Buzinão contra a recolocação de portagens na ligação Porto-Ermesinde
Publicado ontem in JN
Centenas de buzinas fizeram-se ouvir, esta quarta-feira, em Ermesinde, contra a recolocação de portagens na ligação desta cidade de Valongo ao Porto, exigindo que o ministro da Economia e do Emprego se pronuncie sobre a matéria.
Buzinão contra portagens
Em declarações à Agência Lusa, o presidente do Movimento de Utentes Contra a Colocação de Portagens entre Ermesinde e o Porto, José Caetano, explicou que "este buzinão é a primeira tomada de posição de uma comissão que foi formada para impedir que sejam recolocadas as portagens" neste troço.
"Esperamos que o senhor ministro da Economia ouça este protesto e que desminta aquilo que veio na comunicação social", exigiu.
Segundo José Caetano, "já faz um mês que surgiram notícias neste sentido" e até agora Álvaro Santos Pereira "não as desmentiu".
"Enquanto durar esta incerteza, iremos continuar o protesto e se calhar até o iremos endurecer com uma marcha lenta pela alternativa que o senhor ministro vai deixar aos habitantes", afirmou, acrescentando que irão convidar o governante a fazer a viagem pelo percurso alternativo.
O líder do movimento de utentes disse ainda que está a ser estudada a possibilidade de enviar uma carta à tutela e um pedido de audiência, lamentando no entanto a "dificuldade" em fazê-lo devido à ausência de interlocutores na região norte.
O protesto começou cerca das 16.45 horas, na rotunda da autoestrada de Ermesinde, com elementos do movimento a distribuir panfletos sobre o buzinão em todas as entradas da rotunda, estando também colocadas duas tarjas onde se podia ler "Buzine! Não às portagens".
A portagem no sublanço Porto/Ermesinde, da A-4, autoestrada que liga Porto a Amarante, foi suprimida em Dezembro de 1995, cumprindo o compromisso eleitoral de António Guterres de abolir a cobrança de portagens nos primeiros troços de autoestrada contíguos aos dois grandes centros urbanos de Lisboa e Porto.
Na altura, o secretário de Estado das Obras Públicas, Luís Simões, anunciou a alteração do conteúdo do contrato de concessão celebrado com a Brisa, com o duplo objectivo de "obter maior justiça relativa na remuneração dos percursos sujeitos a taxa e uniformizar o tratamento de situações semelhantes".
Publicado ontem in JN
Centenas de buzinas fizeram-se ouvir, esta quarta-feira, em Ermesinde, contra a recolocação de portagens na ligação desta cidade de Valongo ao Porto, exigindo que o ministro da Economia e do Emprego se pronuncie sobre a matéria.
Buzinão contra portagens
Em declarações à Agência Lusa, o presidente do Movimento de Utentes Contra a Colocação de Portagens entre Ermesinde e o Porto, José Caetano, explicou que "este buzinão é a primeira tomada de posição de uma comissão que foi formada para impedir que sejam recolocadas as portagens" neste troço.
"Esperamos que o senhor ministro da Economia ouça este protesto e que desminta aquilo que veio na comunicação social", exigiu.
Segundo José Caetano, "já faz um mês que surgiram notícias neste sentido" e até agora Álvaro Santos Pereira "não as desmentiu".
"Enquanto durar esta incerteza, iremos continuar o protesto e se calhar até o iremos endurecer com uma marcha lenta pela alternativa que o senhor ministro vai deixar aos habitantes", afirmou, acrescentando que irão convidar o governante a fazer a viagem pelo percurso alternativo.
O líder do movimento de utentes disse ainda que está a ser estudada a possibilidade de enviar uma carta à tutela e um pedido de audiência, lamentando no entanto a "dificuldade" em fazê-lo devido à ausência de interlocutores na região norte.
O protesto começou cerca das 16.45 horas, na rotunda da autoestrada de Ermesinde, com elementos do movimento a distribuir panfletos sobre o buzinão em todas as entradas da rotunda, estando também colocadas duas tarjas onde se podia ler "Buzine! Não às portagens".
A portagem no sublanço Porto/Ermesinde, da A-4, autoestrada que liga Porto a Amarante, foi suprimida em Dezembro de 1995, cumprindo o compromisso eleitoral de António Guterres de abolir a cobrança de portagens nos primeiros troços de autoestrada contíguos aos dois grandes centros urbanos de Lisboa e Porto.
Na altura, o secretário de Estado das Obras Públicas, Luís Simões, anunciou a alteração do conteúdo do contrato de concessão celebrado com a Brisa, com o duplo objectivo de "obter maior justiça relativa na remuneração dos percursos sujeitos a taxa e uniformizar o tratamento de situações semelhantes".
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