MURPI e Inter-Reformados lançam petição pela criação de uma rede de lares
A Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos – MURPI e a Inter-Reformados/CGTP-IN lançaram uma petição que exige a criação de uma rede de lares e o reforço de várias valências para os idosos que queiram permanecer nas suas casas.
«Faltam lares residenciais com condições dignas»
Dentro de dias o abaixo-assinado – ainda em papel – será lançado na plataforma da Assembleia da República (AR). «O direito a envelhecer com direitos pressupõe o respeito pelos direitos dos reformados, pensionistas e idosos em diversos domínios, como a valorização real das suas pensões, o direito à saúde, não dispensando a existência de uma Rede de Equipamentos e Serviços de Apoio, que, nas suas diversas valências – apoio domiciliário, centro de dia, centros de convívio, lar – respondam às suas necessidades», refere o documento.
Daí o alerta paraa «falta de lares residenciais, com condições condignas, destinados à residência de pessoas idosas, numa situação de dependência e na ausência de apoio para que possam continuar a viver nas suas casas», uma «carência que se agrava no plano nacional».
O MURPI e a Inter-Reformadoscontestam, igualmente, a «proliferação de lares clandestinos» e expõem o drama «dos que aguardam pela sua vez», com enorme «sofrimento» para si e para a sua família, e dos que «estão condenados à exclusão de um lar, por não poderem pagar mensalidades incomportáveis para os seus rendimentos».
Também «os lares com acordos de cooperação com a Segurança Social confrontam-se com carências e insuficiências diversas», para as quais «são necessárias respostas estruturais que não se limitem a mitigá-las». «É fundamental assegurar que os lares funcionem com recursos humanos adequados para a satisfação das necessidades básicas dos seus utentes» e «com profissionais com competência técnica», defendem os preponentes do abaixo-assinado.
Por tudo isto, reclama-se que a AR tome medidas, visando, por um lado, a criação de uma Rede Pública de Lares, pondo fim às listas de espera, com mensalidades compatíveis com os rendimentos dos reformados, pensionistas e idosos, com garantia de qualidade nos serviços prestados, e, por outro, o reforço das diversas valências da Rede de Equipamentos e Serviços de Apoio à Terceira Idade.
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