terça-feira, 30 de outubro de 2012

Transporte​s públicos: os trabalhado​res são indispensá​veis!

Torres Novas: Rodoviária do Tejo registou maior greve da sua história

Mais de 300 motoristas terão participado hoje, segunda-feira, no maior jornada de luta de que há memória na empresa Rodoviária do Tejo (RT), na passada segunda-feira, dia 29 de Outubro, em Torres Novas. Motoristas de toda a região do Ribatejo e Oeste concentraram-se em Torres Novas, junto à sede da empresa (no edifício Galinha), em protesto com a “efectiva” redução dos salários e pela defesa da melhoria daquele serviço público” sintetizou ao JT Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP. Texto:
www.jornaltorrejano.pt

 

Luta contra as portagens: NÃO DESISTIMOS!

domingo, 28 de outubro de 2012

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

E o Serviço de Cirurgia 1, do Hospital de Abrantes, encerra no dia 19 de Novembro

Listas de espera

Perto de 175 mil utentes aguardavam em junho por uma cirurgia

De acordo com o Relatório Síntese da Atividade em Cirurgia Programada, referente ao primeiro semestre de 2012 e hoje divulgado pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), 53 por cento dos utentes na LIC a 30 de junho estavam em espera há mais de três meses, o que representa um aumento de 2,5% face ao período homólogo.
"Este marco é relevante uma vez que existe convicção de que um tempo de espera superior a três meses torna a gestão da LIC mais ineficiente, traduzindo-se desta forma por um serviço de pior qualidade, por um lado, e em custos acrescidos, por outro", lê-se no documento.
@ Agência Lusa

Debate em Abrantes

Extinção de tribunais acaba com o direito que os cidadãos têm à "justiça de proximidade"
Se há um homicídio em Abrantes faz sentido que o julgamento seja realizado em Santarém, a 70 quilómetros do local onde tudo se passou? A questão foi levantada por Marinho e Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados, num debate sobre a Reforma do Mapa Judiciário que juntou dezenas de pessoas no Edifício Pirâmide, em Abrantes. No final, a ideia partilhada por todos é que com a extinção de tribunais na região e a centralização dos processos em Santarém, Tomar e Entroncamento (Secção de Execuções) deixa de ser possível a existência de uma "justiça de proximidade". Um direito que está constitucionalmente consagrado a todos os cidadãos correndo-se o risco de que volte a ser praticada a justiça pelas próprias mãos. Marinho e Pinto disse que a reforma foi feita sem que as populações e autarcas tenham sido ouvidas e que "o Estado não poupa nada em fazer com que os cidadãos de Abrantes tenham que ir a Tomar ou a Santarém".

Américo Simples, presidente da delegação de Abrantes da Ordem dos Advogados, frisou que esta já é a quarta versão que conhece e muito mudou desde a primeira, anunciada em Janeiro. "Estamos preocupados porque o que vemos aqui não é a justiça célere e feita no seio da comunidade mas sim uma justiça centralizada de acordo com interesses políticos instalados", disse, salientando que os processos que correm nos tribunais de Abrantes não demoram mais de um ano a serem resolvidos. O advogado de Abrantes diz que não está preocupado em defender "capelinhas" mas sim com o custo que isto acarreta para o cidadão, que vai ter que se deslocar até outra cidade, tornando-se esta numa justiça mais cara e morosa.

Depois da opinião, que venha a acção!

(jornal i)

No Entroncamento

Entroncamento: 7500 utentes servidos por um só enfermeiro

A assistência na área da enfermagem aos cerca de 7500 utentes integrados na Unidade de Cuidados de Saúde (UCSP) do Entroncamento está a ser prestada de forma ”deficiente”. O alerta foi lançado pelo vereador do BE no executivo municipal do Entroncamento, na semana passada, na reunião pública da câmara. De acordo com o responsável, ao contrário dos utentes assistidos na outra unidade de saúde do Entroncamento, ”que dispõem de um numeroso grupo de enfermagem ao seu serviço”, para os 7500 utentes da UCSP há, neste momento, apenas um enfermeiro. ”É uma situação grave. Nestas condições, e por muito que os profissionais se esforcem, é impossível assegurar uma boa assistência de enfermagem aos utentes”, revelou. Carlos Matias entende que o bom serviço de enfermagem deve ser extensível a todos e, afinal, estes 7500 utentes pagam impostos tal e qual os outros. ”São vítimas de uma gritante iniquidade de tratamento por parte do SNS”, considera.


Por:
Jornal Torrejano

Pois é...

"ESTE GOVERNO
É UMA FÁBRICA
DE POBRES"

 
 

Reforma da rede hospitalar (5.ª avaliação do programa de assistência financeira a que Portugal)

O FUTURO VAI SER COMPLICADO PARA OS UTENTES DOS CUIDADOS HOSPITALARES

"3.66. Continuar com a reorganização e racionalização da rede hospitalar através da concentração, especialização e redução dos serviços hospitalares, a gestão conjunta (com base no Decreto-Lei 30/2011) e operação conjunta dos hospitais. O objetivo é ajustar a oferta hospitalar na região de saúde mesmo, nomeadamente na presença de hospitais recém-criado PPP, ajustar a atividade de alguns hospitais de cuidados curativos para áreas como a reabilitação, longa duração e cuidados paliativos e revisar estruturas de emergência e transplante . Essas melhorias visam eliminar a duplicação desnecessária, obtenção de economias de escala e oferecer cortes adicionais nos custos operacionais em pelo menos 5 por cento em 2013, melhorando a qualidade dos cuidados prestados. Um detalhado plano de ação é publicado em 30 de Novembro de 2012 e sua execução é finalizada até o final de 2013. No geral, de 2011 a 2013, os custos hospitalares operacionais deve ser reduzida em pelo menos 15 por cento em relação ao nível de 2010. [Q4-2012]"

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Hoje à tarde, em S. Bento

Listas de espera agravaram-se

174 mil utentes em lista de espera para cirurgia no primeiro semestre

Por Marta F. Reis, publicado em 24 Out 2012 - 03:10 | Actualizado há 4 horas 26 minutos
Ministério da Saúde fez ontem o ponto de situação da actividade cirúrgica. Mediana de espera está nos 3,3 meses mas caiu um dia




 
  • hospitais de Lisboa
    Quase 1500 trabalhadores vão ter um corte nos salários
    martim ramos

Muitos contra o Orçamento!

Todas as lutas contam (294) - PORTO

sábado, 20 de outubro de 2012

É a 31 de Outubro

Segurança Pública também é serviço público!

Governo garante que posto da GNR de Pernes não fecha
Escrito por Redação on Quinta, 18 Outubro 2012 15:37 (R Reg)
O Governo, através da Secretaria de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, assumiu esta terça-feira que o posto territorial de Pernes da GNR foi agrupado ao posto territorial de Santarém e garante que “não existe qualquer intensão” de encerrar a referida estrutura.
Em resposta a um requerimento do Grupo Parlamentar “Os Verdes”, aquele organismo governamental nega que o posto tenha fechado e explica que o mesmo reune as condições para “funcionar em regime de atendimento reduzido”, pelo que se procedeu ao agrupamento com Santarém.
A Secretaria de Estado considera que o conceito de agrupamento de postos “tem-se revelado a forma mais equilibrada e racional de gestão dos recursos tendo em conta que permite que nos postos territoriais esteja sempre garantido o atendimento aos cidadãos durante o período normal de funcionamento diário de 8 horas. A adoção deste conceito tem permitido ao comando manter em funcionamento mesmo os postos territoriais com efetivo mais reduzido”.
A resposta não convence “Os verdes”, que refere que, apesar das garantias do Governo, “na prática, é quase como se o tivesse feito (encerrado) uma vez que com a distribuição dos militares pelas várias sedes de freguesias do concelho, aquele posto não se mantém de facto em pleno funcionamento, nem estará sempre garantido o atendimento em 30 minutos a todas as ocorrências”.

CORUCHE: é desta que abre a URGÊNCIA BÁSICA?

Activação da urgência básica Coruche pode demorar um mês
O presidente da Câmara de Coruche, Dionísio Mendes, reuniu com o secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, dia 16, com três assuntos em cima da mesa: a activação do Serviço de Urgência Básico (SUB) de Coruche, a falta de médicos no Agrupamentos de Centros de Saúde da Lezíria II e a potenciação do serviço da Unidade Móvel de Saúde que opera em Coruche.

Sobre a questão do SUB, o autarca recebeu de Fernando Leal Costa o compromisso de ser tomada uma decisão durante o próximo mês no sentido de assegurar o funcionamento do equipamento, há muito reivindicado pelos munícipes de Coruche.

Recorde-se que a Comissão de Reavaliação da Rede Nacional de Emergência e Urgência considerou essencial que o SUB de Coruche entre em funcionamento, considerando inexplicável que esteja concluído e equipado desde Julho de 2010.

O espaço está sem pessoal médico, situação que até à data a Administração Central não deu resposta. No local só está em funcionamento o Serviço de Atendimento Permanente (SAP) do Centro de Saúde de Coruche.

Numa reunião solicitada há seis meses pelo autarca de Coruche, também presente na qualidade de presidente do Conselho da Comunidade do Agrupamento de Centros de Saúde da Lezíria II, Dionísio Simão Mendes procurou saber junto do ministério que soluções existem para colmatar a ausência de médicos de família, que em alguns concelhos daquele agrupamento, chega a cerca de 60 por cento de pessoas sem médico de família.

Nesse capítulo, o governante indicou que as perspectivas continuam a não ser muito animadoras já que há vagas de concurso públicos abertos que não são preenchidas. Explicou, no entanto, Fernando Leal Costa que, fruto do recente acordo entre Governo e Ordem dos Médicos, ficam definidas duas condições: o aumento do número de utentes por clínico, passando dos actuais 1550 para 1900; a marcação de 60 quilómetros como a distância de mobilidade para os médicos, o que pode colmatar a escassez destes profissionais em alguns agrupamentos.

Quanto à Unidade Móvel de Saúde a funcionar no concelho de Coruche, que a autarquia considera que está subaproveitada, regista-se a necessidade de contratar, pelo menos, um enfermeiro a tempo inteiro. A unidade móvel foi pensada para prestar cuidados de saúde às freguesias mais afastadas da sede de concelho mas tem apresentado lacunas devido à falta de recursos humanos.

Recorde-se que o objectivo deste serviço é a realização exames complementares de diagnóstico, tratamentos de enfermagem, consultas médicas e rastreios. Dionísio Mendes mostra-se optimista em relação ao futuro. “Acredito na vontade deste secretário de Estado em resolver os problemas que aqui lhe trouxemos, vamos aguardar com expectativa”, comenta.
(in O Mirante)

"PELA NOSSA SAÚDE", em Tomar

CUSMT distribuiu documentos no Mercado de Tomar
 


Alguns dos activistas da CUSMT distribuíram, esta sexta-feira, um milhar de documentos (reproduzido em baixo) aos visitantes do Mercado Semanal de Tomar.

Dos contactados estabelecidos foram-nos transmitidas as crescentes incertezas sobre a prestação de cuidados de saúde e sobre o futuro das diversas unidades hospitalares do CHMT, com especial referência à de Tomar.

A boa recepção à nossa iniciativa e ao conteúdo do documento não esconde, no entanto, o sentimento geral de que a população quer dialogar, transmitir as suas experiências, trocar ideias e perguntar por acções concretas (populares e/ou institucionais) que a retire do estado geral de ansiedade e lhe dê alguma esperança para o futuro.




quinta-feira, 18 de outubro de 2012

ÁGUA é de TODOS!

 

Nota à Imprensa Outubro 2012



Comissão Europeia promove a privatização da água
A Comissão Europeia está deliberadamente a promover a privatização dos serviços públicos de água como uma das condições impostas nos programas de assistência financeira, como reconhece o Comissário Olli Rehn em carta de 26 de Setembro dirigida a diversos movimentos que lutam contra a privatização da água.


A resposta de Olli Rehn surge na sequência de carta aberta[1] que lhe foi dirigida em Maio passado por vários movimentos questionando o papel da Comissão Europeia na imposição da privatização da água através da troika, a países como a Grécia, Portugal e outros.

Os movimentos escreveram hoje ao Comissão Olli Rehn exigindo que ponha termo “a qualquer pressão adicional para impor a privatização da água”.

No documento, subscrito por 24 movimentos, dentre eles, a campanha «Água é de todos», as organizações denunciam que o impulso da Comissão para a privatização ignora o fato de que a privatização da água não foi capaz de fornecer resultados na Europa e ao redor do mundo. Paris e muitas outras cidades remunicipalizaram os serviços de água devido a experiências negativas com a privatização. O governo holandês, em 2004, aprovou uma lei que proíbe a entrega ao sector privado do abastecimento de água e oTribunal Constitucional italiano determinou há pouco tempo que qualquer tentativa e legislação futura de privatização dos serviços públicos seria inconstitucional.

A Comissão não apresentou qualquer evidência que sustente a sua posição em defesa da privatização, apesar dos dados demonstrarem que a gestão pública é frequentemente mais eficaz do que a privada. Também viola artigos fundamentais do Tratado da União que determina que a UE deve ser neutra sobre a questão da propriedade e gestão da água.

Cá dentro, o governo PSD-PP prossegue a estratégia privatizadora dos serviços de água chantageando e pressionando os municípios para que abdiquem desta competência transferindo-a para empresas do grupo Águas de Portugal, chegando mesmo ao ponto, como foi recentemente denunciado pelos municípios da região de Setúbal, de fazer depender a aprovação de candidaturas a fundos comunitários efectuadas pelos municípios da concordância destes com o processo de fusão e verticalização das empresas multimunicipais, ou seja, com a centralização e a privatização do sector.

A Campanha «Água é de todos» condena veementemente todas e quaisquer pressões exercidas pela Comissão Europeia sobre os Estados membros para a privatização da água e dos serviços públicos, manifestando completa oposição às tentativas para a sua liberalização, assim como considera intoleráveis as formas de pressão e chantagem que o governo PSD/CDS-PP está a exercer sobre as autarquias com vista à privatização da água.

A Campanha apela ao combate a esta política e ao prosseguimento e intensificação da luta contra a privatização, designadamente, em torno do apoio e recolha de assinaturas da Iniciativa Legislativa de Cidadãos «Protecção dos direitos individuais e comuns à água», que conta já com 30 mil assinaturas.

Lisboa, 17 de Outubro de 2012

A Comissão Promotora
www.aguadetodos.com



publicado por usmt às 21:01

Pelo serviço público de informação!

Todas as lutas contam (293) - COIMBRA

Abaixo-assinado
Uma delegação de 50 pessoas do Movimento de Utentes dos Serviços Públicos de Coimbra entregou, no dia 11, na Assembleia da República, um abaixo-assinado, com mais de cinco mil subscrições, «Por um serviço de urgências aberto 24 horas no Hospital dos Covões».

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Todas as lutas contam (292) - GAIA

Nem os marcos de correio escapam à redução de serviços públicos de qualidade

TOMAR - Retirados marcos de correio

Prossegue a reorganização dos serviços dos correios. Depois de terem sido retirados de alguns lugares das freguesias os marcos e caixas de correio, o processo prossegue também na cidade. De acordo com uma fonte contactada pela Hertz nesta terça-feira, os Correios de Tomar vão retirar dois marcos de correio.
Um é o que está situado na Rua Marquês de Pombal, junto do café Santa Iria e o outro é o que se localiza no quartel do Regimento de Infantaria. A diminuição da utilização destes equipamentos em alguns pontos da cidade e a sua proximidade com as estações de correio não justificam a sua existência, pelo que os CTT vão proceder ao seu encerramento.
(Rádio Hertz)

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Todas as lutas contam (291) - VISEU

Utentes de Viseu exigem mais médicos

16/10/2012 - 14:40 rcmpharma

Os habitantes das freguesias de Calde e de Lordosa, no concelho de Viseu, estão a promover um abaixo-assinado onde exigem mais médicos para a extensão de saúde local, avança a agência Lusa.

Um dos utentes da extensão de saúde de Lordosa, Ilídio Martins, explicou à agência Lusa que a falta de médicos “já se arrasta há vários anos, mas tem piorado”, porque de três médicos que estavam ao serviço, só se mantém uma médica.

“Saíram dois médicos da extensão. A médica que lá está não consegue atender toda a gente e muitas pessoas têm de vir embora sem conseguir consulta”, lamentou.

Ilídio Martins disse não saber em concreto o número de inscritos na extensão de saúde, mas explicou que a freguesia de Calde tem mais de 2.000 eleitores e a de Lordosa mais de 2.300, pelo que um único médico não é suficiente.

Lembrou que a população das duas freguesias rurais está muito envelhecida e que as pessoas “não têm possibilidades financeiras de ir a um médico privado”, nem facilidades de se deslocarem para aceder às consultas abertas no centro de saúde, situado na cidade de Viseu.

“As pessoas vão durante a noite para lá (extensão de saúde) para tentar marcar consulta. À uma, duas da manhã já lá há pessoas e, às vezes, às onze da manhã ainda não sabem se vão conseguir a consulta”, lamentou.

Depois de muitas horas de espera, “mandam as pessoas ir ao hospital ou às consultas abertas”, acrescentou.

Neste âmbito, está a ser promovido um abaixo-assinado que será entregue na terça-feira de manhã, no Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Dão Lafões I.

Contactado pela Lusa, o director do ACES, José Carlos Almeida, admitiu a falta de médicos naquela extensão de saúde, mas garantiu que estão a ser feitos esforços para resolver a situação.

“A partir do princípio de Novembro, a extensão terá mais um médico dois dias por semana, à terça e à quarta-feira”, avançou.

Os mesmos no próximo ano vão pagar ainda mais!

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Dia negro para as populações

NOTA DO MUSPSANTARÉM
Ele há cada coincidência! No dia em que é apresentado o Orçamento de Estado com reduções indecorosas de salários e de prestações sociais, é revelado que a energia eléctrica vai subir mais 2,8% e com a ameaça de que em Março de 2013, há mais aumentos.
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Electricidade sobe 2,8% nos primeiros três meses de 2013

Por Ana Suspiro, publicado em 15 Out 2012 - jornal i 



 
 

 
  • Electricidade

sábado, 13 de outubro de 2012

Mais serviços de proximidade vãoa encerrar

Centro de Saúde de Penamacor vai fechar durante a noite

O Centro de Saúde de Penamacor vai passar a encerrar durante a noite a partir de 12 de novembro, anunciou a Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULSCB), da qual faz parte.


O município financiava o serviço, mas comunicou não poder continuar a suportar o custo.
Por outro lado, a procura também era diminuta: em agosto, mês em que o concelho tem mais população devido à chegada de emigrantes, só 14 pessoas usaram o serviço noturno, segundo dados da ULSCB.
Vieira Pires, presidente do concelho de administração da ULSCB, realçou à agência Lusa que apesar de haver serviço médico noturno, os casos de urgência sempre foram conduzidos para os hospitais.
Penamacor está a cerca de 45 quilómetros de Castelo Branco e da Covilhã, onde está sediado o Centro Hospitalar da Cova da Beira, sendo o encaminhamento dos casos urgentes decidido caso a caso.
A partir de 12 de novembro, o Centro de Saúde de Penamacor passará a funcionar das 08:00 às 20:00 nos dias úteis e das 09:30 às 13:30 aos sábados, domingos e feriados.
Está em causa uma despesa «de 250 mil euros por ano» com «um médico, um enfermeiro e um funcionário administrativo» em permanência, todas as noites, disse o vice-presidente, António Cabanas, à agência Lusa.
Apesar de a procura pelo serviço ser «bastante diminuta», para o autarca basta que haja «uma vida» em causa para esta ser «uma decisão que custa tomar», referiu.
A Câmara de Penamacor assumiu os custos de manter o centro de saúde aberto 24 horas por dia num acordo estabelecido com o Governo de Durão Barroso (PSD, 2002-2004).
Na altura, havia a expectativa de o Ministério da Saúde vir a assumir a despesa, mas tal «nunca veio a acontecer» e António Cabanas refere que agora é «impossível» continuar devido «à conjuntura e aos cortes do Governo» no financiamento das autarquias.

Todas as lutas contam (290) - BEIRA INTERIOR

Dezenas de viaturas em marcha lenta entre Covilhã e Fundão

Várias dezenas de viaturas juntaram-se hoje numa marcha lenta entre a Covilhã e o Fundão, em protesto contra a cobrança de portagens nas autoestradas do interior do país.

Em resposta ao apelo da comissão de utentes das autoestradas A23 (Guarda - Torres Novas), A24 (Viseu - Chaves) e A25 (Aveiro - Vilar - Formoso), algumas pessoas participaram pela primeira vez num protesto, como relataram no local à agência Lusa.
Foi o caso de Roberto Fernandes e Patrícia Rodrigues, investigadores na Universidade da Beira Interior, que passaram a evitar a autoestrada da Beira Interior (A23).
Cobrar portagens na região "é um atentado, porque não há alternativas", referiu Roberto, com Patrícia a concordar.
Ao lado, João Pinto, trabalhador independente na área do marketing, juntava-se também pela primeira vez a um protesto e confessou que passou a viajar de autocarro para Lisboa, para evitar os custos com as portagens.
Carlos Ferreira, técnico superior do Ministério da Educação, reside no concelho da Covilhã e trabalhaem Castelo Branco, sendo obrigado a fugir aos pórticos ao longo da A23.
Depois de abolidas as 10 isenções mensais, desde o início do mês, "já nem vale a pena fazer contas" a quanto custaria viajar pela autoestrada, referiu.
Carlos Ferreira escolhe a estrada nacional 18 para circular entre casa e o trabalho, mas é raro o dia em que não se assusta com camiões que lhe passam rente, numa estrada "muito estreita e perigosa".
Hoje, foi um dos que se juntou à marcha lenta que circulou depois das 18:00 entre os parques industriais do Tortosendo e Fundão, pela estrada nacional 18, e disse estar disponível para mais ações: "Há muita indignação, mas ainda poucos protestos”.
Para Marco Gabriel, membro da comissão de utentes das autoestradas A23, A24 e A25, a marcha ficou "muito bem composta".
Segundo o representante, um novo protesto está agendado para dia 28 de outubro, com uma marcha pedestre entre as vilas da Boidobra e Ferro, na Covilhã, passando simbolicamente por um caminho sob a autoestrada da Beira Interior.
A comissão de utentes das três autoestradas também agendou para a tarde de hoje buzinõesem Vila Reale em Viseu.
Diário Digital com Lusa

Todas as lutas contam (289) - ALGARVE

Utentes da A22 entregam nova petição com 13 mil assinaturas pela suspensão das portagens

A Comissão de Utentes da Via do Infante, no Algarve, vai entregar na quarta-feira na Assembleia da República (AR) uma nova petição com 13.000 assinaturas pela suspensão imediata das portagens na A22, informou hoje aquela organização.

Em janeiro, cerca de um mês após a introdução de portagens nas ex-Scut (vias sem custos para o utilizador), a comissão já tinha entregue na AR uma petição de 14.000 assinaturas com a mesma finalidade, totalizando agora 27.000 assinaturas.
Em comunicado, a comissão refere que as portagens transformaram a vida dos utentes "num inferno", condições agravadas pela paragem das obras de requalificação da EN 125, suspensas no final de abril, e pelo fim das isenções, a 30 de setembro.
A comissão critica a renegociação do contrato entre a Estradas de Portugal e a subconcessionária Rotas do Algarve Litoral -- responsável pelas obras na EN 125 -, e que implica o cancelamento da construção de quatro variantes, em Odiáxere, Olhão, Luz de Tavira e entre Faro e S. Brás de Alportel, o que permitirá à empresa poupar de imediato 155 milhões de euros.
A Estradas de Portugal anunciou igualmente na quinta-feira que vai assumir a responsabilidade de manutenção e conservação de93 quilómetros, que faziam parte da subconcessão, a partir de 01 de janeiro de 2014.
"A Estradas de Portugal ofereceu de mão beijada o 'euromilhões' à Rotas do Algarve Litoral: esta empresa não constrói obras fundamentais, que são anuladas, e o grosso da manutenção passa para a empresa pública! Um escândalo de bradar aos céus!", contesta a comissão de utentes.
Este organismo acusa ainda o Governo e o PSD regional de "mentirem descaradamente" ao afirmarem que agora os utentes saíram beneficiados com a redução de 15% no preço das portagens, já que a situação se encontra "muito pior" pois terminaram as dez isenções mensais e já existiam os 15% de desconto.
"Este governo, pelas malfeitorias que tem feito ao Algarve e aos algarvios, deve suspender as portagens imediatamente e, de seguida, apresentar a sua demissão", conclui.
A entrega da petição na AR está marcada para as 14:00 de quarta-feira.
Diário Digital com Lusa

Que porra de proposta de Orçamento para 2013!

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

CHMT na AR: os partidos são mesmo diferentes!

TOMAR – Afinal, não houve votação relativamente à petição

Afinal, não houve qualquer votação relativamente à petição que pede a suspensão da reestruturação do Centro Hospitalar do Médio Tejo. O documento chegou, nesta quinta-feira, à reunião de plenário mas, para surpresa da própria comitiva que viajou de Tomar até Lisboa, as diversas bancadas da Assembleia da República disseram de sua justiça em relação às pretensões dos 7553 peticionários... sendo que se ficou sem saber se a referida petição foi aprovada ou não.
Aliás, a delegação tomarense lamentou não ter sido informada sobre a existência de um período antes da ordem do dia, o que fez com que cerca de meia centena de pessoas (alguns desistiram pelo meio) tivessem que aguardar nas bancadas do parlamento mais de quatro horas para ouvir as considerações das diferentes forças. Carina João Oliveira, deputada do PSD, eleita no distrito de Santarém, começou por usar da palavra, não hesitando em fazer a defesa da reestruturação do Centro Hospitalar do Médio Tejo, posição que não deixou de provocar algum desconforto nas bancadas uma vez que a social-democrata era a relatora do processo. Baseando-se apenas em números, Carina João Oliveira recuou no tempo e classificou como «má decisão» a construção de três hospitais no Médio Tejo, não deixando de alertar para os «61 milhões de euros de dívida só a fornecedores externos», para além de «35 milhões de euros negativos de capitais próprios». A deputada do PSD sublinhou, ainda, que a urgência vai ficar em Tomar e que se houver registo para erros nesta reestruturação «que se corrijam». A Assembleia da República TV fez a transmissão da reunião e registou, dessa forma, as principais intervenções.
António Filipe (PCP) - Depois de Carina João Oliveira, saliência para a intervenção de António Filipe, da bancada do Partido Comunista, nome que sempre acompanhou, bem de perto, todo este processo. O deputado fez questão de alertar para os gastos que as pessoas têm que fazer perante a instalação de portagens: «O processo de reorganização do Centro Hospitalar do Médio Tejo traduziu-se, afinal, no processo de desorganização da vida as pessoas abrangidas por este centro. Os utentes, em vez de serem atendidos nos serviços a que sempre recorreram, agora têm de andar de trás para a frente na A23, com as portagens recentemente colocadas. A população de Tomar está entre as mais sacrificadas, mas não são as únicas. Todos os utentes do Médio Tejo foram negativamente afectados por estas mexidas. O grupo parlamentar do PCP acompanhou de perto este processo e sempre manifestou grande preocupação quanto às consequências em relação ao acesso à saúde».
João Semedo (BE) - Registo, depois, para as restantes intervenções das diferentes bancadas. Em declarações reproduzidas pela Assembleia da República TV, João Semedo, do Bloco de Esquerda, disse que a reestruturação não teve por objectivo melhorar os cuidados de saúde: «Esta reestruturação não teve por objectivo melhorar os cuidados de saúde, mas sim resolver a situação deficitária em que o hospital se encontrava. Aliás, a senhora deputada, na sua intervenção, não foi capaz de elencar um aspecto positivo da reestruturação. O que a senhora deputada disse é que se pouparam 16 milhões de euros. Eu ainda não avalio as unidades de saúde pela poupança mas sim pela qualidade dos serviços prestados. Os peticionários deste documento têm toda a razão. Era necessário parar para pensar. E mudar para melhor».
Idália Serrão (PS) - Seguiu-se Idália Serrão, do Partido Socialista. A deputada, eleita por Santarém, saudou a comitiva tomarense, como aliás fizeram todas as bancadas, e não deixou de dar uma alfinetada a Miguel Relvas, ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares e ainda presidente da Assembleia Municipal de Tomar, assinalando a ausência do governante na delegação nabantina. Relativamente à petição propriamente dita, Idália Serrão disse que o PS respeita a pretensão dos aderentes mas alertou que a interrupção da suspensão iria colocar em causa a prestação de cuidados no Médio Tejo: «O Partido Socialista respeita a pretensão dos eleitos da Assembleia Municipal de Tomar para que se suspenda, de imediato, o processo de reorganização do Centro Hospitalar do Médio Tejo, alterando igualmente e de imediato a classificação referente ao serviço de urgência no Hospital Distrital de Tomar, passando a adoptar a classificação de serviço de urgência médico-cirúrgica. Manifestamos, por conseguinte, nesta fase, a interrupção proposta possa vir a colocar em causa uma prestação de cuidados de saúde de qualidade e uma distribuição equilibrada dos recursos nos concelhos de Abrantes, Torres Novas e Tomar. Mas não ignoramos aqueles que são os problemas do Hospital de Tomar. Por isso dizemos que este processo não poderá colocar em causa a qualidade dos serviços prestados à população do concelho de Tomar».
Margarida Netto (CDS) - Do lado do CDS/PP, como se esperava, surgiu total concordância em relação à reestruturação, sendo que a deputada Margarida Netto, do distrito de Santarém, fez ainda questão de dizer que a sua bancada compreendeu os transtornos causados: «O CDS não deixa de compreender os transtornos que a reestruturação possa ter causado. No entanto, a manutenção desgarrada da anterior situação teria custos muito significativos. Manter a duplicação de serviços seria ofensivo numa altura em que se podem tantos esforços aos portugueses».
José Luís Ferreira (Verdes) - A última intervenção da noite foi da autoria de José Luís Ferreira, dos Verdes, que chamou a atenção para as gravosas consequências que a reestruturação provoca nas populações: «Chamámos a atenção para as gravosas consequências que as alterações iriam provocar nas populações. A medicina interna foi retirada, houve redução na urgência, houve extinção de metade das camas no hospital de Tomar, houve a extinção de cerca de uma centena de postos de trabalho... O Governo virou as costas às pessoas. É inaceitável».

2012-10-12 18:28:11(Rádio Hertz)

Todas as lutas contam (288) - SCUTS INTERIOR

12 de Outubro
dia de luta contra as portagens sob o lema
“Em defesa do Interior. Pôr fim às portagens
Recordamos os locais e horários das acções de luta contra as portagens na A25, A23 e A24 marcadas para 12 de Outubro, sexta-feira:
Buzinão na cidade de Viseu | partida da Avª Europa, 18.00 h
Protesto na cidade da Covilhã | Parque Industrial de Tortosendo, 18.00 h
Buzinão na cidade de Vila Real | partida junto às Piscinas Municipais, 18.00 h
APAREÇA ! Lutamos porque temos razão !!!
As contas e algumas notas ….
O Governo tentou fazer passar a ideia de que decidiu qualquer coisa de benéfico para as populações e as empresas dos distritos servidos, nomeadamente pela A25, A23 e A24. Mas o que o Governo anunciou recentemente é pior do que a situação existente até 30 de Setembro.
O Governo agravou o roubo às populações e às empresas da nossa região.
Vejam-se três exemplos para um cidadão que se desloca diariamente para trabalhar num veículo classe 1 :
Viseu - Castro Daire (ir e voltar) – 5,20 €
Custo de 20 dias. 20 X 5,20 € = 104,00 €
Até 30 de Setembro:
Isenção de 10 viagens (5 dias X 5,20 € ) – 26,00€
Mais 15% nas restantes – 11,70 €
No conjunto o desconto era de 37,70 €, ou seja, 36,25% do total
A partir de 1 de Outubro, o desconto é reduzido para 15.60 €
104,00 € X 15% = 15.60 € [ 15%]
…………………………………………………………………..
Viseu - Lamego (ir e voltar) – 9,80 €
Custo de 20 dias. 20 X 9,80 € = 196,00 €
Até 30 de Setembro:
Isenção de 10 viagens (5 dias X 9.80 €) – 49,00€
Mais 15% nas restantes – 22,05 €
No conjunto o desconto era de 71,05 €, ou seja, 36,25% do total
A partir de 1 de Outubro, o desconto é reduzido para 29,40 €
196,00 € X 15% = 29,40 € [ 15%]
…………………………………………………………………..
Viseu - Aveiro (ir e voltar) – 14,00 €
Custo de 20 dias. 20 X 14,00 € = 280,00 €
Até 30 de Setembro:
Isenção de 10 viagens (5 dias X 14,00 €) – 70,00 €
Mais 15% nas restantes – 31,50 €
No conjunto o desconto era de 101,50 €, ou seja, 36,25% do total
A partir de 1 de Outubro, o desconto é reduzido para 42,00 €
280,00 € X 15% = 42,00 € [ 15%]
Qualquer que seja a simulação o resultado é sempre o mesmo: o cidadão que se desloca diariamente para trabalhar vê a redução do custo das portagens passar de 36,25% para 15%. Ou, dito de uma forma mais exata, o custo com as portagens cresce 21,25 % para os cidadãos que usam diariamente as autoestradas que servem a nossa região.
Mas nas situações em que as deslocações não são diárias (caso de muitas empresas) o aumento dos custos com portagens pode chegar a 100%.
O que verdadeiramente o Governo anunciou foi o fim das dez viagens isentas de pagamento para os cidadãos e empresas de vários distritos, incluindo Viseu.
Se é verdade que aquelas isenções não resolviam o problema que foi criado pelo Governo quando decidiu taxar estradas que não têm alternativa, em regiões com um poder de compra e um PIB per capita muito abaixo da média nacional, também é verdade que a decisão anunciada pelo Governo agrava o empobrecimento das famílias da nossa região e degrada ainda mais a situação de muitas empresas, colocando em risco de desemprego muitos trabalhadores.
9|Setembro|12
A Comissão de Utentes
Contra as Portagens na A25, A23 e A24

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

MARCHA CONTRA O DESEMPREGO imagens de Tomar e Entroncamento

 

CASEVEL, luta da população já com resultados!

Populares vencem primeira batalha pelo arranjo da estrada
     
    11 Outubro 2012 13:35

A estrada municipal 567-2, que liga a Nacional 3 às freguesias de Alcorochel e Casével, foi cortada com vários montes de entulho por populares durante a madrugada de quinta-feira, 11 de Outubro, num protesto contra as péssimas condições de circulação na via.
A situação só foi desbloqueada já perto das 12 horas, quando chegou da Câmara Municipal de Torres Novas a promessa de que, para já, os buracos maiores, que quase impedem a circulação de carros, vão começar a ser tapados de imediato com massa betuminosa.
"Esta foi uma primeira vitória na batalha pelo arranjo da estrada, mas a luta não vai parar enquanto ela não for definitivamente asfaltada", disse à Rede Regional o presidente da Junta de Freguesia de Casével, Carlos Trigo.
O autarca exige que as Câmara de Torres Novas e de Santarém cumpram o protocolo de entendimento "que está fechado numa gaveta há mais de dois anos", e que estabelece que a autarquia torrejana se responsabiliza por 67% do custo do alcatroamento da EM 567-2, cabendo a restante fatia (que diz respeito à parte da estrada que liga a Casével) ao município de Santarém.
No total, são cerca de cinco quilómetros para asfaltar, explicou à Rede Regional Joaquim Coimbra, o presidente da Junta de Alcorochel, a freguesia do concelho de Torres Novas mais afectada com esta situação, que se arrasta há cerca de 20 anos.
"Todos os dias passam por aqui mais de mil carros, à vontade, e mais passariam se a estrada estivesse arranjada", acrescentou o autarca, para quem "a população tem toda a razão em fazer-se ouvir desta forma. São às centenas os carros que já aqui ficaram danificados por causa dos buracos e as pessoas estão fartas de promessas".
Cerca das 10 horas da manhã, a Câmara de Torres Novas enviou uma retroescavadora para remover o entulho que impedia a circulação, mas vários populares que se encontravam no local colocaram-se à frente e impediram-na de desobstruir a via.
A GNR reforçou o dispositivo junto à primeira barreira, mas o impasse acabou por ser desbloqueado através de vários contactos com a Câmara de Torres Novas, que se comprometeu a enviar ao local um responsável do departamento de obras e meios para proceder à cobertura provisória das zonas em que o piso está quase intransitável.
Os trabalhos arrancam na sexta-feira, 12 de Outubro, logo pela manhã.

Hoje, quinta-feira, no Distrito de Santarém

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Sábado, em Lisboa

Reunião da Direcção Nacional
do MUSP
(Movimento Utentes Serviços Públicos)
Entre outros assuntos tomar posição e
definir iniciativas públicas
de rejeição do Orçamento de Estado

Lisboa, Sind Ferroviários
13.10.2012, 10,30 horas

domingo, 7 de outubro de 2012

in Rede Regional

Concelho do país com o lixo mais caro: Santarém
     
Escrito por Redação on Sexta, 05 Outubro 2012 15:42

Santarém é o único município do distrito que cobra um valor superior a 200 euros anuais por um consumo de 180 m3, segundo a entidade reguladora do sector













A Câmara Municipal de Santarém é a autarquia do país que mais cobra aos seus munícipes pelos serviços de recolha e gestão dos lixos domésticos.

O município scalabitano figura em primeiro lugar no ranking nacional para um consumo familiar de 180 m3 de resíduos sólidos urbanos, e o segundo mais caro para um consumo médio de 120 m3, segundo dados da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR).
No primeiro caso, os habitantes do concelho pagam 225 euros anuais pelo serviço de tratamento dos lixos, ao passo que, no segundo caso, o valor da factura é de 135 euros, igualmente por ano (os valores mensais são cobrados e estão discriminados na factura da água).
Analisando os dados da ERSAR, no escalão de 180 m3, é possível perceber facilmente que um residente no concelho de Santarém paga, por ano, mais 177 euros que um vizinho que resida no concelho de Almeirim, e mais 164 euros que um habitante de Rio Maior, por meros exemplos.
E não é porque estes dois municípios sejam particularmente generosos na cobrança dos resíduos sólidos, pois, a nível nacional, andam sensivelmente a meio da tabela.
No top20 das autarquias mais caras, surge ainda outro município do Ribatejo: Constância, que figura em 12º do ranking nacional no escalão de consumo de 120 m3, e é a 16ª para os 180 m3.
Entre os 21 concelhos do distrito que mais cobram, seguem-se depois Barquinha, Alcanena e Torres Novas.
Câmara de Mação não leva um tostão
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apesar de ser o município mais caro do país, têm sido muitas as críticas ao serviço de recolha do lixo em Santarém, sobretudo nas freguesias rurais
Segundo o estudo da ERSAR, a Câmara Municipal de Mação é a única do distrito que não cobra pela recolha e tratamento de resíduos sólidos, em nenhum dos escalões de consumo analisados pela entidade reguladora.
Seguem-se, nesta ordem inversa, Salvaterra de Magos (8.64 euros para 120 m3, e 13.20 euros para 180 m3), e a Chamusca (12 euros para 120 m3, e 18 euros para 180 m3).
Ou seja, fazendo as contas aos valores em dinheiro que os munícipes suportam, a diferença anual entre Salvaterra de Magos e Santarém ronda os 126 euros no escalão intermédio de consumo, e os 211 euros no escalão mais elevado.
E as contas podem ainda ser feitas de outra forma, se tivermos em conta o total anual das facturas que chegam a casa das famílias, ou seja, incluindo o abastecimento de água, o saneamento e a recolha dos lixos.
Um scalabitano paga, segundo a ERSAR, um valor anual de 476.46 euros, em que 47% desse valor é destinado a suportar os custos da recolha e tratamento dos lixos domésticos.
Em Salvaterra de Magos, por mero exemplo comparativo, um habitante do concelho suporta anualmente 195,39 euros (menos 281 euros), e apenas 6% desse montante é reencaminhado para os resíduos sólidos urbanos.

Unidades públicas de Cuidados Continuados precisam-se!

20 unidades de cuidados continuados das Misericórdias por abrir

Misericórdias têm cerca de duas dezenas de unidades de cuidados continuados que não abrem por falta de financiamento.

8:12 Domingo, 7 de outubro de 2012 (expresso)
Cerca de 20 unidades de cuidados continuados, num total de cerca de mil camas, estão prontas ou em fase de finalização de obra, mas não abrem portas por falta de contrato assinado com o Estado, e respetivo financiamento.
É o que acontece na Santa Casa da Misericórdia de Porto de Mós, onde a unidade de cuidados continuados está pronta desde maio de 2011, construída ao abrigo do Programa Modelar, em resposta a "um apelo do Governo".
O Programa Modelar foi criado no Governo de José Sócrates com o objetivo de aumentar a rede de cuidados continuados, criada em 2006, através de um trabalho conjunto com as Misericórdias e outras Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS).
Segundo o presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), Manuel Lemos, o anterior Governo oferecia uma comparticipação de cerca de 750 mil euros para as obras, defendendo que isso representaria cerca de 50% do valor total da obra.

Financiamento na ordem dos 70%


Para a UMP o valor estava abaixo do necessário e alertou que uma infraestrutura com todas as exigências que eram feitas não custaria menos de 2,5 ou 3 milhões de euros, o que obrigou a que as instituições tivessem de se financiar junto da banca "na ordem dos 70%".
A obra da Santa Casa da Misericórdia de Porto de Mós foi comparticipada em 745 mil euros pelo Estado e em 400 mil euros pela autarquia, tendo custado 2,4 milhões de euros. A restante verba foi conseguida através de empréstimo bancário.
O provedor recusa que tenha agido com "leviandade" na construção da obra porque respondeu a um apelo do Governo e sublinha que teve sempre a preocupação de que não houvesse nem derrapagem financeira nem de calendário.
No dia 31 de maio de 2011 a obra estava pronta, mas 16 meses depois ainda não há contrato assinado que permita abrir portas e José Vieira Ramos vê-se "de pés e mãos atados", à espera "que alguém decida abrir a unidade".
"Neste momento temos 24 pessoas contratualizadas. Muitos pediram para vir para aqui, mas não temos resposta. Estamos à espera da assinatura do protocolo e que o Ministério da Saúde se digne abrir porque é irresponsabilidade a sua não abertura", critica.

80 mil euros de juros


Entretanto, têm 80 mil euros de juros para pagar à banca pelo empréstimo que contraíram, apesar de serem uma instituição sem fins lucrativos e de em 2011 o orçamento provisional ter sido de 264 euros.
José Vieira Ramos critica que se "jogue politicamente" e aponta que não se trata de uma opção financeira, mas antes de uma opção política a do Ministério da Saúde em não abrir aquela unidade.
"Se eu não achasse o Governo tão irresponsável, apetecia-me propor em Assembleia Geral a entrega da instituição ao Governo", apontou.
Já na Santa Casa da Misericórdia do Montijo, a situação é outra, uma vez que aqui as obras ainda estão a decorrer e o problema está no atraso das comparticipações e no tempo que o Governo demora a pagar a parte que lhe cabe.

Problemas de tesouraria


O provedor explicou à Lusa que a obra arrancou em maio do ano passado e só em maio deste ano receberam 420 mil euros, dos cerca de 600 mil que fazem parte da comparticipação estatal para a realização das obras.
"Neste momento a obra está em cerca de 1 400 mil euros, dos quais há uma comparticipação da ARS [Administração Regional de Saúde] na ordem dos 600 mil euros. Temos de receber cerca de 200 mil euros e começa-nos a causar problemas de tesouraria", sublinhou João Gaspar.
A opção, entretanto, foi a de combinar com o empreiteiro ir atrasando a obra, algo que tem vindo a pôr em causa a realização de outros projetos, como a construção de uma creche, que a Santa Casa do Montijo tinha previsto abrir em setembro deste ano, mas que os problemas de tesouraria vão obrigar a adiar até 2014.
Lusa