A Unidade de Saúde Pública (USP) da Unidade Local de Saúde do Médio Tejo (ULS Médio Tejo) foi recertificada pelo Modelo Internacional de Acreditação em Saúde com “Nível Bom” da Agencia de Calidad Sanitaria de Andalucia (ACSA). Este modelo oficial de certificação é hoje uma das certificações europeias de maior relevância no mundo, dedicada exclusivamente à certificação de qualidade de atividades no âmbito da saúde, tendo sido adotado pelo Ministério da Saúde em 2009.
A USP da ULS Médio Tejo, dentro das suas competências, obteve o reconhecimento como a primeira Unidade de Saúde Pública do país Certificada em maio de 2018, após iniciar o processo em 2016. Foram dois anos de muito trabalho e dedicação para alcançar este objetivo.
A certificação foi realizada de acordo com os standards propostos no Programa de Unidades de Saúde – Sem Internamento. A Certificação era válida até maio de 2023, e a USP, sempre com foco na melhoria contínua, recandidatou-se a uma nova certificação em setembro de 2022, seguindo o manual de standards para Unidades de Saúde de Ambulatório.
A visita de avaliação externa realizou-se no dia 31 de outubro de 2023. A equipa de avaliadores/auditores foi composta por elementos do Departamento da Qualidade na Saúde (DQS) da Direção Geral da Saúde (DGS), em articulação com a Agencia de Calidad Sanitaria de Andalucia (ACSA), entidade que conta com um programa de capacitação de avaliadores/auditores acreditado pela International Society for Quality in Health Care (ISQUA).
“Este desafio foi e será um processo contínuo e exigente, que encontra suporte na firmeza dos profissionais da USP da ULS Médio Tejo, que tudo fazem e farão para que o resultado deste empenho se reflita na melhoria das respostas à população das nossas áreas de influência, bem como na satisfação profissional de cada um, perfazendo o pleno ideal”, diz José Manuel Cunha, coordenador da USP da ULS Médio Tejo. Este responsável partilhou, com orgulho, a mensagem recebida do Gestor de Projeto da avaliação: “gostaria de começar por vos parabenizar pelo trabalho desenvolvido, quer ao longo da fase de autoavaliação, como de avaliação externa e posterior fase de estabilização. Todos estes momentos têm um propósito final, a melhoria contínua da gestão clínica focada na pessoa no centro dos cuidados, dos profissionais envolvidos multidisciplinarmente, das condições de segurança das infraestruturas e dos equipamentos, da gestão do risco clínico, não clínico e laboral, assim como, o processo de monitorização dos indicadores chave.”
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