quinta-feira, 31 de dezembro de 2020
domingo, 27 de dezembro de 2020
OPINIÃO: Défice demográfico
Margarida Botelho
Foram conhecidos na semana passada os dados provisórios do número de bebés nascidos em Portugal este ano. Até final de novembro, tinham feito o teste do pezinho menos 2340 bebés do que em igual período do ano passado, num total de 76.474 testes. Não sendo dados finais, dão uma indicação muito preocupante.
No Congresso, identificámos o défice demográfico como um dos grandes constrangimentos ao desenvolvimento do país. 2014 foi o ano em que nasceram menos bebés em Portugal desde que há registos, pouco mais de 82 mil. De então para cá, embora com oscilações, tem havido uma recuperação ligeira, que os dados deste ano parecem comprometer.
Todos os estudos conhecidos sobre natalidade mostram que os portugueses em idade fértil gostariam de ter mais filhos do que na realidade têm. Desemprego, precariedade, baixos salários, custos elevados com habitação, transportes, creches ou saúde são aspectos que as famílias naturalmente pesam antes de ter filhos – ou mais filhos. Todos os estudos mostram igualmente uma descida da natalidade nos períodos de crise económica e social, de incerteza e falta de confiança. Não é preciso ser bruxo para ver que o clima de medo gerado pela epidemia, a par do desemprego e da quebra de rendimentos que está a atingir o País, não são propriamente o ambiente mais propício para uma subida da natalidade.
Para que o défice demográfico não se agrave mais nos próximos anos, é preciso agir agora, com políticas que defendam e criem emprego, aumentem salários, garantam os direitos das crianças, criem uma rede pública de creches e assegurem vagas para todas as crianças no pré-escolar. Não assegurar essas medidas agora cava mais fundo o défice demográfico do País.
sábado, 26 de dezembro de 2020
quarta-feira, 23 de dezembro de 2020
segunda-feira, 21 de dezembro de 2020
domingo, 20 de dezembro de 2020
sexta-feira, 18 de dezembro de 2020
segunda-feira, 7 de dezembro de 2020
domingo, 6 de dezembro de 2020
Desde sempre as Comissões de Utentes defenderam serviços públicos de proximidade e qualidade!
CARRINHA DO CIDADÃO (em Abrantes)
Novos postos de atendimento
No sentido de aproximar, cada vez mais, os serviços aos cidadãos e tendo em conta também o contexto atual da situação de pandemia que o país atravessa, o Município de Abrantes coloca à disposição dos cidadãos mais locais de atendimento presencial, onde os cidadãos poderão ter acesso a alguns serviços da autarquia, de uma forma mais desconcentrada. A Carrinha do Cidadão que vai percorrer as aldeias do concelho de Abrantes onde os cidadãos vão ter acesso a vários serviços na área da saúde, da ação social, apoio administrativo e agora também o acesso ao serviço de atendimento do Município. As Piscinas Municipais de Abrantes com um novo espaço de atendimento. Estes dois novos postos de atendimento presencial vão complementar os já existentes e que se mantêm, nomeadamente no Município (na Praça Raimundo Soares), na Loja de Cidadão (Rua Nossa Senhora da Conceição), que carecem de marcação prévia (através dos números 241330212 e 241330213). Para além do atendimento presencial, o Município disponibilizada ainda os serviços online, em https://abrantes360.cm-abrantes.pt/, e através da App Abrantes 360 que deverão ser privilegiados, sempre que possível, e o atendimento telefónico, através dos números 241330212 e 241330213.
A Carrinha de Cidadão, que decorre de um projeto do Orçamento Participativo, é uma unidade móvel, que presta apoio às populações, no acesso a serviços básicos sobre diversos aspetos da vida diária, nas vertentes da saúde (prevenção básica); da ação social (recolha de receitas e entrega de medicamentos ou informação e encaminhamento de processos) e apoio administrativo da relação do cidadão com a administração local e central e agora também no acesso ao serviço de atendimento da câmara municipal. | A par com o atendimento móvel da Câmara Municipal de Abrantes, na Carrinha do Cidadão são disponibilizados serviços na área da saúde, em parceria com a Unidade de Cuidados Continuados de Abrantes, nomeadamente: - Avaliação da Tensão Arterial; - Avaliação da saturação periférica; - Avaliação do risco da diabetes tipo II; -Informação sobre medidas de prevenção da COVID-19; conviver com a diabetes; prevenção de quedas; importância da vacinação; cuidados com o frio; gestão do regime terapêutico, entre outras. Na Carrinha do Cidadão pode ainda encontrar apoio na resolução de assuntos disponíveis online, como por exemplo: - Preenchimento de requerimentos e formulários; - Encaminhamento para apoios sociais; - Finanças (IRS/IMT/IUC); - Renovação/Alteração do Cartão de Cidadão; - Renovação da Carta de Condução e serviços IMT; - Esclarecimentos nas mais diversas áreas e outros serviços online disponíveis. - Apoio no registo e na utilização da plataforma Abrantes 360 (serviços online) e da APP 360
Atendimento: de segunda-feira a sexta-feira das 8:00 horas às 14:00 horas e das 16:30 horas às 22:30 horas e ao sábado das 8:00 horas às 19:30 horas. Encerra aos domingos.
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sábado, 5 de dezembro de 2020
quinta-feira, 3 de dezembro de 2020
terça-feira, 1 de dezembro de 2020
sábado, 28 de novembro de 2020
Pela nossa saúde (e a vossa carteira), nada de telemóvel na condução!!
Pela nossa saúde (e a vossa carteira), nada de telemóvel na condução!!
Multas por falar ao telemóvel a conduzir sobem para o dobro
Esta sexta-feira foram aprovadas novas medidas em Conselho de Ministros no que diz respeito ao código da estrada. A medida que mais se destaca é o aumento das multas por falar ao telemóvel.
De acordo com o que foi revelado em conferência de imprensa, as coimas se for apanhado a falar ao telemóvel enquanto conduz sobem para o dobro.
Multas ao telemóvel passam de 120€ para 250€ e as de 600€ para 1.250€
A grande maioria das multas atualmente passadas pelas autoridades são referentes ao uso do telemóvel durante a condução. De acordo com um estudo, usar o telemóvel enquanto se conduz multiplica o risco de acidente por 23, e 31% dos portugueses admite enviar e ler SMS enquanto conduz.
O Conselho de Ministros desta sexta-feira aprovou o aumento significativo das multas, que podem agora chegar aos 1.250 euros. De acordo com a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, as multas de 120 euros passam para 250 e as de 600 euros para 1.250 euros. De acordo com a RR, o Governo também aprovou alterações ao Código da Estrada que clarificam os locais onde as autocaravanas podem pernoitar e aparcar, avança a secretária de Estado da Administração Interna.
Consequências do uso de telemóvel ao volante:
- Diminuição da capacidade de vigilância e dispersão da atenção;
- Durante os primeiros cinco minutos de conversação, a probabilidade de ter um acidente é seis vezes maior;
- Aumento da dificuldade em descodificar e memorizar sinais, perdendo informação essencial para uma condução segura;
- Descuido das regras de cedência de passagem nos cruzamentos e entroncamentos;
- Perda da noção da distância de segurança em relação ao veículo da frente, sendo difícil de ajustá-la consoante o trânsito;
- Abandono dos sinais de mudança de direção, o que pode ser perigoso tanto para o condutor como para os outros utentes da via;
- Má avaliação da velocidade;
- Redução do campo de visão;
- Tendência para não parar nas passagens de peões;
- Aumento do stress por atender ou telefonar;
terça-feira, 24 de novembro de 2020
segunda-feira, 23 de novembro de 2020
As portagens no Médio Tejo (A23 e A13) devem ser abolidas!
As portagens no Médio Tejo (A23 e A13) devem ser abolidas!
Carta aberta a todos os Deputados Municipais
da Região do Médio Tejo
Facilitar a mobilidade dos cidadãos quer por motivos pessoais, familiares ou profissionais contribui decisivamente para a sua qualidade de vida.
As portagens no Médio Tejo (A23 e A13) devem ser abolidas!
A existência de portagens no Médio Tejo (A23 e A13) é um problema para a mobilidade de pessoas e bens. É um entrave ao desenvolvimento social e económico. Não contribui para a coesão territorial. Potencia os problemas ambientais nas zonas urbanas e afetam a segurança rodoviária.
Estas vias são fundamentais no acesso a cuidados de saúde prestados nos três hospitais da Região do Médio Tejo, que constituem o CHMT e em muitas das cem unidades de cuidados primários dos ACES-Agrupamentos de Centros de Saúde, por serem as únicas vias rápidas, que resultaram do IP6 (nunca concluído para Oeste) rebatizado como A23, e do IC3, rebatizado como A13. Autoestradas, agora com portagens, que ocuparam as anteriores vias, sem deixarem alternativas rodoviárias viáveis e com a quase inexistência de transportes públicos.
O troço da A23 entre a A1 e Abrantes foi construído pela antiga JAE (depois EP, agora IP) com dinheiro de fundos comunitários, assim como o troço do IC3 entre a Atalaia e Tomar (Alviobeira/Ferreira).
Estamos perante vias sem alternativa e com portagens com preços/quilómetro dos mais altos praticados em Portugal em rodovias semelhantes. (p.e. mais do dobro do que se paga na A1). E os repetidos anúncios e promessas de descontos (só depois de 8 viagens e com percentagem reduzida) de forma alguma resolve os problemas (agora agravados no contexto da pandemia COVID-19) das populações e do desenvolvimento económico e social.
A raiz do problema estará na renegociação das PPP (Parcerias Publico Privadas rodoviárias), nos constrangimentos financeiros externos e num planeamento estratégico que a curto e médio prazo prejudica as populações do interior e as suas atividades, aumentando os custos de contexto para o tecido empresarial, promovendo o isolamento das populações e impedindo a coesão territorial, por muito que se proclame o contrário.
E coloca, ainda, em causa a qualidade ambiental e a segurança das populações das zonas residenciais urbanas e rurais agora atravessadas por milhares de veículos ligeiros e pesados que, antes transitavam nos IP6 e IC3, que contribuem para a deterioração das vias utilizadas, com alguns troços já em péssimo estado, como é o caso da N3. De salientar a “precisão” da colocação dos pórticos, que foram todos instalados no enfiamento das zonas urbanas para provocar o pagamento da portagem ou em “alternativa” de fazer mais uns quilómetros por vias secundários e urbanas, com todas as implicações que isso tem.
Algumas das condições essenciais para garantir eficácia na prevenção da doença e no tratamento de situações críticas são a proximidade das unidades de saúde e o seu fácil e rápido acesso. Existem três unidades hospitalares, o Hospital de Abrantes, o Hospital de Tomar e o Hospital de Torres Novas, integradas no Centro Hospitalar do Médio Tejo, que têm como únicas vias para aceder aos diversos serviços com rapidez e segurança, as Autoestradas A23 e A13. Mas, as portagens oneram em muito os custos do CHMT, nomeadamente no transporte de doentes urgentes e não-urgentes, e a deslocação de profissionais de saúde, utentes e familiares. E não se conhecem razões económicas, ambientais, de segurança e de coesão territorial que justifiquem o pagamento de portagens naquelas Autoestradas.
As mais de 12 mil assinaturas recentemente recolhidas na Região do Médio Tejo pelas Comissões de Utentes, foram entregues no Ministério das Infraestruturas, do que foi dado conhecimento aos Grupos Parlamentares e aos autarcas da região.
É preciso fazer opções por medidas que contribuam para melhorar a vida das populações e potenciem o desenvolvimento social e económico da região. E a abolição das portagens na A23 e na A13, é uma dessas medidas, prioritária, correta e justa.
As Autarquias e, naturalmente, os Deputados Municipais têm especiais responsabilidades na defesa do bem-estar dos seus munícipes, pelo que isso representa no desenvolvimento social e económico da população e da Região. Apelamos, também por isso, a todos os deputados municipais para que nas próximas Assembleias Municipais promovam o debate e tomem posições claras sobre a abolição das portagens na A23 e na A13.
Com os melhores cumprimentos
Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo
Comissões de Utentes de Serviços Públicos do Médio Tejo
23.11.2020
sábado, 21 de novembro de 2020
sexta-feira, 20 de novembro de 2020
sábado, 14 de novembro de 2020
sexta-feira, 13 de novembro de 2020
quinta-feira, 12 de novembro de 2020
segunda-feira, 9 de novembro de 2020
domingo, 8 de novembro de 2020
sábado, 7 de novembro de 2020
sexta-feira, 6 de novembro de 2020
quinta-feira, 5 de novembro de 2020
sábado, 31 de outubro de 2020
quinta-feira, 29 de outubro de 2020
quarta-feira, 28 de outubro de 2020
Um importante testemunho (sobre SNS/privados)
Médicos respondem
muito bem a bastonários
«A carta dirigida à ministra da Saúde pelo bastonário da Ordem dos Médicos (OM) e cinco dos seus antecessores enquadra-se num movimento mais amplo de intervenções de “influenciadores” nos meios da comunicação social e em meios universitários, todas com a mesma orientação e a mesma substância.
segunda-feira, 26 de outubro de 2020
domingo, 25 de outubro de 2020
quinta-feira, 22 de outubro de 2020
domingo, 18 de outubro de 2020
sábado, 17 de outubro de 2020
sexta-feira, 16 de outubro de 2020
Sobre a reunião entre a CUSMT e o ACES MÉDIO TEJO, em 15out2020
Sobre a reunião entre a CUSMT e o ACES MÉDIO TEJO, em 15out2020
COMISSÃO DE UTENTES DA SAÚDE do MÉDIO TEJO
Avenida 8 de Julho, lote 4 r/c - 2350-724 TORRES NOVAS
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(in Antena Livre)
Utentes sinalizam problemas nas comunicações com centros de saúde no Médio Tejo
Os utentes da região do Médio Tejo deram conta de "grandes problemas nas telecomunicações e de apoio telefónico" a partir dos centros de saúde, um problema "grave" perante a pandemia de covid-19.
"Constatámos e transmitimos à diretora executiva do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Médio Tejo a nossa preocupação com os grandes problemas que existem ao nível das telecomunicações e de apoio telefónico aos utentes, onde as pessoas, ou não atendem as chamadas ou o telefone dá sinal de chamar quando está ocupado", disse à agência Lusa Manuel Soares, porta-voz da Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo (CUSMT).
Em declarações no final de um encontro de trabalho com os responsáveis do ACES, na sede do Agrupamento, em Riachos, no concelho de Torres Novas (Santarém), aquele responsável considerou a reunião "proveitosa e satisfatória", mas notou que o problema nas telecomunicações terá sido o "único ponto menos abonatório".
"Em situações de emergência e em tempo de pandemia entendemos que este tipo de problemas não deveria suceder, e, muitas vezes, o problema não está nos profissionais que não querem ou não podem atender, mas sim nas centrais telefónicas desatualizadas", afirmou.
Manuel Soares disse ainda que, "num período em que era necessária uma solução para atender ao aumento de consultas não presenciais e de consultas telefónicas, esta não foi implementada".
O problema, sustentou, "é de organização e é transversal ao Serviço Nacional de Saúde e a outras regiões do país" e a CUSMT apresentou uma proposta de solução.
Nesse sentido, defendeu, a situação "resolvia-se com a contratualização telefónica com as operadoras de algumas dezenas de milhar de telefones, por um período de alguns meses, e resolvia-se um problema que é do SNS, neste período em que é necessária uma solução, e que não é, na maior parte das vezes, dos profissionais", e que "prejudica os utentes e gera falta confiança no sistema".
Segundo Manuel Soares, os temas abordados numa "reunião institucional" que disse ter sido "positiva pela troca de informações e partilha de sugestões da CUSMT visando melhorar os serviços e informar as populações do que se está a passar", incidiram em "questões ligadas à Saúde Pública e à pandemia covid-19, à prestação de cuidados de saúde, recursos humanos, plano de vacinação contra a gripe, instalações e equipamentos logísticos", entre outros.
O porta voz da CUSMT destacou o "aumento da produção total de consultas em setembro relativamente ao mês de janeiro", mês em que "ainda não havia pandemia", a "recente contratação de 10 médicos de família que preencheram a totalidade das vagas colocadas a concurso", a par da contratação de 08 assistentes operacionais e 06 assistentes técnicos", numa região que, com os seus cerca de 225 mil utentes, "fica agora com cerca de 14 mil utentes sem médico de família, servidos por médicos tarefeiros" contratados para o efeito.
"Atendendo ao impacto que a pandemia tem, estes números, a par do trabalho desenvolvido ao nível da vacinação e apoio domiciliário, reconhecemos o importante esforço que se está a fazer e a trabalhar assim, e sem a pandemia covid-19, a região teria os atendimentos em centros de saúde em dia", concluiu.
O ACES Médio Tejo abrange 11 municípios com cerca de 225 mil utentes/frequentadores, sendo composto pelos municípios de Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal, Tomar, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha.
Lusa
2020-10-16quarta-feira, 14 de outubro de 2020
terça-feira, 13 de outubro de 2020
segunda-feira, 12 de outubro de 2020
sábado, 10 de outubro de 2020
Uma luta de todos os dias!