quarta-feira, 7 de agosto de 2024

Combustíveis MAIS CAROS: Governo pondera reduzir (ou cortar) apoios extraordinários aos combustíveis

 https://sicnoticias.pt/especiais/combustiveis/2024-08-07-video-governo-pondera-reduzir--ou-cortar--apoios-extraordinarios-aos-combustiveis-8b3a9bdc


Governo pondera reduzir (ou cortar) apoios extraordinários aos combustíveis

O Governo está a pensar baixar ou acabar com os apoios extraordinários nos combustíveis que, recorde-se, começaram a ser aplicados para controlar os preços na altura da crise energética. O Executivo argumenta que o Estado está a deixar de receber mais de três mil milhões de euros em impostos.


Desde 2022, quando a inflação atingiu o pico, que o preço dos combustíveis baixou porque o Governo decidiu reduzir o imposto sobre os produtos petrolíferos e suspender parcialmente a taxa de carbono. Com a inflação a reduzir e a crise energética a fazer parte do passado, o Executivo está a avaliar uma mexida nestas medidas.

À SIC, fonte do Governo confirmou que a avaliação está a acontecer e que todos os cenários ainda estão em aberto. Desde o fim absoluto de todos os apoios, à redução de alguns. O mais provável é que as novidades só apareçam com o Orçamento do Estado (OE).

"Portanto há aqui, aparentemente, algum espaço para se começar a mitigar este efeito, isto é, começar a, eu diria, fazer o desmame deste tipo de medidas, pudendo fazer-se de uma forma mais brusca ou menos brusca dependendo agora da politica orçamental e da política em geral do Governo", diz João Duque, Economista

Qualquer que seja a opção do Governo, vai fazer aumentar os preços dos combustíveis e por consequência, também, pode fazer subir o preço de alguns serviços.

"Fazer uso no transporte de mercadorias ou passageiros e, portanto, digamos que de alguma forma depois este potencial aumento de custos leva potencialmente a um aumento ou de preços dos serviços ou de uma redução de rendimentos para aqueles que usem mais o automóvel, o que de alguma forma é repor algum equilíbrio no orçamento", explica João Duque

Segundo o Jornal de Negócios, Portugal é dos países da zona euro onde estas medidas de apoio mais pesam nos cofres públicos num momento em que praticamente todos já reverteram as medidas. Em Portugal, desde que foram lançadas, já tiveram um impacto nas contas públicas a rondar os 3 mil milhões de euros.

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