Utentes de Marvila novamente em luta no dia 11 de Setembro
A Comissão de Utentes de Saúde de Marvila (CUSM), de Lisboa, marcou para 11 de Setembro, às 7h00, uma vigília frente à Unidade de Saúde para exigir cuidados de saúde dignos, o que «só será possível através da melhoria do Serviço Nacional de Saúde (SNS), com mais meios e equipamentos» e «mais profissionais de saúde, nomeadamente com os médicos de família».
«Apesar do que parece indicar uma limpeza nos ficheiros (que reduziu o número de utentes da Unidade de Saúde), a percentagem de utentes sem médico de família mantém-se (51 por cento), continuando 13 mil pessoas sem médico de família nesta unidade de saúde», informa a CUSM em comunicado, onde considera ser «manifesta e drasticamente insuficiente» o preenchimento de duas vagas para médico de família. «Se considerarmos o número de médicos em idade de aposentação, existe o risco real de haver um saldo negativo entre os que entram e os que saem, agravando-se a já difícil situação existente», adverte a Comissão.
Entre outros problemas, a CUSM lembra que os utentes de Marvila esperam dois meses no mínimo para terem uma consulta de medicina geral e familiar e que a consulta do dia está longe de ser assegurada para todos. Entretanto, a «fraca resposta continua a obrigar a ida dos utentes de madrugada para a Unidade de Saúde», continuando «a ser negada a entrada na sala de espera». No dia 24 de Julho, por exemplo, estavam à espera na rua 50 utentes.
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