quarta-feira, 30 de novembro de 2022

1 dezembro - DIA MUNDIAL LUTA CONTRA O HIV/SIDA

 


12 dezembro - Reunião na Câmara Municipal de Abrantes

 


Deixaram caducar o certificado digital do Portal das Finanças??!!!

 


Sobre o 14º. Enc Nac do MUSP

Sobre o 14º. Enc Nac do MUSP

in Comunicação Social

Utentes defendem direito a serviços públicos de qualidade

«Ser­viços Pú­blicos de Pro­xi­mi­dade e Qua­li­dade – Exigir o Cum­pri­mento da Cons­ti­tuição!» foi o lema do 14.º En­contro Na­ci­onal do Mo­vi­mento de Utentes dos Ser­viços Pú­blicos (MUSP), que se re­a­lizou, dia 26, nas ins­ta­la­ções d’ A Voz do Ope­rário, em Lisboa.

MUSP pre­tende avançar na de­fesa dos di­reitos cons­ti­tu­ci­o­nais da po­pu­lação

 

 

Re­pre­sen­tantes de de­zenas de or­ga­ni­za­ções e co­mis­sões de utentes de vá­rios pontos do País se­guiram até à ca­pital para fazer o ba­lanço das vá­rias lutas tra­vadas ao longo dos úl­timos quatro anos por me­lhores ser­viços pú­blicos na saúde, na edu­cação, nos trans­portes, nas es­tradas e em muitas ou­tras es­feras da vida. As de­zenas de in­ter­ven­ções, re­a­li­zadas pe­rante os 52 re­pre­sen­tantes de 33 di­fe­rentes or­ga­ni­za­ções de utentes de nove dis­tritos do País, deram conta da ac­ti­vi­dade re­a­li­zada nas di­versas co­mis­sões e do ac­tual es­tado dos ser­viços pú­blicos a nível na­ci­onal e apre­ci­aram ainda o Pro­jecto de Re­so­lução que aca­baria por ser apro­vado, com uma abs­tenção, no final dos tra­ba­lhos do en­contro.

No início da tarde, para a di­recção na­ci­onal do MUSP foi eleita uma lista com­posta por 43 mem­bros oriundos de múl­ti­plas co­mis­sões e or­ga­ni­za­ções de utentes de di­fe­rentes áreas e re­giões do País. Será esta nova di­recção, a par de uma nova Co­missão Per­ma­nente, a co­or­denar os des­tinos do mo­vi­mento ao longo dos pró­ximos anos.

In­verter mer­can­ti­li­zação de di­reitos

«De­cor­ridos quatro anos, desde o 13.º En­contro Na­ci­onal, re­a­li­zado no En­tron­ca­mento, vi­vemos um tempo es­tranho e di­fícil em que uma pan­demia nos as­saltou a vida, e no en­tanto es­tamos agora aqui», co­meçou por cons­tatar Ce­cília Sales, da Co­missão Per­ma­nente do MUSP, que re­a­lizou a in­ter­venção de aber­tura do En­contro. «Estes úl­timos anos foram mar­cados por me­didas po­lí­ticas de des­truição pro­gres­siva dos ser­viços pú­blicos fun­da­men­tais nas vidas das po­pu­la­ções», acres­centou.

Se­gundo a di­ri­gente, existem aqueles que querem «mer­can­ti­lizar os ser­viços pú­blicos para os trans­formar em ne­gó­cios ge­ra­dores de rendas para os pri­vados» e, assim, eli­tizar o «acesso aos bens e ser­viços pú­blicos». «O ser­viço pú­blico as­se­gu­rado pelo Es­tado tem-se vindo a de­gradar su­ces­si­va­mente ao longo de dé­cadas, li­mi­tando gra­ve­mente os di­reitos cons­ti­tu­ci­o­nais dos seus utentes, no­me­a­da­mente à saúde, edu­cação e à Se­gu­rança So­cial», sa­li­entou.

Ce­cília Sales cla­ri­ficou ainda os ob­jec­tivos do MUSP: «de­fen­demos a gestão pú­blica dos di­versos ser­viços, a re­cusa de pri­va­ti­za­ções e con­ces­sões, a trans­fe­rência de com­pe­tên­cias de ser­viços pú­blicos sem a ga­rantia de meios téc­nicos e fi­nan­ceiros, a rei­vin­di­cação de uma gestão efi­ci­ente e eficaz e con­si­de­ramos que o re­forço dos re­cursos hu­manos e fi­nan­ceiros são con­di­ções in­dis­pen­sá­veis ao de­sen­vol­vi­mento equi­li­brado das re­giões».

Para en­cerrar o en­contro foi Do­mingos Pe­reira, também do Grupo Per­ma­nente, que re­a­lizou a úl­tima in­ter­venção: «Com o 14.º En­contro Na­ci­onal, o MUSP en­cerra um ciclo de vida de 21 anos ao ser­viço dos utentes. Ao fazê-lo ini­ci­amos um novo ciclo de luta em de­fesa da Cons­ti­tuição da Re­pú­blica Por­tu­guesa, ma­triz de toda a le­gis­lação e do Es­tado So­cial, onde se con­subs­tan­ciam os ser­viços pú­blicos, ob­jecto da nossa in­ter­venção cí­vica», afirmou.

Sobre o en­contro, o di­ri­gente con­cluiu que o mo­vi­mento de utentes «sai for­ta­le­cido». Para além da apro­vação da Re­so­lução Po­lí­tica, que rei­tera o ca­rácter in­formal, vo­lun­tário e de­mo­crá­tico do MUSP e das or­ga­ni­za­ções e co­mis­sões que o in­te­gram, sa­li­entou-se a plena au­to­nomia das or­ga­ni­za­ções lo­cais e re­gi­o­nais para re­a­li­zarem ini­ci­a­tivas ade­quadas aos pro­blemas sen­tidos pela po­pu­lação e in­tegrá-las num plano de grandes ac­ções con­juntas co­or­de­nadas a nível na­ci­onal.

 

Au­mento do custo de vida

Os mem­bros do MUSP que par­ti­ci­param no seu 14.º En­contro Na­ci­onal não são alheios à con­tenção dos sa­lá­rios e das pen­sões que, de forma ge­ne­ra­li­zada, não têm acom­pa­nhado a in­flação e o au­mento do custo de vida, sen­tido com par­ti­cular gra­vi­dade sobre bens e ser­viços es­sen­ciais (ali­men­tação, energia, com­bus­tí­veis, rendas de casa e pres­ta­ções ban­cá­rias). Sobre essa tema foi apro­vada, por una­ni­mi­dade, a moção «Da con­ju­gação do au­mento do custo de vida e da con­tenção sa­la­rial».

Assim, o MUSP re­clama do Go­verno a ur­gente to­mada de me­didas es­tru­tu­rantes que in­vertam o rumo de de­gra­dação das con­di­ções de vida dos tra­ba­lha­dores e da po­pu­lação, sendo que este deve ga­rantir, entre ou­tras coisas, o tra­balho com di­reitos e a ac­tu­a­li­zação do Sa­lário Mí­nimo Na­ci­onal e a li­mi­tação de preços de bens de pri­meira ne­ces­si­dade e de pro­dutos ener­gé­ticos. Os mem­bros reu­nidos no en­contro sau­daram ainda a acção e luta dos tra­ba­lha­dores e dos seus sin­di­catos.

 

So­lu­ções a pro­blemas con­cretos

Na Re­so­lução que ori­en­tará de forma geral a acção agre­ga­dora do MUSP até ao pró­ximo En­contro Na­ci­onal foram ver­tidas as prin­ci­pais re­fle­xões do mo­vi­mento acerca das suas vá­rias áreas de in­ter­venção. Da saúde aos trans­portes, aces­si­bi­li­dades e Es­cola Pú­blica, o do­cu­mento versa ainda sobre pro­blemas e pro­postas para áreas como a Se­gu­rança So­cial, a água e o sa­ne­a­mento, os CTT, as te­le­co­mu­ni­ca­ções, os ser­viços fi­nan­ceiros e a jus­tiça.

Entre as vá­rias de­zenas de pro­postas pre­sentes no do­cu­mento, sa­li­entam-se as se­guintes:

- Atri­buir as verbas su­fi­ci­entes e ne­ces­sá­rias para o SNS poder re­cu­perar e re­tomar as suas ca­pa­ci­dades de­bi­li­tadas no acom­pa­nha­mento e tra­ta­mento de todos os utentes;

- Re­tomar para a es­fera pú­blica as con­ces­sões dos trans­portes pú­blicos e atri­buir verbas ne­ces­sá­rias para que todos possam usu­fruir do di­reito à mo­bi­li­dade;

- Ter­minar as obras ina­ca­badas dos Iti­ne­rá­rios Prin­ci­pais e Com­ple­men­tares;

- Isenção de pro­pinas em todos os ní­veis de en­sino, cons­truir uma rede de alo­ja­mento gra­tuito para es­tu­dantes e ga­rantir uma Acção So­cial Es­colar eficaz;

- Ac­tu­a­li­zação das pres­ta­ções so­ciais de modo a que estas acom­pa­nhem a in­flação;

- Ga­rantir a gestão pú­blica de todo o ciclo ur­bano de água, da cap­tação ao tra­ta­mento das águas re­si­duais;

- Re­cu­perar os CTT e todo o seu pa­tri­mónio ao con­trolo pú­blico;

- Re­cu­perar ins­tru­mentos de so­be­rania para a pro­dução, trans­porte, dis­tri­buição e co­mer­ci­a­li­zação de energia;

- Re­duzir as taxas pra­ti­cadas pela Caixa Geral de De­pó­sitos e re­a­brir os seus bal­cões en­cer­rados;

- Dotar os Tri­bu­nais de meios hu­manos, lo­gís­ticos e fi­nan­ceiros ade­quados.

publicado por usmt

domingo, 27 de novembro de 2022

A chuva a detriorar as estradas

 


Serviços financeiros de proximidade, principalmente o serviço público bancário da CGD

 


No documento aprovado no 9º. Enc Distrital MUSP SANTARÉM (4)

17   SERVIÇOS FINANCEIROS

CaracterizaçãoAumento desmesurado do custo dos serviços e a criação de encargos (p.ex. anuidades dos cartões bancários), encerramento de agências/balcões (metade nos últimos 10 anos), a dispensa de muitos trabalhadores, a localização anacrónica de caixas de multibanco e ultimamente a redução de horários de agências da CGD, afectando as populações e as actividades económicas existentes;

Reivindicações: serviços de proximidade, principalmente o serviço público bancário da CGD; recusa de aumento de novas taxas, como a que querem aplicar nas caixas multibanco; Dotar os balcões de recursos humanos compatíveis com a procura de serviçosCaixas multibanco em todas as freguesias;…

7 dezembro - MÉDIO TEJO: reunião da CUSMT e das CMT

 


Problema a resolver: REQUALIFICAÇÃO da PONTE RAINHA DONA AMÉLIA

 


No MÉDIO TEJO, faltam profissionais para 6 gabinetes dentista do SNS

 

No MÉDIO TEJO, faltam profissionais para 6 gabinetes dentista do SNS

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publicado por usmt 

Unidades de SERVIÇO URGÊNCIA BÁSICA em CORUCHE e em OURÉM

 


No documento aprovado no 9º. Enc Distrital MUSP SANTARÉM (3)


Reivindicaçõesum melhor Serviço Nacional de Saúde, com gestão pública, nos seus vários níveis de proximidade na prestação de cuidados, com uma eficiente organização e articulação entre si, complementados com os profissionais e meios técnicos necessários; prioridade `saúde pública, com o reforço das suas actividades (combate às dependências, más práticas de vida, sinistralidade rodoviária, …); Promoção da saúde em todos locais onde as pessoas vivem, trabalham, estudam, se divertem…; médico e enfermeiro de família para todos os utentes; abertura das extensões de saúde de proximidade encerradas; acabar com a diferenciação funcional e condições de trabalho entre USF e UCSP; criação de unidades móveis de saúde; concretização plena da instalação e funcionamento dos gabinetes de saúde oral; instalação de mais UCC (Unidades Cuidados à Comunidade); defesa do funcionamento permanente de especialidades hospitalares com forte impacto humano e social, como as maternidades; requalificação da Urgência de Abrantes; atribuição da UMC a todo o CHMT; instalação de UB (urgência básica) em Ourém e Coruche; A prestação de cuidados/serviços digitais de saúde; alargamento do internamento domiciliário; reduzir ao mínimo as camas sociais; médicos especialistas nos centros de saúde; Mais camas de Cuidados continuados e paliativos; recusa de deslocação das farmácias das zonas rurais para as zonas urbanas e estudar processos de facilitação de entrega de medicamentos; Valorização remuneratória e de condições de trabalho dos trabalhadores do SNS, inclusive a sua segurança física e psicológica; Estabilidade das equipas de recursos humanos; Dedicação exclusiva e fim da promiscuidade entre público e privado; Estacionamento gratuito para trabalhadores e utentes nas áreas dedicadas das unidades de saúde: Melhorar transportes de emergência e de doentes não urgentes (INEM/bombeiros e outras entidades); criação de Central de transporte de doentes; Humanização e informação sobre a prestação de dos cuidados de saúde; Homogeneização da sinalética (extensível a outros serviços públicos); Adopção de novas tecnologias na organização e actos de saúde; …

Poblema a resolver: ESCASSEZ TRANSPORTES EM SANTO ESTÊVÃO/Benavente

 


quinta-feira, 24 de novembro de 2022

No dia 25 de novembro, frente à ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

 

 



Plano Contingência Inverno: Centros de Saúde a funcionar com horário alargado (ver mapa Dist Santarém)

 

Profissionais do Centro Saúde de Mação (foto mediotejo.net)
Nota MUSP SANTARÉM:

Receamos que estas medidas não sejam suficientes para resolver a crónica necessidade de cuidados de saúde da população neste período, dadas as dificuldades existentes em matéria de recursos humanos.

O Portal do SNS tem disponível a partir desta quarta-feira e de forma actualizada a informação dos centros de saúde que estão abertos até mais tarde ou com atendimentos suplementares. Esta é uma das medidas anunciadas esta quarta-feira pela secretária de Estado da Promoção da Saúde na apresentação do plano de Inverno elaborado pelo ministério. Segundo adiantou o ministro Manuel Pizarro, na área de Lisboa e Vale do Tejo já há 36 centros de saúde a funcionar com horário alargado.

https://www.arslvt.min-saude.pt/centros-de-saude-fora-de-horas/

MÉDIO TEJO

Ferreira do Zêzere Rua Dr. António Godinho 1, 2240-357 Ferreira do Zêzere ❯

Dias ÚteisSábadosDomingosFeriados
9h – 17h9h – 17h9h – 17h

Mação Av. Vicente Mendes Mirrado 2, 6120-725 Mação ❯

Dias ÚteisSábadosDomingosFeriados
10h – 19h10h – 19h10h – 19h

Ourém Rua Dr. Armando Henrique dos Reis Vieira, 2490-546 Ourém ❯

Dias ÚteisSábadosDomingosFeriados
9h – 19h9h – 19h9h – 19h

LEZÍRIA

Cartaxo Rua do Progresso 2, 2070-085 Cartaxo ❯

Dias ÚteisSábadosDomingosFeriados
9h – 14h9h – 14h9h – 14h

Coruche Estrada da Lamarosa 6 – Santo Antonino, 2100-042 Coruche ❯

Dias ÚteisSábadosDomingosFeriados
8h – 20h8h – 20h8h – 20h8h – 20h

Rio Maior Av. de Portugal, Casal Serôdio, 2040-349 Rio Maior ❯

Dias ÚteisSábadosDomingosFeriados
9h – 14h9h – 14h9h – 14h

Santarém Rua António Bastos 2 C/V, 2005-193 Santarém ❯

Dias ÚteisSábadosDomingosFeriados
9h – 14h9h – 14h9h – 14h

ESTUÁRIO DO TEJO

 SAP Benavente Rua Joaquim Rodrigues Parracho, 2130-060 Benavente ❯

Dias ÚteisSábadosDomingosFeriados
24 horas24 horas24 horas24 horas

Em 24 novembro de 1906, nasceu Rómulo de Carvalho (cientista)/ António Gedeão (poeta)

 

Em 24 novembro de 1906, nasceu Rómulo de Carvalho (cientista)/ António Gedeão (poeta)

gedeão.jpg 

PEDRA FILOSOFAL

Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.

Eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.

Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é Cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.

Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida.
Que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.

publicado por usmt às 08:10

Utentes de Lisboa e Santarém pedem visita de Marcelo a locais com falta de médicos

 https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/utentes-de-lisboa-e-santarem-pedem-visita-de-marcelo-a-locais-com-falta-de-medicos

Utentes de Lisboa e Santarém pedem visita de Marcelo a locais com falta de médicos

Representantes de utentes de quatro concelhos dos distritos de Lisboa e Santarém entregam, na quarta-feira, um convite para o Presidente da República visitar as unidades de saúde locais onde, segundo os movimentos cívicos, faltam médicos.

Quatro movimentos cívicos de Alenquer, Azambuja, Vila Franca de Xira (distrito de Lisboa) e Benavente (distrito de Santarém) querem que Marcelo Rebelo de Sousa conheça a “situação grave” das unidades de saúde destes quatro concelhos, em que milhares de cidadãos não têm médico de família, e entregam o ‘convite’ na quarta-feira, às 17:00, no Palácio de Belém, em Lisboa.

“É uma situação grave em que não está a ser cumprida a Constituição. [Fazê-la cumprir] é a missão mais importante do Presidente da República”, defende Domingos Pereira, da direção nacional do Movimento de Utentes de Serviços Públicos (MUSP) e coordenador da Comissão de Utentes do Concelho de Benavente (CUCB), em declarações à Lusa.

Domingos Pereira garante que mais de 90 mil utentes não têm médico de família nestes concelhos e dá dois exemplos: 88% dos utentes da Azambuja e 75% dos habitantes de Alenquer não têm um profissional de saúde atribuído.

No caso da Azambuja, o dirigente do MUSP explica que a falta de médicos nos centros de saúde obriga os utentes a serem atendidos em Benavente (no distrito de Santarém), na Póvoa de Santa Iria e em Castanheira do Ribatejo (no concelho de Vila Franca de Xira, distrito de Lisboa), como se nessas unidades “houvesse médicos” para tantas pessoas.

“Há uma série de extensões de saúde encerradas e milhares de utentes à espera de consulta que não têm médicos de família”, lamenta o coordenador do CUCB, acrescentando que isso leva a que os cidadãos recorram às urgências do Hospital de Vila Franca de Xira.

O caso deste hospital é apenas um de vários em Lisboa que ficam “entupidos com as pessoas que fazem deles gigantescos centros de saúde”, diz o dirigente associativo.

Ainda sobre as unidades de saúde, Domingos Pereira chama a atenção para as “condições deficitárias e degradadas” e conta a situação da Azambuja, em que, no verão, “os profissionais tiveram de levar ventoinhas de casa e, no inverno, vão ter de levar aquecedores porque não há climatização”.

Em 25 de outubro, os representantes dos movimentos entregaram na residência oficial do primeiro-ministro, em Lisboa, um abaixo-assinado e uma moção a exigir médicos para aqueles municípios.

Quase um mês depois, Domingos Pereira diz que não houve respostas para os problemas apresentados, nem conseguiram reunir com António Costa como pediram.

quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Combate à sinistralidade rodoviária (hoje, 23 nov, no Cartaxo, mais uma tragédia)


No documento aprovado no 99º. Enc Distrital MUSP SANTARÉM (2)

13   SAÚDE

Caracterização: Apontamos os problemas do SNS, mas sublinhamos que continua a ser o SNS a garantir a esmagadora maioria de cuidados de saúde. O SNS não fechou nem colapsou, ao contrário do que a propaganda de todos os seus detratores, para justificar uma maior privatização. Como está provado não há alternativa, principalmente no distrito, aos cuidados de saúde prestados pelo SNS, de forma universal e permanente. O SNS, apesar dos seus condicionalismos, continua a ser o serviço público mais importante e valioso para a população da região; no entanto, fruto de anos e anos de subfinanciamento tem graves problemas ao nível dos recursos humanos.

Oferta privada e social de cuidados de saúde no distrito caracteriza-se por: 2 pequenas unidades hospitalares; clinicas de MCDT, vivendo na base de serviços convencionados; clínicas e consultórios privados, com muitos profissionais reformados e/ou ainda a trabalhar no SNS; Um conjunto de negócios parasitam as dificuldades do SNS e a ânsia das pessoas por boas condições de saúde (cirurgias, consultas, internamento, MCDT,  e até, aparelhos auditivos, colchões, equipamentos de diagnóstico, aditivos alimentares…).

Reivindicaçõesum melhor Serviço Nacional de Saúde, com gestão pública, nos seus vários níveis de proximidade na prestação de cuidados, com uma eficiente organização e articulação entre si, complementados com os profissionais e meios técnicos necessários; prioridade `saúde pública, com o reforço das suas actividades (combate às dependências, más práticas de vida, sinistralidade rodoviária, …); Promoção da saúde em todos locais onde as pessoas vivem, trabalham, estudam, se divertem…; médico e enfermeiro de família para todos os utentes; abertura das extensões de saúde de proximidade encerradas; acabar com a diferenciação funcional e condições de trabalho entre USF e UCSP; criação de unidades móveis de saúde; concretização plena da instalação e funcionamento dos gabinetes de saúde oral; instalação de mais UCC (Unidades Cuidados à Comunidade); defesa do funcionamento permanente de especialidades hospitalares com forte impacto humano e social, como as maternidades; requalificação da Urgência de Abrantes; atribuição da UMC a todo o CHMT; instalação de UB (urgência básica) em Ourém e Coruche; A prestação de cuidados/serviços digitais de saúde; alargamento do internamento domiciliário; reduzir ao mínimo as camas sociais; médicos especialistas nos centros de saúde; Mais camas de Cuidados continuados e paliativos; recusa de deslocação das farmácias das zonas rurais para as zonas urbanas e estudar processos de facilitação de entrega de medicamentos; Valorização remuneratória e de condições de trabalho dos trabalhadores do SNS, inclusive a sua segurança física e psicológica; Estabilidade das equipas de recursos humanos; Dedicação exclusiva e fim da promiscuidade entre público e privado; Estacionamento gratuito para trabalhadores e utentes nas áreas dedicadas das unidades de saúde: Melhorar transportes de emergência e de doentes não urgentes (INEM/bombeiros e outras entidades); criação de Central de transporte de doentes; Humanização e informação sobre a prestação de dos cuidados de saúde; Homogeneização da sinalética (extensível a outros serviços públicos); Adopção de novas tecnologias na organização e actos de saúde; …

 

Freguesia RIBEIRA/T Novas - sobre a reunião com a população

 


terça-feira, 22 de novembro de 2022

Caixas multibanco em todas as freguesias!

No documento aprovado no 9º. Enc Distrital MUSP SANTARÉM (1)

17   SERVIÇOS FINANCEIROS

CaracterizaçãoAumento desmesurado do custo dos serviços e a criação de encargos (p.ex. anuidades dos cartões bancários), encerramento de agências/balcões (metade nos últimos 10 anos), a dispensa de muitos trabalhadores, a localização anacrónica de caixas de multibanco e ultimamente a redução de horários de agências da CGD, afectando as populações e as actividades económicas existentes;

Reivindicações: serviços de proximidade, principalmente o serviço público bancário da CGD; recusa de aumento de novas taxas, como a que querem aplicar nas caixas multibanco; Dotar os balcões de recursos humanos compatíveis com a procura de serviçosCaixas multibanco em todas as freguesias;…

Pela PAZ!

 


sábado, 19 de novembro de 2022

Iniciativas em janeiro/2023, pela REQUALIFICAÇÃO DA EN 118

 


Na última reunião do Grupo Coordenador do MUSP SANTARÉM foi decidido começar a preparar, envolvendo as populações e entidades interessadas, INICIATIVAS PÚBLICAS, a terem lugar em Janeiro de 2023,  para reivindicar a REQUALIFICAÇÃO da EN 118.

Para quando a

REQUALIFICAÇÃO da EN 118?

 

A Estrada Nacional 118, é uma via estruturante do Distrito de Santarém (passa pelos concelhos de Benavente, Salvaterra, Almeirim, Alpiarça, Chamusca, Constância e Abrantes). Acompanha toda a margem esquerda do Tejo. É utilizada por milhares de carros, camiões (alguns carregados de matérias perigosas) e alfaias agrícolas… Passa pelo meio dos aglomerados urbanos de Samora, Benavente, Salvaterra, Almeirim, Alpiarça, Chamusca prejudicando a mobilidade da população local, sendo também causa de poluição e insegurança, para além da morosidade de quem circula.

 

Exige-se a construção de alternativas aos percursos urbanos, da construção do IC3, da repavimentação, da criação de faixas para transportes lentos…

QUE TAL INSCREVER AS VERBAS NECESSÁRIAS NO OE2023?

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TORRES NOVAS: Estrada do Casal Sentista precisa de manutenção

 


TORRES NOVAS: Estrada da Sapeira, um perigo para os condutores

 


23 novembro - DIA MUNDIAL DA CIÊNCIA

 


21 novembro - DIA MUNDIAL DA TELEVISÃO

 


quarta-feira, 16 de novembro de 2022

SARAMAGO nasceu, há precisamente 100 anos, na Azinhaga /Ribatejo /Dist Santarém

 


Não me Peçam Razões...

Não me peçam razões, que não as tenho,
Ou darei quantas queiram: bem sabemos
Que razões são palavras, todas nascem
Da mansa hipocrisia que aprendemos.

Não me peçam razões por que se entenda
A força de maré que me enche o peito,
Este estar mal no mundo e nesta lei:
Não fiz a lei e o mundo não aceito.

Não me peçam razões, ou que as desculpe,
Deste modo de amar e destruir:
Quando a noite é de mais é que amanhece
A cor de primavera que há-de vir.

José Saramago, in "Os Poemas Possíveis"


segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Em defesa do serviço público de saúde... Absolutamente impressionante.

 

Em defesa do serviço público de saúde... Absolutamente impressionante.

Hoje. Em Madrid. Mais de 600.000 pessoas manifestaram-se em defesa do serviço público de #saúde - e contra os sucessivos cortes sofridos.
Absolutamente impressionante.
 
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publicado por usmt