T R I B U N A P Ú B L I C A
celebrar 45 anos de SNS,
defendendo melhores cuidados de saúde
Abrantes, Praça Barão da Batalha, 19 setembro, quinta, 18 horas
Pelo funcionamento permanente da maternidade!
Pela colocação de mais médicos de família!
Pelo desenvolvimentos de cuidados de proximidade/UCC!
Comemoram-se, por estes dias, os 45 anos da criação do Serviço Nacional de Saúde. É, de longe, o mais importante serviço público português, em termos humanos, sociais e, até, com mais valias económicas.
O SNS tem sido ao longo dos anos objecto de campanhas que visam desacreditá-lo. Que põem em causa a assistência à quase totalidade da população portuguesa, combatendo o sofrimento de doentes e familiares. Campanhas que põem em causa a qualidade dos cuidados prestados em milhares de locais por dezenas de milhares de trabalhadores, a maioria com verdadeiro espírito de missão.
Aqui, no Médio Tejo e na zona de Abrantes registam-se alguns avanços, como por exemplo: a reclassificação da Urgência Médico-Cirúrgica; a instalação de um equipamento de ressonância magnética; a instalação e funcionamento do gabinete de saúde oral; reforço da frota de transporte; actividade permanente da UCC, Unidade de Cuidados à Comunidade;... o número de consultas e de cirurgias tem aumentado consistentemente; serviços que se vão valorizando, mesmo no âmbito nacional; duas USF a funcionar em instalações novas; centenas de trabalhadores que, de forma dedicada, têm contribuído para a redução do sofrimento humano, valorizando, com a sua acção, o SNS.
Apesar destas melhorias, há problemas a resolver. A maternidade tem de funcionar permanentemente. Os recursos humanos continuam a faltar em todas as áreas da prestação de cuidados de saúde (há que continuar a apostar na sua valorização salarial e profissional). Não se compreende a morosidade dos processos de recrutamento, especialmente a colocação de médicos de família. Esperamos que em breve se concretizem a edificação e a manutenção nas unidades de cuidados primários. Os cuidados de proximidade têm de ser reforçados com mais UCC, com mais unidades móveis e com a reabertura de extensões encerradas. As telecomunicações têm de responder às necessidades dos utentes. As listas de esperas têm de ver os seus prazos encurtados. . Há que interagir com os serviços sociais. Há que dar prioridade aos cuidados de prevenção, isto é evitar episódios de doença...
A vontade expressa das populações é fundamental para a conquista de mais serviços de saúde de qualidade e proximidade. A intervenção das populações foi (e continua a ser) determinante na defesa do SNS e nos avanços na prestação de mais e melhores cuidados de saúde. Neste espírito, organizamos uma TRIBUNA PÚBLICA, em Abrantes, Praça Barão da Batalha, 19 setembro, quinta, 18 horas
Comissão Utentes Serviços Públicos conc Abrantes
Comissão Utentes Saúde Médio Tejo
Movimento Utentes Serviços Públicos dist Santarém
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