quinta-feira, 30 de janeiro de 2025
TORRES NOVAS: é preciso fazer a MANUTENÇÃO URGENTE de bastidores de energia e telecomunicações
ABRANTES: os pórticos das portagens na A23, têm de ser tirados!
A abolição das portagens foi uma conquista das populações e das comissões de utentes. Os cartazes de auto satisfação (de alguns) foram "pagos" com o valor das portagens pagas indevidamente...
TOMAR: os principais objectivos para 2025, nos cuidados de saúde
Principais objectivos da CUSP TOMAR, para 2025, nos cuidados de saúde:
Reforçar as acções de prevenção e de saúde pública para evitar no futuro episódios de doença;
Alargar os cuidados de proximidade (com carácter permanente) a todo o território do concelho com a colocação de médicos, enfermeiros e outros profissionais e, também, das equipas e da acção das UCC - unidades de cuidados à comunidade;
Desenvolvimento do Serviço de Medicina Física e Reabilitação, assim como outras especialidades no Hospital de Tomar;
Concretizar a já prometida pintura do edifício hospitalar; ...
Torres Novas: URGÊNCIA PEDIATRIA... aconselha-se o contacto prévio com a linha SNS24, mas não é obrigatório
Torres Novas: URGÊNCIA PEDIATRIA... aconselha-se o contacto prévio com a linha SNS24, mas não é obrigatório
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
(actualização) MAIS SINISTRALIDADE RODOVIÁRIA (Benavente N119): Colisão entre três viaturas, uma delas da GNR, provoca três feridos em Foros de Almada
Morreu um dos militares da GNR envolvido em acidente na EN119
SINISTRALIDADE RODOVIÁRIA, um grande problema de saúde pública
Encostas de Santarém continuam a gerar preocupações: Câmara reforça necessidade de monitorização e intervenção
Encostas de Santarém continuam a gerar preocupações: Câmara reforça necessidade de monitorização e intervenção
Torres Novas: REUNIÃO DO CONSELHO LOCAL DE AÇÃO SOCIAL
terça-feira, 28 de janeiro de 2025
EN 118 - QUEDA DE ÁRVORES, acidentes - um problema para a segurança rodoviária... há que tomar medidas!
https://omirante.pt/sociedade/2025-01-28-queda-de-arvores-interrompe-en-118-naazeitada-9e3fa2a8
A Estrada Nacional 118, em Azeitada, concelho de Almeirim, foi cortada ao trânsito na manhã desta terça-feira. A Estrada Nacional 118, em Azeitada, concelho de Almeirim, foi cortada ao trânsito na manhã desta terça-feira, 28 de Janeiro, devido à queda de árvores. Uma situação que se deve ao vento forte que se fez sentir. Por volta das 9h00 a circulação começou a fazer-se de forma condicionada, mas voltou a ser cortada totalmente ao trânsito meia hora depois por se ter verificado que havia mais árvores em risco de queda. O corte das árvores e a desobstrução total da via só devem ficar concluídas por volta da hora do almoço.
FINALMENTE! FINALMENTE! Entroncamento aprova estudo para requalificação de estrada que liga a Torres Novas
Troço da Estrada Nacional 3, que faz a ligação entre os dois concelhos, está em mau estado e requer intervenção. Torres Novas já investiu mais de um milhão de euros para resolver problema, faltando agora algumas centenas de metros no lado do Entroncamento.
MURPI com dúvidas sobre reforma governamental na Segurança Social
O Movimento de Reformados e Pensionistas afirma ter dúvidas sobre a reforma que o Governo quer fazer à Segurança Social. O Executivo criou um grupo de trabalho para estudar as mudanças no sistema.
Já a presidente da Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados, Maria do Rosário Gama, não tem dúvidas de que os avanços do Governo vão no sentido da privatização do sistema.
Trabalhadores do sector dos resíduos exigiram um serviço público de qualidade
Trabalhadores do sector dos resíduos exigiram um serviço público de qualidade
Organizado pela Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), realizou-se no Centro Cultural de Belém o Encontro Nacional sobre Resíduos. Se no interior discutia-se o futuro do sector sem os trabalhadores, no exterior, estes, organizados pela Fiequimetal e pelo STAL, quiseram demonstrar aos governantes e autarcas as suas exigências.
A ação, realizada no dia 23 de Janeiro, evidenciou a necessidade urgente de uma reformulação no modelo de gestão dos resíduos em Portugal. Foi defendida a recuperação do controlo público do setor, a valorização dos trabalhadores e a melhoria do serviço público, colocando o interesse social e ambiental acima do lucro.
Os trabalhadores dirigiram uma carta-aberta aos participantes do evento da ANMP, destacando o contraste entre o panorama actual e a realidade anterior à privatização da Empresa Geral Do Fomento (EGF), vendida ao Grupo Mota-Engil em 2014 pelo ex-governo PSD/CDS, e mantida pelos governos subsequentes.
Segundo os manifestantes, a privatização transformou o serviço público num negócio, os municípios encarados como meros clientes, os trabalhadores profundamente desvalorizados e progresso ambiental deu lugar à estagnação.
O documento defende a priorização do interesse das populações e o meio ambiente sobre o lucro; a reversão da privatização do sector; a valorização dos trabalhadores, incluindo melhores condições de trabalho e remuneração; a alocação de recursos adequados para atingir as metas ambientais definidas no PERSU 2030; ou a garantia de uma gestão pública transparente e democrática, em cooperação com as autarquias.
No local, durante a manhã, os trabalhadores de diferentes empresas e regiões partilharam as suas experiências e preocupações e os representantes sindicais da Fiequimetal, do STAL e da CGTP-IN reforçaram as críticas ao actual modelo e a necessidade de um sector gerido com responsabilidade social.
ULS MÉDIO TEJO - MILITARES DO REGIMENTO DE APOIO MILITAR DE EMERGÊNCIA E ESQUADRA DA PSP DE ABRANTES DOAM SANGUE
O Serviço de Sangue da Unidade Hospitalar de Abrantes da Unidade Local de Saúde do Médio Tejo (ULS Médio Tejo), recebeu recentemente uma visita especial.
Um grupo de militares do Regimento de Apoio Militar de Emergência, localizado em Abrantes, e de polícias da Esquadra da Polícia de Segurança Púbica (PSP) de Abrantes deslocou-se até às instalações do serviço para realizar uma ação de dádiva de sangue.
Esta iniciativa reflete o compromisso e o espírito de solidariedade dos militares do Exército Português e dos agentes da PSP, que, para além das suas missões, estendem o seu contributo à comunidade de formas significativas e impactantes.
A dádiva de sangue é um gesto simples, mas de extrema importância, capaz de salvar vidas e de fazer diferença nos cuidados de saúde prestados diariamente. A presença deste grupo de militares e policias sublinha o valor do trabalho em equipa e do dever cívico, inspirando outros cidadãos a seguir o exemplo.
A ULS Médio Tejo expressa o seu profundo agradecimento por este gesto solidário e altruísta. Todos os dias, trabalhamos com dedicação para assegurar que as reservas de sangue estejam disponíveis e possam atender às necessidades dos hospitais da região, mas sem a generosidade dos nossos dadores, isso não seria possível.
“Esta colaboração é fundamental para sensibilizar a população sobre a importância da doação de sangue e para garantir que continuemos a ter os recursos necessários para salvar vidas. A atitude altruísta demonstrada pelos militares e agentes da PSP é um exemplo a ser seguido. Muito obrigado!” destacou Sandra Sousa, médica e diretora do Serviço de Sangue da ULS Médio Tejo.
Pode doar sangue numa das três Unidades Hospitalares da ULS Médio Tejo, durante os dias úteis: – Unidade Hospitalar de Abrantes, às terças, quartas e sextas-feiras, das 9h00 às 12h30; – Unidade Hospitalar de Tomar, às segundas, quintas e sextas-feiras, das 9h00 às 12h30; – Unidade Hospitalar de Torres Novas, todos os dias úteis, das 9h00 às 12h30.
No próximo, 1 de fevereiro, o Serviço de Sangue da Unidade Hospitalar de Torres Novas da ULS Médio Tejo estará aberto entre as 9h00 e as 12h30 para receber a dádiva de todos quantos queiram contribuir com este gesto solidário e altruísta que salva-vidas!
Dar sangue é dar vida! Contamos consigo!
CUIDADOS CONTINUADOS: No distrito de Santarém (e no resto do País) é necessário INVESTIR EM MAIS CAMAS e recursos humanos!!
Quase 1900 utentes estão à espera de uma vaga na Rede Nacional de Cuidados Continuados. Os dados, do Portal da Transparência do SNS, revelam que na última quinta-feira havia 1858 pessoas a aguardar vaga, mais 107 que no final de 2024. Mais de 660 precisam de apoio em Unidade de Longa Duração e Manutenção, sendo que é na região Norte que se registam mais utentes em espera: 764. A falta de camas é o principal entrave com que os utentes se debatem. O relatório do Tribunal de Contas (TdC), revelado na última semana, mostra que as metas definidas para 2016 continuam por alcançar, com menos 4774 lugares de internamento e menos 52 equipas de apoio domiciliário do que o previsto, referindo-se ao final de 2023.
O TdC alerta que em 2023 “aumentou a pressão sobre a capacidade de resposta”, devido a um aumento de 28,5% no número de utentes referenciados (+11 328) face a 2017. Nos últimos anos, de acordo com a Associação Nacional de Cuidados Continuados, encerraram mais de 340 camas nas instituições, devido ao subfinanciamento. A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, reconheceu que “as instituições da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados têm de ser acauteladas”, e que “o modelo de financiamento tem fragilidade nos valores e nos prazos de pagamento”.
TORRES NOVAS: caiu grade de um 3º. andar... NÃO SERÁ DE FAZER VISTORIA a estruturas semelhantes??
O mau tempo fez desabar, esta segunda-feira, 27 de Janeiro, a estrutura metálica da varanda de um terceiro andar que devido ao vento forte acabou por cair na via pública, levando ao corte da mesma, confirmou a O MIRANTE o comandante dos Bombeiros Voluntários Torrejanos, José Carlos Pereira.
A estrutura metálica com cerca de 20 metros de comprimento ficou imobilizada na Rua Comandante Ilharco, na cidade de Torres Novas, mas “felizmente não houve vítimas a registar”, ressalvou o comandante da corporação.
SALÁRIO MÍNIMO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PAGA IRS!
Este Governo, que estava disposto a pagar 16 mil euros/mês a um secretário-geral e não satisfeito em impor actualizações salariais muito aquém das exigidas para repor o poder de compra, sujeita a Base Remuneratória da Administração Pública à tributação do IRS, o que é inaceitável!
O STAL enviou um ofício ao Primeiro Ministro a manifestar a sua indignação contra as medidas do Governo que aprofundam as injustiças e desigualdades em particular dos trabalhadores da Administração Local, e Empresas Municipais e Concessionárias, reclamando uma justa distribuição da riqueza e a adopção de medidas de valorização destes profissionais. ....
segunda-feira, 27 de janeiro de 2025
UTENTES em defesa dos serviços públicos (12) - SEIXAL
O Movimento dos Utentes dos Serviços de Saúde confirma as dificuldades que muitas pessoas têm para pagar a conta da farmácia. Dificuldades destacadas num estudo da Universidade Nova de Lisboa.
Vai Mudar de casa? saiba o que fazer se estiver fidelizado ao serviço de TV, net e voz
Vai Mudar de casa? saiba o que fazer se estiver fidelizado ao serviço de TV, net e voz
Se vai mudar de casa, mesmo que pretenda manter o serviço que tem na habitação atual, pode ficar sujeito a um novo período de fidelização ou ter de pagar a instalação. Saiba como gerir o problema.
Para os operadores, o contrato está associado à morada onde são instalados os equipamentos. Regra geral, o período de fidelização é a contrapartida exigida para as empresas suportarem os custos relacionados com a instalação, a ativação ou até a mão-de-obra. Assim, a mudança da morada é considerada uma alteração ao contrato e pode significar encargos para o consumidor.
Se o mesmo serviço estiver disponível na nova morada, em princípio será possível manter o contrato sem ter de pagar encargos. Mas, dependendo da empresa, poderá ter um novo período de fidelização.
Nas situações em que o serviço não esteja disponível na nova morada, a novaLei das Comunicações Eletrónicas (LCE) estipula que esta é uma situação onde não podem ser cobrados custos de rescisão antecipada (para a resolução do contrato).
O que fazer se mudar de casa
Antes de cancelar o serviço, confirme junto do operador se ainda está no período de fidelização e quanto falta para terminar, se tem algum equipamento bloqueado e se o serviço está inserido num pacote com mais serviços.
Se a fidelização ainda estiver em vigor, mas tiver mesmo de mudar de casa (por motivos de trabalho ou outro imprevisto), peça ao operador para transferir o serviço e o contrato para a nova habitação, mantendo exatamente as mesmas características que tinha na outra casa. Refira claramente que não pretende fazer um novo contrato, com um novo período de fidelização, mas que o seu objetivo é continuar o contrato que já existe noutro local de instalação, sem qualquer outra alteração. O pedido deve ser feito por escrito, por exemplo, por e-mail ou por carta registada com aviso de receção. Se preferir ir à loja, não se esqueça de pedir o comprovativo do pedido.
O operador pode responder a informar que é possível instalar o mesmo serviço na nova morada, mas será necessária uma intervenção técnica, que obrigará a celebrar um novo contrato, com um novo período de fidelização. Neste caso, peça um orçamento da intervenção em causa e questione porque não lhe cobram apenas a deslocação do técnico para instalar e ativar o serviço novamente. Reforce que não considera aceitável um período de fidelização tão prolongado, uma vez que não é um novo cliente.
Tecnologia pode motivar rescisão de contrato
Outra possibilidade é o operador confirmar a instalação do serviço na nova morada, mas com uma tecnologia diferente. Isto acontece, por exemplo, quando o serviço de fibra não está disponível na nova zona de residência, apenas o ADSL ou cabo. Nestas situações, não é possível instalar exatamente o serviço que tinha na outra casa, pois as características dependem da tecnologia (como as velocidades de acesso). Mesmo que o consumidor queira manter o serviço, o operador não consegue cumprir. Terá de pedir a rescisão antecipada do contrato (ou seja, a resolução do contrato), sem a cobrança de qualquer encargo. Formalize o pedido por escrito, numa carta onde explique os motivos. Deve, ainda, invocar o artigo 132.º da nova Lei das Comunicações Eletrónicas (LCE), relativo às situações de alteração da morada de instalação.
O operador pode argumentar que não é possível instalar o mesmo serviço na nova morada, porque não existe cobertura. Neste caso, também pode pedir a rescisão antecipada do contrato sem encargos. Faça-o por escrito, com explicação e comprovativos dos motivos para cancelar o contrato. Como já referido, não se esqueça de invocar a Lei das Comunicações Eletrónicas. A empresa pode, ainda, propor-lhe um desconto num serviço ou reduzir o período de fidelização num novo contrato (caso seja possível instalar outro tipo de serviço na nova morada). Se não tiver interesse, não tem de aceitar estas propostas. Em caso de dificuldades, pode recorrer a um Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo. Outra alternativa é apresentar o caso na plataforma Reclamar da DECO PROteste. Se conseguir ultrapassar a situação com o operador sem penalizações e quiser contratar o serviço de outra empresa, compare os vários tarifários no simulador da DECO PROteste.
Também pode propor ao operador a transferência do contrato para alguém que conheça e que esteja interessado no serviço. Nesse caso, o problema deverá resolver-se rapidamente, pois o operador vai manter o fornecimento do serviço e ainda poupa na angariação de um novo cliente.
domingo, 26 de janeiro de 2025
ULS MÉDIO TEJO reune com autarcas do Médio Tejo, a 27 janeiro
Na tarde, do próximo dia 27 de janeiro, segunda, vai realizar-se no Anfiteatro do Hospital de Torres Novas uma reunião convocada pelo CA da ULSMT, para a qual foram convidados a participar todos os presidentes das Câmaras e das Assembleias Municipais, assim como um representante de cada força política representada em cada Assembleia Municipal.
A realização desta iniciativa (que foi transmitida à CUSMT, na reunião de 14 de janeiro) visa prestar esclarecimentos sobre a actividade da ULSMT em 2024, sobre os objectivos para 2025 e quais as dificuldades a ultrapassar para melhorar a prestação de cuidados de saúde na região.
É importante este tipo de iniciativas para informar e esclarecer os autarcas (agora com mais algumas responsabilidades na prestação de cuidados de saúde, fruto da delegação). Esperamos que no futuro próximo, ainda por cima com eleições autárquicas no horizonte, os autarcas utilizem as informações disponibilizadas para valorizar o SNS e melhorar a prestação de cuidados de saúde à população.
ULS MÉDIO TEJO TRANSFORMA ACESSO À SAÚDE NO SEU PRIMEIRO ANO DE ATIVIDADE (ver Nota da CUSMT)
Nota da CUSMT: A actividade asistencial no 1º ano da Unidade Local de Saúde do Médio Tejo foi globalmente positivo, mesmo em outras áreas não citadas no documento divulgado pela ULS. Esperemos que 2025 continue esse caminho, tendo especial foco: no reforço dos cuidados de proximidade em todo o território da região; redução progressiva das listas de espera; reforço contínuo de todos os recursos humanos; o funcionamento permanente da maternidade em Abrantes; o desenvolvimento da do serviço de Medicina Física e Reabilitação, em Tomar.
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Os cuidados de saúde primários são a base da promoção da saúde e bem-estar, ao longo de todo ciclo da vida, centrados nas necessidades das pessoas, das famílias e das comunidades onde se inserem. Em 2024, as 65 unidades de prestação de cuidados de saúde primários da ULS Médio Tejo realizaram 341.147 consultas médicas presenciais – mais 7.792 (ou 2,3%) do que em 2023. Somando as consultas médicas não presenciais, foi ultrapassada a fasquia de mais de meio milhão de atos realizados (cerca de 580.000).
A este balanço há ainda que acrescentar mais de 362 mil consultas não médicas prestadas à população. Os profissionais de enfermagem prestaram mais de 334 mil consultas em 2024 (mais 18.662 do que em 2023, ou um crescimento de 5,9%).
No que diz respeito à resposta dos cuidados de saúde primários foi possível, em 2024, obter um saldo positivo equivalente a mais sete de médicos ao serviço da população. Este ganho de recursos médicos resultou da contratação de sete novos médicos em regime de prestação de serviços e da entrada de cinco clínicos ao abrigo do projeto “Bata Branca”, que vieram a compensar as dez saídas registadas em 2024.
Através do reforço de médicos em prestação de serviços, e de medidas inovadoras de resposta médica através plataformas de telemedicina, foi possível diminuir o número de utentes sem acesso a cuidados de saúde.
Em 2024, 70 por cento dos utentes da região tinham médico de família atribuído, mas o reforço das respostas alternativas implementadas nos cuidados de saúde primários, é o equivalente a uma cobertura 92,2 por cento da população com cuidados de saúde assegurados.
Nos cuidados hospitalares, houve um crescimento significativo na área cirúrgica, com um aumento de 12,5% em relação ao ano anterior. Foram realizadas um total de 12.754 cirurgias, sendo assim ultrapassada a fasquia de mais de mil cirurgias realizadas em média por mês em 2024 (uma média de 1.063 atos cirúrgicos por mês em 2024, face às 953 atingidas em 2023).
No que diz respeito às consultas hospitalares, realizaram-se, em média, 730 consultas por dia nos hospitais da ULS – um total de 188.323, o que representa um crescimento de cerca de dez mil consultas face a 2023. O aumento da atividade de consulta externa da ULS Médio Tejo verificou-se tanto em primeiras consultas (que registaram um crescimento homólogo de 2,7%), como nas consultas subsequentes (aumentaram 7,3% homólogos).
Foi a especialidade de Imunoalergologia que mais se destacou, com um crescimento recorde de 200% face ao ano transato, com 2.093 consultas realizadas. A consulta da especialidade de Pneumologia acumulou um crescimento homólogo de 27,2% (realizou mais 2.400 consultas do que em 2023) e as consultas de Cardiologia também cresceram acima dos dois dígitos (mais 12,7% homólogos), com um balanço positivo de mais 579 consultas realizadas do que em 2023. A especialidade de Medicina Interna destacou-se pelo maior volume de consultas realizadas em 2024, em número absoluto: 13.885, tendo esta resposta médica crescido 6,1% homólogos.
Nas consultas do Departamento da área cirúrgica, o maior crescimento percentual homólogo verifica-se na especialidade de Otorrinolaringologia (com um crescimento de 26,3%). Ortopedia também registou um aumento expressivo de 18,3% homólogos, tendo realizado um total de 2.156 consultas.
O atendimento nos Serviços de Urgência da ULS Médio Tejo manteve-se praticamente inalterado.- Verifica-se uma quebra de 0,3% e uma média de 420,5 episódios de urgência atendidos por dia nas cinco urgências da ULS Médio Tejo.
Em 2024 totalizaram-se 17.202 internamentos hospitalares – um recuo de 2,3% face a 2023, apesar do expressivo aumento da atividade cirúrgica. Realizaram-se um total de 755 partos na Maternidade do Hospital de Abrantes, o equivalente a uma quebra homóloga de 6,9%.
“A 1 de janeiro de 2024 iniciou-se um novo capítulo na história da saúde região, com a criação da ULS Médio Tejo, que se posiciona no mapa da saúde em Portugal pela inovação, pela humanização e pela excelência“, afirma Casimiro Ramos, Presidente do Conselho de Administração da ULS Médio Tejo, realçando a matriz dos cuidados integrados e personalizados da nova instituição. “Cuidados primários e cuidados hospitalares passaram a trabalhar integrados para atingir objetivos muito ambiciosos: levar mais saúde a todos, resolver problemas de saúde, mas desenvolver uma aposta muito assertiva na prevenção da doença, trabalhando em conjunto para encontrar respostas e prioridades adequadas à região do Médio Tejo e às necessidades de cada um dos utentes“, explica Casimiro Ramos.
Em 2025 está programada a execução de 9,6 milhões de euros em investimento na ULS Médio Tejo: 5,6 milhões destinados à reabilitação de infraestruturas, dois milhões de euros para a aquisição de novos equipamentos e mais de 800 mil euros em substituição de equipamentos. Está previsto, também, um reforço de profissionais, nomeadamente no Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica de Abrantes, Blocos Operatórios dos Hospitais de Abrantes e Tomar e no Serviço de Medicina Interna.
Este ano está igualmente previsto o arranque de projetos diferenciadores na ULS Médio Tejo, nos quais se realça o desenvolvimento da área de Cardiologia de Intervenção, em Abrantes; a ampliação do Internamento de Cuidados Paliativos, em Tomar; a expansão da Unidade de Hospitalização Domiciliária para uma nova unidade hospitalar da ULS Médio Tejo; a constituição de mais equipas comunitárias de saúde mental; e o fundamental reforço dos profissionais dos cuidados de saúde primários.
“Em 2024, lançámos em tempo recorde as fundações do projeto desta nova instituição que é a ULS Médio Tejo, em 2025 vamos entrar em fase de fortalecimento e consolidação dos elementos diferenciadores da instituição”, expressa Casimiro Ramos. “Apesar dos avanços, sabemos que ainda há muito por fazer: o foco no reforço dos cuidados de saúde primários, a redução das listas de espera, a otimização dos processos, a implementação de novas tecnologias nas respostas de saúde vão continuar a ser prioridades para a ULS Médio Tejo a curto prazo”, conclui o presidente do Conselho de Administração da Instituição.
Santarém / VALE FIGUEIRA: Continua a luta pela reabertura do posto dos CTT
Continua a luta pela reabertura do posto dos CTT em Vale de Figueira
População, autarcas do concelho de Santarém e movimento de utentes têm-se pronunciado nos últimos meses contra o encerramento do posto dos CTT na aldeia de Vale de Figueira, que funcionava num estabelecimento comercial.
“O encerramento do posto de correios em Vale de Figueira representa uma grave ameaça à coesão territorial e ao acesso a serviços públicos essenciais, impactando de forma significativa a qualidade de vida da população local”. É assim que começa o texto da recomendação aprovada pela Assembleia Municipal de Santarém neste mês de Janeiro onde se sugere à Câmara de Santarém que, em articulação com as entidades competentes, “promova todas as diligências necessárias para a reabertura imediata do posto de correios” de Vale de Figueira. O posto CTT funcionava num posto de abastecimento de combustíveis e encerrou a 17 de Maio de 2024.
A proposta, apresentada pela CDU, recomenda também ao Governo que priorize a defesa do serviço postal, revertendo os efeitos negativos da privatização dos CTT e garantindo o acesso equitativo deste serviço às populações”. No texto da recomendação refere-se que a decisão de encerrar o posto CTT em Vale de Figueira “penaliza especialmente os mais idosos e vulneráveis, que passam a enfrentar grandes dificuldades para aceder a serviços fundamentais, como o envio e a recepção de correspondência, pagamentos e encomendas”. E acrescenta que “este serviço é um pilar essencial para assegurar o acesso equitativo e o fortalecimento da coesão territorial”.
Como já tínhamos noticiado, a Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Concelho de Santarém promoveu, no dia 30 de Novembro de 2024, na Sala Polivalente da Junta de Freguesia de Vale de Figueira, uma reunião com a população para reafirmar a exigência de reabertura do serviço de correios na localidade. Contactados por O MIRANTE, os CTT afirmaram que a decisão de encerramento do posto de Vale Figueira foi do parceiro, sendo os CTT alheios aos seus motivos. “Podemos adiantar, no entanto, que este posto registava, diariamente, um número médio de clientes bastante residual. Não estando em curso negociação para reabertura deste posto, informamos os nossos clientes que no concelho de Santarém - na qual a União de Freguesias de S. Vicente de Paul e Vale Figueira se insere - estão disponíveis 41 Pontos de acesso CTT, entre Pontos, Lojas CTT e Agentes Payshop”, informava a empresa.
O assunto foi também debatido na assembleia municipal de Dezembro, onde José Rui Raposo, do Movimento de Utentes dos Serviços públicos de Santarém, e também o cidadão Mário Pimenta, criticaram o actual cenário e pediram pressão por parte do município junto dos CTT no sentido de o reverter. Na resposta, o presidente da Câmara de Santarém, João Leite (PSD), disse ter registado as preocupações manifestadas, garantindo que as iria transmitir “a quem de direito”.