segunda-feira, 31 de agosto de 2020
sábado, 29 de agosto de 2020
sexta-feira, 28 de agosto de 2020
sábado, 22 de agosto de 2020
TDT: próxima fase tem início no próximo dia 24 de agosto em Santarém.
TDT: próxima fase tem início no próximo dia 24 de agosto em Santarém. Saiba o que fazer
Este processo de migração da TDT na região 3 abrange um total de 44 emissores. Como nem todas as pessoas são afetadas com a mudança, a população das respetivas regiões foi avisada por carta e um folheto entregue em casa, com informações sobre o processo de mudança.
Veja na galeria as regiões afetadas por esta fase:
Tal como as anteriores regiões que receberam mudança de frequência dos emissores, se for utilizador da TDT e o seu ecrã ficar negro, apenas terá de fazer a sintonia da televisão ou do descodificador de TDT e poderá continuar a ver televisão gratuitamente, como tem acontecido até agora.
A Anacom alerta de que não é necessário substituir ou reorientar a antena, nem trocar a televisão ou o descodificador, e ninguém terá de subscrever serviços de televisão paga. Apenas os condomínios/edifícios que tenham instalações com amplificadores mono-canal podem ter de os substituir.
Caso não consiga fazer a sintonia dos equipamentos por si ou com a ajuda prestada através do número gratuito 800 102 002, entre as 9h e as 22h, a ANACOM agendará uma visita a casa da pessoa de técnicos devidamente identificados para proceder à sintonia, de forma gratuita. A reguladora alerta ainda para a atenção redobrada das visitas que recebe durante este período. “Se a pessoa nunca ligou para este número e aparecer alguém a bater-lhe à porta a dizer que é da Anacom e que vai fazer a sintonia dos equipamentos, há que ter cuidado e não abrir a porta, porque não serão técnicos da Anacom”.
domingo, 16 de agosto de 2020
sábado, 15 de agosto de 2020
Comunicações: Reclamações dispararam 94% em julho de 2020
Comunicações: Reclamações dispararam 94% em julho de 2020
Os serviços de comunicações digitais são fundamentais para que as sociedades funcionem. A provar isso mesmo, foi o período de Estado de Emergência onde este tipo de serviços serviu para continuar a trabalhar (em algumas áreas), mas também para nos mantermos mais perto de quem gostamos.
No entanto, falar em serviços de comunicação digitais é falar em muitas reclamações. No mês de julho, chegaram à ANACOM cerca de 13,4 mil reclamações sobre serviços de comunicações, mais 36% do que em julho de 2019.
As reclamações sobre as comunicações eletrónicas continuam a subir desde a declaração do estado de emergência nacional, tendo registado o valor mais alto dos últimos 12 meses. Segundo dados da ANACOM, o meio mais utilizado para reclamar continua a ser o livro de reclamações eletrónico, que registou cerca de 8,2 mil reclamações em julho de 2020 face a 4,5 mil reclamações em julho de 2019 (+85%).
Os livros de reclamações físicos registaram cerca de 3,5 mil reclamações em julho de 2020, menos 22% do que em julho de 2019, refletindo ainda o impacto das medidas adotadas em resposta à pandemia COVID-19, mas a sua utilização tem vindo a recuperar desde o fim do estado de emergência.
Comunicações eletrónicas com mais de 5 mil reclamações…
As reclamações sobre os serviços de comunicações eletrónicas aumentaram 94% em julho de 2020 face a igual período do ano passado, passando das 2,7 mil para as 5,3 mil reclamações.
Em julho, as reclamações sobre comunicações eletrónicas representaram 65% do total de reclamações registadas nesta plataforma.
Todos os principais operadores viram aumentar muito significativamente as suas reclamações. A MEO foi o operador mais reclamado, representando 36% das reclamações no sector.
Os assuntos mais reclamados foram a gestão de contratos pelos utilizadores, o cancelamento de serviços e as avarias. Em julho de 2020 as avarias e a ligação inicial de serviços fixos foram os assuntos em que as reclamações mais aumentaram.
quinta-feira, 13 de agosto de 2020
CTT: OPINIÃO
João Frazão
Os CTT, que precisam de mostrar serviço, a poucos meses do Governo decidir sobre a concessão do serviço público de correiros, anunciaram a intenção de contratar 800 trabalhadores para, segundo os pasquins do costume, sempre certinhos na valorização da narrativa do grande capital, «reforçar a equipa».
Diz a empresa, e o séquito de jornaleiros reproduziu, acriticamente e em coro, que os CTT, «durante toda a pandemia, manteve-se próximo das populações» garantindo «um elevado ritmo de contratações», no meio de um indescritível arrazoado sobre «serviço público de qualidade» e intenções de «investimento».
Perante uma tal conversa só se pode dizer que é preciso os CTT não terem vergonha e os escribas que isto reproduzem não terem brio profissional.
A comunicação social não se deu ao trabalho de lembrar as dezenas de estações de correios encerradas desde a privatização, que desmentem essa proximidade, antes criam dificuldades imensas às populações, ou de questionar sobre a periodicidade com que o correio é distribuído na generalidade do País, atingindo por vezes mais de uma semana, mesmo com brutais cargas de trabalho para os carteiros.
E sempre se poderiam ter questionado sobre a evolução do número de trabalhadores naquela empresa.
Bastaria ler o Relatório de Contas do primeiro semestre para ver que comparando com 30 de Junho de 2019, a empresa reduziu em mais de 500 o número de trabalhadores.
Ou seja, se se confirmarem essas 800 contratações, e se o ritmo de saídas se mantiver, o saldo, no fim do ano, será apenas de 50 trabalhadores. Ora como uma parte das contratações é apenas para substituir trabalhadores em férias, o que os CTT assumiram foi uma nova redução no número de trabalhadores, apesar de a vender, e dos arautos dos interesses económicos e financeiros comprarem, como uma boa notícia.
Os trabalhadores dos CTT podem contar com mais trabalho e exploração. É como dizia o outro… Bastava fazer as contas.