sexta-feira, 27 de outubro de 2023

Por este Portugal fora... (137) - Loures

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Utentes querem manter circulação de autocarros no Hospital Beatriz Ângelo

Surpreendidos com a proibição de autocarros maiores no Beatriz Ângelo, os utentes apelam à tutela que encontre uma solução que minimize eventuais impactos da circulação das carreiras dentro do hospital.

Créditos/ SIM

A informação da Carris Metropolitana foi divulgada esta terça-feira na página do Facebook do Município de Loures. A partir de 1 de Novembro, segundo a nota, «apenas os autocarros da tipologia Mini terão permissão para circular no interior do recinto do Hospital Beatriz Ângelo (HBA), em Loures». Os autocarros maiores, «de tipologia Midi», que antes entravam no recinto do HBA, passarão a circular apenas até à entrada do mesmo, obrigando os utentes a realizar um transbordo ou efectuar o percurso a pé.

Num comunicado, a Comissão de Utentes do HBA diz-se surpreendida com o anúncio da proibição, salientando que se trata de um «claro retrocesso». «Este retrocesso significa que os utentes que se dirigem ao hospital terão de fazer um transbordo nas imediações do mesmo ou ir a pé desde a entrada, o que é claramente uma dificuldade para quem tem dificuldades de locomoção, pessoas com crianças, idosos e todos que aí se dirigem», alerta.

A estrutura não aceita que, «mais uma vez», sejam os utentes os prejudicados por «um erro de concepção e construção» daquela unidade de saúde. Recorda que, desde a construção do hospital, «foi dado como pretexto a esta não circulação a não conformidade do pavimento à mesma, já que não suportaria o peso dos autocarros». Acrescenta que «a solução encontrada na altura foi a de circulação de um autocarro mais pequeno de uma das carreiras que servia o hospital», embora mais tarde tenha sido permitida a circulação de diversas carreiras, «independentemente do tamanho do veículo».

A Comissão de Utentes apela à direcção do hospital e aos municípios por ele servidos que, em conjunto com o Conselho de Administração do HBA, Administração Regional de Saúde (ARS) e Ministério da Saúde, «encontrem uma forma de minimizar os eventuais impactos da circulação das carreiras rodoviárias dentro do Hospital».

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