quarta-feira, 30 de março de 2011

SANTARÉM: Nenhum hospital da região tem protocolo para recolher células do cordão umbilical

Nenhum hospital da região tem acordo com o Lusocord, o banco público de sangue do cordão umbilical, para a recolha destas células. A situação não tem inviabilizado a doação por parte das grávidas, mas recentemente uma médica do Hospital de Santarém recusou-se a preencher a entrevista materna onde devem constar informações clínicas que deve ser assinada pelo profissional de saúde e pela dadora. Esse é um dos critérios exigidos para que possa ser recebida a doação das células estaminais. O Lusocord garante que a intenção de doação da grávida vai ser cumprida e já notificou as entidades que tutelam a área para o problema. Rui Pinto Reis, relações públicas do Lusocord, tutelada pelo Ministério da Saúde, classifica esta situação como pontual, até porque têm sido recebidas recolhas feitas no Hospital Distrital de Santarém (HDS). Segundo o Lusocord actualmente existem negociações com os hospitais de Vila Franca de Xira e de Santarém para que o acordo escrito com estas entidades, segundo exigência legal, seja assinado em breve. Por parte do Centro Hospitalar do Médio Tejo, que tem a maternidade no Hospital de Abrantes, ainda não houve resposta. Rui Pinto Reis diz que mesmo não havendo acordo os médicos podem colaborar e é o que tem acontecido, uma vez que o banco público existe há pouco tempo, a legislação é de 2009 e só recentemente passou a ser exigida a entrevista feita pelo médico que tem que colocar a vinheta de profissional de saúde nos documentos. As células do cordão umbilical estão a ser utilizadas no tratamento de doenças malignas do sangue como leucemias, doenças do sistema imunitário, em algumas doenças genéticas, sobretudo do sangue e outras doenças muito raras.

(in Mirante)

Actividade do movimento de utentes (95)

Comissão de utentes quer suspensão de portagens nas SCUT Com o governo demissionário e a iminência de novas eleições, a comissão de utentes contra as portagens na A25, A24 e A23 quer ver adiada a decisão de introduzir portagens nas SCUT (vias sem custo para o utilizador). De acordo com o calendário conhecido, os utentes destas três vias vão começar a pagar portagens a 15 de Abril, mas, diz a comissão, "a situação política justifica um pedido de suspensão do processo". Francisco Almeida, da comissão de utentes, acha “exigível que o Governo não tome esta decisão antes das eleições e que possam os cidadãos nos distritos de Viseu, da Guarda, de Vila Real e de Castelo Branco também pronunciar-se sobre isto”. Para Francisco Almeida, “é razoável que os partidos e os candidatos dos diversos partidos nesta região se apresentem às eleições dizendo que pensam sobre a matéria, para que os eleitores possam escolher também”. A opinião do presidente da Câmara de Ponte de Lima vai no mesmo sentido. Vítor Mendes defende a suspensão do processo de introdução de portagens nas SCUT até novas eleições. O autarca afirma que ainda há muitos pormenores por discutir com os restantes autarcas do Alto Minho, nomeadamente a questão das isenções e benefícios, que estava em negociação com o Ministério das Obras Públicas. “O que é facto é que, da reunião que os autarcas tiveram com o senhor secretário de Estado das Obras Públicas, não houve ainda qualquer ‘feedback’ e, portanto, o mínimo que se tem que exigir é que sejam suspensas [as portagens], até que o novo Governo possa conversar com os autarcas”, defende o presidente da Câmara de Ponte de Lima. Nos Açores, os utentes das SCUT ficaram a saber mais detalhes. Durante a inauguração de mais um troço de três quilómetros da via rápida entre Ribeirinha e o Miradouro de Santa Iria, o presidente do Governo Regional veio hoje garantir que não haverá portagens nas vias rápidas que integram o projecto SCUT na ilha de São Miguel. in RR

Actividade do movimento de utentes (94)

Conversas sobre saúde em Vialonga Realiza-se no dia 9 de Abril no Largo da República em Vialonga, concelho de Vila Franca de Xira, uma sessão de debate intitulada “Conversas sobre Saúde”. O evento, organizado pela Comissão de Utentes de Saúde de Vialonga e pela Associação de Pais e Encarregados de Educação da EB 23 de Vialonga, arranca às 15h00 com a discussão da diminuição do horário de atendimento na Unidade de Saúde Familiar de Vialonga e o fecho do serviço de urgência ao fim-de-semana na Póvoa de Santa Iria. A não existência ao fim-de-semana de um serviço de enfermagem do Serviço Nacional de Saúde em Vialonga, a não concretização das obras para aumentar o espaço das instalações da USF e as alterações na carreira urbana serão outros temas a serem discutidos. A oradora convidada será a médica Graciela Simões, profissional com experiência na gestão de saúde. A organização apela à presença da população para fazer ouvir a sua voz e partilhar as suas experências, tendo em vista juntar forças para “exigir mais meios humanos e financeiros para o Serviço Nacional de Saúde garantindo cuidados de saúde de qualidade para todos”, lê-se no folheto publicitário do evento. (in Mirante)

No Médio Tejo/A23: na Videla, 17,30 horas

domingo, 27 de março de 2011

Estrada 361 entre Alcanede-Amiais de Cima: exige-se que as obras comecem

Movimento reclama início das obras da estrada 361 entre Alcanede-Amiais de Cima Posted by João Baptista, Março 26th, 2011 (O Ribatejo) Movimento cívico colocou faixas com quatro metros na estrada 361 entre Amiais de Cima e Alcanede, para “demonstrar a insatisfação” pelo atraso do início das obras de repavimentação da primeira fase da empreitada já adjudicada. Na sequência da falta de respostas das Estradas de Portugal referentes à data da assinatura do contrato para a beneficiação da primeira fase entre Alcanede (Km 52 / 130) e Amiais de Cima (Km 61 / 890), adjudicada à empresa de Construções Júlio Lopes, S.A no valor de 1.700 mil euros, o Movimento Cívico pela ER 361 colocou quatro faixas de protesto com mensagens a exigir o começo das obras. «Estradas de Portugal S.A, Queremos Obra» e «Estamos Fartos Desta…»,são as frases escolhidas para esta nova acção. As faixas com quatro metros de comprimento pretendem “demonstrar a insatisfação do movimento que aguarda uma data para definitiva para a assinatura do contrato”. Em causa está a repavimentação da primeira fase entre Alcanede (Km 52 / 130) e Amiais de Cima (Km 61 / 890), adjudicada à empresa de Construções Júlio Lopes, S.A no valor de 1.700 mil euros. O Movimento promete não baixar os braços perante a ausência de respostas por parte da Estradas de Portugal, S.A. “Todo o processo tem sido conduzido através das ferramentas que a democracia coloca ao nosso dispor”, refere o Movimento em comunicado, adiantando que “os governos caem, os administradores da EP demitem-se, mas a estrada fica”. O Movimento recorda que a petição que reuniu 4604 assinaturas foi discutida no Parlamento pelos deputados no passado dia 12 de Janeiro de 2011, mas o histórico das acções promovidas pelo Movimento passou, entre outras, pela entrega de documentação ao Inir – Instituto de Infraestruturas Rodoviárias, Estradas de Portugal, Presidência da Assembleia da República, Provedoria de Justiça, Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Governo Civil de Santarém, autarquias de Santarém e Alcanena, reuniões com autarcas locais e empresários. Perante o trabalho desenvolvido desde Janeiro de 2010, o Movimento assegura que “quaisquer que sejam as circunstâncias que se coloquem no caminho há uma certeza. Levaremos este desígnio, até às últimas consequências dentro do que a lei nos confere prometendo mais notícias no decorrer da próxima semana”.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Todas as SCUT sem portagens!

Portagens entre Torres Novas e Abrantes implicam violação da lei

Os responsáveis do “Movimento Pró IP6” consideram que a introdução de portagens no troço da A23, entre Torres Novas e Abrantes, implica uma “clara violação da lei”, rejeitando o estatuto de interesse público invocado pelo Governo. A tomada de posição foi expressa numa conferência de imprensa realizada na tarde de quinta-feira, em Abrantes.

De acordo com João Viana Rodrigues e Sónia Onofre, dois rostos deste movimento, o troço SCUT (auto-estradas sem custos para o utilizador) inicia-se em Abrantes desenvolvendo-se até à Guarda. “Nesse troço, o PS e o PSD, já decidiram que temos de pagar. É uma decisão política. Mas no troço entre Torres Novas e Abrantes a decisão já não é politica mas sim dos Tribunais”, referiram, vincando que “a taxar-se esse troço, só porque é uma via rápida, teriam de taxar-se também, por exemplo, o IC-19, que liga Lisboa a Sintra ou até mesmo a 2ª Circular e o Eixo Norte-Sul, para só falar na Grande Lisboa”.

O movimento apresentou no dia 11 de Março uma providência cautelar no Tribunal Administrativo de Leiria para suspender os trabalhos tendentes à colocação de pórticos para cobrança de portagens no referido troço da A23, uma iniciativa aceite pelo Tribunal de Leiria e a que o Ministério das Obras Públicas (MOPTC) respondeu invocando o interesse público da medida.

“O efeito suspensivo da colocação de pórticos mantém-se até à decisão do Tribunal relativamente ao interesse público invocado pelo MOPTC, um estatuto reclamado sem fundamento de direito”, disse o advogado José Amaral, um dos responsáveis pela apresentação da providência cautelar, acrescentando que a resposta em relação a esta matéria deverá ser conhecida até 26 de Março.
(in Mirante)

quinta-feira, 24 de março de 2011

TOMAR - Populações circundantes à cidade querem TUTs



Laura Nunes, uma jovem tomarense, residente em Juncais de Baixo, ficou numa cadeira de rodas que, como é óbvio, a impossibilita de ter a total mobilidade para depender apenas de si própria. Apesar destas dificuldades, Laura deslocou-se até à Hertz para dar conta de uma situação que se arrasta há mais um ano e que envolve a Câmara Municipal de Tomar, os Transportes Urbanos e a Rodoviária do Tejo. A jovem lamenta a falta de condições em matéria de transportes, ou seja, os TUT não chegam a Juncais de Baixo, freguesia de São João Baptista, uma vez que está definido apenas o serviço dentro dos limites urbanos.

Fora deste âmbito, a responsabilidade é da Rodoviária do Tejo que, durante a semana, por dia, só disponibiliza três serviços. Sábados, domingos e feriados não se efectuam transportes. Mas, como é óbvio, os maiores lamentos de Laura Nunes direccionam-se para o facto dos autocarros não estarem adaptados a cidadãos com mobilidade reduzida, ao contrário do que acontece com os TUT. É necessário referir que já foram elaborados alguns abaixo-assinados, não só pelos moradores de Juncais de Baixo, como também de Juncais de Cima e das Cabeças. A Hertz falou, entretanto, com Augusto Barros, presidente da Junta de Freguesia de São João Baptista. O autarca garantiu que já pressionou a autarquia a tomar uma posição nesta matéria... mas ainda não chegaram respostas: «Foram feitas diligências junto da Câmara para que fosse alargado o perímetro dos TUT e a resposta é que, nesta altura, esse cenário era totalmente impossível. Enviei, depois, um novo ofício, acompanhado da carta da cidadã em causa. A Câmara disse, então, que iria diligenciar junto da Rodoviária para que houvesse uma hipótese de ser disponibilizado um transporte com equipamento para os deficientes motores. Não sei o que é que a Câmara já fez mais... Mas não me irei calar pois a autarquia deverá encontrar uma alternativa! Em cima da minha secretária tenho uma quantidade de abaixo assinados a pedir que seja feito um circuito que, refira-se, financeiramente até nem devia dar prejuízo... Ou seja, duas vezes de manhã e outras tantas de tarde, o transporte podia passar por Algarvias, Juncais de Cima, Juncais de Baixo, ia às Cabeças e podia passar por Carvalhos de Figueiredo. Desta forma, as populações que estão isoladas não iriam ficar tão afectadas. A Rodoviária não serve para 70% das carências que as pessoas sentem...».

2011-03-23 18:46:19 (Hertz)

Não pára a redução de serviços públicos de proximidade


Vão fechar 430 escolas do 1º ciclo, anuncia ministra
23/03/2011 - 12:23h (TVI24)

Isabel Alçada explica que serão substituídas por equipamentos de maior qualidade

O anúncio formal foi feito esta quarta-feira de manhã na Assembleia da República. Usando o expediente da comissão parlamentar de Educação, Isabel Alçada informou os deputados que vão fechar 430 escolas dos 1º ciclo com menos de 21 alunos.

Segundo o jornal «Público», a ministra acrescentou que «estão ainda em funcionamento 204 estabelecimentos de ensino com menos de 21 alunos, não esclarecendo a diferença entre os dois números avançados».

Avançado com esta reforma, a intenção é encerrar «à medida que existam alternativas de qualidade a esses estabelecimentos de ensino», que passarão a funcionar nas sedes de concelho ou vilas.

Esta informação surge no dia em que o jornal «i» avança com um número total: «Rede escolar vai perder 170 agrupamentos de escolas em Setembro», reduzindo assim os 1070 agrupamentos para cerca de 900 no próximo ano lectivo.

31 de Março: DIA MUNDIAL DO AVC

Actividade do movimento de utentes (93)


Famalicão: Quase 3000 utentes sem médico

Através do seu delegado concelhio, a ARS Norte comprometeu-se a nomear um médico mas o prazo passou e cerca de três mil pessoas residentes em Gondifelos, Cavalões e Outiz estão sem médico, numa lacuna que pode prolongar-se até Setembro.

A denúncia foi feita ontem ao ‘Correio do Minho’ por representantes da Comissão de Utentes que já esgotaram um livro de reclamações da Extensão de Saúde de Gondifelos para pro-testar contra esta situação. Esta é a primeira forma de luta e se a situação não for alterada, a Comissão de Utentes, com apoio da Junta de Freguesia, vai reunir para desencadear novas formas de protesto.

Também o presidente da Junta de Freguesia, Manuel Santos, está preocupado com o “adiar de uma solução” especialmente por causa dos idosos e das crianças dada a dificuldade de transportes”.
Manuel Santos confirma a promessa do director do Centro de Saúde de Famalicão, quanto à colocação de um médico “três dias por semana e se comprometeu com todos os esforços para minimizar este problema”.

De acordo com Firmino Costa e José Rocha Silva, membros da Comissão de Utentes, a única médica ao serviço da Extensão de Saúde de Gondifelos entrou de atestado em 16 de Fevereiro e um mês depois não foi encontrado quem a substitua.
Em reunião com o Director do Centro de Saúde, Paulo Oliveira, este prometeu à Comissão de Utentes e à Junta de Freguesia, liderada por Manuel Santos, uma solução até à passada sexta-feira, “o que não aconteceu” — sustenta Firmino Costa.

“O director do Centro de Saúde deu-nos quase a garantia de receber três médicos e um vinha três dias por semana para a extensão de Gondifelos mas terminou o prazo e não apareceu nenhum médico” — acrescenta José Rocha da Silva.
A Extensão de Saúde de Gondifelos serve 2.700 utentes desta e das freguesias de Cavalões e de Outiz.

Acresce que, no ano passado, havia “mil e duzentas pessoas sem médico” embora agora os livros apenas mencionem “800 pessoas sem médico de família porque muitos idosos ficaram de fora”.
Em Gondifelos, recorda José Rocha da Silva, existiam há cinco ou seis anos dois médicos que aderiram à criação de uma Unidade de Saúde Familiar (USF) e “a partir de então, só temos um médico”.

Face a esta ausência de médico, os serviços de receitas têm sido assegurados pelo director do Centro, Paulo Oliveira, duas vezes por semana, enquanto a população protesta “escrevendo no livro de reclamações” que já está “cheio. O que havia está esgotado”.
“Se demorar a solução, vamos ter de avançar com outros meios de protesto e exigir um médico” — assegura a Comissão de Utentes que “não quer perder esta Extensão de Saúde que existe há 60 anos”.

(in Correio Minho)

Actividade do movimento de utentes (92)

COMISSÃO DE UTENTES DO CONCELHO DE BENAVENTE

T R I B U
N A
P Ú B L I C A

«A Saúde no Concelho de Benavente no 35º aniversário da Constituição da República»

Salão pequeno do Cineteatro de Benavente no dia 2 de Abril de 2011 pelas 15h00.
Comparece, Participa e traz um Amigo!

quarta-feira, 23 de março de 2011

SANTARÉM: utentes da saúde agem em defesa do seu direito a cuidados de saúde


Santarém:
utentes organizam concentração para 16 de Abril

As comissões de utentes da saúde do distrito de Santarém vão promover, a 16 de Abril, concentrações junto dos agrupamentos de centros de saúde (ACES) da região para exigirem “respostas claras” à falta de cuidados de saúde primários, avança a agência Lusa.

Cerca de duas dezenas de representantes de oito comissões de utentes, reunidos terça-feira à noite na Escola Secundária Marquesa da Alorna, em Almeirim, aprovaram um documento em que retratam os problemas sentidos pelas populações e no qual convocam concentrações junto à sede dos ACES, em Almeirim, Constância e Torres Novas.

As comissões de utentes vão mobilizar as populações para aderirem ao protesto, marcado para a tarde de 16 de Abril, havendo mesmo quem esteja na disposição de “acampar” na véspera junto ao ACES da Lezíria, em Almeirim, disse o coordenador da comissão de utentes da saúde de Benavente, Domingos David.

O grau de descontentamento com a prestação de cuidados de saúde primários neste concelho levou a que esta comissão de utentes convocasse para 02 de Abril uma “tribuna pública” para reflectir sobre “a saúde no concelho de Benavente no 35.º aniversário da Constituição da República”.

“A hora é de cerrar fileiras! De grande unidade na defesa de um bem que tem de ser de todos e para todos, porque a doença acontece em qualquer momento e não escolhe pessoas nem espera que passem as crises”, afirma o folheto que convoca a população do concelho.

Na reunião realizada em Almeirim, repetiram-se os relatos das dificuldades criadas pela falta de médicos e de enfermeiros nos centros e nas extensões de saúde da região e de algumas situações caricatas – como as dos médicos contratados por uma empresa de prestação de serviços para o Serviço de Atendimento Permanente de Benavente e que adormecem literalmente nas consultas devido ao cansaço.

Alpiarça, onde há dois anos metade da população não tinha médico de família e em que, depois de muitas acções de luta da população, com abaixo-assinados entregues no Parlamento, foi conseguida a colocação de dois médicos cubanos, volta, segundo a comissão de utentes, a viver momentos de incerteza, por se desconhecer se esses contratos serão renovados e por outra médica estar em vias de se reformar.

Manuel José Soares, coordenador da comissão de utentes da saúde do Médio Tejo, relatou alguns casos de sucesso graças à luta destas estruturas criadas pelos cidadãos, apelando ao aparecimento de outras e à importância da sua presença nos Conselhos da Comunidade existentes em cada ACES.

“Muitas localidades ainda têm médico porque as populações se movimentaram”, disse.

2011-03-23 11:17 (RCM Pharma)

terça-feira, 22 de março de 2011

Hospital de Santarém prepara-se para reabrir serviço de sangue encerrado há dois anos


A administração do Hospital de Santarém prevê reabrir o serviço de recolhas de sangue durante o mês de Maio, ao fim de mais de dois anos de encerramento por razões de segurança e porque as instalações não cumpriam as normas europeias. O director clínico do hospital, José Marouço, diz que só agora foi possível avançar com uma solução que tem andado a ser negociada durante este tempo com o Instituto Português do Sangue.

Uma das exigências que eram feitas para que o serviço estivesse aberto era a da separação de dadores de sangue dos doentes. Mas o hospital não tem tido condições para promover essa separação através de alterações nas instalações e neste momento a hipótese mais viável é criar dois períodos durante o dia para que uns e outros não estejam misturados. O que está previsto é que os dadores possam fazer a sua dádiva de manhã e à tarde possam ser atendidos os doentes que tenham que recorrer ao serviço.

Esta situação aliada a dificuldades de reposição das reservas de sangue, por parte do Instituto Português de Sangue (IPS), chegaram a obrigar o hospital a cancelar algumas cirurgias durante o mês de Fevereiro de 2010. Na altura o presidente do conselho de administração, José Josué, dizia com o encerramento do serviço a unidade de saúde ficou totalmente dependente do IPS, o que, admitiu, tem gerado algumas dificuldades. E classificou a situação como “muito desagradável”.

O serviço de sangue do hospital é o único num raio de mais de 30 quilómetros, o que fez com que os dadores tivessem que se deslocar ou aproveitassem as recolhas feitas por grupos de dadores aos fins-de-semana. Mas nos últimos tempos numa parceria com o Grupo de Dadores de Sangue de Pernes, concelho de Santarém, foi possível algumas vezes colocar uma unidade móvel do IPS no parque do hospital para receber as dádivas da população.

Recorde-se que o serviço de recolhas de sangue (hemoterapia) do hospital foi suspenso porque o serviço não cumpria as normas europeias. Um dos problemas tinha a ver com o facto de a consulta de triagem dos dadores funcionar no mesmo espaço em que é feita a recolha, quando a legislação obriga a que se efectuem em locais separados, além do espaço ser demasiado pequeno.
in O Mirante

Actividade do movimento de utentes (91)


Abaixo-assinado contra portagens na A23, A24 e A25 entregue hoje na AR

O porta-voz da comissão, Francisco Almeida, disse à agência Lusa que ao todo foram recolhidas mais de 35 mil assinaturas, naquilo que considera ter sido um curto espaço de tempo.

A Comissão de Utentes Contra as Portagens nas autoestradas A25, A24 e A23 entrega hoje, na Assembleia da República (AR), um abaixo-assinado contra a cobrança de tarifas naquelas vias atualmente sem custos para o utilizador. O porta-voz da comissão, Francisco Almeida, disse à agência Lusa que ao todo foram recolhidas mais de 35 mil assinaturas, naquilo que considera ter sido um curto espaço de tempo. «De Outubro para cá conseguimos recolher mais de 35 mil assinaturas. Um número tão grande deixa bem patente o grande descontentamento que se vive», avançou. Francisco Almeida sublinha que aquando da entrega do abaixo-assinado na AR gostaria que «houvesse uma reunião com o presidente», embora reconheça que Jaime Gama deva ter uma agenda preenchida. «Nós gostávamos, e o país precisa, que os dirigentes políticos tivessem em consideração a opinião das pessoas. São muitas pessoas que gostaríamos que fossem ouvidas», sustentou. O porta-voz da comissão sublinhou ainda que das mais de 35 mil assinaturas recolhidas, mais de 500 são de entidades coletivas. «Assinaram muitas câmaras municipais do distrito, nomeadamente Viseu, Lamego, S. Pedro do Sul e Vouzela, para além de juntas de freguesia dos concelhos mais afetados e diversas empresas», acrescentou. Nos últimos meses, a comissão de utentes procedeu à recolha de assinaturas para o abaixo assinado contra as portagens em vários concelhos afetados. Disponibilizou ainda um sítio na internet para que os utentes pudessem subscrever o abaixo-assinado. Para além da distribuição de panfletos com os preços das portagens, foram também colocadas faixas em pontes e viadutos nos distritos de Viseu, Vila Real, Guarda e Castelo Branco, com apelando à indignação.

SOL

Actividade do movimento de utentes (90)

Utentes de saúde preparam acções de luta

Membros das Comissões de Utentes de Saúde da Cidade de Lisboa estão desde as 7h30 a distribuir junto dos utentes um comunicado em que denunciam "os graves problemas existentes e apelando a acções de luta"

A acção de sensibilização decorre nos centros de saúde dos Olivais, Alameda, Alvalade e Sete Rios, segundo informou Pero Duarte Silva, um dos dirigentes da comissões de utentes.

Em Alvalade, Graça Mexia sublinhou que o centro local de saúde conta com cerca de 10 mil utentes sem médico de família. Na capital, total de doentes sem médico de família atinge mais de cem mil pessoas.

"As populações das freguesias de Alvalade, Campo Grande e São João de Brito reclamam a criação urgente de uma unidade de cuidados da comunidade, para que uma população bastante idosa possa ter apoio médico ao domicílio", referiu Graça Mexia.

No comunicado é ainda lançado o apelo "à mobilização dos utentes para as próximas acções de luta".
(in CM)

22 de MARÇO: DIA MUNDIAL DA ÁGUA


Dia Mundial da Água 2011
NOTA DE IMPRENSA
STAL e Associação Água Pública apelam ao reforço da luta

Aproximando-se as comemorações do Dia Mundial da Água, no próximo dia 22 de Março, a Associação Água Pública e o STAL consideram que o momento político e económico que o País atravessa impõe que esta data seja assinalada com um forte apelo à luta contra o violento ataque económico aos trabalhadores e à população em geral, à redução dos salários, do emprego, das reformas, das pensões e das prestações sociais do Estado, ao aumento do custo de vida, do desemprego, de impostos sobre o trabalho e sobre o consumo dos bens mais essenciais.

O preço da água doméstica – que inclui esgotos, lixos e IVA – é já em muitos concelhos um peso económico grande para uma crescente percentagem da população. Os casos mais extremos resultam em corte de fornecimento, muitíssimos outros são mais privações na alimentação, na saúde, no agasalho, nos livros escolares ou no transporte, para pagar a água essencial.

A privatização, em regra precedida da empresarialização, transforma o serviço público em negócio e a factura aumenta. Segundo a própria Associação das Empresas Portuguesas para o Sector do Ambiente (AEPSA), a gestão privada «regista valores máximos de encargos suportados pelos utilizadores com o abastecimento de água superiores em cerca de 30 por cento e de 17 por cento - respectivamente para consumos médios anuais de 120 e de 180 metros cúbicos -, quando comparados com os melhores resultados conseguidos pelas restantes entidades gestoras, como sejam as integradas nos serviços municipais.»

Todo o processo tem sido fortemente impulsionado pelo Governo, sobretudo através do estrangulamento financeiro das Autarquias e de pressões de todo o género para aderirem a sistemas multimunicipais, que consistem em comprar a água e a entrega do esgoto a uma empresa da holding Águas de Portugal, a preços que podem ser alterados unilateralmente pelo Governo a qualquer momento, cedendo ao mesmo tempo grande parte do património à empresa e das competências sobre os serviços de água ao Governo.

Muitas Autarquias cederam a esta pressão, encontrando-se agora em situação financeira dramática pelos encargos de pagamento que são impostos pelo Governo sem qualquer controlo das Câmaras, como é patente, por exemplo, nos sistemas das “Águas Zêzere e Côa”, Águas de Trás os Montes", "Águas do Norte Alentejano", etc, ficando reféns do grupo Águas de Portugal e de um modelo que onera as populações e acentua a exploração dos trabalhadores com o único objectivo de preparar a privatização do sector.

Entretanto o Governo desencadeou nova ofensiva para um aumento violento da factura da água, para forçar os preços à altura de negócio dourado para os privados.

Surgiu em Junho de 2010 como "Recomendação Tarifária" da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) e, se fosse lei, traria aumentos brutais à facturação da água em todo o país, legitimando os mais altos preços praticados. Foi fortemente contestado por numerosas autarquias e pela Associação dos Municípios Portugueses, mas avalizou as práticas gananciosas, com os máximos "recomendados". Está prevista uma nova versão brevemente, que terá de ser prontamente repudiada e fortemente combatida.

O STAL e a Associação Água Pública comemoram o Dia Mundial da Água em luta contra esta política, afirmando com redobrado empenho a exigência de que estes serviços essenciais se mantenham sob controlo das autarquias, mediante uma gestão pública, democrática e de qualidade, objectivos que se inserem também na Manifestação Nacional da CGTP-IN convocada para este Sábado, 19 de Março, em Lisboa.

Apelamos a todos para juntarem forças nesta luta.

Lisboa, 18 de Março de 2011

A Direcção Nacional do STAL
A Direcção da Associação Água Pública

domingo, 20 de março de 2011

Actividade do movimento de utentes (89)

19 de Março - Presença marcante no Dia de indignação e protesto.
(fotos de algumas presenças)










sábado, 19 de março de 2011

Actividade do movimento de utentes (88)

Comissões e Movimentos de Utentes de todo o País participam hoje na

Actividade do movimento de utentes (87)

19 de Março, Dia de Marcha Lenta no Algarve


Automobilistas algarvios em marcha lenta na Via Infante a partir das 15:00 contra as portagens
De Cecília Malheiro (LUSA) – Há 11 horas

Faro, 19 mar (Lusa) -- O Parque das Cidades (Faro), Vale Paraíso (Albufeira), restaurante "O Infante" (Altura) e o Parque de Feiras (Portimão) são os quatro locais definidos para os automobilistas participarem hoje na marcha lenta contra as portagens na Via Infante (A22).

Em declarações à Lusa, Nuno Viana, da Comissão de Utentes da Via do Infante, estima que a adesão dos algarvios ao protesto seja de "milhares de automobilistas, à semelhança dos protesto de 2004, que fizeram parar o trânsito".

sexta-feira, 18 de março de 2011

Actividade do movimento de utentes (86)

Utentes do Centro de Saúde de Penalva do Castelo reivindicam reabertura do SAP
A Comissão de Utentes dos Serviços Públicos de Saúde do Distrito de Viseu entregou hoje, no Centro de Saúde de Penalva do Castelo, um abaixo-assinado a reivindicar a reabertura do Serviço de Atendimento Permanente (SAP).


De acordo com António Vilarigues, do núcleo de Penalva do Castelo da Comissão de Utentes, o abaixo-assinado, posto a circular no início deste mês, "reuniu cerca de 2 mil assinaturas".

No documento é reivindicada a reabertura do SAP e a contratação de mais médicos, para além de ser criticada "a prática de consultas de apenas dez minutos".

Durante a manhã de hoje, "centenas de pessoas concentraram-se à entrada Centro de Saúde de Penalva do Castelo para se manifestarem", tendo sido entregue ao presidente do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Dão Lafões III, José Craveiro, o documento reivindicativo.

"Não contávamos ser recebidos pelo doutor Craveiro, que mostrou boa vontade e sensibilidade à pressão da população", sublinhou.

Durante cerca de uma hora, o presidente do ACES Dão Lafões III explicou à comissão de utentes que "pretende restabelecer o normal funcionamento do SAP brevemente, desde que tenha um médico disponível de outro centro de saúde para fazer horas extraordinárias".

Quanto à contratação de mais médicos, "foi dito que esta é uma situação mais difícil de resolver, visto que há falta de médicos em todo o pais".
Sobre a crítica às consultas de apenas dez minutos, "o doutor Craveiro pediu compreensão, pois houve um aumento de consultas nos últimos tempos e é preciso fazer gestão das disponibilidades", apontou António Vilarigues.

O núcleo de Penalva do Castelo da Comissão de Utentes dos Serviços Públicos de Saúde do Distrito de Viseu vai agora reunir, para decidir o que fazer.

"Vamos continuar a insistir, pois nada se resolve de braços cruzados", avançou.

Lusa

quinta-feira, 17 de março de 2011

Actividade do movimento de utentes (85)

REUNIÃO DE COMISSÕES DE UTENTES DA SAÚDE E SERVIÇOS PÚBLICOS DO DISTRITO DE SANTARÉM

(foto ilustrativa)

Às Comissões de Utentes da Saúde
e Serviços Públicos do Distrito de Santarém

ASSUNTO: Convite para Reunião Distrital para análise das condições de prestação de cuidados de saúde no Distrito e medidas a tomar.

A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo e a Comissão de Utentes do Concelho de Benavente pretendem realizar uma reunião com todas as Comissões de Utentes do Distrito, no próximo dia 22 de Março, das 20,30 às 22,30 horas, na Escola Secundária Marquesa de Alorna, em Almeirim, para análise da situação actual das condições de prestação de cuidados de saúde e debate de acções de protesto a concretizar.

A presente situação caracteriza-se pelas dificuldades de acesso a cuidados de saúde, motivadas pela falta de médicos, enfermeiros e outros profissionais, pela redução de apoios à utilização de transportes para os doentes, pelo agravamento do preço dos medicamentos e exames/análises, a que temos de acrescentar a redução das prestações sociais e salários e os aumentos de preços de bens essenciais.

A experiência diz-nos que através do protesto e da reivindicação, algumas populações conseguiram manter abertas as suas unidades de saúde e/ou conseguiram a colocação de mais profissionais. Se não agirmos poderemos chegar a um ponto em que não são resolvidos os problemas existentes, e ao mesmo tempo poderão detriorar-se situações que hoje ainda são aceitáveis.

Agradecendo desde já a vossa disponibilidade, enviamos as nossas cordiais saudações.

A Comissão de Utentes da Saúde
do Médio Tejo
Torres Novas, 16 de Março de 2011

ESCÂNDALO: Aumentam os custos dos serviços financeiros

Muitos milhares de portugueses clientes da Caixa Geral de Depósitos, receberam uma carta, informando-os sobre algumas “novidades” na relação daquela instituição bancária com os seus clientes.Assim, para além de tudo aquilo que já cobram a propósito de tudo e mais alguma coisa, fomos informados de mais uma “contribuição para a causa”; isto, se as nossas contas não observarem os seguintes requisitos:- Pertenceram a jovens até aos 25 anos, com um único titular.- Pertencerem a alunos universitários com cartão “Caixautomática Universidade/Politécnico”.- Constituírem os chamados Serviços Mínimos Bancários (pertencerem, por exemplo, a pessoas que vivem da assistência, mas que são obrigadas a ter conta no banco).- Todas as que tenham saldo médio trimestral superior a €2.500.

Ficamos ainda a saber que, a menos que as nossas contas passem a obedecer a qualquer um destes requisitos durante o próximo trimestre, estaremos sujeitos a começar a pagar, trimestralmente, uma “comissão de manutenção de conta à ordem”, escalonada como se segue:-
Saldos médios trimestrais entre €1.500 e €2.500 — €5.20
Saldos médios trimestrais entre €1.000 e €1.500 — €10.40
Saldos médios iguais ou inferiores a €1.000 — €15.08

(in blog CANTIGUEIRO)

terça-feira, 15 de março de 2011

Actividade do movimento de utentes (84)

Apresentação da Comissão de Utentes em Defesa da Saúde Pública
Em Beja vai ser, hoje, apresentada a Comissão de Utentes em Defesa da Saúde Pùblica. Esta comissão vai lançar um abaixo-assinado a exigir a revogação do Despacho sobre o transporte de doentes.

A Comissão de Utentes em Defesa da Saúde Pública, crida a partir da necessidade da defesa da saúde pública e em particular para defender os direitos dos doentes ao transporte realiza, esta tarde, a partir das 15.30 horas, uma conferência de imprensa.

Neste encontro com os jornalistas, que vai decorrer nas instalações dos Bombeiros Voluntários de Beja, vai ser apresentada a comissão e o abaixo-assinado que vai “percorrer” todo o distrito de Beja a exigir a revogação do Despacho do secretário de Estado da Saúde sobre o transporte de doentes.


Actividade do movimento de utentes (83)


Governo continua a manifestar vontade e disponibilidade para aumentar o isolamento de pessoas e zonas do país acentuando as assimetrias e prejudicando as respectivas economias

Lisboa, 15 de Março de 2011

Acontecem quase diariamente anúncios e afirmações por parte de membros do Governo sobre a disponibilidade e vontade do mesmo para continuar a encerrar mais serviços públicos nos sectores da saúde, ensino, comunicações e transportes e mais recentemente também a reduzir em cerca de mil o número actual de Juntas de Freguesia.

Está mais do que provado através do dia-a-dia das populações afectadas com os encerramentos já concretizados que a qualidade de vida e bem-estar social para além da sua mobilidade foram gravemente afectadas e mesmo deterioradas com prejuízos enormes para as próprias economias regional e nacional e um profundo acentuamento das assimetrias.

Ao propor-se encerrar mais umas centenas escolas do Ensino Básico e cerca de mil Juntas de Freguesia serão arredados da participação cívica e activa em vastas zonas do país muitos milhares de cidadãos e serão aumentadas as dificuldades de mobilidade e acesso a serviços essenciais para as populações.

Estas decisões e medidas têm sido tomadas e aplicadas apenas com dois objectivos que o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos ? MUSP tem rejeitado e vai continuar a rejeitar a saber;

1º Por razões meramente economicistas em completo desprezo pelos direitos das populações.

2º Por capitulação do Governo face às exigências e interesses dos grandes grupos económicos e dos países mais ricos e poderosos da Europa com prejuízos enormes para Portugal e para os Portugueses.

Grupo Permanente do MUSP

segunda-feira, 14 de março de 2011

Sobre a actividade do movimento de utentes (82)

Movimento de utentes exige demissão da administração da STCP
Sexta, 11 Março 2011 10:28
O MUT-AMP acusa a empresa de “má gestão”, admitindo novas acções de rua, mas a STCP afirma que o serviço público prestado não está em causa.

O Movimento de Utentes dos Transportes da Área Metropolitana do Porto (MUT-AMP) exigiu, ontem, quinta-feira, a demissão do conselho de administração da STCP, alegando estar “em causa o serviço público prestado pela empresa”.
“O MUT-AMP acusa a administração da STCP (Sociedade de Transportes Colectivos do Porto), de má gestão e de se preparar para novos cortes no serviço prestado. A STCP através da sua presidente e conselho de administração estão a conduzir a empresa à sua privatização”, pode ler-se num comunicado enviado à Lusa.
O movimento admite a possibilidade de “voltar às acções de rua em defesa da mobilidade” e acusa a administração da STCP de recusar o diálogo, uma vez que ainda não deu resposta a um pedido de reunião apresentado, depois de se ter “comprometido a marcar a reunião até à passada segunda-feira”. O comunicado esclarece ainda que o movimento convocou a reunião para debater as “alterações de horários e a redução em cerca de 25 por cento do serviço prestado pela STCP”.
Por sua vez, o conselho de administração da STCP negou à Lusa ter tido alguma reunião marcada com o movimento, confirmando apenas ter sido pedido o seu agendamento. Os responsáveis afirmaram também ser “completamente falso que haja uma redução de 25 por cento da oferta da STCP”. O conselho de administração afirmou que “o acerto da estratégia adoptada pela empresa, de adequação da rede à nova oferta de Metro e a adopção do tarifário Andante para todas as linhas STCP, demonstra a decisão correcta, corroborada nos dados agora evidenciados com um claro aumento de fidelização de clientes”.

Perante esta realidade, resta-nos organizar as populações e apelar à resistência.

Qualidade dos cuidados de saúde na Lezíria vai piorar, alertam Verdes
Posted by João Nuno Pepino (O Ribatejo)

“A qualidade da prestação de cuidados de saúde primários na região da Lezíria do Tejo, que é já verdadeiramente preocupante, vai piorar nos próximos anos”, avisou o deputado Francisco Madeira Lopes no final do Conselho Nacional do Partido Ecologista “Os Verdes”, que decorreu em Santarém nos dias 11 e 12 de Março.
Durante este conselho, os ecologistas reuniram com a comissão de utentes de saúde do concelho de Benavente e com a direcção executiva do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Lezíria II, dois encontros que só deixaram os responsáveis ainda mais “preocupados”.
“Por um lado, temos a questão da aposentação dos médicos, sem haver no mercado de trabalho quem os substitua”, destacou Madeira Lopes, acrescentando que, por outro lado, “há falta de outros profissionais de saúde, sobretudo a nível de enfermagem, para os quais não foram abertos concursos e não vão ser integrados”.
Os seis concelhos integrados no ACES Lezíria II, onde há cerca de 30 mil utentes sem médico de família, “são servidos por dois fisioterapeutas, um delegado de saúde e meio psicólogo, que trabalha a meio tempo no Hospital de Santarém”, exemplificou o deputado.
Perante a falta de médicos e os constrangimentos orçamentais que bloqueiam a contratação de outros profissionais de saúde, as consequências serão, segundo Madeira Lopes, “o encerramento previsível de um conjunto de extensões, sobretudo daquelas que estão mais afastadas dos centros urbanos e mal servidas em termos de transportes públicos”.
“Há populações, maioritariamente idosas, a 20 quilómetros do serviço de saúde mais próximo e que assim ficam impossibilitadas de lá se deslocar”, lamentou o responsável.
Uma vez “que há 30 anos não se previu o que era óbvio, a aposentação massiva dos médicos que então entraram no Serviço Nacional de Saúde” e hoje “não há em Portugal quem os substitua”, os Verdes concordam que uma das soluções será o recurso à contratação de profissionais estrangeiros.
“Se não no mercado nacional, não nos parece que haja outro recurso imediato para resolver o problema e assegurar às pessoas o direito à saúde”, comentou Madeira Lopes.
Este Conselho Nacional, a reunião mais importante do partido entre congressos, foi também dedicado à ferrovia, “numa perspectiva de defesa do transporte público”.
Com os rumores de possíveis despedimentos em cima da mesa, os Verdes reuniram com a EMEF, empresa que assegura actualmente cerca de 430 postos de trabalho no Entroncamento.
“Está prevista a redução de alguns trabalhadores, mas a situação na região é menos preocupante que no Barreiro ou em Guifões”, disse Madeira Lopes, para quem “a situação que a empresa atravessa é consequência directa do desinvestimento sucessivo no sector ferroviário”.
“A EMEF está no fim da cadeia. Se há menos linhas em funcionamento e menos comboios a circular, há menos serviços de reparação”, explicou, acrescentando ser “caricato” o facto da CP enviar composições para manutenção em Espanha.
“A CP, enquanto patrão, pede contas à EMEF sobre os seus prejuízos, mas enquanto cliente rouba-lhe o mercado de trabalho”, ironizou o deputado.

Como gastar mais, querendo poupar:
Os responsáveis dos Verdes revelaram um caso paradigmático a nível do desperdício de recursos cometido em nome de uma suposta poupança de dinheiro.
Ocorre no centro de saúde de Coruche, onde ficam parados dois radiologistas e todo o equipamento de radiologia cada vez que se acaba o líquido revelador e o fixador, indispensáveis para a revelação das radiografias.
Na verdade, o ACES Lezíria II não tem autonomia financeira para adquirir os produtos, uma vez que as compras passaram a ser centralizadas na Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT).
Ou seja, enquanto os senhores de Lisboa compram e não compram os líquidos, os utentes que precisam de uma simples radiografia são enviados para os hospitais de Santarém ou Vila Franca de Xira, onde além de sobrecarregarem os respectivos serviços, ainda custam mais ao Estado que lhes suporta o transporte.

domingo, 13 de março de 2011

sábado, 12 de março de 2011

Até onde chega o descaramento dos grandes grupos económicos!!!

Preço da gasolina e gasóleo deve subir na próxima semana
por LusaHoje


A cotação da gasolina e do gasóleo refinados nos mercados internacionais subiram esta semana face à semana anterior, o que deverá trazer novos aumentos nos preços em bomba em Portugal se a Galp refletir este aumento na refinação nacional.
.........
Bolsas em baixa moderada
Preço do petróleo com queda brusca após sismo no Japão
11.03.2011 - 15:21 Por Paulo Miguel Madeira (Público)

Os preços do petróleo caíram hoje acentuadamente na sequência do violento sismo que atingiu o Japão, e os mercados accionistas abriram em queda nos EUA, depois de estarem já a recuar na Europa.


A paragem de fábricas no Japão deverá fazer diminuir a procura de petróleo nos próximos tempos


sexta-feira, 11 de março de 2011

Sobre a actividade do movimento de utentes (81)

A CUSMT e a introdução de portagens na A23


Desde sempre a Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo defende que não deve haver portagens na A23, essencialmente porque dificulta a mobilidade dos utentes da saúde e familiares, afectando a complementaridade das três unidades do Centro Hospitalar do Médio Tejo e a interligação com os Cuidados Primários de Saúde. E, em termos financeiros, também o SNS sai prejudicado. Desafiamos a Administração do CHMT e as Direcções dos ACES do Médio Tejo a tornarem públicos os acréscimos de despesa com a introdução de portagens na A23. E, ainda uma pergunta ao Primeiro Ministro: se a introdução de portagens é da responsabilidade de um dos partidos da oposição, porque é que os deputados nacionais e municipais do seu partido votam contra quem as não quer?

Actividade do movimento de utentes (80)

Comissão de Utentes da Via do Infante marca dois protestos e espera superar contestação de 2004

A Comissão de Utentes da Via Infante e o movimento Não Às Portagens na A22 estão a organizar dois protestos e esperam superar a contestação que reuniu no Algarve diversas entidades e milhares de automobilistas em 2004.

Destak/Lusa destak@destak.pt

Em declarações à agência Lusa, João Vasconcelos, da Comissão de Utentes da Via do Infante, explicou que os protestos agendados para os dias 19 de março e 08 de abril estão a ser organizados em parceria com o movimento, mas espera poder contar com o apoio de outras entidades da região e da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), com as quais tem tido contactos.



"Esta é uma iniciativa conjunta da Comissão de Utentes e do movimento Não Às Portagens na A22, mas apresentámos a proposta à AMAL, que vai reunir-se no dia 14 para tomar uma posição, que esperamos seja positiva. Além disso, temos contactado com condutores, camionistas, vamos reunir-nos com o Motoclube de Faro e esperamos uma adesão muito grande e que supere a de 2004", afirmou Vasconcelos.

João Vasconcelos explicou que "o protesto de dia 19 vai consistir numa marcha pela Via Infante, entre o nó da Guia e o nó de Boliqueime, atravessando a ligação entre a autoestrada A2 e a Via do Infante", em Paderne.

"Os pontos de partida são no Parque de Feiras de Portimão, às 15:00, no Parque das Cidades, em Faro, às 15:00, em Vale Paraíso, Albufeira, às 15:30, e na Altura, Castro Marim, junto à rotunda de acesso à A22, também às 15:00, com os participantes a seguirem depois para a Guia, onde se iniciará a marcha", precisou.

João Vasconcelos disse ainda que o protesto de 08 de Abril "consistirá numa marcha pelos concelhos de Castro Marim e Vila Real de Santo António e abrangerá a Via do Infante, a Estrada Nacional 125 e a Ponte Internacional do Guadiana".

Contactado pela Lusa, o presidente da AMAL, Macário Correia, disse que "para já esta iniciativa é apenas uma proposta de uma entidade e que não foi previamente concertada" com a plataforma contra as portagens na A22, que reúne a Comissão de Utentes, a Comunidade Intermunicipal, cinco associações empresariais do Algarve e duas estruturas sindicais.

"Os municípios vão reunir-se dia 14 para analisar esta proposta e só aí a AMAL tomará uma posição oficial sobre a matéria", acrescentou o também presidente da Câmara de Faro.

O protesto de Novembro de 2004 foi convocado pelo núcleo “Não às Portagens”, composto por autarcas, empresários algarvios e Região de Turismo, e contou com o apoio das centrais sindicais CGTP e UGT e partidos políticos.

O objectivo foi lutar contra a intenção do então governo do PSD de portajar a Via do Infante e o protesto reuniu milhares de automobilistas que congestionaram a Estrada Nacional 125, única alternativa à Via do Infante, em toda a sua extensão.

Sector da Justiça: sobre a utilização de meios informáticos


(foto ilustrativa)

Falhas I
Uma auditoria encomendada pelo Ministério da Justiça a uma empresa da especialidade (a Critical Software) detectou 21 falhas na segurança do sistema informático dos tribunais, o Citius, composto por várias aplicações. Do conjunto, seis deficiências foram classificadas com risco máximo, face à probabilidade e impacto dos problemas delas eventualmente decorrentes.

Ora tudo isto tem um «pequeno pormenor», o de esta auditoria ser de... Julho de 2009, tendo-lhe sido acrescentado um aditamento em Março do ano passado a confirmar 14 dessas falhas de segurança detectadas. Mas o mais extraordinário de tudo é o facto de o Ministério da Justiça (MJ) se recusar a explicitar quais os problemas detectados e os já resolvidos, alegando (pois claro...) «razões de segurança». O que o MJ se limita a informar é que a tal empresa contratada, a Critical Software, está também encarregada de reescrever as aplicações numa nova linguagem e que «o novo Citius Plus entrará em testes a partir de Setembro, na comarca-piloto de Lisboa-Noroeste».

Ora estas «falhas» detectadas no sistema informático Citius não são coisas de somenos. Diz a auditoria que há a real possibilidade de alterar ou remover gravações de audiências em tribunais, bem como o risco de se subverter dados no envio de peças processuais. Pior: as passwords utilizadas no sistema podem ser facilmente descodificadas. E a auditoria explica: «Com recurso a ferramentas de fácil acesso (disponíveis na Internet), a equipa de auditoria, através da exploração de uma vulnerabilidade e apenas em duas horas, teve acesso a 53% das passwords dos mandatários».

Portanto, há anos que os arguidos e acusados por todo o tipo de crimes em Portugal podem «mexer» nos seus próprios processos, mas o MJ continua preocupado é em manter silêncio sobre estes problemas por... «razões de segurança». De quem, já agora?!...

Falhas II
Convém recordar que desde a «inauguração» deste sistema informático Citius em 5 de Janeiro de 2009, pelo Ministério da Justiça, que as queixas sobre as suas falhas choveram de todos os lados, a começar pelo da generalidade dos magistrados. Aliás, tantas foram essas queixas, que seis meses depois, em 9 de Julho precisamente, já estava a sair a supracitada auditoria feita ao sistema.

Pergunta-se: por que se implementou um sistema tão caro, como sempre são estes sistemas, sem previamente o testar – como, depois dos erros detectados, foi necessário fazer?

Será que o Ministério da Justiça não pode responder, também por... razões de segurança?

Falhas III
Entretanto, a Unidade de Missão para a Informatização, criada no seio da própria Procuradoria-Geral da República, alertou há cerca de um ano para a gravidade de se continuar a utilizar o sistema informático Citius no âmbito das investigações criminais, face às suas fragilidades de segurança. Mas, até agora, o Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, não deu qualquer orientação sobre esta matéria, «tendo ignorado a recomendação», como apurou o Público «de três fontes diferentes».

Convenhamos: são «falhas» a mais, num sector tão importante como o da Justiça.
(in Imprensa Semanal)

quinta-feira, 10 de março de 2011

Novos programas de rastreio do cancro arrancam este ano


Os programas de rastreio do cancro do colo do útero e do colo rectal deverão arrancar este ano em Lisboa e Vale do Tejo, a região do país com menos rastreios implementados, segundo o coordenador nacional das doenças oncológicas. No Dia Mundial de Luta Contra o Cancro, Manuel António Silva lembrou a importância dos rastreios para prevenir o cancro, assim como a prevenção primária através de uma vida activa, uma boa alimentação, exercício físico e o não consumo de tabaco.

Há já três rastreios aprovados: do cancro do colo do útero (citologia nas mulheres entre os 25 e os 60 anos), cancro da mama (mamografia a cada dois anos nas mulheres dos 50 aos 69) e colo rectal (procura de sangue oculto nas fezes de homens e mulheres dos 50 aos 74).

“Através destas medidas nós conseguimos, de certeza absoluta, melhores resultados do que depois de termos contraído um cancro e fazermos tratamentos que são sempre traumatizantes e com resultados que nunca serão tão bons como os que se conseguem através do rastreio”, salientou.

A região que tem menos rastreios implementados é a de Lisboa e Vale do Tejo, a maior Administração Regional de Saúde (ARS) do país. Isto deve-se a “uma questão organizacional”, justificou Manuel António Silva, afirmando que, enquanto coordenador das doenças oncológicas, está “completamente virado” para esta região, tentando procurar “incentivar os responsáveis da ARS a implementar os rastreios”.

Manuel António Silva está convicto de que este ano a região de Lisboa e Vale do Tejo vai começar com o programa de rastreio do colo do útero e do colo retal. “Já temos algumas áreas planeadas para começar”, frisou.

Para Manuel António Silva, um dos “grandes desafios” que se colocam nesta luta é o envelhecimento da população: “O índice de subida de incidência do cancro a partir dos 64 e 65 anos é tremendo”.

“Um homem com mais de 64 ou 65 anos tem 50 vezes mais probabilidades de sofrer um cancro nos cinco anos seguintes do que um com 25 anos. É uma diferença brutal”, assinalou.

Em 2010, o cancro matou cerca de 30 mil pessoas em Portugal, um aumento de 20 por cento relativamente a 2009, e deverá “dentro de cinco a seis anos” tornar-se na principal causa de morte, ultrapassando as doenças cardiovasculares.
(in Mirante)

quarta-feira, 9 de março de 2011

Passes de comboio entre Entroncamento e Lisboa aumentaram sessenta e três por cento em oito anos


Passes de comboio entre Entroncamento e Lisboa aumentaram sessenta e três por cento em oito anos
(in Mirante)

Em Espanha, para reduzir o consumo de combustíveis, o governo baixou o custo dos transportes públicos, nomeadamente o transporte ferroviário. Em Portugal acontece o contrário. O assunto foi levantado pelo vereador Carlos Matias (BE) na reunião de segunda-feira, 7 de Fevereiro, do executivo municipal do Entroncamento.

Para ilustrar o facto de o Governo Português não incentivar o uso do comboio, o autarca deu um exemplo. "Em Fevereiro de 2003, uma assinatura para o comboio, entre Lisboa e o Entroncamento, custava 107,21€. Agora essa mesma assinatura, custa 174,90€, mais 63% - um aumento de cerca de 8%/ano, durante os últimos 8 anos!" Para o autarca trata-se de "Um assalto à carteira dos passageiros que está a degradar as condições de vida de muitas famílias".

Carlos Matias lembrou o aumento ainda é maior porque os residentes na região que trabalham em Lisboa também têm que pagar o passe para os transportes na capital "30,95€ para uma assinatura L2, para a “Grande Lisboa”, o que faz com que o aumento real foi de 107,21€ para um valor global de 205,85€, ou seja, um aumento de 92% em 8 anos. Cerca de 11,5% ao ano".

O Presidente da Câmara Municipal, Jaime Ramos (PSD), declarou que não compete à câmara municipal promover acções de protesto contra o aumento de preços mas garantiu que apoiará todas as iniciativas nesse sentido que venham a ser tomadas pelos utilizadores do caminho-de-ferro.









terça-feira, 8 de março de 2011

Sobre a proposta de actualização de dados dos utentes e de ficheiros nos Centros de Saúde

Dá para abrir a boca de espanto!
Então um procedimento administrativo que deveria ser feito todos os dias, é agora transformado em importante decisão política, para esconder a incapacidade de colocar médicos nos Cuidados Primários de Saúde/Centros de Saúde!!??!!

Saúde
Manter médico de família exigirá renovação de dados
Económico
08/03/11 10:03

A proposta da Administração Central dos Sistemas de Saúde prevê que os doentes possam decidir se querem ter médico de família.

A notícia está a ser avançada pelo Diário de Notícias, que explica ainda que esta proposta, que ainda está em fase de preparação, tem como principal objectivo dar oportunidade a todos os utentes do Serviço Nacional de Saúde.

Segundo aquela publicação, o Conselho Estratégico para os Cuidados Primários propôs ao Ministério da Saúde que os utentes sejam obrigados a actualizar os seus dados em espaços de tempo que podem ir de um a cinco anos, sob pena de perderem o seu médico de família.

Tudo porque as inscrições duplicadas, as alterações de residência ou mesmo as pessoas que abdicaram de ter médio de família estão a retirar lugar a outros utentes.

A proposta prevê que a actualização dos dados seja anual em crianças até dois anos e idosos acima dos 75 anos, enquanto dos 15 aos 64 anos, os dados terão de ser actualizados de cinco em cinco anos, escreve o DN.

"O utente tem de confirmar os dados e isso é uma prova de interesse em ser trtaado", disse ao periódico Vítor Ramos, coordenador do grupo estratégico. Caso não o faça, "fica num ficheiro latente, onde fica inscrito, mas pode activar o seu ficheiro se voltar", explicou.

"Há doentes que podem escolher não ter médico, ou porque têm na família, ou porque têm subsistemas e seguros e vão ao privado. Os agrupamentos de centros de saúde têm de encontrar respostas para estes doentes", acrescentou.

A utentes do Serviço Nacional de Saúde que actualmente não têm acesso a médico de família poderão, desta forma, beneficiar dos lugares deixados vagos por imigrantes ou pessoas que abdicaram de médico de família e que se estima representarem 5 a 10% da população nacional.






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Comentários (118)

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abc , Lisboa 08/03/11 19:01
É imperioso írem ao protesto no dia 12 se quiserem lutar por um Portugal melhor , porque a alternativa segundo o que Passos Coelho diz neste video a partir dos 5m10s :
youtube.com/watch?v=fE5yyvTWqUA
É a fuga das cidades para os campos para se dedicarem à agricultura de subsistência e a emigração e para os que têm dinheiro investirem esse mesmo dinheiro no estrangeiro.
Se não aceitas este destino dia 12 aparece no protesto da Geração à Rasca.
facebook.com/event.php?eid=180447445325625


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polainas , 08/03/11 18:45
Falta de medicos?.........
Falta de politicos.........?
Comparem outros paises.

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atento , Portugal 08/03/11 18:41
Nos hospitais, nos centros de saúde, em todos os lugares que eu vou, o que vejo é médicos e enfermeiras a andar de um lado para o outro! aos montes a conversar...beber cafés, fumar , enfim pode ser que as coisas estejam mal geridas, mas deviam de facto ser mais produtivos, em Portugal existe muito o hábito de nos dias antes das greves conversa-se para preparar tudo, depois das greves fala-se sobre como correu? somos um país a deriva ao sabor de muitos interesses instalados e agora como lhes mexeram, as coisas complicam-se porque não há lei nem gente séria...

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Fernando Ribeiro , Porto 08/03/11 17:48
O que é preciso é chatear as pessoas, utentes e funcionários. A administração central de saúde descobriu agora a pólvora. Se um utente frequente o seu médico de família regularmente, pede receitas por que raio há-de andar a aborrecer funcionários e a aborrecer-se a si próprio com mais uns papéis para preencher? E querem/falam em desburocratizar!? Vamos actualizar os dados, "estou mais velho um, dois...cinco anos" O sr Vítor Ramos também se esqueceu de actualizar os seus dados intelectuais. 1º dos 15 aos 65 anos é o período de vida em que há mais mudanças na vida de uma pessoa; estudos, emprego, casamento etc. e é o período da vida em que menos se recorre ao médico, salvo casos especiais, mas deve actualizar dados só de 5 em 5 anos. Um idoso com mais de 70 anos, anda, frequentemente, a visitar o médico de família, então deve actualizar os dados de 2 em 2 anos ou todos os anos. Diz o sr Ramos que a actualização "é uma prova de interesse em ser tratado"...Interesse? Se estou doente e vou ao médico e cumpro o que ele me diz, isso é que é prova de interesse. Deveria, então, ter dito que era uma prova de interesse na eventualidade de estar doente ter médico de família. São pessoas assim que só pensam em infernizar a vida dos outros.

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UM médico , 08/03/11 17:27
Portugal tem o dobro dos médicos por 100.000 habitantes que tem a Finlândia ( vide ultima edição do expresso) e tem mais médicos que a maioria dos países europeus.A Finlândia com metade dos médicos de Portugal não tem listas de espera nem utentes sem médico de familia. O problema é que a produtividade dos médicos como a da generalidade dos trabalhadores portugueses é menos de metade da dos países nordicos ou da Alemanha e por isso precisamos de mais profissionais para fazer o mesmo. Este facto resulta da péssima organização do trabalho e do excessivo comtrolo do aparelho do estado na organização do trabalho. A Saúde é o paradigma deste problema com um Estado que monopoliza a prestação de cuidados de saúde, em vez de comprar serviços a quem os preste com qualidade e preço. O Estado deveria ser um comprador de serviços e um regulador do sistema e não um prestador. O Estado faz convenções com privados para prestação de serviços a utentes da ADSE e da ADM pagando aos privados menos do que aquilo que os serviços custam ao Estado no seu serviço Publico, e tem médicos com qualidade integrados nessas convenções e sem lista ou tempo de espera em consulta ou outros serviços designadamente cirurgias. Então porque que é que não faz convenção com o mesmo preço com os privados para resolver os problemas de quem não tem médico de familia ou aguarda eternamente por uma cirurgia. A resposta é muito simples e passa por 2 questões: a 1º é que o Estado utiliza a dificulade de acesso aos serviços como meio de contenção e regulação de gastos e a segunda e mais importante é que na saúde como noutros pontos chaves do sociedade a IDEOLOGIA do estado providência e os interesses instaladpos à sua volta nos partidos, nos sindicatos e no parelho publico não permite que as coisas mudem mesmo quando é evidente que existem formas de fazer o mesmo com mais qualidade e eficiência e com menos custos.

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OBSERVADOR , LISBOA 08/03/11 17:18
Porque eliminaram ao meu último comentário?
Censura nítida. Não insultei ninguém, desmascarei a pantominice das USFs!
UMMA tem razão no diz e ziz muito bem.
Espero que a direccção deste espaço reponha o meu comentário Estamos em Democracia ( ainda que se persiga quem critique as USFs - o que obriga a algum cuidado de não identificação, como é óbvio).


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Rogério , 08/03/11 17:15
Médicos de família, servem para alguma coisa?! Milhares de pessoas nos centros de saúde ficam à espera de meses se não anos de consultas nas respectivas especialidades e, esses sim, é que fazem falta! Por isso é que em Portugal se morre por falta de assistência médica, especializada e qualificada. Estou a ver um político a ir ao centro de saúde e depois esperar meses a fio, por ter um médico da especialidade. Até para ter acesso aos melhores cuidados médicos em Portugal se tem que ser rico..

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OBSERVADOR , OBSERVADOR 08/03/11 17:03
UMMA sabe o que diz e diz bem.
As USFs são a maior das pantominices da dita Refprma dos Cidados de saúd Primários. Uma real machadada no SNS, uma manobra do Loby que domina a Medicina Geral, para defender interesses de pequeno grupo e prejudicar muitos Médicos de Família e Utentes. Foi o começar dp desmantelamento dos Centros de Saúde e uma farsa para fingir que se davam médicos às pessoas, quando destapavam os pés para cobrir a cabeça e vice-versa. Uma reforma que não se aplicou a todo o sistema, mas apenas para os "voluntários / obrigados" que se propunham a tal, com uma candidatura cheia de "burrocracia "... uma encenação para tapar o Sol com uma peneira: a falta de clínicos para responderem ao que os Políticos prometem dar aos cidadãos.
Agora com a referida "limpeza" de listas, mais uma vez a enganar tudo e todos, prometendo uma recuperação para 500.000 a 1 milhão de utentes, como se tal tivesse alguma veracidade execuível...
Mesmo o aumento de pessoas com médico atribuído deveu-se apenas ao facto de aumentarem a lista dos médicos para um mínimo de 1750 utentes ( o que tira qualidade ao acto médico), para os médicos que em muitos casos nem os 1500 tinham...havia casos que tinham pouco mais de 1100; não era preciso o teatro das USFs para aumneterm a lista dos médicos...e há uns tolos que defendem listas de 2000 e mais utentes por lista... porque não são eles que lhes têem de dar resposta!
E aumentaram os doentes com médico atribuído, nalguns sítios, porque foram para lá médicos que deixaram a descoberto doentes de outros locais. Tudo truques de propaganda. Perseguição feroz a qualquer que ousasse contestar a falácia das USFs -

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Pai Natal , Olivais 08/03/11 16:31
Sinceramente não compreendo como a classe médica faz complôs e não despede maus funcionários.
Tenho o caso da "Dr.ª" ELISETE BELO do centro de saúde dos Olivais que é uma autêntica pérola e como ela deveram existir muitos mais por Portugal inteiro, onde a total despreocupação pela saúde do utente é uma máxima, onde a arrogância atinge o seu auge, tudo porque as direcções fazem complôs e não despedem maus profissionais. Deus queira que existam mais médicos de clinica geral a formarem-se para que existe uma maior flexibilidade no mercado de trabalho e o POVO possa ter um serviço de saúde ao NÍVEL DOS SEUS IMPOSTOS. É uma vergonha o POVO estar doente e não ter médico competente para o socorrer por forma a voltar ao seu TRABALHO e pagar os IMPOSTOS que sustentam esta nação.
Rezem para não terem a ELISETE BELO como médica de família... PIOR DE PORTUGAL.

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umma , 08/03/11 16:11
E quanto mais trabalham mais pagam e mais lhes cortam no salário se forem funcionários públicos. Assim vai o país...

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Americo , 08/03/11 16:06
La está o Diário Noticias a cumprir o seu "papel".

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MAIS UMA ABERRAÇÃO SOCRETINA! , 08/03/11 15:57
MAIS UMA "OBRIGAÇÃO", E O SLAZAR É QUE ERA FACHISTA! NÃO É A TAL CONSTITUIÇÃO QUE ESSA CORJA POLITIQUEIRA TANTO VOMITA QUE A SAÚDE É PARA TODOS, OU NÃO! ESTAMOS MEMSO A PRECISAR DE UM EGIPTO!

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umma , lisboa 08/03/11 15:56
Impedir os emigrantes e os imigrantes de ir ao centro de saúde não é solução razoável , tanto mais que os direitos estão consignados na constituição e isso seria visto como discriminação. Todos os cidadãos têm direito a cuidados de saúde. Os estrangeiros também têm direito, desde que sejam contribuintes. Os outros podem usufruir do sistema, pagando. E há muitos ilegais em Portugal, que sabem, por exemplo, que as crianças até aos 12 anos não pagam taxas. São os contribuintes que trabalham que sustentam os serviços, com os seus impostos. Pagam para os outros, os que não trabalham, terem assistência.

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Arminda Cruz , Rio Maior 08/03/11 15:40
Acho que todo o ser humano que escolhem esta áreia de saúde tem de ter vocação para cuidar dos utentes e não para medicarem medicamentos a preços elevados e com efeitos secundários e quem sofre é o doente que gasta o pouco dinheiro,ainda fica mais doente e passado algum tempo vêm a falecer e alguns ficam traumatizados como são tratados e gastam o pouco que têm. Os médicos ( alguns )receitam medicamentos a preços elevados têm comissão e vão para o estrangeiro passar férias e os pobres utentes a sofrerem na sua casa faminta sem dinheiro e não terem para serem bem alimentados, etc...

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Micas , 08/03/11 15:39
Ora ainda bem que aparece alguém que está por dentro dos problemas dos médicos- UMMA ! Parabéns, estes problemas "do outro lado" deveriam ser mais publicitados. Os media só sabem falar do doente e dos seus direitos. Mas não falam dos seus DEVERES e muito menos se importam com os seres humanos que dão o máximo e quase o impossível para atender pessoas que, em vários casos, nem precisam de lá ir. Já em tempos perguntei: O QUE FARIAM AS PESSOAS SE AS OBRIGASSEM A ESTAR MAIS DE 24 HORAS ACORDADAS, A PÉ, A ATENDER GENTE QUE POR VEZES É MUITO MAL EDUCADA; COM A ENOOOORME RESPONSABILIDADE DE CUIDAR DA VIDA HUMANA??????? Façam um pequeno exame de consciência e coloquem-se desse lado OK?

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8 de Março: DIA INTERNACIONAL DA MULHER

segunda-feira, 7 de março de 2011

Santarém: mais serviços públicos (atrasados)


Obras da loja do cidadão em Santarém custam mais 90 mil euros e só vão estar concluídas em Maio
As obras de adaptação do antigo matadouro municipal de Santarém deverão estar concluídas em Maio, após um período de suspensão dos trabalhos devido a alterações ao projecto, atraso que vai custar mais cerca de 90 mil euros acrescidos de IVA à Câmara Municipal de Santarém. No antigo matadouro municipal de Santarém vai funcionar uma Loja do Cidadão de segunda geração, os serviços locais de Finanças de Santarém e ainda alguns serviços municipais.
(in O Ribatejo)


domingo, 6 de março de 2011

Actividade do movimento de utentes (79)

COMISSÃO DE UTENTES DA SAÚDE
do MÉDIO TEJO
Avenida 8 de Julho, lote 4 r/c - 2350-724 TORRES NOVAS
Tel/Fax: 249 822 883 Email: usaudemt@gmail.com Blog: http://usmt.blogs.sapo.pt
_____________________________________________________________________________________
Membro do MUSP (Movimento de Utentes dos Serviços Públicos)
_____________________________________________________________________________________

LAMAROSA
(Torres Novas)

V I G I L I A

são precisos mais médicos!


18.março (sexta-feira)
das 19,30 às 22 horas

Frente à Extensão de Saúde da Lamarosa

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Distrito de Santarém: segurança das populações também é serviço público

Associação Sindical dos Profissionais da Polícia quer mais efectivos e viaturas ao serviço no distrito
O comando distrital de Santarém da PSP precisa de mais efectivos e mais viaturas para garantir a segurança de pessoas e bens. A conclusão parte do presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), Paulo Rodrigues, que na tarde de dia 3 entregou à governadora civil de Santarém uma moção saída do plenário de trabalhadores realizado momentos antes.

“A falta de efectivos é um problema grave para cumprimento da missão. Por outro lado a falta de viaturas é uma lacuna em todos os comandos, e existem muitas dificuldades devido à falta de viaturas policiais e das viaturas táctico policiais para fazer face às necessidades das equipas de intervenção rápida”, comentou Paulo Rodrigues.

Uma dezena de agentes do comando distrital de Santarém da PSP deslocou-se com o presidente da ASPP ao governo civil. Na moção, os polícias voltam a pedir a demissão do ministro da Administração Interna, Rui Pereira.

Segundo Paulo Rodrigues está em causa a aprovação do estatuto profissional dos polícias, diploma que entrou em vigor em 1 de Janeiro de 2010 e que equipara os direitos dos agentes da PSP ao restante quadro da Função Pública.

“Foi aprovado um diploma contra a vontade dos profissionais e não está a ser cumprido na prática. Leva a que se criem situações de ilegalidade com a grande maioria dos agentes colocados numa tabela remuneratória que já foi revogada e uma minoria já na nova tabela, num estrutura hierárquica única, que cria injustiças e alguma instabilidade interna, o que não é nada aconselhável. Queremos que se reponha a legalidade e já interpusemos uma acção em tribunal administrativo para o Governo aplique a lei que aprovou contra a vontade dos polícias”, explicou Paulo Rodrigues.

Convidado a comentar a resolução da Assembleia da República que recomenda ao Governo que adopte medidas de combate e prevenção dos assaltos a ourivesarias, com enfoque nos distritos de Lisboa, Porto, Braga e Setúbal, Paulo Rodrigues considera que não se deve esquecer a realidade de outras regiões do país, como Santarém, onde também aconteceram diversos assaltos violentos. “Hoje pode-se fazer um assalto em Paris e 14 horas depois os criminosos estão em Portugal”, exemplificou.
(in O Mirante)