domingo, 31 de janeiro de 2021
sexta-feira, 29 de janeiro de 2021
Comunicado da Direcção do MUSP (nacional) sobre a Reposição das Freguesias
REPOSIÇÃO DAS FREGUESIAS EXTINTAS
PRIORIDADE DEMOCRÁTICA!
No próximo dia 29 de janeiro está agendada para Plenário da Assembleia da República a discussão da Proposta de Lei de criação das Freguesias apresentada pelo Governo, bem como o Projeto de Lei do PCP de reposição das Freguesias, apresentado em Dezembro de 2019, e os novos Projetos de Lei do BE e do PEV, já apresentados em Janeiro.
A Proposta de Lei do Governo foi várias vezes anunciada e não resolve qualquer problema de reposição de freguesias extintas e dificilmente alguma será criada em tempo útil!
Esta é claramente uma estratégia de adiamento da resolução do problema e de confundir as populações com a promessa de que esta Proposta de Lei resolverá alguma das injustiças causadas pela extinção das freguesias pela Lei Relvas.
O MUSP - Movimento de Utentes dos Serviços Públicos reafirma, sem tibiezas, que a PRIORIDADE é repor as freguesias extintas, de acordo com os pareceres dos órgãos democraticamente eleitos, na altura da sua extinção, e depois ajustar as propostas de criação de novas freguesias.
O que a Lei apresentada pelo Governo propõe não é mais do que uma acumulação de critérios restritivos, em alguns casos a raiar a desonestidade democrática, como o ter extensão de saúde, para poder ser uma nova freguesia quando a grande maioria delas foram encerradas pelos sucessivos Governo.
O MUSP denuncia e responsabiliza o Governo pelos adiamentos e sucessivos anúncios de apresentação desta Proposta de Lei, que tiveram como único objetivo impedir que as freguesias extintas pudessem ser repostas, frustrando as legítimas expectativas das populações.
O MUSP continua a apelar à tomada de posição das Freguesias, movimentos de reposição, estruturas representativas dos trabalhadores e dos utentes para fazerem pressão sobre a Assembleia da República com o objetivo de produzir e aprovar a legislação que reponha, o mais rapidamente possível, as freguesias extintas.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2021
sexta-feira, 22 de janeiro de 2021
A Direcção Nacional do MUSP e as presidenciais
Exerce o teu direito, dia 24, vota para as Presidenciais!
terça-feira, 5 de janeiro de 2021
sábado, 2 de janeiro de 2021
Opinião: Os ambientes
Os ambientes
Diz-se que uma imagem vale mais que mil palavras. Perante a lamentável e condenável notícia de centenas de animais de caça grossa, mortos, exibidos como troféus dos prazeres da burguesia endinheirada, muitos se questionaram sobre o significado de tal acto, nem sempre concluindo correctamente.
Importará registar três lições para memória futura.
A primeira, a de que ali está a confirmação do que dissemos quando nos queriam, e querem, vender a teoria do princípio do poluidor pagador para defender o ambiente e a sustentabilidade dos recursos.
Se para ter direito a poluir bastar apenas pagar, por muito dinheiro que isso signifique, haverá sempre quem pague. Quem pague para fazer mortandades de veados e javalis, mesmo que se trate de valores obscenos, para poluir um rio, ou para se livrar de lixos tóxicos.
A segunda é que tal situação, que nada tem a ver com a prática ancestral de caça no nosso país, só foi possível porque as alterações à lei da caça, a pretexto da defesa das espécies, privilegiando as coutadas de caça e restringindo quase na totalidade a caça livre, têm tido como único objectivo assegurar às camadas mais abastadas o direito a divertirem-se, pagando para isso, num caminho de privatização do espaço público, enquanto se afastam as camadas populares da caça e, aos aldeões, se reserva apenas o papel de adereço do mundo rural, sem direito a usufruir dos espaços que os viram nascer e crescer.
A terceira é que o rocambolesco processo agora vindo a público que deveria levar à instalação de uma central fotovoltaica, onde se insere o triste episódio do abate de centenas de animais – relativamente ao qual, como de costume, os proprietários da herdade, dizem nada conhecer –, dá bem a dimensão do embuste em que querem que acreditemos sobre as supostas vantagens da energia "verde". Para instalarem uma central de produção de energia dita mais amiga do ambiente, ocupar-se-iam 700 hectares de terras férteis, que tanto podiam estar florestadas, produzindo oxigénio e lenhas, como cultivadas.
Já dizia o outro, vai-te ganho, que me dás perda.
João Frazão