domingo, 29 de dezembro de 2024

Defender quem não quer pagar para ver TV!!! 7,4% das famílias utiliza exclusivamente a TDT

 https://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=1800528



7,4% das famílias utiliza exclusivamente a TDT

A televisão faz parte do dia a dia das famílias portuguesas. Uma família pode dispor de vários meios de acesso para receber o sinal de televisão. A ANACOM divulga o relatório “Meios de acesso ao sinal de TV em 2024”, que resulta de um conjunto de questões sobre os meios de acesso ao sinal de TV proposto pela ANACOM e integrado e recolhido pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) no “Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas famílias”, realizado entre maio e agosto de 2024.

Em 2024, cerca de 7,4% das famílias utilizava exclusivamente a Televisão Digital Terrestre (TDT), que permite assistir à emissão dos canais generalistas nacionais em direto e gratuitamente, e 16,2% das famílias acediam simultaneamente à TVS (serviço de distribuição de sinais de TV por subscrição) e à TDT nas suas residências principais, com uma diminuição face ao ano anterior (-0,9 p.p. e -8,3 p.p., respetivamente).

Considerando exclusivamente as residências principais, 88,7% das famílias dispunham de TVS, tratando-se do principal meio de acesso ao sinal de TV utilizado pelas famílias. Por sua vez, a TDT foi utilizada por 23,7% das famílias na sua residência principal, não necessariamente de forma exclusiva. A percentagem de famílias com acesso à TDT neste tipo de residência diminuiu 9,4 pontos percentuais (p.p.) entre 2023 e 2024, atingindo-se o valor mais baixo desde 2016.

Cerca de 10% das famílias tinham residências secundárias, sendo que perto de metade referiu ter aí algum acesso TDT (46,0%).

Considerando as residências principais e as famílias com residências secundárias, estima-se que cerca de 25,7% dispunham de um acesso ao sinal de TV através da TDT. Este valor foi inferior ao registado no ano anterior (-8,7 p.p.).

No que se refere ao número de equipamentos, em 2024, contabilizaram-se 1,6 milhões de televisores com acesso à TDT (-24,6% que no ano anterior). Os televisores em residências principais contribuíram para a diminuição registada (-28,5%), representando 85% do total de televisores com acesso à TDT.

As famílias com TDT tendem a dispor de mais do que um televisor com esse tipo de acesso, tanto nas residências principais como nas residências secundárias.

A utilização da TDT pelas famílias varia com a localização geográfica, tanto nas residências principais como nas residências secundárias.

As regiões Alentejo (10,4%), Centro (10,4%), Oeste e Vale do Tejo (9,4%) e Norte (9,3%) foram as que registaram uma maior percentagem de famílias com acesso exclusivo à TDT, colocando-se acima da média nacional. Caso se considere a TDT não necessariamente de forma exclusiva, estas regiões também se destacam com maiores penetrações (entre 26% e 28%). Já a taxa de penetração de TVS foi superior à média nacional nas regiões autónomas (R.A.), Península de Setúbal e Grande Lisboa.

A tipologia familiar e o rendimento das famílias influenciam os meios de acesso ao sinal de TV utilizado. As famílias com crianças e com maiores rendimentos tendem a registar uma maior penetração de TVS. Em contrapartida, as famílias sem crianças, e as famílias com menores rendimentos verificaram maiores taxas de penetração de TDT. Cerca de 16,4% das famílias com mais baixos rendimentos (1.º quintil) tinham acesso exclusivo à TDT.

Em comparação com o ano anterior, verificou-se uma diminuição na taxa de penetração da TDT nas famílias monoparentais e nas famílias compostas por dois adultos com crianças.

Quer saber mais sobre como aceder à TDT, que permite assistir à emissão dos canais generalistas nacionais em direto e gratuitamente? Consulte as perguntas frequentes.

Sem comentários:

Enviar um comentário