BARROCA (TORRES NOVAS)
Um morto e três feridos em despiste de carro
NOTA da CUSMT (Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo):
Mais um drama humano, mais vítimas da sinistralidade rodoviária, na Região do Médio Tejo.
Para além das vítimas, sofrem as famílias e amigos. Sofre a comunidade no seu todo. Para além do sofrimento humano, há que ter em conta os meios utilizados - bombeiros, unidades de saúde e seus trabalhadores, forças de segurança,... - (ver sublinhados em baixo), desviados das suas tarefas diárias na prestação de cuidados de saúde.
A sinistralidade é um drama de saúde pública. E é na prevenção que se evitam doenças e traumatizados em acidentes. Por isso, esta Comissão de Utentes, ao longo dos anos tem insistido junto de todas as entidades (ministros, deputados, autarcas, responsáveis de unidades de saúde,... e promovendo, até, campanhas próprias, com os seus parcos meios) para se multipliquem as acções de prevenção, neste caso para diminuir a sinistralidade rodoviária com as terríveis consequências já de todos conhecidas.
Ainda em recente reunião (8 outubro) com o Conselho de Administração da ULSMT - Unidade de Saúde Local do Médio Tejo - (como o fazemos em todas as reuniões) e, a propósito de um acidente mortal no Concelho de Tomar, foi feito o balanço da campanha de outdoors (feita com a CIMT, e proposta da CUSMT) e se concluiu da necessidade de reforçar essas campanhas para reduzir a sinistralidade rodoviária.
O futuro imediato convoca-nos a todos (governo, deputados, autarcas, protecção civil, unidades de saúde, força de segurança, escolas (ESPECIALMENTE, escolas de condução), estruturas de utentes, cidadãos em geral e condutores em particular, ...) para reforçar as campanhas de prevenção contra a sinistralidade rodoviária.
Uma nota final para valorizar as estruturas do SNS (a trabalhar em rede) e os seus trabalhadores. Também à protecção civil e a todos os envolvidos no socorro. Lamento e solidariedade às vitimas, seus familiares e amigos.
E aos governantes (e seus apoiantes) do País, um apelo: Deixem-se de ideias (tipo "direito de escolha" e recurso a entidades sociais e privadas) e promovam o reforço do Serviço Nacional de Saúde e a valorização de TODOS os seus trabalhadores. Como prova este dramático acidente e a prestação diária de milhares e milhares de cuidados de saúde, por dezenas de milhares de trabalhadores, o SNS CONTINUA A SER A GARANTIA DE ACESSO UNIVERSAL A CUIDADOS DE SAÚDE.
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Obrigado ao João Filipe
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