ABRANTES: Por uma REDE PÚBLICA DE LARES!
Sobre o apoio que não é dado aos idosos
O apoio que não é dado aos idosos devia merecer muita atenção, dada a importância humana, social e financeira que tem para as famílias e as implicações que, indirectamente, têm na organização dos cuidados de saúde.
Em linhas gerais, a realidade dos idosos em Portugal, segundo o INE, é a seguinte; a esperança média de vida é de 81 anos; aos 65 anos, a esperança média de vida é de 19,6 anos; o indíce de envelhecimento é 183,5%, ou seja o número de pessoas com mais de 65 anos por 100 crianças até aos 14 anos; o concelho do País mais envelhecido é Oleiros... Portanto, temos um País envelhecido e a envelhecer.
Claro que temos de falar dos baixos salários e consequentes baixas pensões que os hoje idosos tiveram e têm (mais de 70% dos reformados recebe menos de 500 euros). Temos de falar das altas mensalidades dos lares e casas de repouso, dos baixos salários que a maioria dos portugueses aufere. Da falta de apoios da segurança social, para além de problemas de organização e funcionamento dos serviços.
Era fundamental que todas as entidades, Ministérios, autarquias e outras entidades falem, articulem a actividade e os apoios e seja criada uma verdadeira Rede Pública de lares e casas de repouso.
Fica aqui, também expressa, a nossa homenagem e admiração pelos muitos trabalhadores que nas IPSS, ou em apoio informal, declarando preto no branco que os salários praticados são muito baixos atendendo à exigência das suas tarefas.
E como diz o lema do Plano de Acção de Envelhecimento Activo e Saudável "VIVER MELHOR É VIVER COM MELHOR QUALIDADE DE VIDA".
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