quinta-feira, 28 de novembro de 2013

"Polémica das requisições leva escola de Samora a instalar saboneteiras e secadores nas casas de banho" - Noticia O Mirante

Polémica das requisições leva escola de Samora a instalar saboneteiras e secadores nas casas de banho

Menos de um mês depois da polémica na Escola João Fernandes Pratas de Samora Correia por causa dos alunos terem de requisitar sabão e papel higiénico, a direcção do agrupamento decidiu colocar secadores de mãos e saboneteiras nas casas de banho.

O director do agrupamento de escolas anuncia que também vão ser instalados doseadores de sabonete líquido para se evitarem filas na requisição do produto na papelaria. Mas, confirma Carlos Amaro, o papel higiénico continua a ter que ser requisitado.

O secador de mãos custou cerca de 300 euros e foi instalado num local onde facilmente é vigiado pelas auxiliares de educação para se evitarem situações de utilização incorrecta ou mesmo vandalismo.

Quanto aos doseadores revela que os equipamentos são mais resistentes e mais indicados para a utilização de crianças e jovens.

Entretanto a escola já tinha colocado sabão azul e branco nas casas de banho por recomendação do delegado de saúde que fez uma visita à escola na sequência de queixas dos pais.

As novas medidas ocorrem também após a visita à escola de uma assessora do provedor de justiça, ao qual os pais também fizeram uma exposição. Mas Carlos Amaro diz que as decisões tomadas "não são fruto de recomendações das autoridades".

O director esclarece ainda a manutenção do sistema de requisição do papel higiénico na papelaria ou junto dos funcionários: "Não dá para ser de outra maneira. Temos que evitar que se gaste papel em brincadeiras".

Todas as lutas contam! (447) - OLIVEIRA DE FRADES

Abaixo-assinado contesta encerramento de Finanças de Oliveira de Frades


Oliveira de Frades, 27 nov (Lusa) - A Comissão de Utentes dos Serviços Públicos de Oliveira de Frades está a promover, até sábado, um abaixo-assinado contra o encerramento da repartição de Finanças do concelho.
"Não ao encerramento da repartição de Finanças. Os habitantes do concelho de Oliveira de Frades não podem ser penalizados!", refere o abaixo-assinado, que começou na terça-feira a circular.

No documento é deixado o alerta de que "a concretizar-se esta medida significaria um rude golpe para os cidadãos, as empresas e a economia" do concelho, sendo ainda mais grave por estar nas "intenções do Governo encerrar outros serviços públicos fundamentais para a qualidade de vida da população".

"Acresce a esta situação o facto de entre o concelho de Oliveira de Frades e o de Vouzela não existir um serviço regular de transporte público", acrescenta.
Os signatários consideram que esta proposta de encerramento da repartição de Finanças de Oliveira de Frades "viola o princípio constitucional da localização dos serviços públicos do Estado junto dos potenciais utentes".

"Esta medida visa apenas mais um corte cego de um serviço público essencial, sem considerar os graves danos e prejuízos que vem causar às populações das nossas freguesias e do nosso concelho", acrescentam.
Neste âmbito, exigem ao Governo a manutenção deste serviço no concelho.

A recolha de assinaturas começou na terça-feira, no âmbito do Dia Nacional de Indignação Protesto e Luta, convocado pela CGTP-IN.

"Muitas centenas de pessoas assinaram o abaixo-assinado. Em algumas lojas comerciais foram os próprios proprietários a requererem que o abaixo-assinado ficasse por lá de forma a toda a população poder assinar", conta a Comissão de Utentes dos Serviços Públicos.

Depois dos contactos que já teve com a população, a comissão considera que "as pessoas estão totalmente contra esta medida, que visa arrasar ainda mais o concelho e a sua economia local".

 In: http://portocanal.sapo.pt/noticia/11892/

Notícia PortoCanal 

RIO MAIOR: Vigilia dos utentes da saúde


Todas as lutas contam! (446) - PORTO


quarta-feira, 27 de novembro de 2013

"Nova Unidade de Saúde Familiar abre em Ourém em Janeiro " - Notícia O Mirante

Nova Unidade de Saúde Familiar abre em Ourém em Janeiro

Vai abrir em Janeiro de 2014 uma Unidade de Saúde Familiar em Ourém. O presidente do município, Paulo Fonseca (PS), explica que a autarquia conseguiu recentemente que um casal de médicos vá trabalhar para o concelho. Fonseca aproveitou para criticar a forma como a saúde está a ser conduzida em Portugal. 

“Neste momento estão a acontecer as situações mais inimagináveis. Têm que ser as autarquias a disputar médicos para virem trabalhar para os seus concelhos”, disse. Foi também a câmara que arranjou uma creche para o bebé do casal.

O actual Centro de Saúde de Ourém continua a funcionar todos os dias mas o horário foi reduzido, encerrando às 20h00. A reivindicação da população e executivo municipal é para que o centro de saúde esteja aberto todos os dias até à meia-noite. Além disso, também não querem que encerrem as extensões de saúde das várias freguesias do concelho.

Outra das grandes reivindicações pela qual a população e o município se batem é para que os utentes sejam encaminhados para as urgências do Hospital de Leiria, que fica apenas a 20 quilómetros de distância, ao invés do que acontece actualmente em que os doentes têm que se deslocar a Abrantes, que fica a cerca de 70 quilómetros de distância.

Todas as lutas contam! (445) - SÃO MAMEDE INFESTA

Utentes contra eventual fecho das finanças de S. Mamede de Infesta

 

Cerca de centena e meia de pessoas, segundo a organização, concentraram-se esta terça-feira frente à repartição de finanças de S. Mamede de Infesta, em Matosinhos, protestando contra o eventual encerramento daqueles serviços.
Em declarações à agência Lusa, Pedro Brandão, da comissão de utentes, disse haver “indícios que apontam” para o encerramento iminente daquela repartição de finanças, tendo a “questão já [sido] levantada na Assembleia da República”.
“Queremos ver se travamos o processo”, disse, destacando que o encerramento da repartição de S. Mamede de Infesta implicaria “concentrar todos os contribuintes e utentes do concelho numa única repartição de finanças, em Matosinhos, colocando em causa a eficácia do serviço e acentuando a falta de condições de trabalho para os trabalhadores, com o prejuízo que daí advirá para todos”.
No protesto desta terça-feira, a comissão de utentes aproveitou para juntar mais assinaturas ao abaixo assinado que está a promover contra o encerramento da repartição e que pretende “fazer chegar às instâncias” responsáveis.
Para os signatários, o “encerramento de forma cega de vários serviços públicos por todo o país” é mais um exemplo das “muitas más práticas políticas do Governo PSD/CDS-PP”.
Segundo sustentam, o concelho de Matosinhos “não tem ficado incólume” a esta estratégia, tendo-se já registado o encerramento dos CTT de Monte dos Burgos e do Araújo, que obrigou “muitos Matosinhos a deslocarem-se alguns quilómetros para levantarem, na sua maioria, pensões de miséria”.

Notícia Porto 24

 

Todas as lutas contam! (444) - MARINHA GRANDE

População dá abraço em defesa do centro de saúde da Marinha Grande

Contratação de médicos e obras no centro de saúde são as reivindicações da população, ontem reunida, em defesa pela saúde
Jornalista: 
Helena Amaro
Edição de: 
Autor da Imagem: 
Luís Filipe Coito

Mais de duas centenas e meia de marinhenses deram ontem as mãos, num ‘abraço solidário’ em defesa do centro de saúde da Marinha Grande, tendo sido aprovada uma moção reivindicando a contratação de médicos e obras nas instalações do centro.
De archotes, lanternas e velas nas mãos, a população quis deixar o seu protesto, entoando palavras de ordem, exigindo qualidade na saúde.
“Continuamos sem médico de família e a contratação de uma empresa de médicos para prestar serviços no Serviço de Atendimento Permanente (SAP) à noite apenas liberta, no máximo, um médico”, explicou Luís Marques, porta-voz da Comissão Executiva de Utentes do SAP, para quem as instalações do centro de saúde também “não são as melhores”.
“Perante a continuação da degradação do funcionamento dos serviços do centro de saúde e a manutenção de 9.000 utentes sem médico de família”, a população aprovou uma moção, reafirmando as reivindicações expressas nas últimas manifestações e apresentadas à Administração Regional de Saúde do Centro.

Notícia Diário de Leiria

domingo, 24 de novembro de 2013

Na terça, no Médio Tejo

 
 

Na terça, em Benavente


Todas as lutas contam! (443) - MOITA

Concentração junto aos bombeiros da Moita
Em defesa do Serviço Nacional de Saúde

Concentração junto aos bombeiros da Moita<br>
Em defesa do Serviço Nacional de SaúdeNo próximo dia 25 de Novembro,s 08H30, a União dos Sindicatos de Setúbal/CGTP-IN irá realizar uma concentração junto aos bombeiros da Moita. (edifício raríssimas)

"A acção serve para denunciar o ataque que o presente governo está a efectuar ao SNS, e que o próximo orçamento de estado 2014 vem agravar ainda mais" - refere Comissão Executiva da União dos Sindicatos de Setúbal.

Concentração em defesa do SNS


No próximo dia 25/11/13, pelas 08H30, a União dos Sindicatos de Setúbal/CGTP-IN irá realizar uma concentração junto aos bombeiros da Moita. (edifício raríssimas)

A acção serve para denunciar o ataque que o presente governo está a efectuar ao SNS, e que o próximo orçamento de estado 2014 vem agravar ainda mais.

As políticas praticadas pelos sucessivos governos, e mais recentemente pelo governo PSD/CDS-PP pretendem degradar ainda mais o SNS, seja pela dificuldade de acesso ao mesmo, aumento de taxas moderadoras, seja pela falta de profissionais e meios para garantir a assistência necessária a todos os cidadãos.

A Comissão Executiva da União dos Sindicatos de Setúbal

Todas as lutas contam! (442) - VENDAS NOVAS

A extinção de serviços públicos não é solução
Protesto em Vendas Novas
O Movimento de Cidadãos Independentes em Defesa dos Serviços Públicos de Vendas Novas realizou sexta-feira uma concentração de protesto contra o encerramento da repartição de Finanças local.


Tal como foi anunciado, em relação à reorganização dos serviços de Finanças, está previsto que, das 14 repartições do distrito de Évora, apenas três ficarão abertas (Estremoz, Évora e Montemor-o-Novo).
Em nota de imprensa, o Movimento defende, em oposição aos objectivos do Governo, a proximidade dos serviços públicos às populações que deles carecem e a sua respectiva qualidade.
«O encerramento deste serviço em Vendas Novas terá um impacto negativo», advertem os cidadãos, que estão preocupados com o desenvolvimento económico do concelho, criando-se assim «dificuldades às empresas que aqui estão sediadas» e colocando «uma barreira de impedimento àquelas que possam vir a manifestar interesse em fixar-se».
Sabendo «do compromisso assumido pelo PS, PSD e CDS, no âmbito do memorando da troika, de redução do número de serviços locais de Finanças, assim como de outros serviços prestados pelo Estado, com o objectivo de transferir para os grupos económicos importantes e rentáveis áreas na prestação de serviços públicos à custa do condicionamento ou mesmo da exclusão do acesso das populações a esses serviços», o Movimento promete continuar «ao lado dos trabalhadores e das populações, na luta em defesa dos serviços públicos, pelo reforço dos meios humanos e materiais desses serviços, como elemento essencial à concretização dos direitos das populações e ao desenvolvimento do País e do concelho».

Todas as lutas contam! (441) - GAIA


Todas as lutas contam (440) - AROUCA


Arouca: utentes esperam desde a madrugada por uma consulta

Autarquia protesta contra falta de médicos e esperas durante a noite

A Comissão de Utentes e o executivo municipal de Arouca estão em protesto à porta do centro de saúde local desde as 05:00 desta sexta-feira, contra a falta de médicos, que obriga a esperas desde as 23:00 da véspera.

Teresa Rocha é uma das porta-vozes dos cerca de 17.000 utentes desse equipamento, 70% dos quais sem médico de família atribuído, e garantiu à Lusa que «todos os dias há gente que vem marcar vez para as vagas por volta da meia-noite e, às vezes, elas já esgotaram às 23:00».

«Isso quer dizer que quem chega aqui à meia-noite, à uma ou às quatro da manhã dá meia volta e vai-se embora, porque já não consegue ser atendido nesse dia», explicou a mesma responsável.

Isso «também quer dizer que quem chegou aqui antes das 23:00 e conseguiu vaga não tem outro remédio senão passar a noite toda ao relento, à espera até que o centro de saúde abra as portas às 08:00», acrescentou.

Os protestos contra a falta de médicos em Arouca têm-se prolongando desde 2012 e, em maio deste ano, provocaram mesmo uma manifestação da população local junto à sede da Administração Regional de Saúde do Norte, no Porto.

Depois disso, foram atribuídos ao centro de saúde dois novos médicos, em regime de prestação de serviços, após o que a autarquia anunciou que estaria disponível para complementar com um aumento de 50% o salário oficial dos profissionais que aceitassem fixar-se nesse equipamento - então com quatro médicos no total, quando o respetivo quadro de pessoal prevê oito e todos a tempo inteiro.

«Os médicos novos já se foram embora porque eram mal pagos e agora continuamos com dois a tempo inteiro e dois em prestação de serviço, mas o problema é o mesmo», disse à Lusa o presidente da Câmara Municipal, José Artur Neves.

«Os que cá estão não chegam para toda a gente e, diariamente, há aqui este cenário inclassificável, como o de uma senhora de 60 anos que fez 30 quilómetros de Alvarenga para cá, para ter uma vaga, e depois ficou toda a noite à espera na rua, em muletas», continuou o autarca.

Além de exigirem mais médicos em funções, os manifestantes pedem também a demissão de Ana Prata, a atual presidente do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Arouca/Feira.

«Essa senhora revela uma total incapacidade para gerir isto», defendeu José Artur Neves.

«Trata desigualmente as pessoas da sua área de intervenção e autorizou, aliás, a saída de um médico de Arouca para o Centro de Saúde da Feira, quando a taxa de cobertura lá é de 100% e a nossa se fica pelos 35%», argumentou.

O autarca censurou também a recente «postura de evasivas» por parte da ARS Norte, que «continua a não colocar novos médicos em Arouca, mesmo depois de a câmara se ter disponibilizado para pagar um complemento de 50% ao salário desses profissionais».

José Artur Neves admitiu que, na prática, esse incentivo financeiro «é uma taxa de interioridade que o município está disponível a pagar» e considerou-a «de uma total injustiça», mas defende que essa medida «reflete bem a situação de desespero a que a Arouca chegou».

A demora na resolução do problema é ainda mais criticada tendo em conta a procura que o suplemento salarial proposto pela autarquia motivou.

«Já recebi no meu e-mail contactos de vários médicos que se disponibilizaram a vir para cá trabalhar e mesmo assim a ARS não arranja forma de os colocar no centro de saúde», revelou o presidente da câmara.

«Isto é tão absurdo que já começa a parecer provocação», afirmou.


Notícia TVI
In: http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/arouca-utentes-saude-centro-de-saude-medicos-tvi24/1512404-4071.html

"Pelo direito à Saúde no concelho de Rio Maior" - Notícia Maior TV

Vigília junto ao Centro de Saúde de Rio Maior, como forma de protesto pela qualidade dos serviços prestados no concelho

Está agendada para o próximo dia 26 (terça-feira), a partir das 17h30, uma vigília junto ao Centro de Saúde de Rio Maior, como forma de protesto pela qualidade dos serviços prestados no concelho.
A acção, é uma iniciativa da Comissão de Utentes da Saúde e Serviços Públicos de Rio Maior, que exigem um serviço de Saúde com mais médicos e outros profissionais para o Centro e a constituição urgente da Unidade de Saúde Familiar dos Moinhos aprovada há 4 anos.
Actualmente, mais de 7 mil utentes da unidade de Saúde de Rio Maior, não têm médico de família e, bem recentemente, foi reduzido em 28% o serviço prestado a estes cidadãos.
Segundo dados divulgados pela Comissão de Utentes da Saúde e Serviços Públicos de Rio Maior, à Maior Tv, são necessários mais cinco médicos, dois enfermeiros e dois administrativos para dar resposta às solicitações de um concelho com mais de 20 mil habitantes.
Sobre o mesmo tema, o Bloco de Esquerda, através da deputada Helena Pinto, questionou, recentemente o ministro da Saúde, recordando que, em Novembro de 2011, o Ministério da Saúde afirmou estarem contratadas a uma empresa privada 108 horas/semana de serviços médicos para a cobertura dos 7 mil utentes sem médico de família na Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Rio Maior, incluindo aqui também 3 deslocações semanais à Extensão de Saúde de Alcobertas (com 1570 utentes).
Dois anos depois, quer em resposta a uma nova pergunta do Bloco de Esquerda, quer em resposta a um pedido de informação da Comissão Parlamentar de Saúde, despoletada por uma petição do Movimento Projecto de Cidadania, o Ministério da Saúde afirma apenas estarem contratadas 78 horas/semana de serviços, para a cobertura do mesmo número de utentes sem médico de família da UCSP de Rio Maior, o que significa uma redução de 28%.
O Bloco questiona o ministro sobre “qual o motivo da redução de 28%, entre 2011 e 2013, nas horas/semana contratadas a uma empresa privada para a cobertura aos 7 mil utentes sem médico de família na Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Rio Maior”. E quer saber ainda que medidas vai o Governo tomar para garantir que todos os utentes de Rio Maior tenham acesso a médico de família.

No dia 26, terça, em RIO MAIOR


Sobre a estrada entre Alacanena e Alcanede

18/11/2013 Santarém - (Estrada ALCANENA - ALCANEDE)

“Os Verdes” questionam Governo sobre obras de requalificação na Estrada Regional 361

O Deputado José Luís Ferreira, do Grupo Parlamentar “Os Verdes”, entregou na Assembleia da República uma pergunta em que questiona o Governo, através do Ministério da Economia, sobre as obras de requalificação na Estrada Regional 361 (Santarém). PERGUNTA: Foi noticiado no jornal regional O Ribatejo, de 14-11-2013, que a Estradas de Portugal vai realizar obras em várias estradas do Distrito de Santarém, avaliadas num total de 1,6 Milhões de Euros, não se constando, contudo, a, há muito prometida 2ª fase da Estrada Regional 361, no troço entre Amiais de Cima (Freguesia de Abrã, Concelho de Santarém) e Alcanena, da listagem das vias contempladas. Há já mais de 3 anos, o mesmo jornal noticiava, a propósito do lançamento da 1ª fase desta obra (troço entre Alcanede e Amiais de Cima) que por lançar ficava a “segunda fase de requalificação desta estrada regional, no troço entre Amiais de Cima e Alcanena, visto que o troço precisa de correções nalgumas curvas e carece da realização de um estudo de impacto ambiental que terá que ser aprovado pelo Parque Natural das Serras d’Aire e Candeeiros”. No relatório da petição promovida pelo “Movimento Cívico pela Repavimentação da ER 361 entre Alcanede e Alcanena”, subscrita por mais de 4.000 cidadãos, discutida em plenário da AR em 12-01-2011, consta que a obra de repavimentação do troço em questão estava dependente de um parecer do ICNB – Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, pelo que ficaria para uma segunda fase. O problema prender-se-ia com a retificação de algumas curvas dentro do perímetro da Rede Natura 2000 e do Parque Natural das Serras d'Aire e Candeeiros (PNSAC) tendo o ICNB estado impedido de emitir o dito parecer entre Outubro de 2009 e Maio de 2010 por causa do processo de discussão pública da revisão do respetivo Plano de Ordenamento. Conforme destacou o Deputado António Filipe (PCP), na pergunta 3892/XI de 20-04-2011 dirigida ao Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (nunca respondida), através de informações disponibilizadas pelo supra referido Movimento Cívico oriundas do Departamento de Gestão de Áreas Classificadas do Litoral de Lisboa e Oeste do ICNB, a Estradas de Portugal, S.A. solicitou-lhe, em 22-07-2009,parecer preliminar o qual foi emitido (parecer favorável condicionado) já em 10-09-2009! O condicionamento do parecer respeitava ao Regulamento e Plano de Ordenamento do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros e à Rede Natura 2000 que obrigava à realização de Estudo de Impacto Ambiental e à apresentação de declaração de interesse público local, regional ou nacional. Em 24-11-2009 realizou-se uma reunião entre o ICNB e a EP, na sede do PNSAC, onde o ICNB reiterou a sua posição e a do seu parecer. Custa muito a entender que, passado mais de 3 anos esta obra, numa via estruturante para a economia e desenvolvimento daquela região, designadamente na ligação dos pólos empresariais de Alcanede, no norte do concelho de Santarém, e de Alcanena ainda não tenha arrancado, nem tenha agora sido sequer anunciada por parte das EP. Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Exª O Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a seguinte Pergunta, para que o Ministério da Economia me possa prestar os seguintes esclarecimentos:

1 – Como se explica que a dita obra de requalificação da ER 361 no troço entre Amiais de Cima e Alcanede ainda não tenha sido realizada?

2 – Já foi realizado o Estudo de Impacto Ambiental? Em caso negativo, porque não e em que fase se encontra o mesmo?

3 – Já existe Declaração de Interesse Público da referida obra? Em caso negativo, que diligências foram já desenvolvidas nesse sentido?

4 – Já existe financiamento previsto para a mesma obra?

5 – Para quando se prevê o lançamento a concurso da 2ª fase da obra em questão?

sábado, 23 de novembro de 2013

"A grande mentira da saúde privada em 8 gráficos" - Notícia Esquerda.Net

A grande mentira da saúde privada em 8 gráficos

"Cada vez que ouço que “o mercado livre é mais eficiente que o Estado a gerir a saúde” tenho uma resposta clara: vê os dados" - Foto de Paulete Matos
O mercado é mais eficiente que o Estado a gerir a saúde”. Desde que começou a crise escuto cada vez mais este argumento. Poderíamos abrir um debate filosófico a respeito disso. Mas na realidade não é preciso: há dados. Por Alberto Sicilia, Principia Marsupia.
Entre os países ricos existem dois grandes grupos quanto a cobertura sanitária: Os EUA e o resto. A diferença entre estes dois “universos” pode observar-se bem no primeiro gráfico.
Que percentagem da população tem garantida a proteção sanitária através de um programa público?
Antes de continuar, esclareçamos algumas questões importantes. Nos EUA há alguns programas públicos: Medicare, Medicaid, Veteran Health Administration, etc. (daí os 27% do gráfico anterior). No “resto do mundo” as formas de gestão sanitária não são exatamente iguais. Em alguns países o Estado emprega diretamente os médicos (Reino Unido, Espanha), noutros países a maioria das consultas são privadas mas o Estado paga as faturas (França) e também existe o “modelo suíço” onde a gestão está em mãos privadas mas o Estado regula muito fortemente as empresas (nenhum cidadão pode ficar sem seguro de saúde e as famílias pobres têm subsídios para o pagar).
Se o mercado é mais eficiente que o Estado a gerir a saúde privada, então nos EUA a saúde será muito barata e no resto dos países muito cara?
Acontece exatamente o contrário, os norte-americanos são quem mais dinheiro gasta com a sua saúde (linha negra do gráfico)
Bom, talvez a saúde seja muito cara nos EUA, mas os resultados sejam muito melhores que no resto dos países?
Pelo contrário. Os EUA têm os piores índices de saúde entre os países ricos. Vejamos por exemplo a sua mortalidade infantil.
E a esperança de vida?
Outro exemplo: amputações de extremidades inferiores por diabetes.
Então gastar-se-á tanto porque vão muito mais ao médico que no resto do mundo?
Não, não.
Bom, mas sendo tão caro, certamente que as listas de espera não existem, verdade?
Erro.
OCDE, Health Care Data
No país mais rico e poderoso do planeta, mais de um terço dos doentes não pode seguir um tratamento por problemas económicos.
OCDE Health Care Data
Cada vez que ouço que “o mercado livre é mais eficiente que o Estado a gerir a saúde” tenho uma resposta clara: vê os dados.
Artigo de Alberto Sicilia, Principia Marsupia. Tradução de Carlos Santos para esquerda.net

Hoje no CARTAXO

CARTAXO
Hoje, sábado, às 18 horas
no Centro Cultural do Cartaxo


REUNIÃO PÚBLICA
para a formação da
COMISSÃO DE UTENTES DOS SERVIÇOS PÚBLICOS
DO CONCELHO DO CARTAXO
 




quarta-feira, 20 de novembro de 2013

NA SEXTA

Sexta, 22nov, 21 horas
Alpiarça

REUNIÃO DO SECRETARIADO
DO MUSP SANTARÉM
Foto: Sexta, 22nov, 21 horas
Alpiarça

REUNIÃO DO SECRETARIADO 
DO MUSP SANTARÉM

terça-feira, 19 de novembro de 2013

19 novembro, DIA MUNDIAL DO SANEAMENTO


 
 
19 NOVEMBRO, DIA MUNDIAL DO SANEAMENTO
 
ÁGUA É VIDA, SANEAMENTO É DIGNIDADE!
 
 
Assinala-se hoje o Dia Mundial do Saneamento.
 
Calcula-se que o custo económico e social para os países em desenvolvimento da falta de acesso de água potável e de serviços de saneamento adequados e seguros ascenda a 200 mil milhões de euros por ano, aproximadamente 1,5% do PIB.
 
Por outro lado, cada euro investido pode trazer um retorno de cinco vezes.
 
A meta dos denominados Objectivos do Milénio de reduzir para metade o número de pessoas sem saneamento adequado (2,5 mil milhões), continua muito longe.
 
Esta situação é intolerável. Estes serviços têm de estar no centro das políticas de cooperação e desenvolvimento.
 
Em Portugal, cerca de 2 milhões de portugueses vivem ainda sem saneamento adequado.
 
Existem 44 mil pessoas sem água canalizada em casa (0,6% das famílias). 50 mil pessoas não têm retrete (0,7%).
 
De acordo com os dados dos censos de 2011 do INE, e hoje divulgados pela imprensa, 80 mil pessoas não têm autoclismo. 156 mil pessoas não têm instalações de banho ou duche (1,9%). 18 mil das famílias (0,7%) não têm ainda qualquer sistema de esgotos. 5% das casas não tem pelo menos uma infraestrutura considerada básica.
 
Os progressos alcançados foram enormes mas é preciso prosseguir o investimento tendo como objectivo universalizar e garantir o acesso de todos aos serviços de água e saneamento.
 
Um objectivo que a política deste governo de estrangulamento e subfinanciamento dos serviços públicos, nomeadamente das autarquias, de empobrecimento generalizado da população e de privatização dos serviços de água e do saneamento ameaça gravemente.
 
É urgente inverter este rumo!
 
É essencial garantir o direito ao saneamento!
 
__________________________________________
 
 
Ver mais:
 
Mensagem do Secretário-Geral das Nações Unidas
 
Mensagem da Relatora Especial das Nações Unidas
 
Dia Mundial do Saneamento