Sobre a VIGILIA/TRIBUNA PÚBLICA em Torres Novas, em 18.out.2023
Quase quarenta utentes participaram na Vigília/Tribuna Pública promovida pela Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo, ao fim do dia de quarta-feira, 18 de outubro, no Largo dos “Bancos”, em Torres Novas.
Das diversas intervenções, destaque para os seguintes assuntos:
. O SNS Serviço Nacional de Saúde continua a ser o serviço público social e humanamente mais importante para os portugueses, mas tem falhas (que se tendem a agravar) pois não abrangem a totalidade da população, como se verifica na proximidade, na demora e no acesso a cuidados de saúde.
. Apoio à melhoria de condições de trabalho e salariais dos trabalhadores da saúde (e de todos os trabalhadores).
. A estima e louvor aos milhares dos trabalhadores que, apesar de todos os condicionalismos, têm conseguido prestar cuidados de saúde à maior parte dos utentes do Médio Tejo.
. Necessidade de investimento de recursos na prevenção de surtos de doença, na prestação de cuidados de saúde de proximidade (funcionamento e reabertura de Extensões de Saúde, nas zonas rurais) e nas UCC, Unidades de Cuidados à Comunidade, para reforçar o apoio a cuidados de saúde domiciliários.
. Valorização dos cuidados hospitalares com garantia/exigência do funcionamento permanente das Urgências (no caso de Torres Novas, a Urgência Pediátrica e a Urgência Básica), tendo sido realçada a reivindicação de atribuição da Urgência Médico-Cirúrgica a todo o CHMT, assim como a aplicação do princípio da “porta de entrada/porta de saída” com o reforço dos transportes inter-hospitalares.
. As razões de política governamental que tem levado, ao longo dos anos, a que serviços do SNS venham progressivamente a se atribuir, ao sectores público e social, serviços como a vacinação e os cuidados continuados.
. A intervenção das populações foi (e continua a ser) determinante na defesa do SNS e nos avanços na prestação de mais e melhores cuidados de saúde.
. Como se verificou por exemplo, no regresso da Medicina Interna ao Hospital; na instalação de equipamentos, como a TAC; no funcionamento permanente (que era uma realidade até há poucos meses) da Urgência Pediátrica; no funcionamento (quase sempre permanente) da Urgência Hospitalar; na reabertura do bloco operatório do Hospital; na colocação de médicos nas extensões de saúde rurais; na permanência de farmácias nas freguesias; compromisso autárquico de dar condições de segurança na Av Xanana Gusmão, que passa em frente do Hospital de Torres Novas … em todas estas situações foi decisiva a vontade expressa das populações (contactos directos com utentes, reuniões, concentrações, abaixo-assinados, vigílias, intervenção nas redes sociais, conferências de imprensa, reuniões institucionais) para a conquista de mais serviços de saúde de qualidade e proximidade.
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