domingo, 31 de março de 2013

Chove e vai continuar a chover! No distrito de Santarém...

No distrito de Santarém com as chuvas recentes e as que se anunciam, muitas estradas estão parcialmente submersas e há pouca ou nenhuma sinalização. Há dificuldades na circulação e a segurança de pessoas e bens está em causa.
 
Será que as autoridades estão a fazer tudo o que devem?

Foto da EN118, tarde domingo

sábado, 30 de março de 2013

Reunião do Secretariado do MUSPSANTARÉM

5.abril (sexta)
21 horas
em ALPIARÇA
REUNIÃO DO SECRETARIADO
do MUSP SANTARÉM

sexta-feira, 29 de março de 2013

As contas e a actividade das unidades de saúde no Dist Santarém e a nível nacional


SNS 2012


CHMT jan13


HDS jan13


Cuidados Saúde Primários LVT jan13


Doc síntese jan13


Execução Financeira SNS FEV 2013

Todas as lutas contam (352) - ALCOENTRE

Populares ocuparam CTT de Alcoentre até às duas horas da madrugada

Dezenas de populares ocuparam os Correios da freguesia de Alcoentre, Azambuja, durante cerca de oito horas em protesto contra o encerramento anunciado pelos CTT, e a passagem dos serviços para uma papelaria. Alguns foram identificados pela GNR, antes de abandonarem o local pelas 2 horas da madrugada.
foto Lisa Soares/Global Imagens
Populares ocuparam CTT de Alcoentre até às duas horas da madrugada
CTT de Fânzeres também estão na lista de fecho
Os populares entraram nos Correios de Alcoentre pelas 18 horas de quinta-feira, na altura em que a estação devia fechar, tendo permanecido no local durante cerca de oito horas.
"A GNR deu ordem de saída, mas antes recebemos um email da administração dos CTT a convocar a junta de freguesia e a câmara municipal para uma reunião no dia 1 de abril ao meio-dia", afirmou o dirigente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT), Vitor Narciso.
Um dirigente sindical disse á Lusa que "78 populares abandonaram as instalações dos CTT de forma pacífica" por volta das 2 horas e que a estação foi de seguida encerrada pelas GNR.
Vítor Narciso disse ainda que os CTT vão agora "ter de dar explicações e esgrimir argumentos" na reunião.
"Foi aquilo que conseguimos. A visibilidade que foi dada a esta ação da população vai servir para outras populações poderem também protestar contra o encerramento das cerca de 200 estações que os CTT têm intenção de encerrar", acrescentou.

quinta-feira, 28 de março de 2013

No distrito de Santarém: A13 cara mas com muitas deficiências

Sinalética confusa e pouco informativa
 
Foi notícia em todos os noticiários nacionais das televisões e na imprensa geral, quando Mário Vaz das Meneixas - Ferreira do Zêzere apareceu ao fim de oito dias, em Vilar da Carga, concelho da Sertã, depois de ter saído da Amadora no seu Audi A4 e ter intenção de sair da A13 no nó de Alviobeira, para sua casa e seguiu em frente e se perdeu.
De 69 anos de idade, depois de ter ficado com o carro atascado no meio de um pinhal e sem carga do telemóvel, esperou até um pastor o ter encontrado. Este acontecimento é notícia e todas as televisões deram largo tempo de notícia ao caso. Porém nenhum meio de comunicação social se inteirou o porquê da desorientação deste condutor. Bastaria ter ouvido atentamente o que Mário Vaz disse a vários canais televisivos. “Eu ia nesta estrada nova e no nó de Alviobeira, agora aquilo está modificado e obrigava-me a seguir em frente”. Referia-se antes da A13 estar continuada e conhecer o meio e agora com tantas pontes e viadutos e barreiras sonoras, os condutores não atinarem com a saída para a EN 110 de forma a puderem seguir por Freixo, Ceras, Venda dos Tremoços, já que a sinalética ao indicar Alvaiázere é confusa e jamais deveria indicar Alviobeira que não está na rota normal da via e a povoação é servida por uma municipal 528 mas só a partir da Manobra e para atinar com a saída na nova rotunda da A13 neste nó, não é nada fácil, pois também aqui falta informação essencial.

Todas as lutas contam (351) - AMADORA

Utentes dos transportes da Amadora entregam 2500 assinaturas contra fim dos passes sociais

vimeca
 
A Comissão de Defesa dos Utentes dos Transportes da Amadora (CDUTA) entregou hoje uma petição com 2500 assinaturas à Vimeca, contra o fim dos passes intermodais sociais já anunciado pela empresa de transportes rodoviários.
A empresa de transportes Vimeca, que opera na Grande Lisboa, anunciou em dezembro que iria deixar de aceitar passes sociais intermodais a partir de abril, mas esta semana estendeu o prazo para 30 de junho.
Para a Comissão de Defesa dos Utentes dos Transportes da Amadora, esta solução apresentada pela empresa apenas "adia o problema e não o resolve" e desta forma entregou 2500 assinaturas contra o fim do denominado passe social.
"Os utentes dos transportes não aceitam o facto de a Vimeca querer abandonar os passes sociais. Esta decisão vai ter um impacto brutal nas contas das famílias, uma vez que há agregados com dois e três passes sociais combinados, que serão obrigados a adquirir mais um por pessoa, com um acréscimo de 30 euros por passe", disse Carlos Moreira, da comissão, à agência Lusa.
Carlos Moreira adiantou que, devido às dificuldades económicas que as famílias atravessam, será "incomportável" pagarem mais 30 euros para adquirirem o transporte rodoviário à parte dos passes sociais combinados de que muitas já dispõem - ferroviário e metropolitano.
Na página da Internet da Vimeca, pode ler-se a informação de que os "passes sociais L1, L12, L123, L123SX, L123MA, L123FS, 012, 023 e 123 são válidos até 30 de junho".
Outras três transportadoras da região de Lisboa - a Rodoviária do Tejo, a Barraqueiro e a Transportes Sul do Tejo - informaram que não vão acabar com os seus passes intermodais.

Todas as lutas contam (350) - ALGARVE

Utentes da Via do Infante protestam sexta-feira na Ponte do Guadiana

Publicado às 17.36

 
Utentes da Via do Infante protestam sexta-feira na Ponte do Guadiana


 












A Comissão de Utentes da Via do Infante (A22) anunciou a realização de um protesto na sexta-feira, junto à Ponte Internacional do Guadiana, depois das longas filas de turistas estrangeiros que tentavam pagar portagens eletrónicas no local registadas esta quinta-feira.
"A situação caótica presenciada na Ponte Internacional do Guadiana, junto ao sistema de venda de títulos, levou os membros da Comissão de Utentes da Via do Infante (CUVI) a agendarem uma ação de protesto para amanhã, dia 29 de março, às 11 horas, no local", informou, em comunicado, a estrutura que luta contra as portagens na antiga Scut (Sem custos para o utilizador) do Algarve.
A Comissão de Utentes criticou "o desgoverno do Governo relativamente à introdução de portagens na Via do Infante", criticando a "obstaculização do desenvolvimento da economia da região" e o "completo abandono do ignóbil sistema de cobrança para todos os turistas que visitam o país, dando inclusive origem à revolta dos espanhóis".
Acusações de estarem perante uma situação "caótica" e "terceiro-mundista" e promessas de não voltarem a Portugal, foi o que a agência Lusa ouviu esta quinta-feira de turistas espanhóis que esperavam para pagar as portagens eletrónicas na fronteira luso-espanhola no Algarve.
Dezenas de veículos acumularam-se esta quinta-feira junto aos sistemas de compra de títulos para a antiga Scut da Via do Infante, na fronteira junto à Ponte Internacional do Guadiana, sendo visível o desagrado que a situação estava a causar junto dos muitos turistas que ali se juntavam, sobretudo espanhóis.
Confrontada com esta situação, a Estradas de Portugal, empresa responsável pelos dispositivos que permitem pagar portagens nas fronteiras servidas por antigas Scut, respondeu que "os sistemas colocados à disposição são suficientes", mas frisou que está a pôr o enfoque num sistema (Easy Toll), que representa "85% do total de adesões" e "é eficaz".

quarta-feira, 27 de março de 2013

Dificuldades no acesso a Cuidados Continuados


Todas as lutas contam (349) - AMADORA


Todas as lutas contam (348) - OESTE

Pergunta Escrita de João Ferreira no Parlamento Europeu

Situação da Linha do Oeste(Portugal) e investimentos necessários

Numa reunião recente com a Comissão de Defesa da Linha do Oeste fui alertado para o preocupante desinvestimento nesta importante linha ferroviária, que acarreta claros prejuízos para as condições de vida das populações e para o desenvolvimento regional. A supressão de horários (cada vez mais desfasados das necessidades das populações), o encerramento de estações, a escassez de pessoal, os longos tempos de percurso, a vetusta idade das composições, a ausência de obras que procedam a correcções na linha tendo em vista a optimização da circulação - são alguns dos problemas referidos.
Desde 2010 que existem estudos sobre a modernização da Linha do Oeste (e ramal de Alfarelos), tendo em vista uma optimização da circulação, uma melhoria das condições de segurança, melhores horários e diminuição dos tempos de percurso. Estes estudos incluem a modernização do troço Meleças/Caldas da Rainha. Mas são necessárias intervenções também noutros troços. Globalmente, as intervenções necessárias compreendem, entre outras, a electrificação da linha (o que permitiria baixar significativamente os custos de operação) e a implementação de sistemas de sinalização electrónica e telecomunicações.
Tendo em conta as sucessivas afirmações da Comissão Europeia sobre a importância da promoção do modo de transporte ferroviário e dos investimentos neste domínio, pergunto:
1. Tem conhecimento de algum projecto, envolvendo financiamento comunitário, para a modernização da Linha do Oeste?
2. Ao abrigo de que programas e medidas poderá ser apoiada a modernização da Linha do Oeste, com fundos da UE? Qual o financiamento máximo e quais as percentagens de co-financiamento previstas?

terça-feira, 26 de março de 2013

Todas as lutas contam (347) - SETUBAL



 


No Médio Tejo

A CUSMT renovou o pedido de reunião à Directora Executiva do ACES MÉDIO TEJO.

No seguimento do primeiro pedido enviado em 28/12/2012, que não teve qualquer resposta, a Comissão de Utentes solicitou a marcação de uma reunião, dentro da brevidade possível, para troca de informações sobre a prestação de cuidados de saúde na Região do Médio Tejo, o ponto em que se encontra a instalação do Conselho da Comunidade e as preocupações dos utentes com algumas alterações que estão a acontecer no acesso aos cuidados de saúde.




publicado por usmt

MUGE: Ponte Rainha D. Amélia...

... a precisar de manutenção

domingo, 24 de março de 2013

Todas as lutas contam (346) - INEM

Médicos denunciam degradação do socorro prestado pelo INEM

TVI teve acesso ao abaixo-assinado de 118 profissionais de saúde

Por: tvi24 / Carlos Enes | 2013-03-20 21:28

Um abaixo-assinado subscrito por 118 médicos afirma que a qualidade do socorro prestado à população pelo INEM tem vindo a degradar-se.

«Algumas medidas implementadas nos últimos tempos geraram um decréscimo na qualidade do serviço médico prestado à comunidade e nas condições de eficácia e segurança do trabalho», lê-se no documento a que a TVI teve acesso.

Os médicos queixam-se da falta de qualidade do programa informático usado na receção das chamadas de socorro. Gera falsos positivos, ocupando ambulâncias, carros médicos e helicópteros em casos não urgentes, meios que podem depois fazer falta para doentes verdadeiramente em risco.

«Revisão técnico-científica de todos os fluxos de triagem do programa tetricosy® de forma a reduzir os inúmeros falsos positivos gerados atualmente pelo programa e que impedem uma maior qualidade na triagem e na selecção dos meios de socorro a accionar», defendem.

Os profissionais queixam-se ainda da falta de condições de trabalho das bases em terra dos helicópteros de emergência médica do Alentejo e Algarve.

«As bases dos helis de Beja e Loulé atualmente não têm condições ideais para o seu digno funcionamento, nomeadamente em termos de condições sanitárias, de higiene, de luminosidade e de controlo climático para a presença das equipas médicas», dizem.

O abaixo-assinado revela que, devido à falta de condições, os pilotos desses helicópteros não pernoitam nas bases, o que atrasa o socorro. «As equipas de pilotos, com o consentimento do INEM, não se encontram fisicamente nas instalações durante o período noturno, indo pernoitar a hotéis locais distantes das bases».

Os 118 subscritores representam 90 por cento do corpo médico do INEM, mas trabalham a recibo verde. Não aceitam a proposta de um novo corte no valor da hora de trabalho e denunciam pagamentos em atraso: «Atrasos na regularização dos vencimentos a pagar aos médicos, que no caso do serviço de helicópteros de emergência médica chegaram a ser de seis meses».

O presidente do INEM não acedeu ao convite para uma entrevista. Confrontado pela TVI com o documento apresentado pelos médicos, produziu apenas comentários sobre o diferendo remuneratório: «Trata-se de procurar um tratamento equivalente e uniforme, em termos remuneratórios, do trabalho médico em toda a administração pública».

O conselho diretivo garante ainda que vai responder aos médicos no prazo previsto e que está certo da boa compreensão deles para a resposta que está a preparar.

Todas as lutas contam (345) - AMADORA

Nota da Comissão de Utentes dos Transportes da Amadora

Queremos agradecer a todas as pessoas que participaram na nossa concentração do passado dia 21. O vosso apoio incondicional demonstra que os utentes da Amadora não aceitam esta medida e sentem-se lesados no seu direito à mobilidade. Temos que continuar a unir esforços para travar esta decisão. Dia 26 na entrega do nosso abaixo-assinado na Vimeca, pelas 18h, vamos mais uma vez dar voz aos milhares de utentes que denunciam e não aceitam esta decisão. Pela Defesa do Passe Social! Pela Defesa do Serviço Público de Transportes! Pela mobilidade com qualidade!


Todas as lutas contam (344) - LISBOA


Todas as lutas contam (343) - LISBOA

Manifestação da Inter Reformados

Montalvo, Constância

A luta das populações e autarcas obteve, para já, o compromisso de que vão continuar a ter médico (sete horas por semana) na sua Extenção de Saúde.
Em baixo, fotos da última reunião da população em que estiveram presentes elementos da CUSMT que manifestaram o apoio à organização de uma Comissão de Utentes local.







publicado por usmt

Todas as lutas contam (342) - AMADORA

Cem pessoas em protesto na Amadora contra fim dos passes sociais da Vimeca

Por Agência Lusa, publicado em 21 Mar 2013 - 20:18 | Actualizado há 2 dias 18 horas
vimeca
Uma centena de pessoas protestou hoje na Amadora contra o fim dos passes intermodais sociais da rodoviária Vimeca, considerando que a medida vai aumentar os custos de transportes e agravar as suas condições de vida.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Hoje, DIA MUNDIAL DA ÁGUA


DIA MUNDIAL DA ÁGUA, 22 DE MARÇO
Combater a privatização,
exigir gestão pública
No Dia Mundial da Água, 22 de Março, a Campanha Água é de Todos apela à mobilização em defesa do direito à água, da propriedade e gestão públicas da água, contra a privatização e pela aprovação da Iniciativa Legislativa de Cidadãos «Protecção dos direitos individuais e comuns à água». Diversas iniciativas assinalam este dia em todo o País, com destaque para uma Tribuna em Lisboa, no Rossio, entre as 10h00 e as 12h30, e uma concentração a partir das 14h00 junto à Câmara Municipal de Odivelas, onde será lida uma declaração de«Município Inimigo da Água Pública» e entregue um troféu à edil local, Susana Amador.
Em contraste com o troféu entregue no município de Odivelas, Almada será premiada com um troféu intitulado «Município Amigo da Água Pública, numa acção que decorrerá a partir das 17h30, na Academia Almadense.
Animação sonora, colocação de panos, distribuição de um folheto à população e realização de concentrações são os principais ingredientes das acções que serão realizadas um pouco por todo o pais, salientando-se desde já iniciativas em Faro, Olhão, Nazaré, Odivelas, Aveiro, Porto, Coimbra, Braga, Famalicão, Évora, Almada, Barreiro, Seixal, Cacém e Amadora.
No folheto que será distribuído à população, disponível em www.aguadetodos.com, a Comissão Promotora da campanha salienta que foi recentemente entregue no Parlamento uma Iniciativa Legislativa de Cidadãos com mais de 43 mil subscritores, que exige a votação de uma lei pela «Protecção dos Direitos Individuais e Comuns à água», propondo, entre outros princípios, que seja assegurado o direito fundamental à água e ao saneamento, bem como a proibição da privatização dos serviços de água.
COOPERAR– GARANTIR ÁGUA PARA TODOS
Tendo este ano como lema a “Cooperação internacional pela água”, assinala-se no próximo dia 22 de Março o Dia Mundial da Água. Cooperação cada vez mais urgente e necessária para proteger a água das pressões especulativas, mercantilistas e privatizadoras, causadoras de crescentes conflitos pela água e pelo seu controlo.
Com efeito, a busca incessante de água, cada vez “mais longe e mais fundo”, para satisfazer uma economia baseada na acumulação de lucros tem de ser rápida e urgentemente interrompida sob pena dos danos no ciclo hidrológico poderem ser irreversíveis. Já hoje, os maiores rios e lagos estão seriamente afectados. A extracção de água continua a um ritmo avassalador e em 2030 a procura será superior à oferta em 40%, sendo que quase metade da população viverá em áreas de elevado stress hídrico. Em 2075, cerca de 7 biliões de pessoas poderão ser afectadas.
Os objectivos do milénio definidos pelas Nações Unidas: reduzir para metade a população mundial sem acesso à água e saneamento continuam longe de serem atingidos; no acesso à água a meta defnida só em parte será alcançada, enquanto o objetivo de melhorar o acesso ao saneamento continua muito longe deser cumprido. O consumo de água contaminada continua a matar mais pessoas que a guerra e todas as outras formas de violência.
Por isso mesmo não é aceitável qualquer negociação que vise reduzir tais objectivos.A água e o saneamento são essenciais para a vida humana e uma vida com dignidade. Todos os seres humanos devem dispor de serviços de água e saneamento, em quantidade necessárias para o uso pessoal e higiene, a fim de prevenir milhões de doenças e mortes.
não ao mercado da água
Nem o mercado, nem os seus instrumentos garantem o acesso à água e ao saneamento. A água não é uma mercadoria. A águaé um direito humano fundamental, um bem público, um monopólio natural cuja gestão deve ser controlada por eleitos, cidadãos e trabalhadores. Privatizar a água e os serviços públicos, como tantos exemplos confirmam cá dentro e lá fora, conduz a preços mais caros, piores serviços e redução de direitos.
Apesar disso, a União Europeia, sob a batuta das grandes multinacionais persiste em impulsionar a liberalização e privatização dos serviços de água e saneamento em particular nos países sob assistência financeira como é o caso de Portugal, contrariando os estudos que demonstram claramente que as privatizações não diminuem os custos, pelo contrário.
IMPEDIR A PRIVATIZAÇÃO
Submetido aos ditames da troika e comprometido com os grandes interesses económicos, o Governo PSD/CDS-PP prepara a entrega aos interesses privados do “negócio da água” e dos “lixos” por via da concessão de sistemas multimunicipais de resíduos sólidos urbanos a entidades de capitais maioritária ou totalmente privados e da subconcessão de sistemas multimunicipais de águas e saneamento de águas residuais a entidades de natureza também privada. Neste último caso, os actuais sistemas serão transformados em empresas gestoras de activos e concedentes de serviços, num processo em que uma vez mais o público ficará responsável por assegurar os investimentos e os custos e os privados arrecadarão os lucros. Esta será a resultante do negócio privado da água cuja estratégia assenta no completo afastamento dos municípios do sector. Este processo, que se desenvolve sob as mais diversas formas, consiste na verticalização do sector, ou seja, em concentrar a captação, tratamento, distribuição de água e saneamento de águas residuais nas empresas do grupo Águas de Portugal, as quais serão posteriormente fundidas em 4 mega-sistemas, ao mesmo tempo que se assegura a rentabilidade do negócio, patente na proposta de reforço dos poderes do regulador (ERSAR) ao nível da definição dos preços, que a ser concretizada, permitirá que aquele possa impor os tarifários aos municípios violando claramente a autonomia local.
É pois decisivo que os municípios resistam às pretensões do grupo Águas de Portugal bem como às empresas privadas para a privatização directa da distribuição de água, mantendo, melhorando e modernizando os serviços municipais de água e saneamento e pondo fim, designadamente aos processos de privatização em curso, como são os casos das autarquias da Nazaré, Odivelas e Ourém.
ÁGUA É DE TODOS E PARA TODOS
Assumindo o combate à mercantilização e privatização da água, a campanha «Água é de todos»,plataforma que reúne mais de 150 organizações, entregou no passado dia 28 de Fevereiro, na Assembleia da República, uma iniciativa legislativa de cidadãos, apoiada por mais 43 mil pessoas, visando a consagração do direito de todos à água e saneamento; a protecção das funções sociais, ecológicas e económicas da água e a defesa da propriedade e gestão pública dos serviços de águas contra a privatização.
Esta extraordinária mobilização social é bem demonstrativa de que os portugueses repudiam a privatização da água e dos serviços públicos de água e saneamento e que apesar das adversidades e dos obstáculos que envolvem a elaboração e apresentação de uma iniciativa legislativa de cidadãos é possível, com empenho e determinação, mobilizar e com a força de todos contribuir para derrotar os intentos da privatização da água.
Neste Dia Mundial da Água apelamos a todas as pessoas, a todas as organizações para que se mobilizem em defesa do direito à água, da propriedade e gestão públicas da água como direito de cidadania e para que se empenhem na luta pela aprovação da Iniciativa Legislativa de Cidadãos«Protecção dos direitos individuais e comuns à água».
Pela água de todos!
Pela democracia, pelo futuro!
A Comissão Promotora

quinta-feira, 21 de março de 2013

Menos serviços públicos



Vai encerrar uma Estação dos CTT

MUSP SANTARÉM
Contra a redução dos serviços postais
em Tomar

Trata-se, como se tem verificado em situações semelhantes de emagrecer a empresa para ser mais apetecível para o capital privado na anunciada privatização. Se juntarmos a esta prática as novas normas de serviço postal aprovadas e que prevêem a não obrigatoriedade de distribuição diária da correspondência, concluímos que tudo concorre para garantir lucros certos aos futuros compradores.

Está anunciado para o 2º. Trimestre de 2013, o início do processo de privatização dos CTT. Empresa lucrativa e que no essencial tem correspondido às necessidades da população. Isto não significa que não se verifiquem casos deploráveis fruto da privatização/concessão de algumas estações dos CTT a entidades, cuja actividade principal pouco ou nada tem a ver com a distribuição postal, como são os casos do Couço, Tramagal e Benfica do Ribatejo. Têm-nos chegado relatos de que para além de questões de confidencialidade e segurança, há utentes que têm de fazer dezenas de quilómetros para trocar os “vales de correio”.

Aos responsáveis governamentais e aos seus representantes na empresa pouco importa a redução de serviços e/ou o desemprego. Apenas os guia a intenção de deixar aos futuros donos só aquilo que dá lucros acrescidos.  

Os CTT são uma empresa pública que é uma autêntica jóia da coroa, tais têm sido os lucros que o Estado tem arrecadado com a sua actividade. É um crime económico e social a sua privatização. Há que mudar de política!
 

                                                                       O Secretariado do MUSPSANTARÉM
21.3.2013

 
Na Comunicação Social

Os Correios de Portugal vão mesmo encerrar a estação Templários, que está situada na rua de Coimbra. Este cenário já foi confirmado à Hertz por Carlos Carrão, presidente da autarquia nabantina, e surge no seguimento de uma reunião que decorreu nesta segunda-feira entre o edil e o gestor do Serviço de Clientes do Centro/Norte. Ao que tudo indica, dentro em breve, os serviços vão ser concentrados na estação situada em São João Baptista e há a garantia de que não vai haver lugar a despedimentos. Carlos Carrão, em entrevista exclusiva à Hertz, catalogou o encontro desta segunda como uma «comunicação» e não como a prevista reunião.


quarta-feira, 20 de março de 2013

Hoje, Dia Mundial da Saúde Oral

 
Saúde Oral
TANTA FALTA FAZ NO SNS




publicado por usmt

terça-feira, 19 de março de 2013

Todas as lutas contam (341) - VISEU / S. PEDRO DO SUL

Comissão de Utentes
dos Serviços Públicos de Saúde do Distrito de Viseu
POPULAÇÃO DE VILA MAIOR
RECLAMA EM ABAIXO-ASSINADO REABERTURA DO POSTO MÉDICO
Cansada de esperar, a população de Vila Maior decidiu reclamar através de abaixo-assinado, pela reabertura da Extensão de Saúde local, pela colocação de um médico e pela realização de consultas.
O Posto Médico de Vila Maior, que funcionou no Centro Social da vila, encerrou “temporariamente” há cerca de dois anos, sem que tivesse voltado a abrir. A ausência deste serviço de saúde de proximidade tem causado graves problemas à população, que é na sua maioria idosa, aufere baixos rendimentos e tem pouca mobilidade.
Com efeito, quem necessita agora de consulta tem de se deslocar ao Centro de Saúde de S. Pedro do Sul e esperar no mínimo mais de um mês, para que venha a ser atendida. Isto para os que têm Médico de Família. Para os que não têm, o remédio é aguentar horas a fio até que apareça uma vaga precária ou, em alternativa, ir às urgências, com todos os custos que isso acarreta.
Uma das razões invocadas pelos responsáveis do Centro de Saúde de S. Pedro do Sul para encerrar “temporariamente” o Posto Médico, foi a falta de pessoal médico para assegurar as consultas em Vila Maior. Estranhamente, de há uns tempos a esta parte, abriu um consultório privado em Vila Maior, onde quem necessitar e tiver posses tem Médico, mediante o pagamento da respectiva consulta.
É uma situação no mínimo imoral. Afinal não há médicos para o Serviço Nacional de Saúde, porque o Governo não lhes quer pagar para eles servirem as populações.
Perante os graves prejuízos que o encerramento do Posto Médico de Vila Maior e a ausência de médicos e de consultas está a causar à população, os subscritores do abaixo-assinados reclamam a colocação urgente de um Médico na Extensão de Saúde de Vila Maior e a reposição de todos os serviços médicos que foram retirados com o encerramento.
Se esta reclamação não vier a ser satisfeita, a população irá deslocar-se à sede do ACES Dão Lafões e à ARS Centro, em Coimbra e lutará até que lhe seja feita justiça.
 
A Comissão de Utentes dos Serviços Públicos de Saúde do Distrito de Viseu
(Núcleo de S. Pedro do Sul/Vila Maior)

domingo, 17 de março de 2013

Torres Novas: a factura da água (opinião)

Opinião
Facturas

Desde que a água, antes distribuída e administrada pelo município, foi concessionada a uma empresa, a factura ainda não parou de subir, apesar das promessas iniciais de que isso não aconteceria. Aliás, dirigente da empresa e o autarca desta circunscrição garantiram, com todas as letras, e a ouro ficou escrito nos jornais, que o preço da água até poderia descer um pouco. Diz-se agora que as tarifas praticadas, ainda assim, são das mais baixas do país, o que não admira: em muitas regiões o assalto à agua como bem outrora público já conheceu desenvolvimentos normais de uma situação de mercado, quer dizer, empresas privadas e outras, prisioneiras da lógica que as há-de conduzir a esse regime, já instalaram a roubalheira generalizada perante a passividade de autarcas e autarquias que criminosamente entregaram o ouro ao bandido. O destino final dessa epopeia de destruição do património natural português chamada Águas de Portugal há-de ficar nos anais dos crimes sem retorno contra o país. Por aqui, um dias destes havemos de ter notícias relacionadas com os altos custos dos alegados investimentos de milhões e não teremos de ficar mal vistos face ao resto do país, que diabo! Quem somos nós para termos água praticamente à borla?


Por:
João Carlos Lopes (in Torrejano)

Todas as lutas contam (340) - MARGEM SUL

Comissão de Utentes dos Transportes da Margem Sul saudam luta dos trabalhadores

09/03/2013
Em comunicado, a Comissão de Utentes dos Transportes da Margem Sul saúda a posição dos trabalhadores dos transportes.
«A ofensiva contra os trabalhadores das empresas de transportes visa criar as condições necessárias para as entregar aos grupos privados, promovendo a destruição dum sector estratégico, que o é enquanto estiver na esfera do Estado e do seu controlo.
Os efeitos destas políticas repercutem-se, também, nas populações e utentes dos transportes públicos.
Com efeito, os brutais aumentos das tarifas, sempre acompanhados por cortes nas carreiras, os golpes contra o passe social intermodal, a retirada de descontos nos passes para estudantes e idosos, fazem parte da estratégia de beneficiar os grupos económicos que passassem a operar nos transportes.
O governo pretende generalizar o que já se passa na margem sul do Tejo, nomeadamente, com a concessão à Fertagus do comboio da Ponte 25 de Abril, a que a CP foi impedida de concorrer. Apesar de A Fertagus receber avultadas verbas do Estado, está fora do passe social intermodal, em que os utentes pagam muito mais em comparação com os que são cobrados na CP para distâncias semelhantes. Ou no Metro Sul do Tejo em que os utentes do passe social intermodal têm de pagar uma taxa de 9euros. Ou ainda o verdadeiro recolher obrigatório imposto pelos TST´s a muitas localidades, através dos cortes de carreiras fora das horas de ponta e fins de semana.
Por isso a Comissão de Utentes de Transportes da Margem Sul considera que a exigência e a reivindicação dos utentes por mais e melhores transportes públicos só é possível com outras políticas e outro governo, o que coloca a todos, trabalhadores e utentes, e a cada um que são atingidos, a necessidade
unir esforços.
Por isso a CUT Margem Sul saúda a luta dos trabalhadores dos transportes.»

Todas as lutas contam (339) - ALGARVE

EN125 Comissão de Utentes da Via do Infante anuncia nova marcha lenta
A Comissão de Utentes da Via do Infante (A22) anunciou, esta segunda-feira, a realização de uma marcha lenta na Estrada Nacional 125, entre Faro e Olhão, em data ainda não definida, para exigir o fim do pagamento de portagens.
Comissão de Utentes da Via do Infante anuncia nova marcha lenta
Lusa
PAíS
A Comissão de Utentes da auto-estrada que liga Vila Real de Santo António a Lagos reafirma que o Algarve "vive um dos períodos mais negros da sua história" e é a região "onde o desemprego é mais elevado, com uma taxa em sentido restrito de 19,7% e em sentido lato com cerca de 28%, o que atinge a cifra colossal de 70 mil pessoas desempregadas".
   
Aos números do desemprego, a Comissão juntou outras "consequências negativas" da introdução de portagens, como "o encerramento de centenas de empresas" e "a economia paralisada", assim como "as filas de trânsito intermináveis na EN 125", a única alternativa às antigas auto-estradas sem custos para o utilizador (Scut) onde "desde o início do ano já se verificaram 13 mortes".
A Comissão de Utentes referiu-se ainda aos dados da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, relativos ao último trimestre de 2012, que apontam para uma redução do tráfego na Via do Infante "em cerca de menos 50% relativamente a igual período do ano de 2011", número que "se acentuou" com o fim das isenções para residentes, em Setembro passado.
Outra das críticas feitas ao Governo passa pelo abandono da construção da variante de Olhão e suspensão das obras de requalificação da EN 125, que voltou a ser "de novo considerada uma 'estrada da morte'", acrescentou.

Todas as lutas contam (338) - AMORA


Todas as lutas contam (337) - LISBOA


sábado, 16 de março de 2013

Todas as lutas contam (336) - AMADORA

Utentes dos transportes da Amadora protestam contra fim do passe social na Vimeca


Manifestação está marcada para 21 de Março, no Parque Delfim Guimarães.
Decisão da Vimeca é criticada por todos os vereadores com o pelouro da Mobilidade da Área Metropolitana de Lisboa Pedro Cunha/Arquivo
A Comissão de Defesa dos Utentes dos Transportes da Amadora (CDUTA) vai promover uma concentração de protesto contra o abandono do sistema de passes intermodais (também designados passes sociais) pela Vimeca. A comissão lançou ainda um abaixo-assinado contestando a decisão da transportadora.
A concentração está agendada para 21 de Março, às 18h30, no Parque Delfim Guimarães, na Amadora. Em comunicado, os representantes dos utentes dos transportes manifestam o seu “total desacordo” com a decisão da Vimeca de deixar de aceitar os passes intermodais a bordo dos seus autocarros a partir de 1 de Abril.
“Consideramos que se o Governo tem pagamentos em atraso às empresas de transportes, tal facto deve ser denunciado e constitui violação grave, no entanto, não pode servir de pretexto à Vimeca/LT para retirar direitos aos utentes, reduzindo gravemente a sua mobilidade e acabando por obrigar as populações a pagar mais por menos serviço prestado”, defende a CDUTA.
Os utentes acrescentam que a decisão da Vimeca “pressupõe uma lógica que visa criar oportunidades de expansão de negócios para as empresa privadas, com o consequente e inevitável aumento de custos para os cidadãos”.
A CDUTA termina o seu comunicado afirmando que “é necessário e urgente garantir que a Vimeca/LT recue e reverta a posição assumida, de abandono dos passes intermodais, uma vez que esta medida põe em causa a garantia de um serviço público de transporte acessível aos utentes e pode mesmo potenciar e agudizar a instabilidade na empresa e levar ao consequente desemprego de centenas de trabalhadores”.
Nesta quinta-feira, os vereadores da Mobilidade e dos Transportes da Área Metropolitana de Lisboa também se pronunciaram unanimemente contra a decisão da Vimeca, afirmando que se trata de “um atentado ao direito à mobilidade” que vai prejudicar “milhares de utentes”. Os autarcas querem ser recebidos pelo secretário de Estado de Transportes, Sérgio Monteiro, que acusam de “inércia e aparente alheamento”.
Esta posição conjunta foi transmitida ao PÚBLICO por Joaquim Santos, o coordenador desse grupo de vereadores. O autarca do Seixal diz que o abandono do sistema de passes intermodais pela transportadora é de “elevada gravidade”, pelo impacto que vai ter junto dos utentes, mas também porque vai contribuir para “uma desarticulação no sistema de transportes metropolitano”.
“É mais um passo para a destruição dos passes sociais intermodais”, acusa o vereador, lembrando que a Fertagus não aceita esses títulos e que o Metro Sul do Tejo só o faz a troco do pagamento de “um complemento de cerca de dez euros”.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Hoje, em Montalvo (Constância), população contra o encerramento da Extenção de Saúde

 
TODOS CONTRA A RETIRADA
DO MÉDICO DE FAMÍLIA!
 
TODOS A FAVOR
DE SERVIÇOS DE PROXIMIDADE!




Nova Comissão de Utentes em Salvaterra de Magos

Criada comissão de utentes de saúde em Salvaterra de Magos
Rogério Monteiro, o atual presidente da direção do Centro de Bem Estar Social de Glória do Ribatejo, foi designado o primeiro porta-voz da recém-criada Comissão de Utentes de Saúde do Concelho de Salvaterra de Magos (CUSSM).
 
O secretariado da nova comissão é composto por Alírio Belchior (presidente da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos), João Manuel Gomes (responsável da Proteção Civil Municipal), João Batista Oliveira (presidente da Junta de Freguesia de Glória do Ribatejo), António Pedro Costa, José Carlos Alves, Luís Carreira Félix, Nuno Antão e Teresa Faria.

Decisão muito prejudicial para a população de todo o Médio Tejo

Urgências básicas estão em Torres Novas há um ano

A reclassificação das urgências das unidades de Torres Novas e Tomar entrou em vigor no dia 1 de Março de 2012, ficando a unidade de Abrantes com a urgência médico-cirúrgica. Desde então, os serviços destas duas unidades tem funcionado com dois médicos de serviço (ao contrário dos anteriores seis) e, à porta dos hospitais, estão ambulâncias SIV (Suporte Imediato de Vida), tripulados por enfermeiros treinados para prestarem o melhor auxílio aos doentes. De resto, foi esta semana publicado na rede social Facebook um vídeo intitulado “1.º ano SIV de Tomar e SIV Torres Novas” Em pouco mais de três minutos e meio, o filme mostra diversos planos dos veículos em emergência, com Torres Novas e Tomar como cenário, imagens dos tripulantes a equiparem o veículo com material médico, e até a conferirem a mecânica dos veículos. A concentração das urgências, recorde-se, decorre de um decreto de lei de 2008, que classifica as urgências dos hospitais de Torres Novas e Tomar como básicas.


Por:
Jornal Torrejano, em: 14-03-2013 13:33:36

quinta-feira, 14 de março de 2013

No ACES LEZÍRIA

Saúde
Falta de vinhetas impediu doentes de Coruche de levantarem medicamentos
1
Os doentes com problemas respiratórios estiveram privados durante dois dias, 11 e 12 de Março, de levantarem medicamentos devido a uma ruptura de vinhetas no Centro de Saúde de Coruche. A directora do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) da Lezíria, Paula Rodrigues, desconhecia a situação e tratou de providenciar para que na quarta-feira, 13 de Março, já haja um novo stock de vinhetas para os médicos poderem prescrever os receituários.
Ao contrário da maioria de outros receituários que são passados por via informática, estas receitas ainda têm de ser passadas manualmente, sendo obrigatória a colocação de vinhetas.
A ruptura surgiu depois de ter entrado em vigor no dia 15 de Fevereiro a obrigatoriedade da utilização de novas vinhetas para medicamentos comparticipados. O Centro de Saúde de Coruche calculou mal o número de pedidos a efectuar, levando a que acontecesse esta ruptura.
“Nunca tivemos problemas destes porque existiam sempre stocks de vinhetas antigas, mas com a necessidade de pedir estas novas, o centro calculou mal e esgotou estas novas vinhetas. É uma altura do ano em que surgem muitos problemas deste género”, explica Paula Rodrigues.
O ACES da Lezíria desconhecia esta situação, garantindo que até tinha um stock destas novas vinhetas que já poderia ter sido cedido, evitando esta situação. Paula Rodrigues assegura ainda que não tem a indicação que algum doente tenha sido privado de realizar o seu tratamento devido a esta situação.
(in Mirante)

segunda-feira, 11 de março de 2013

2º. ENCONTRO DISTRITAL (2)

O DOCUMENTO APROVADO

 
 
POR SERVIÇOS PÚBLICOS DE PROXIMIDADE E DE QUALIDADE!
MOBILIZAR AS POPULAÇÕES
ORGANIZAR OS UTENTES
Há um ano, quando da realização do 1º. Encontro, insurgíamo-nos com o facto de os serviços de saúde não estarem a corresponder às necessidades de importantes faixas da população, nos Cuidados Primários e Hospitalares e também nos Cuidados Continuados e Paliativos. Protestávamos contra o aumento do preço dos transportes e contra a introdução de portagens. Salientávamos os altos custos da energia e das comunicações, algumas com evidente falta de qualidade, como foi e é o caso da TDT e da privatização dos CTT. Recusávamos a privatização/concessão da água, pois que traria grandes aumentos de preço a serem suportados pelos consumidores. Protestávamos contra as taxas, os juros e a organização da banca. Alertávamos para uma organização de tribunais que dificultaria o acesso à justiça.
Defendíamos serviços públicos de proximidade e qualidade. Passou um ano e constatamos que não houve um único serviço que no conjunto tivesse ficado mais acessível ou mais barato. Antes pelo contrário, os serviços públicos têm sido afectados pelas políticas governamentais que, também, têm reduzido os rendimentos das famílias.
A organização dos utentes embora tivesse melhorado, apenas em conjunto com as populações e com alguns dos seus representantes na AR, nas autarquias e noutras organizações sociais, tem conseguido resolver casos pontuais e retardar a aplicação de medidas penalizadoras das condições de vida das populações. Mas foi um ano de afirmação e de resistência. Muitas acções e protestos das populações contaram com a iniciativa, a presença e opinião do MUSP Santarém. São cada vez mais os órgãos consultivos de serviços públicos que têm a presença conhecedora combativa dos representantes dos utentes.  
O 2º. Encontro Distrital de Comissões e Utentes dos Serviços Públicos de Santarém, tem como objectivo reforçar a luta POR SERVIÇOS PÚBLICOS DE PROXIMIDADE E DE QUALIDADE!, mobilizando as populações e organizando os utentes.
O bom funcionamento dos serviços públicos significa poupança e melhoria da qualidade de vida das populações. A proximidade e a qualidade devem ser a matriz a que deve obedecer a organização dos serviços públicos, e com esta lógica:
·           Defendemos a articulação entre os diversos níveis de prestação de cuidados de saúde e o investimento em unidades de cuidados continuados. São necessários mais profissionais nas unidades de saúde.
·           Defendemos a baixa dos preços das energias como condição essencial à qualidade de vida das populações e ao desenvolvimento socioeconómico.
·           Defendemos o reforço das redes de comunicações móveis, da TDT – nas áreas onde o sinal não chega ou chega em condições deficientes – e a adopção medidas de segurança para evitar o roubo das linhas fixas.
·           Defendemos que a produção e a distribuição de água deverá ter gestão pública, devendo ser renegociados os contractos existentes de concessão a privados.
·           Defendemos o reforço de acção de proximidade das forças de segurança.
·           Defendemos o aproveitamento e manutenção das vias rodoviárias (sem portagens) como forma de combater a sinistralidade rodoviária e promover a mobilidade das populações. Também com preços acessíveis deve ser reforçado o transporte público, rodoviário e ferroviário para a melhoria das condições ambientais.
·           Defendemos os CTT públicos e ao serviço das populações recuperando a sua matriz original de prestação de um serviço público fiável, de grande qualidade e eficiência.
·           Defendemos a Escola Pública gratuita, de acesso universal, de qualidade, para todos os níveis académicos.
·           Defendemos o Poder Autárquico Democrático com a matriz constitucional, mantendo as Juntas de Freguesia como o Órgão de Poder mais próximo das populações e respeitando a vontade destas.
·           Defendemos que o Governo deve construir e gerir um conjunto de lares que permitam garantir aos idosos uma velhice Digna e Tranquila, a par de uma maior fiscalização às condições de funcionamento dos lares existentes de modo a eliminar os casos de incumprimento que coloca em perigo mesmo a sobrevivência dos utentes ali internados.
·           Defendemos uma Justiça de proximidade, eficiente, dotada de meios materiais e humanos de modo a cumprir a sua missão como determina a Constituição da República Portuguesa.
Sendo a ORGANIZAÇÃO DOS UTENTES fundamental para a informação e mobilização das populações e a coordenação com outras organizações sociais:
O Secretariado do MUSP SANTARÉM dentro das suas capacidades deverá ter elementos de proveniência geográfica mais alargada cobrindo todos os concelhos. Só assim se poderá dar resposta mais eficaz às solicitações que a situação política e social exige e poderão ser constituídos grupos de trabalho regionais e sectoriais.
A actividade de todas as estruturas de utentes será tanto mais eficaz quanto maior for a ligação às populações e suas realidades sociais. Na base do trabalho colectivo, de que a informação e a comunicação devem ser determinantes, deverá ser dinamizado o trabalho das estruturas existentes e a constituição de outras.
Deverá haver uma intervenção mais regular e incisiva junto da comunicação social para que cheguem às populações, aos órgãos de poder e aos responsáveis dos prestadores de serviços públicos, as propostas, as análises, os protestos e as acções das diversas estruturas de utentes.
Mais do que nunca, exige-se também ao movimento de utentes a procura de pontes de coordenação e acção com outras organizações institucionais e sociais de que destacamos os órgãos de soberania, o poder local, o movimento sindical e o movimento associativo.