segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Actividade do movimento de utentes (52)

Mais uma Comissão de Utentes (Avintes - Gaia)


Companheiros

No seguimento do nosso trabalho somos a informar que no passado dia 28 do corrente mais uma Comissão de Utentes foi constituída, sendo a do Centro de Saúde de Avintes composta por 9 elementos, pertencente ao ACES Gaia 1

A Equipa do MUSS Gaia 1 e Gaia 2 / Espinho

domingo, 30 de janeiro de 2011

Para que os responsáveis não se esqueçam

Já não faltam trinta dias para que seja cumprida a promessa de reabrir a Ponte de Constância.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Coruche: cidadãos protestam pela falta de médicos

Do blog




Quarta-feira, 19 de Janeiro de 2011

Se o médico de família se reformou, não se passa receitas aos seus pacientes

Desde que o meu médico de família se reformou, estou com enormes dificuldades em conseguir uma receita de medicamentos para o meu pai, que sofre de epilepsia, e como tal não pode passar sem eles.

O centro de saúde de que somos utentes, apesar da previsibilidade de tal acontecimento, deixou todos os doentes do anterior, sem médico de família. Como se tal não bastasse, não oferece qualquer solução para aqueles que, como o meu pai, dependem de medicação obrigatória. O custo dos mesmos é demasiado elevado (70.00€) para que ele o possa suportar sozinho, ainda mais quando toda a vida entregou a tempo e horas uma percentagem (e não foi pouco!) do seu salário ao estado, o qual lhe parece ter virado as costas.

Alguém já ouviu falar de “substituto”? Parece indicado para casos destes admitir um outro profissional ou distribuir, se for possível, os doentes pelos que estão em funções. Mas aquilo que parece lógico não faz sentido num país onde o estado apenas vê os cidadãos como financiadores de um défice que o mesmo criou.

cidadã de uma Vila do Ribatejo
Publicada por Beuxa

Actividade do movimento de utentes (51)


Alteração à ligação ferroviária entre Beja e Lisboa
Lisboa, 28 de Janeiro de 2011

A C.P. com prejuízo para as respectivas populações pretende introduzir alterações ao modelo actual da ligação ferroviária entre Beja e Lisboa e vice-versa.

A concretizar-se tal pretensão da C.P., a mesma traduzir-se-á em mais uma situação de aumento das dificuldades de mobilidade e das assimetrias a que as populações das zonas mais interiores do país já hoje estão sujeitas cujas consequências far-se-ão também sentir ao nível das Economias local e Nacional.

Esta medida a par dos cortes dos salários, congelamento das reformas, supressão ou redução dos subsídios e aumento do desemprego são consequências da política de direita promovida pelo Governo P.S., política que urge combater com muita determinação.

Por não concordarmos com a aplicação de medidas cujas decisões prejudiquem ou ponham em causa direitos e interesses já adquiridos pelas populações ou utentes (como é o caso presente) o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos – MUSP manifesta o seu veemente protesto e firme recusa, manifestando em contrapartida o seu apoio e solidariedade às lutas, acções e iniciativas que as populações e utentes desenvolvam e realizem para as combaterem e defenderem os seus direitos e interesses.

Grupo Permanente do MUSP

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Correio dos leitores "O Mirante"


Estrada do Alvorão espera há trinta anos por alcatrão
O sr. presidente da câmara municipal de Torres Novas não precisava de ter dito o ano passado, na Festa da Laranja do Pafarrão, que a obra seria realizada antes do final de Março, princípios de Abril. Enfim...realmente ele nao mentiu, não disse foi qual era o ano. Até as placas de sinalização lá estão na berma da estrada há quase 1ano, a informar o começo da obra mas está difícil arrancar. Deve precisar dum empurrão. O sr presidente devia ter vergonha!
Pedro Rodrigues

Temos que nos preparar para o encerramento do centro de saúde
No concelho de Salvaterra de Magos vai acabando tudo do pouco que sempre existiu. Somos uma boa cópia do nosso País. Temos que nos preparar para o encerramento do Centro de Saúde de Salvaterra. Com a reforma do dr. Marçal e a doença da drª Manuela já há muita gente sem ter médico. A Câmara devia preocupar-se mais com as populações mas o que interessa é dizer-se que se deram subsídios para isto e para aquilo.
Fernandes

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Tomar: População de Carregueiros reclama abrigos de passageiros


(foto ilustrativa)
Um grupo de pessoas residente na localidade de Casal da Azinheira, Carregueiros, Tomar reclama a colocação de abrigos para passageiros, uma vez que as crianças e jovens são obrigados a aguardar, de manhã, pelo autocarro escolar à chuva e ao frio num ponto de paragem sem qualquer banco ou resguardo.

“No Verão ainda se aguenta mas no Inverno esta situação é desumana. Quando chove as crianças são obrigadas a esperar em pé e à chuva”, desabafou Jorge Ribeiro, não entendendo porque não são colocados abrigos para passageiros nesta localidade, à semelhança do que acontece em outras freguesias. Na hora de Inverno, o autocarro pára num cruzamento, junto à placa que diz S. Simão cerca das 19h20 para deixar os alunos.

O habitante diz que já expôs o caso ao presidente de junta mas que até à data tudo se mantém. A falta de iluminação também é notória, o que causa um sentimento de insegurança nos utentes, alguns dos quais que têm que percorrer algumas centenas de metros para chegar a casa.
(in Mirante)

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Actividade do movimento de utentes (50)

GRÂNDOLA
26 de Janeiro - 17,00 horas
Concentração frente ao Centro de Saúde

NOTA DE IMPRENSA
6.000 pessoas no concelho sem médico de família devido a reforma dos médicos ou por baixas médicas.

Junta de Freguesia de Grândola e população promovem novo protesto contra mau funcionamento dos serviços de saúde.

A Junta de Freguesia de Grândola e a Comissão de Utentes do Centro de Saúde do concelho promovem na próxima quarta-feira, dia 26 de Janeiro, a partir das 17 horas, nas instalações do estabelecimento de saúde, uma nova acção pública de protesto, alertando para o mau funcionamento dos serviços de saúde públicos no concelho.

A acção acontece precisamente no dia em que a petição apresentada pela Junta de Freguesia de Grândola em Outubro do ano passado na Assembleia da República vai ser debatida na Comissão Parlamentar de Saúde, o que resulta de um longo processo de realização de plenários e acções junto dos órgãos regionais do Ministério da Saúde.

A população, a Comissão de Utentes e a Junta de Freguesia pretendem que a Grândola regresse o serviço de urgência com funcionamento de 24 horas, bem como a reabertura do Posto Médico do Canal Caveira.

No concelho de Grândola existem actualmente cerca de 6.000 pessoas sem médico de família, tendo o Centro de Saúde deixado de funcionar com o Atendimento Complementar até às 24 horas, passando de segunda a domingo com um funcionamento irregular, por falta de médicos.

De acordo com a Presidente da Junta de Freguesia de Grândola, Fátima Luzia “o Hospital do Litoral Alentejano está sem capacidade de resposta e o SUB de Alcácer do Sal não é alternativa atendendo à deficiente ligação de transportes públicos entre as duas localidades”.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Defender a Segurança Social Pública


iniciativa da União Sindicatos de Santarém/CGTP

ENCONTRO/DEBATE
Casa do Brasil – Santarém
15 de Fevereiro 2011 – 10 horas

Defender a Segurança Social Pública

domingo, 23 de janeiro de 2011

Interpelação ao Governo sobre Transportes - Convite


Exmos(as). Senhores(as),

O Partido Ecologista “Os Verdes” considera as últimas decisões do Governo relativamente aos transportes públicos, nomeadamente no sector do transporte ferroviário, inaceitáveis e com graves impactes económicos e sociais para os trabalhadores do sector, para os utentes e para o desenvolvimento do País.

As medidas de reestruturação anunciadas, no âmbito do Plano de Actividades e Orçamento da CP para 2011, implicarão não só a redução de postos de trabalho, como também a eliminação do serviço prestado às populações, e só visam preparar e tornar apetecível a privatização do sector ferroviário.

Por todas estas razões, o Grupo Parlamentar “Os Verdes” vai confrontar o Governo com as suas gravosas decisões na próxima 4.ª feira, dia 26 de Janeiro, na Assembleia da República.

Esta interpelação ao Governo contará com a presença do Sr. Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações e terá início às 15.00 horas.

Dada a importância de que se reveste a matéria em discussão, convidamos V. Exas. a assistir a este debate parlamentar.

Com os nossos melhores cumprimentos,

Os deputados

Heloísa Apolónia José Luís Ferreira

Actividade do movimento de utentes (49)

Em GAIA TRABALHA-SE NO REFORÇO DO MOVIMENTO DE UTENTES
No seguimento do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela equipa do MUSS Gaia 1 e Espinho / Gaia 2, informamos que no dia 19 de Janeiro 2011, pelas 21 horas na Junta de Freguesia de Avintes em Vila Nova de Gaia, realizou-se uma Assembleia-geral de Utentes com a finalidade de ser eleita uma Comissão de Utentes para o Centro de Saúde de Avintes

Aproveitámos para informar quais as Unidades de saúde pertencestes a Gaia 1 e Espinho / Gaia 2:
ACES - Gaia
Soares dos Reis
Camélias
Vilar de Andorinho
Oliveira do Douro
Avintes
Barão do Corvo / Canidelo / Afurada
ACES – Gaia /Espinho
Madalena - Arcozelo - Aguda - Canelas - Grijó - Gulpilhares - S. Félix Marinha - Serzedo - Valadares - Vilar do Paraíso
Pedroso - Crestuma – Lever - Olival - Perosinho - Sandim - Sermonde - Seixezelo
NOTA
No passado dia 30 Dezembro 2010 foi inaugurada a USF Arco do Prado, esta unidade de saúde fica no 4º piso do Edifício do Centro de Saúde Barão do Corvo

Em Casével (conc Santarém) luta-se pela reparação de uma estrada


A reparação da estrada entre Casével (no concelho de Santarém) e Alcorochel (no Concelho de Torres Novas) é um problema que já tem barbas. Os responsáveis tardam em cumprir as promessas. A população e alguns autarcas protestam.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Novo Bastonário da Ordem dos Médicos


Vamos esperar para ver.


José Manuel da Silva

A eleição do novo bastonário da Ordem dos Médicos, para o triénio 2011/2013, é a consagração de um desafio para "mudar o seu paradigma da organização, de postura e de intervenção..." [do programa de candidatura de JMS] .

A propositura de construir um "Pacto da Saúde" que, prioritáriamente, defenda o actual paradigma do SNS [mantendo aberta a porta a medidas adequadas no campo da eficiência e da sustentabilidade] será, por ventura, uma das apostas no futuro que, ultrapassando o mero círculo médico, poderá projectar a OM na sociedade portuguesa.

Obviamente que este "pacto" necessita de uma sólida concertação entre os vários sectores profissionais da saúde e, mais importante e mais difícil, da convergência de forças políticas [neste momento dispersas e "prisioneiras" de interesses]. Este "pacto" se vier a ser trabalhado não pode confinar-se à área técnica e de gestão do SNS. Será sempre um compromisso político [muito amplo] sobre o papel, a relevância e a sustentabilidade do Estado Social em tempos de austeridade e de crescentes derivas neoliberais [nomeadamente sobre a "dimensão" do Estado]. A construção de um "Pacto da Saúde" é uma tarefa que ultrapassa largamente o âmbito de actuação da OM. Todavia, o novo bastonário está eticamente obrigado a lutar por ele em franca e aberta colaboração com todos os actores na área da Saúde.


(in blog SAÚDE SA)

É preciso alargar o movimento de contestação ao encerramento de serviços públicos de proximidade

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Actividade do movimento de utentes (48)

Utentes renovam buzinão

As comissões de utentes contra o pagamento de portagens nas ex-Scut realizaram um novo buzinão, na terça-feira, 18, em Matosinhos. A acção foi decidida no sábado anterior numa reunião que juntou representantes das comissões de utentes das vias A28, A29 e A41 e A42 e que fez o balanço dos primeiros três meses de cobrança.

Para além de manterem a sua oposição ao pagamento de portagens nas referidas vias, as comissões denunciam a escassez de postos de venda, as informações contraditórias, a falta de equipamentos, o complicado processo de pós-pagamento e o burocrático processo de habilitação ao regime temporário de isenções e descontos.

Por outro lado, os representantes reunidos consideraram que «o processo é reversível» e que «não vão desistir de mostrar a sua indignação».

As comissões salientam que a situação de várias empresas foi agravada pela introdução das portagens nas Scut, que representam igualmente encargos que pesam no já debilitado orçamento das famílias.

Contra as portagens na A23

Portagens: apelo à revolta da população em Castelo Branco

O presidente da União de Sindicatos de Castelo Branco (USCB), Luís Garra, apelou esta quinta-feira à revolta da população contra a introdução de portagens nas auto-estradas do interior do país. O responsável classificou como «um roubo organizado» a introdução de portagens, a subida do preço do combustível e outras medidas de austeridade.

De acordo com a Lusa, Luís Garra falava na Covilhã, durante uma acção de distribuição de folhetos contra as portagens na A23 (Torres Novas- Guarda), A25 (Aveiro - Vilar Formoso) e A24 (Viseu - Chaves).

A acção foi organizada pela União de Sindicatos de Castelo Branco e contou com a participação de cerca de 50 activistas. Sendo que para esta quinta-feira à tarde está agendada uma vigília de protesto em frente ao Governo Civil, em Castelo Branco.

«Não podemos poupar nas palavras: o que se está a passar em Portugal é um processo de roubo organizado com um bando instalado no poder, no Governo, e na Presidência da República, que dá cobertura a estes roubos», referiu.

Para Luís Garra, «o povo tem duas alternativas: ou reage, revolta-se, toma medidas e põe termo a isto ou aguenta. Nós interrogamos as pessoas: vão continuar a pagar e calar? Vão continuar a permitir ser saqueados na estrada?».

O Governo anunciou a introdução de portagens naquelas auto-estradas sem custos para o utilizador (SCUT) a 15 de Abril, mas para o dirigente sindical é preciso continuar a lutar contra a implementação da medida.

«Neste momento, o combate é: não às portagens. São um roubo e vão pôr em causa a situação económica e social do interior e em particular do distrito de Castelo Branco», insistiu Luís Garra.
(diárioiol)



Actividade do movimento de utentes (47)


SANTA IRIA AZÓIA – População em vigília frente ao Centro de Saúde contra falta de médicos de família

Na próxima sexta-feira, 21 de Janeiro, vai ter lugar uma vigília, junto ao Centro de Saúde de Santa Iria de Azóia, com encontro marcado para as 21h00, e promovida pela autarquia local, com vista a manifestar o desagrada pelos cerca de oito mil utentes sem médico de família.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Actividade do movimento de utentes (46)

Vai ser constituída Comissão de Utentes do Centro de Saúde do Bombarral

Sete munícipes bombarralenses vão convidar a população para a realização de uma reunião com vista à constituição da Comissão de Utentes do Centro de Saúde do Bombarral.

José Agostinho Faria, Maria Helena Vieira, Mário Morgado, Norberta Santos, Maria Madalena Gomes, António Feliciano Junior e José Oliveira Moreira pretendem constituir este movimento para “esclarecer e mobilizar as populações no sentido de unir esforços em defesa dos direitos e de um acesso digno à Saúde”.
Segundo descrevem, “a população do concelho do Bombarral está a viver uma situação deveras preocupante, resultante das deficientes condições de acesso à assistência prestadas pelo seu Centro de Saúde”.

“O Centro de Saúde do Bombarral tem vindo a perder, ao longo dos anos, imprescindíveis serviços, tais como encerramento do SAP, encerramento da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados a partir das 13 horas, aos sábados, domingos e feriados, e escassez de apoio administrativo”, referem.

De acordo com o grupo, “mais de metade dos médicos de família em serviço apresentaram o pedido de reforma, perspectivando-se ficarem apenas dois médicos para os 15500 utentes registados”.

“Face à acelerada degradação dos cuidados de saúde primários e apoio administrativo prestados à população do concelho”, o grupo de cidadãos bombarralenses tomou a iniciativa de organizar uma comissão de utentes, para a qual, indicam, contam já com o apoio de algumas autarquias do concelho. Brevemente será feito um convite à população para aderir ao movimento.

Francisco Gomes (in JornaldasCaldas)

Actividade do movimento de utentes (45)

segunda-feira, 17 de Janeiro de 2011 15:16
Utentes aplaudem plataforma contra portagens no Algarve

A Comissão de Utentes da Via do Infante (A22) congratulou-se hoje com a criação de uma plataforma contra as portagens alcançada na sexta-feira, juntando a Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), cinco associações empresariais e duas estruturas sindicais.

«Trata-se de uma significativa e importante convergência, esperando esta Comissão que daqui resulte uma verdadeira plataforma de luta contra as portagens na Via do Infante», refere em comunicado a até agora única estrutura representativa dos utentes da A22.

A comissão sublinhou que este «sempre foi um (seus) dos principais objetivos», já que «só com unidade, determinação e ações concretas de luta» é possível «impedir a injusta e ilegal instalação de portagens na A22». Por isso, em breve, a plataforma irá divulgar «um manifesto contra as portagens na Via do Infante e aberto à subscrição pública».

Diário Digital / Lusa

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Actividade do movimento de utentes (44)


Metro da Lousã origina protesto em São BentoPor Jorge Santos Carvalho

Mais de 1000 pessoas manifestaram-se esta tarde na Assembleia da República contra a paralisação do adiamento do projecto Metro Mondego, iniciativa que contou com o apoio das Câmaras Municipais de Lousã, Miranda do Corvo e Coimbra, as quais estiveram representadas pelos respectivos presidentes.

Empunhando dezenas de cartazes, onde se lia, por exemplo, «sem carris e metro Lousã-Coimbra não votamos», os manifestantes concentraram-se junto à estátua do grande orador, José Estêvão Coelho de Magalhães, sempre de forma ordeira apesar o aparato policial.

Recorde-se que em Novembro de 2010, a Refer (Rede Ferroviária Nacional) ordenou aos empreiteiros das obras de requalificação em curso na linha, entre Serpins (Lousã) e Alto de São João (Coimbra), a supressão dos trabalhos relacionados com a plataforma da linha, assentamento de carris e construção da catenária, num investimento que rondaria os 13 milhões de euros.

19:45 - 19-01-2011 (A Bola)

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Actividade do movimento de utentes (43)



A Comissão de Utentes da USF “Serra da Lousã”, promove uma reunião com a população da Freguesia de Vilarinho, no dia 29 de Janeiro.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Uma episódio dramático que se repete em muito lado


Manhã de Quarta-feira, 12 de Janeiro, sala de espera do consultório do Dr. Baião, em Coruche.

Como em todas as manhãs, de segunda a sábado, a técnica do laboratório de análises clínicas,Morgado & Faria, procede ás colheitas para as análise clínicas dos utentes, na sua maioria do serviço nacional de saúde.
Nesta manhã, um idoso, com 93 anos (e aspecto de ter levado uma vida bem dura e repleta de sacrifícios, com ar de quem foi “bafejado” por uma pensão de reforma de 200 ou 300 euros mês tal como outras centenas cidadãos residentes no concelho de Coruche), acompanhado pelo filho, que junto da técnica tratava dos procedimentos necessários, para que o pai fizesse as análises conforme a indicação da sua médica, entretanto, a técnica questiona-o “(...) é minha obrigação informá-lo que uma das análises prescrita pela médica do seu pai não é comparticipada pelo Estado(...)”, “(...) terá de pagar 25 euros se a quiser fazer(...)”, informou a técnica, “(...) nesse caso, vou primeiro, falar com a médica, para saber se essa análise é importante, e depois logo vejo se o meu pai faz essa análise ou não(...)”, respondeu o filho do idoso.

Este diálogo foi presenciado por várias pessoas que se encontravam na sala.

(in blog "Entre linhas, entre gente"

Fazendas de Almeirim: sobre equipamentos informáticos nas unidades de saúde

“OS VERDES” QUESTIONAM MINISTÉRIO DA SAÚDE SOBRE A UNIDADE DE CUIDADOS DE SAÚDE DE FAZENDAS DE ALMEIRIM

A deputada Heloísa Apolónia, do Grupo Parlamentar “Os Verdes”, entregou na Assembleia da República uma pergunta em que pede esclarecimentos ao Governo, através do Ministério da Saúde sobre a unidade de cuidados de saúde de Fazendas de Almeirim.

PERGUNTA:

Há cerca de quinze dias que a Unidade de Saúde de Fazendas de Almeirim, extensão da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Almeirim, pertencentes ao Agrupamento de Centros de Saúde da Lezíria II, está a trabalhar sem acesso ao sistema informático.
Considerando que desde a Unidade de Saúde presta serviço a cerca de 4 mil utentes da respectiva freguesia;
Considerando que a marcação de consultas, tanto para os utentes com médico de família como para todos os restantes em lista de espera, é efectuada através do sistema informático, em programa próprio;
Considerando que o sistema informático serve também para efectuar diversos registos necessários ao funcionamento normal do serviço, nomeadamente exames pedidos, medicação receitada ou ainda a emissão do recibo do pagamento da “taxa moderadora” da respectiva consulta;
Considerando que a impossibilidade de aceder ao sistema informático por parte desta Unidade de saúde, já ocorreu anteriormente e traz grandes transtornos para o seu bom funcionamento, tanto para os profissionais de saúde como para os utentes.
Ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Exª. O Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a seguinte Pergunta, para que o Ministério da Saúde me possa prestar os seguintes esclarecimentos:
1. Qual o motivo para a existência desta avaria no sistema informático da Unidade de Saúde de Fazendas de Almeirim, extensão da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Almeirim, pertencentes ao Agrupamento de Centros de Saúde da Lezíria II?
2. Atendendo ao facto que a situação não é nova, que medidas foram tomadas, ou estão a ser tomadas para resolver o problema?

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Actividade do movimento de utentes (42)


Portagens: Comissões de Utentes anunciam sábado novos protestos contra o pagamento nas antigas SCUT
Póvoa de Varzim, 13 jan (Lusa) - As Comissões de Utentes contra as portagens anunciam sábado "mais ações de protesto" contra o pagamento nas antigas SCUT, disse à agência Lusa o porta voz do movimento.

"Vamos enumerar um conjunto de ações, de forma a dar continuidade a este movimento" que foi criado quando o Governo anunciou que aquelas vias iam ser pagas, explicou José Rui Ferreira.

As comissões de utentes reúnem-se no sábado, três meses depois de as SCUT, itinerários que inicialmente tinham uma circulação gratuita, passarem a ser pagos.

(in DN)

Mais um serviço público que acaba


CP anuncia o fim dos comboios para Coruche a partir de 1 de Fevereiro
A CP anunciou esta tarde o encerramento da linha de Vendas Novas a partir de 1 de Fevereiro, acabando com os comboios que ali circulavam entre Setil e Coruche e vice-versa, desde Setembro de 2009.

Num e-mail enviado aos clientes inscritos no serviço mycp, a empresa alega que a supressão dos comboios “prende-se com o facto de não estarem reunidas as condições para a continuidade da exploração do serviço”.

O ramal de Vendas Novas tinha sido reaberto até Coruche, após negociações entre a CP e as câmaras municipais de Coruche, Cartaxo e Salvaterra de Magos. As autarquias assumiram o pagamento de metade dos eventuais prejuízos de exploração mas atrasaram-se nos pagamentos devendo à empresa, até Outubro do ano passado, cerca de 280 mil euros.

Segundo a CP a média diária de passageiros era de pouco mais de 14 e os prejuízos mensais de exploração rondavam os 50 mil euros. As autarquias acusavam a CP de nunca ter cumprido a parte do protocolo relativa à publicitação e promoção do serviço e à realização de obras de beneficiação das estações e zonas envolventes.
(in O Mirante)





quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Actividade do movimento de utentes (41)

Mem Martins
Autarcas de Sintra contra fecho do SUB

A administração do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) solicitou à Administração Regional de Saúde o encerramento durante a noite do Serviço de Urgência Básica (SUB) na freguesia de Algueirão-Mem Martins.

"É a urgência mais cara do país", comenta o porta-voz do hospital, Paulo Barbosa, justificando o pedido com o atendimento diário, em média, de 140 utentes, dos quais "seis ou sete" durante a madrugada. Porém, ressalvou que o fecho só teria lugar de Maio a Novembro, fora do actual período de maior procura. "Acho muito estranho, especialmente tratando-se de um concelho que apenas tem meio hospital", ironiza o presidente da Câmara de Sintra, Fernando Seara, que desconhece o pedido, mas discorda da medida quando "existe um elevado défice de profissionais nos centros de saúde". O presidente da Junta de Algueirão-Mem Martins, Manuel Cabo, está contra o fecho porque o SUB não recebe todos os doentes, já que "não foi dotado dos meios necessários a servir a maior freguesia do país, com mais de 120 mil pessoas".

Para a Comissão de Utentes de Saúde do Concelho de Sintra, a população desconhece o funcionamento do SUB nas antigas instalações da Messa e contesta o seu fecho nocturno num concelho que não tem um hospital. L.F.S.(Público)

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Actividade do movimento de utentes (40)


Supressão de carreiras contestada por utentes

A Comissão de Utentes dos Transportes da Margem Sul (CUTMS) vai lançar um abaixo-assinado em protesto contra a eliminação de carreiras nas ligações entre Seixal e Lisboa, na quinta-feira, no terminal fluvial da Transtejo no Seixal.

O documento, que a comissão vai depois endossar ao ministro dos Transportes, António Mendonça, tem como objectivo a reposição das cinco carreiras da Transtejo entre Seixal e Lisboa, eliminadas pela empresa desde o dia 1 deste mês.

Para a CUTMS, "as alterações introduzidas com a retirada das carreiras das 07.15, 08.00 e 08.45, com partida do Seixal, e das 07.45 e 08.25, com partida do Cais do Sodré, em Lisboa, que aumentam os tempos de espera dos utentes, são tanto mais incompreensíveis e injustas quanto ocorrem durante a hora de ponta, quando há mais deslocações de quem trabalha e estuda na outra margem".

Por seu lado, a empresa justifica este corte com a necessidade de "reorganização da oferta no período de ponta da manhã, entre as 06.10 e as 09.00, face aos últimos dados de procura registados".

A comissão argumentou ainda que estas alterações vêm juntar-se ao "agravamento significativo dos custos com os transportes, designadamente com o passe social".

Sobre o transporte de doentes

Reunião do Conselho Executivo da LBP com Presidentes das Federações Distritais de Bombeiros do Continente
Documento síntese de conclusões

Considerando que:

1 – Em 24 de Agosto de 2009 foi celebrado um contrato, subscrito pelo Director Geral de Saúde, Dr. Francisco George e pelo Presidente do CE da Liga dos Bombeiros Portugueses, Dr. Duarte Caldeira, tendo por objecto «a definição dos princípios gerais e regras enquadradoras do transporte de doentes em ambulância, prestado pelos corpos de bombeiros pertencentes às Associações Humanitárias ou Câmaras Municipais». O presente contrato foi homologado, na mesma data, pelo Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Dr. Francisco Ramos.

2 – As entidades detentoras dos corpos de bombeiros do território do continente aderiram a este contrato, aceitando por isso as condições previstas no mesmo.

3 – De forma unilateral, há cerca de 6 meses que o Ministério da Saúde tem vindo selectivamente, através das ARS, a convocar reuniões com representantes das entidades detentoras dos corpos de bombeiros, para apresentação do designado «Sistema de Gestão do Transporte de Doentes (SGTD)».

4 – O SGTD suscitou várias reservas em muitos responsáveis das entidades detentoras dos corpos de bombeiros, uma vez que na prática, as estruturas do Ministério da Saúde parecem querer apropriar-se dos meios que não são de sua propriedade, pondo-os arbitrariamente ao seu serviço exclusivo

5 – Em 29 de Dezembro de 2010, foi publicado no DR, o despacho 19264/2010, assinado pelo Secretário de Estado da Saúde, para entrar em vigor em 1 de Janeiro de 2011, garantindo o pagamento do transporte de doentes não urgentes apenas «aos utentes nas situações que preencham simultaneamente os seguintes requisitos:

a) Em caso de clinicamente se justificar;

b) Em caso de insuficiência económica»

Quanto à aferição e demonstração da insuficiência económica, o mesmo despacho nada esclarece.

6 – Desde o início de Janeiro que vários Centros de Saúde do país, alegando a publicação do despacho referido anteriormente, vêm adoptando procedimentos totalmente diferenciados quanto às consequências deste documento, lançando a confusão junto das corporações de bombeiros e dos utentes dos serviços de transporte de doentes.

Há mesmo Centros de Saúde, que estão a aconselhar os utentes a dirigirem-se aos Bombeiros solicitando o respectivo transporte, dizendo que posteriormente – sem se saber quando – lhes será remetido o verbete para facturação.

7 – Constata-se em todo o país uma onda de revolta das populações, pelo facto de, num reduzido espaço de dias, se verem privadas do transporte que até há pouco tinham direito, insurgindo-se contra os corpos de bombeiros quando os seus responsáveis alegam não poder assegurar os serviços de forma gratuita. Em muitos casos e por solidariedade com a população, os corpos de bombeiros têm assegurado o transporte, sabendo que jamais irão receber o valor dos mesmos, numa situação insustentável por muito mais tempo.

8 – Em 7 de Janeiro de 2011, através de Circular Informativa nº 02/2011, dirigida a “todas as Instituições do Serviço Nacional de Saúde”, a Administração Central dos Sistemas de Saúde (ACSS) veio comunicar que “ razões de natureza técnica, impedem neste momento a verificação da condição de insuficiência económica”, pelo que “ e de acordo com orientação do Sr. Secretário de Estado da Saúde, devem os serviços observar o seguinte:

Até que sejam ultrapassados os constrangimentos que impedem a verificação da condição de recursos, o direito ao transporte é garantido desde que se verifique o requisito constantena alínea a) , do referido despacho (nº 19 264/2010, publicado no DR, em 29/12/2010) ou seja em caso que clinicamente se justifique”.

9 – No prazo de 6 meses, tem-se vindo a registar uma redução média de 30% nas receitas de facturação das corporações de bombeiros, face às medidas de prescrição restritiva do transporte de doentes em ambulância, agora agravadas com o referido despacho.

Assim, o Conselho Executivo da LBP e os Presidentes de Federação de Bombeiros dos Distritos do Continente reunidos em Pombal, no dia 8 de Janeiro de 2011, decidiram:

1 – Solicitar a imediata nulidade do Despacho n.º 19264/2010, de 29 de Dezembro, face à impossibilidade material da sua aplicação reconhecida através da Circular nº 02/2011, de 7/1 da ACSS, bem como, a sua natureza socialmente injusta para com os cidadãos portugueses e desleal para com o parceiro Bombeiros, recusando qualquer disposição que coloque as corporações de bombeiros na posição de “fiscais” do Estado, quanto à verificação da condição de insuficiência económica dos utentes.

2 – Exigir a divulgação das eventuais anomalias detectadas na auditoria citada pelo Secretário de Estado da Saúde e que tem serviço de base à justificação para a produção deste despacho.

3 – Requerer o escrupuloso cumprimento por parte do Ministério da Saúde, do Contrato estabelecido entre a Direcção Geral de Saúde e a LBP, em Agosto de 2009.

4 – Exigir que a implementação do SGTD seja equacionado no contexto do contrato acima referido, acordando-se as alterações que vierem a ser necessárias fazer ao mesmo, por via das especificidades de cada ARS, através de processo de apreciação conjunta (DGS e LBP) e com vigência posterior à conclusão do referido processo.

5 – Envolver todos os utentes dos serviços de transporte de doentes em ambulância numa acção conjunta com a LBP, através da dinamização de uma Petição dirigida à Assembleia da República, propondo a definição dos pressupostos de acesso dos cidadãos aos transportes em ambulância.

6 – Solicitar audiências a todos os Grupos Parlamentares da Assembleia da República, a todos os candidatos à Eleição de Presidente da República e ao Conselho Directivo da Associação Nacional de Municípios, para apresentação desta grave situação, solicitando o adequado apoio para a sua resolução.

7 – Avaliar a convocação do Congresso Extraordinário da LBP, no decorrer do primeiro trimestre de 2011, para a definição de uma orientação imediata, quanto à prestação de serviços de transporte programado de doentes pelas entidades detentoras de corpos de bombeiros às populações.

Pombal, 8 de Janeiro de 2011

No Parlamento Europeu

Novas ameaças ao Serviço Nacional de Saúde
Por: Ilda Figueiredo *


Vai estar em debate na próxima sessão plenária de Janeiro, em Estrasburgo, em segunda leitura, a Proposta de Directiva relativa à aplicação dos direitos dos doentes em matéria de cuidados de saúde transfronteiriços.

Recorde-se que esta proposta surgiu na sequência da recusa, pelo Parlamento Europeu, da inclusão dos serviços de saúde na directiva sobre liberalização de serviços, em 2007, face à importante luta dos trabalhadores e populações, ao contrário do que pretendia a Comissão Europeia com a famigerada proposta de directiva Bolkestein.

Apesar de toda a envolvente demagógica em torno da defesa dos direitos dos pacientes e dos casos das doenças raras, o que sempre deve ser respeitado e resolvido de outro modo, do que se trata aqui é de incluir os cuidados de saúde no objectivo da liberalização de serviços, de forma a garantir interesses dos grupos económicos e financeiros que querem expandir livremente o seu negócio na área da saúde, em todos os países da União Europeia.

Embora haja alguns recuos face à proposta inicial, é com grande preocupação que vemos esta proposta, designadamente nos seguintes aspectos:

- objectivo da aplicação dos princípios da livre circulação aos serviços de saúde, sem ter em conta as suas especificidades, incluindo a necessidade de um Serviço Nacional de Saúde público que responda, antes de mais, e em cada país, às necessidades dos seus cidadãos;

- escamotear as grandes diferenças nos diversos sistemas nacionais e as divergências na situação económica e social dos Estados membros da União Europeia, o que pode implicar custos muito elevados para os países de situação económica e social mais frágil.

- a falsa resposta de que se resolve o problema dos cidadãos carenciados não os obrigando a antecipar o dinheiro dos cuidados de saúde noutro país, ou, então, de que serão reembolsados com a maior brevidade possível, escamoteando que além do tratamento há as viagens e o serviço de hotelaria que os cidadãos carenciados não têm condições para suportar.

Uma outra questão que se mantém em aberto é a referente à autorização prévia que cada Estado membro deve dar antes dos seus cidadãos recorrerem ao tratamento noutro país. A maioria do Parlamente parece estar contra, mas admite rever a sua posição dizendo a relatora (a deputada da direita francesa Françoise Grossetête, do PPE) que tal pode ser aceite “desde que os critérios utilizados em eventuais recusas sejam precisos, objectivos e limitados”.

Em conclusão, está em marcha uma proposta que poderá ter graves consequências para o SNS em Portugal, seja pela pressão que o sistema público pode sofrer com os cidadãos de outros países, com melhores condições económicas e financeiras, que pretendem fazer turismo de saúde em Portugal, seja pelas dificuldades acrescidas dos cidadãos portugueses sem recursos suficientes para recorrer aos serviços privados ou aos cuidados de saúde noutro Estado membro da União Europeia.

Assim, impõe-se que haja uma mobilização geral contra esta proposta de directiva, de forma a garantir a sua rejeição, a exemplo do que aconteceu em 2007, quando esta possibilidade de liberalização dos cuidados de saúde foi retirada da famigerada “directiva Bolkestein”, dadas as especificidades e a natureza singular e fundamental dos serviços públicos de saúde, essenciais para erradicar a pobreza e garantir a melhoria da qualidade de vida de toda a população.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Deputados do Distrito de Santarém preocupados com a prestação de serviços públicos

O deputado António Filipe (PCP) fez uma pergunta ao Governo sobre a intenção governamental de encerramento de dezenas de unidades de saúde no Médio Tejo. O deputado José Gusmão (BE), reuniu com responsáveis escolares de Minde para se inteirar das consequências de possíveis reorganizações da rede escolar no Concelho de Alcanena.

Reorganização da rede hospitalar a nível nacional

Ana Jorge vai mexer
na administração de 20 hospitais e espera poupar 1,5 milhões

É mais uma medida para ‘apertar o cinto’ ao Serviço Nacional de Saúde (SNS). Até junho, 20 hospitais vão ser agregados administrativamente em seis novos centros hospitalares, permitindo dispensar 23 dos 53 gestores agora em exercício. Só com esta medida o Ministério da Saúde (MS) espera gastar menos €1,5 milhões por ano.
A nova rede — já aprovada em decreto-lei e cuja publicação é agora aguardada — vai contemplar apenas unidades no norte e no centro do país. Serão constituídos os centros hospitalares de São João; do Porto (já existente mas que terá alterações); Universitário de Coimbra; Baixo Vouga; Tondela-Viseu; e Leiria-Pombal.

A tutela garante que o plano “constitui um projeto modernizador e ambicioso que materializa uma colaboração e cooperação que já existia na prática”.

Ainda assim, as fusões levantam dúvidas. “Há redundâncias que têm de ser resolvidas, mas não me parece que existam estudos que permitam dizer qual é o melhor caminho”, alerta o presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, Pedro Lopes. E o gestor recorda que “a política do ministro antecessor de concentrar Urgências e maternidades com o objetivo de aumentar a sua qualificação foi feita a partir de estudos com grande conteúdo e que estiveram em discussão pública, o que não se verifica agora em relação aos hospitais”.

A definição dos perfis das várias unidades em cada centro hospitalar, o encerramento de serviços (como a Urgência) em duplicado e as áreas onde a concentração trará mais ganhos são algumas das análises necessárias, na ótica dos administradores hospitalares. “É certo que a criação dos centros hospitalares permite poupar, mas então e o resto? Os doentes vão continuar a ser os mesmos e precisam de ser atendidos”, diz Pedro Lopes.

A equipa da ministra Ana Jorge está convicta de que o atendimento será um dos sectores onde se esperam grandes ganhos. “Pretende-se fazer convergir a melhoria da prestação de cuidados de saúde, a universalidade do acesso e o aumento da eficiência dos serviços”, explica o MS. “Para o efeito, entre outras consequências, reduz-se a estrutura orgânica, administrativa e funcional das unidades envolvidas e introduzem-se mecanismos para uma organização integrada e conjunta que tornam a gestão mais eficiente”.

Recursos humanos, equipamentos, medicamentos e serviços médicos disponíveis são algumas das valências onde o MS prevê progressos significativos e que deverão ajudar os administradores hospitalares a aproximarem-se dos cortes de 15% exigidos nos orçamentos para que o SNS gaste menos 500 milhões de euros em 2011.

“Vai ser um ano muito difícil devido aos constrangimentos, mas nenhum hospital vai cortar 15%, porque isso não é possível sem afetar a qualidade. Os hospitais fizeram cortes dolorosos e difíceis, mas com grande sensatez e que, pelo que sei, redundaram seguramente em valores muito inferiores aos que foram exigidos”, resume Pedro Lopes. E aponta o dedo à ministra: “Nunca mais se ouviu falar da muito apregoada reorganização (interna) dos hospitais e do grupo de trabalho com hospitais-piloto” criado para o efeito.

Semanário Expresso 08.01.11

Actividade do movimento de utentes (39)


Pela valorização da Linha do Sado
O Movimento «Por Melhores Comboios na Linha do Sado» alertou, numa breve exposição, os presidentes da REFER e da CP para os problemas referentes à situação da Linha, nomeadamente o «agravamento do não cumprimento dos horários», a «ausência de vigilância nocturna nas estações e apeadeiros», a «deficiente manutenção dos elevadores» e a «falta de higiene nos espaços de embarque e o não funcionamento do parque de estacionamento automóvel na Estação de Setúbal».

O movimento critica ainda o Ministério da tutela por ter retirado o apoio à manutenção da «Linha do Sado» e dado, em 2010, oito milhões de compensação à Fertagus, a concessionária do comboio na Ponte 25 de Abril. Está ainda preocupado com a «ameaça de despedimento de 600 trabalhadores» da empresa

sábado, 8 de janeiro de 2011

Actividade do movimento de utentes (38)


Utentes esperam 10/12 e mesmo 14 horas para serem atendidos nas urgências do Hospital Garcia da Orta em Almada
Lisboa, 6 de Janeiro de 2011
As urgências do Hospital Garcia da Orta em Almada continuam a não corresponder às necessidades dos utentes residentes nos concelhos abrangidos pelo mesmo, havendo mesmo doentes que depois de diagnosticados no serviço de triagem esperam 10/12 e mesmo 14 horas para serem consultados.
São situações inaceitáveis que acontecem não só neste hospital mas em muitos outros e que revelam com evidência que independentemente do conjunto muito vasto das medidas anunciadas pelos sucessivos governos e Ministros da Saúde não têm tido minimamente em consideração quer as queixas, protestos, opiniões e sugestões dos utentes, Comissões e Movimentos que os representam e dos próprios profissionais do sector, mas antes têm obedecido às exigências e interesses dos grandes grupos económicos e financeiros que já hoje detêm importantes interesses na área da saúde.
Considerando justas as queixas e reclamações apresentadas pelos utentes sobre tão injustas quanto inaceitáveis situações o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos – MUSP manifesta o seu veemente protesto reforçando a exigência da tomada de medidas e decisões que eliminem as mesmas.
Grupo Permanente do MUSP

Alguns dos títulos de transportes aumentaram em 70%
Lisboa, 07 de Janeiro de 2011
Contrariando a afirmação do Ministro dos Transportes os aumentos dos títulos (bilhetes e passes sociais) não se ficaram pelos anunciados 3,5% e 4,5%, porque no Metro de Lisboa aos aumentos foram de 5,8% e a Carris aumentou os bilhetes do eléctricos comprados no acto da viagem em mais 1,05€, de 1,45€ para 2,50€ o que equivale a um aumento de 70%.
Tais desconformidades entre o que realmente anunciam ou afirmam e o que efectivamente acontece na prática são situações que já se tornaram um hábito dos membros do Governo que não nos surpreendem, veja-se ainda em matéria dos aumentos, o que também aconteceu nas portagens.
Estas situações a par de muitas outras anteriores acontecidas neste e em outros sectores revelam bem que interesses protege e defende o Governo em prejuízo dos utentes e do meio ambiente, afastando cada vez mais as pessoas dos transportes públicos.
É contra estes procedimentos e contra tais interesses que o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos – MUSP manifesta a sua indignação e oposição, apoiando os justos protestos das populações e incentivando-as a desenvolver acções e iniciativas de contestação contra os aumentos.
Grupo Permanente do MUSP

Também fruto da luta dos utentes e da sua Comissão

Vão iniciar-se as obras na Ponte sobre o Tejo em Constância
Vai ser assinado na próxima terça-feira, dia 11, o contrato com a empresa “Tecnovia”, que, em 22 de Dezembro último, foi adjudicada a obra de reabilitação da ponte sobre o Tejo que faz a ligação entre Constância Sul e Praia do Ribatejo, diz a autarquia de Constância em comunicado.
Adianta aquela entidade, “após dois de meses de espera e alguma incerteza, aproxima-se a reabertura da ponte e o fim de um problema que angustiou o concelho e ameaçou mesmo o seu futuro. Desde 21 de Julho – data de encerramento da ponte – fez-se o melhor que poderia ser feito, dadas as circunstâncias em que se arrastou o processo da ponte até ao seu encerramento e ainda as actuais condições económicas do país”.
“Daqui para a frente há que lutar para que o processo de reabilitação se complete o mais rapidamente possível e, simultaneamente, trabalhar para que venha a ser realidade uma travessia que satisfaça as necessidades da nossa região”, sublinha a autarquia.
(in blog Navegante)

Distrito de Santarém: devido a cheias, vias de circulação interrompidas

Mau tempo
Activado Plano Especial de Emergência na bacia do Tejo
por LusaOntem

O Plano Especial de Emergência para cheias na Bacia do Tejo foi accionado às 13.00 desta sexta-feira em nível de alerta amarelo, numa reunião da Comissão Distrital de Protecção Civil.

A subida do nível das águas nas bacias do Tejo e no Sorraia nas últimas horas e a continuação da precipitação em Espanha, com influência das descargas das barragens espanholas no leito do Tejo, ditaram o accionamento do plano. Em comunicado, o Centro Distrital de Operações de Socorro refere a submersão do parque de estacionamento da zona baixa de Constância e ainda de várias estradas, nomeadamente, no concelho de Santarém, da municipal 365-1 entre Almajões e Sobral (por influência do rio Alviela) e 365 entre Ribeira de Santarém e Alcanhões, devido a um lençol de água.

Devido à subida das águas na bacia do Sorraia, estão submersas as estradas municipal 1456 entre Benavente e a Reta do Cabo, a de Meias e a nacional 119, ao quilómetro 44 (na zona da Quinta Grande/Figueiras), entre Coruche e Santo Estêvão, e ainda as pontes de Escusa, da Amieira (caminho municipal entre a EN114-3 e a EN119) e do Rebolo (caminho municipal entre a EN114-3 e a EM515). A Protecção Civil prevê que nas próximas horas possam a vir ficar inundadas as zonas baixas de Constância e da Barquinha e os cais de Tancos e do Arrepiado (Chamusca). Ao final da tarde, início da noite, a estrada nacional 365 poderá ficar submersa em vários pontos, levando ao isolamento da povoação de Reguengo do Alviela (Santarém). Esta estrada poderá ainda ficar interrompida entre a Ribeira de Santarém e Vale de Figueira e na zona de Palhais (igualmente no concelho de Santarém).

A manter-se a acual situação hidrológica e meteorológica, a proteção civil distrital prevê inundações localizadas em zonas urbanas e na rede viária, sublinhando que os níveis das águas se deverão manter "estáveis, embora com pequenas oscilações". Apela, por isso, à população para ter "o máximo cuidado com a condução de veículos, evitando passar em zonas submersas e respeitando as determinações das autoridades". "O aumento do caudal do rio Tejo torna também perigosas e consequentemente desaconselhadas actividades profissionais ou outras nas margens ou no leito do rio Tejo e seus afluentes", acrescenta o comunicado.

Actividade do movimento de utentes (37)


Comissão de Utentes cantou as janeiras frente ao Ministério da Saúde, reivindicando novas instalações e mais cuidados de saúde
FREGUESIA DE CORROIOS (Seixal): População entregou 40 livros de reclamações no ministério
21 mil pessoas sem médico de família

A Comissão de Utentes da Saúde da Freguesia de Corroios, Seixal, entregou ontem no Ministério da Saúde 40 Livros de Reclamações, com 1000 protestos de utentes descontentes com a falta de condições do centro de saúde local. A população reclama a construção de uma nova unidade. Os livros foram também entregues na Assembleia da República em CD.

Edite Rosa, 52 anos, secretária de direcção, é uma das utentes do Centro de Saúde de Corroios, encerrado a 1 de Outubro de 2010 para obras de melhoramentos. "O centro de saúde não tem condições, não tem elevador nem plataforma elevatória. Os doentes e idosos têm grandes problemas em subir as escadas e, por vezes, os médicos têm de fazer as consultas no hall de entrada. Com o fecho do centro de saúde em Outubro somos obrigados a ir ao posto de saúde de Miratejo, o que implica que 21 500 utentes ficaram sem médico de família", explicou Edite Rosa, que integra a comissão de utentes.
Alfredo Monteiro, presidente da Câmara do Seixal, juntou-se à delegação da comissão de utentes que entregou os Livros de Reclamações. "A construção de um novo centro de saúde em Corroios está previsto há mais de dez anos e já foi anunciado pelo Governo. É uma irresponsabilidade da Administração Regional de Saúde em não avançar com o projecto que tanta falta faz à população", afirmou ao CM o autarca.
A comissão de utentes foi recebida pelo chefe de gabinete da ministra da Saúde, Ana Jorge, que deu como resposta que o novo centro de saúde vai ser construído. Porém, uma resposta definitiva só será dada na próxima semana. "Já estamos fartos de promessas", afirmou o utente João Madeira.
Fonte da autarquia afirma que "a falta de resposta dos cuidados de saúde é agravada pela falta de um novo hospital no Seixal". As propostas para o concurso foram apresentadas em Dezembro.
(texto e foto CM)

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Que os responsáveis governamentais não se esqueçam...



... de que prometeram que a Ponte de Constância estará aberta até final de Fevereiro de 2011

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Ministério Saúde despreza acesso a cuidados médicos, em Barrancos


Câmara forçada a contratar médico espanhol

Teixeira Correia JN 3.1.2011
Sem médico há quase duas semanas, a Câmara Municipal de Barrancos viu-se forçada a contratar um clínico espanhol para garantir a assistência no Centro de Saúde da localidade nos últimos dias de 2010 e primeiros de 2011.
Esta contratação aconteceu após a Administração Regional de Saúde do Alentejo (ARSA) ter informado a autarquia que não tinha médicos disponíveis.
António Tereno, presidente da Câmara de Barrancos, confessa-se "revoltado" com uma situação que "é recorrente", e assegura que, "mais do que o dinheiro gasto, importa garantir a assistência médica à população". O autarca diz que a resposta da ARSA é a de que "não tem médicos".
Para viabilizar a prestação de melhores condições de saúde aos barranquenhos, a Câmara Municipal cedeu ao Estado, por 70 anos, o edifício da antiga Escola Primária, propriedade do município a fim de ser construído o novo Centro de Saúde, uma obra que custará mais de 635 mil euros.
O autarca mostra-se revoltado com o facto de "as novas instalações estarem quase prontas" e, ao mesmo tempo, a população "arriscar-se a ficar sem médico". O edil recorda que Barrancos "está muito longe de Beja e Évora", e, sublinha, "com a agravante de ter péssimos acessos".
Aquando da assinatura do protocolo entre a autarquia e o Estado, a presidente da ARS Alentejo, Rosa Valente Matos, justificou que o projecto pretendia "melhorar o aceso , a qualidade e a humanização dos cuidados de saúde", e acrescentou que o mesmo visava também "rentabilizar os recursos humanos".

Actividade do movimento de utentes (36)

COMUNICADO - CONVITE
Comissão de Utentes da Saúde de Corroios

ENTREGA DOS LIVROS DE RECLAMAÇÕES
DOS UTENTES DA SAÚDE DE CORROIOS
MINISTÉRIO DA SAÚDE - ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

Aos utentes e população em geral.

Convidamos, todos os que possam a acompanharem a Comissão de Utentes da Saúde de Corroios, até ao Ministério da Saúde e Assembleia da República no acto de entrega dos 40 Livros de Reclamações dos Utentes, com mil reclamações.

O transporte foi gentilmente cedido pela Câmara Municipal do Seixal, e a partida está prevista para as 10h, no largo da Junta de Freguesia de Corroios.

Os interessados podem fazer a sua inscrição nos seguintes locais:

- Junta de Freguesia de Corroios
- Delegação da Junta de Freguesia de Santa Marta do Pinhal
- Delegação da Junta de Freguesia de Miratejo
- Associação Unitária de Reformados Pensionistas e Idosos de Corroios – AURPIC
- Associação Unitária de Reformados Pensionistas e Idosos de Miratejo – AURPIM
- Através dos telemóveis: 91 477 75 28 ou 96 037 61 01
- Através do email da Comissão de Utentes - cutentesaude@hotmail.com

Apoie a Comissão de Utentes na luta pelo novo Centro de Saúde de Corroios/Vale Milhaços e pela colocação de mais médicos de família.
Lute pela sua saúde !


Comissão de Utentes da Saúde da Freguesia de Corroios
DIA 6 DE JANEIRO 2011

Sinistralidade Rodoviária - um grave problema de saúde pública

Junta de Benfica do Ribatejo quer melhor sinalização na EN 118 para prevenir acidentes


O presidente da Junta de Freguesia de Benfica do Ribatejo pede mais segurança na Estrada Nacional 118, que atravessa a localidade, para se evitarem mais acidentes. Nesse sentido Alfredo Trindade apresentou uma proposta de recomendação na última assembleia municipal, que foi aprovada por unanimidade, para que a câmara municipal juntamente com a Estradas de Portugal faça um estudo para a colocação de sinalização naquela via onde têm ocorrido vários acidentes mortais.

Na proposta o autarca realça que na vila de Benfica e no lugar de Azeitada há necessidade de instalar sinalização limitadora de velocidade, “pois a que se verifica é deveras preocupante e é um perigo constante para todos aqueles que necessitam de atravessar ou circular” na Nacional 118. Alfredo Trindade recorda que “é raro o mês” em que nas duas localidades “não há acidentes com maior ou menor gravidade”. “Julgo ser nosso dever enquanto autarcas fazer algo para que se ponha fim a este flagelo”, refere.

Em Benfica do Ribatejo já existem semáforos limitadores de velocidade nas entradas da vila, mas no entender do presidente da junta estes não são os mais adequados. Segundo Alfredo Trindade não existe nenhum dispositivo para que os peões possam accionar o sinal vermelho quando pretendem atravessar a estrada, como acontece noutras localidades. “As pessoas têm que esperar que alguém venha em excesso de velocidade para que se acenda o vermelho e assim possam passar”, esclarece.
(texto O Mirante)