sábado, 25 de junho de 2011

A Estrada entre Alcanena e Alcanede continua por reparar... promessas houve muitas




Mau estado da Estrada Nacional 361 gera críticas de deputados
(in O Mirante)


O estado em que se encontra a Estrada Nacional 361, entre Alcanena – Amiais de Cima motivou uma intervenção do deputado Carlos Oliveira Garrudo, eleito pela CDU, na última reunião de assembleia da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, realizada a 21 de Junho. “A EN 361 é uma via muito importante para acesso à região Oeste, por parte das entidades do médio Tejo, encontrando-se em muito mau estado no troço entre Alcanena e Amiais de Cima. Na mesma estrada nacional, o troço Rio Maior – Alcanede já se encontra recuperado e Alcanede – Amiais de Cima já se encontra em recuperação”, explicou Carlos Garrudo. De acordo com a moção apresentada, não se vislumbra para quando a reparação daquele troço que atravessa o Parque Natural de Serra D’Aire e Candeeiros, “onde têm que ser feitas algumas rectificações do traçado”. Após a apreciação deste documento, os eleitos do Médio Tejo deliberaram, por unanimidade, solicitar às Estradas de Portugal que todas as dificuldades existentes sejam “urgentemente superadas” e ainda que “as obras de recuperação arranquem o mais rápido possível”. Silvestre Pereira, deputado do Partido Socialista de Alcanena, acrescentou ainda que o Instituto Nacional de Conservação e Natureza ´(ICNB) é também responsável pela emissão de alguns pareceres que podem desbloquear a obra.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Actividade do movimento de utentes (106)



MUSS de Gaia / Espinho
Encontro de comissões de utentes da saúde


Vimos por este meio informar que o MUSS de Gaia / Espinho organizou no dia 18 de Junho, um encontro com as Comissões de Utentes de Gaia 1 e Gaia 2 / Espinho.

Para apresentação do plano de desempenho dos ACES Gaia e Espinho / Gaia e assuntos de interesse geral para todos os Utentes.

Cada comissão presente informou sobre a sua actividade e as dificuldades das suas unidades de Saúde.

A salientar o seguinte:

Preocupações: a falta de transporte dos Utentes de todo o ACES Espinho / Gaia para o Hospital Eduardo Santos Silva, de forma acentuadíssima depois 20 horas, bem como o facto de as empresas de transporte ainda não terem aderido ao sistema andante, sendo uma mais valia financeira e de grande peso para todos; o facto de as farmácias aconselhar genéricos de genéricos, mesmo quando o médico coloca a cruz; a despreocupação de alguns Utentes em relação à vacinação; o facto de haver Utentes inscritos em mais do que uma Unidade de saúde. As notícias da imprensa sobre a possibilidade de serem encerrados alguns hospitais e o aumento das Taxas Moderadoras, o momento que o País atravessa não é fácil e a Saúde é o bem mais fundamental para todos os esforços que tenham de vir a ser efectuados.

Apelo devido à falta de médicos e muitos enfermeiros no desemprego e verificando nós como muito trabalho pode e deve ser efectuado por enfermeiros apelamos para a Tutela contratar maior numero destes profissionais a bem da Saúde, pois é sem dúvida alguma que a maior poupança se verifica na prevenção.

A parabilizar o facto de a USF Santo André de Canidelo estar tão bem classificada e que sirva de exemplo de trabalho de equipa para outras. O facto de o Centro Diagnóstico Pneumológico - BCG situada em Gaia estar ao serviço dos dois ACES, só valoriza o trabalho lá desenvolvido.

Nota importante a mais valia da existência de Comissões de Utentes nas Unidades de Saúde ainda não está a ser rentabilizado como deveria, em algumas Unidades, somos sem dúvida um parceiro e um aliado para um melhor desempenho, um veiculo para chegar junto de todos os Utentes e trabalhamos em prol de um melhor Serviço Nacional de Saúde.

O serviço de saúde resulta de um processo evolutivo de aperfeiçoamento constante, influenciado por determinantes diversificadas que não dependem apenas das decisões governamentais, mas também da participação e adesão das forças envolvidas, destacando-se os profissionais de saúde e, em especial, os cidadãos.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Nova Comissão de Utentes



Mais uma Comissão de Utentes foi formada, desta vez é do ACES Espinho / Gaia 2, Comissão de Utentes do Centro Saúde de Arcozelo em Vila Nova Gaia

terça-feira, 14 de junho de 2011

Hoje, 14 de Junho




Dia Mundial do Dador celebra-se hoje


Concurso bloqueado há dez anos impede aproveitamento de metade do sangue recolhido em Portugal
14.06.2011 - 15:04 Por Ana Machado (Público)

Quase metade do sangue recolhido em Portugal não é aproveitado porque não existem condições para a separação nos vários componentes. Um concurso para adjudicar esse processamento está parado há dez anos.
Portugal é autosuficiente em termos de produção de sangue diz o presidente do IPS (Manuel Roberto)

Álvaro Beleza, presidente do Instituto Português do Sangue (IPS) conta que das dádivas de sangue recolhidas, 400 mil unidades por ano vão para os hospitais directamente para transfusões.

“Somos auto-suficientes em colheitas de sangue e o nosso sangue tem grande qualidade”, garante o responsável, desde Fevereiro no cargo, no dia em que se celebra o Dia Mundial do dador de Sangue, em que o IPS apresentou a campanha de Verão. Monte Gordo e Quarteira, no Algarve, Carcavelos, na região de Lisboa, Figueira da Foz e Póvoa de Varzim, são as praias que vão receber unidades móveis, em Agosto, para sensibilização e colheita.

Mas o problema, diz Beleza, está no processamento do plasma, cujos componentes fraccionados, como o concentrado de eritrócitos ou de plaquetas, entre outros, são usados em patologias ou cirurgias específicas, como noticiou hoje o Jornal de Notícias.

“Não temos indústria farmacêutica que o faça. O processo foi impugnado várias vezes, está bloqueado há dez anos. E são derivados caríssimos”, diz o responsável. Álvaro Beleza afirma que, desde que chegou ao IPS activou uma câmara de frio específica para este processamento e que já se conseguem processar 90 mil unidades por ano. “O IPS está acreditado para este serviço. Mas é uma questão administrativa”. E a falta destes derivados de plasma custa a Portugal 70 milhões de euros por ano, uma vez que se tem de importar a quantidade em falta. “Nunca seríamos auto-suficientes. Mas este custo podia ser minimizado”.

O sangue recolhido que não é aproveitado é destruído. “Ou encontramos indústria farmacêutica que fraccione o plasma ou inutilizamos. Ou então exportamos. Mas esse processo seria muito complicado”. E afirma que já alertou o Ministério da saúde para este problema. “Sei que estão a estudar este assunto”.

Sensibilizar os mais novos para dar sangue

Álvaro Beleza explica que a doação de sangue está a correr bem. Mas é necessário sensibilizar os mais novos para a importância da dádiva: “Temos uma população cada vez mais envelhecida. E há componentes que gastamos todos, como o concentrado de eritrócitos”. Por isso a campanha de Verão é particularmente dirigida aos jovens, contando com a participação do surfista Tiago Pires, que corre o circuito profissional mundial, e também dirigida às crianças mais pequenas, para que se sensibilizem desde cedo para esta causa: “Há que fomentar esta ideia da dádiva como natural, fomentar a cultura da dádiva”, disse Joaquim Mendes Silva, vice-presidente da Federação das Associações de Dadores de Sangue, hoje no lançamento da campanha de Verão do IPS, onde foi apresentado um livro de banda desenhada sobre esta matéria, dedicado a alunos dos primeiro e segundo ciclos do ensino.

sábado, 11 de junho de 2011

Promessa de investimento na Ponte (ferroviária) de Constância


Constância: REFER vai investir 2,1 milhões de euros em pilares da ponte sobre o Tejo

As fundações dos pilares que sustentam a ponte sobre o rio Tejo, em Constância, vão ser alvo de uma empreitada de reabilitação orçada em 2,1 milhões de euros, informou fonte da Rede Ferroviária Nacional (REFER). A empreitada da ‘Ponte da Praia’, ponte de duplo tabuleiro que liga os concelhos de Constância e Vila Nova da Barquinha por rodovia e ferrovia, deverá iniciar-se em Agosto. A obra contempla o reforço, protecção e reabilitação das fundações e tem como objectivo garantir a segurança ferroviária e a estabilidade estrutural, disse o porta-voz daquela empresa. O valor contratual da empreitada é de 2,1 milhões de euros, e os trabalhos, que têm um prazo de 470 dias, deverão prolongar-se até Novembro de 2012.

Os trabalhos, que se desenrolarão sobretudo nas fundações dos pilares, vão implicar alterações à normal circulação ferroviária, adiantou a empresa, afirmando a “necessidade de um afrouxamento da velocidade” ferroviária para 30 quilómetros/hora durante praticamente todo o período da empreitada e para 10 quilómetros/hora em períodos pontuais.

Paralelamente, e também até final de 2012, o tabuleiro rodoviário da travessia está a beneficiar de obras de requalificação estimadas em 2,5 milhões de euros, após uma inspecção da REFER ter apontado para ”riscos de segurança associados à degradação estrutural” e ter interdito a circulação a todo o tráfego rodoviário a 20 de Julho de 2010.

O tabuleiro cedido pela Refer, no âmbito de um protocolo assinado com os dois municípios em 1984 e adaptado à circulação rodoviária em 1988, reabriu à circulação rodoviária em Abril ultimo fazendo-se a circulação apenas num sentido, alternadamente, regulado por sinalização semafórica, e com diversas outras condicionantes, permitindo a passagem somente a veículos ligeiros até 3500 quilos e que não ultrapassem os 2,10 metros de altura e os 2,40 metros de largura.

Por: Jornal Torrejano, em: 07-06-2011 13:55:23

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Documento Importante: Relatório 2010 do IGAS



Relatório
Gestores dos hospitais públicos escaparam a cortes salariais
Catarina Duarte (económico)
09/06/11 00:15


Relatório da IGAS conclui que há hospitais que não aplicaram o corte de 5% nas remunerações dos gestores.

Os gestores hospitalares do Serviço Nacional de Saúde (SNS) escaparam ao corte de 5% nos salários, imposto pelo segundo Programa de Estabilidade e Crescimento, que entrou em vigor em Junho de 2010.

De acordo com o Relatório de Actividades de 2010 da Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS), ontem publicado, "foram identificados casos em que as entidades inquiridas não procederam à redução de 5% da remuneração dos gestores públicos", que estava previsto no artigo 12º do PEC II. Noutras situações, os cortes foram feitos "de forma deficiente ou incorrecta", acrescenta o relatório. Estes são os resultados de uma inspecção feita a nível nacional e que abrangeu todos os hospitais públicos, mas que ainda não está finalizada.

Paralelamente, a IGAS analisou a aplicação do novo Estatuto do Gestor Público - que entrou em vigor em 2007 - e detectou outras irregularidades. É o caso de "enfermeiros-directores, que optaram pelo vencimento de origem, incluindo indevidamente o acréscimo remuneratório correspondente ao regime de horário acrescido", conclui a IGAS.