terça-feira, 31 de julho de 2012

Toas as lutas contam (246) - MARGEM SUL

Portagens na ponte 25 de Abril em Agosto prejudicam utilizadores

A Comissão de Utentes de Transportes da Margem Sul criticou esta terça-feira o pagamento de portagens na ponte 25 de Abril em Agosto, referindo que é uma decisão que prejudica utentes de ambas as margens       


"Não prejudica só as pessoas da margem sul que têm de ir para Lisboa, mas também as pessoas da zona norte, que procuravam as zonas de praia da Costa de Caparica. Ajudavam o comércio, restaurantes e cafés da zona", afirmou Luísa Ramos, da comissão de utentes.
Luísa Ramos considerou que a portagem é "um crime", afirmando que "se no ano passado já prejudicou, este ano ainda vai ser mais grave", porque as pessoas não receberam subsídio de férias.
"Não se devia pagar a ponte durante todo o ano, pois não existe alternativa nenhuma, só se as pessoas forem a nado. Ainda davam um bónus em agosto, mas agora nem isso", lamentou.
No ano passado, o Governo decidiu reintroduzir as portagens, justificando a medida com as "dificuldades financeiras que o país atravessa" e com os "compromissos de redução de despesa pública assumidos pelo Estado português".
Esta medida vai vigorar todos os anos até ao termo da concessão da ponte, em 2030, segundo fonte da Lusoponte.

Todas as lutas contam (245) - MONTIJO

Comissão de Utentes do Montijo acusa Governo de manipulação

A Comissão de Utentes de Saúde do Montijo acusa o Governo de manipular estatísticas referentes à afluência de utentes no serviço de urgências no Hospital do Montijo para justificar o encerramento destas. “Os utentes e a população do Barreiro, Alcochete e Montijo estão unidas para manter as urgências no Montijo aberto, porque as estatísticas em que o governo se baseia para afirmar que este serviço não tem utentes suficientes são uma manobra política”, explica Celina Figueiredo, porta voz da Comissão de Utentes de Saúde do Montijo.


O Hospital do Barreiro, se passar a dar resposta aos concelhos do Montijo e de Alcochete “encontra-se muito distante e não tem capacidade de resposta para as populações”, frisa Celina Figueiredo, alertando ainda para a possibilidade da “perda de vidas no trajeto”. “Os cidadãos pagam impostos mas não lhes são dadas garantias, por vezes estão cinco horas à espera no Hospital do Barreiro para serem atendidos e o regresso para casa é por sua conta”, explicita a porta voz da comissão, acrescentando que “o caminho que o governo está a tomar assenta na transformação da saúde num negócio”.


Celina Figueiredo afirma que “a população está cada vez mais revoltada com o encerramento constante de unidades de saúde”. “O Montijo vai continuar a lutar, através dos recursos necessários, como abaixo assinados, reuniões com o ministério da saúde porque o fecho de uma unidade de urgência não resolve os problemas dos utentes”, prossegue a porta voz da Comissão de Utentes de Saúde do Montijo.


O protesto realizado na passada sexta feira contra a intenção do governo de fechar a urgência do hospital do Montijo reuniu 400 pessoas em frente ao hospital do Montijo. Celina Figueiredo anuncia que “caso o governo mantenha a sua posição, no dia do fecho do hospital, a população estará reunida no hospital a protestar”. O “Setúbal na Rede” contatou as autarquias do Montijo e Alcochete para obter declarações mas, até ao momento desta publicação, não obteve resposta.

Todas as lutas contam (244) - GRÂNDOLA

Utentes de Grândola unem-se para reivindicar cuidados de saúde

A população de Grândola une-se amanhã, pelas 18 horas, em frente ao largo da feira, para manifestar-se a favor da manutenção do centro de saúde no município, que tem mais de seis mil utentes sem médicos e não tem capacidade de resposta para funcionar durante 24 horas. Carlos Beato, presidente da Câmara Municipal de Grândola explica que esta iniciativa tem como objetivo “chamar a atenção dos governantes e das autoridades portuguesas para o facto de a crise não justificar tudo, nomeadamente os cortes na saúde”.


O presidente da autarquia grandolense esclarece que no centro de saúde “existem quatro médicos a exercer funções e, por isto, existem inúmeros utentes sem médico de família, o que prejudica a população, o município e o território, porque se as pessoas precisarem de um médico ou de uma enfermeira, não têm”. Outra reivindicação baseia-se no risco que a população corre ae dirigir-se ao centro de saúde e não ser atendida por este “só estar aberto em partes do dia”, adianta Carlos Beato.


“Grândola é um concelho turístico por excelência e a autarquia não quer que os turistas deixem de visitar a cidade porque não têm assistência médica”, acrescenta o autarca. Carlos Beato frisa ainda que “o governo é apoiado por partidos que recomendaram, há um ano, na Assembleia da República, que o serviço de saúde abrisse 24 horas por dia e agora, não é o que acontece”.


Carlos Beato acrescenta que a administração central “não pode prometer o que não pretende cumprir, porque isto não é uma questão política, uma vez que a população paga impostos e tem direitos consagrados na constituição da república portuguesa, como o direito à saúde”. O autarca explicita que o estado atual da saúde, no município de Grândola, é “impensável” e adianta que o protesto “é um momento de indignação”, porque a edilidade pretende que “o governo perceba a posição dos grandolenses”.

Todas as lutas contam (244)- Loulé-Movimento promove manifestação contra encerramento do serviço básico de urgências de Loulé

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Movimento promove manifestação contra encerramento do serviço básico de urgências de Loulé

Foto
O Movimento de Cidadãos em Defesa dos Serviços de Saúde de Loulé vai promover uma manifestação popular de desagrado contra o encerramento do serviço básico de urgências de Loulé, marcada para sexta-feira, 3 de agosto, ao final da tarde.

Segundo revelou o grupo, em comunicado, a concentração será junto à Câmara Municipal de Loulé, às 19:00 horas, com a manifestação, em direção ao Centro de Saúde de Loulé, a iniciar-se meia hora depois.

No final da manifestação, será entregue uma carta de discordância face à “desastrosa decisão governamental” de encerrar aquele serviço de saúde, uma medida apontada por uma comissão de peritos num estudo encomendado pelo Ministério da Saúde.

O movimento conta ainda colocar um ramo de flores à porta do centro de saúde, “a simbolizar a destruição do Serviço Nacional de Saúde em Loulé”.

41,8% dos portugueses não consegue suportar todos os gastos com a saúde

41,8% dos portugueses não consegue suportar todos os gastos com a saúde
Os portugueses estão a abdicar de comprar medicamentos prescritos pelos médicos por falta de dinheiro. A despesa do Estado com medicamentos está a diminuir, embora se comprem mais medicamentos em Portugal.
As famílias portuguesas não conseguem fazer face a todas as despesas de saúde, ainda que façam uma gestão de prioridades no orçamento, mostra um estudo de opinião realizado pela Cegedim em parceria com a Netsonda, entre 2 e 10 de Maio, e divulgado esta terça-feira pelo jornal "Público".
No sector da saúde a maior preocupação revelada pelos inquiridos foi a qualidade dos serviços prestados pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS) a que recorrem 65,5% dos portugueses.

Seguem-se os seguros privados que 22,5% dos inquiridos dizem utilizar e por último a ADSE, de que usufruem 22,1%.
Apesar da percentagem de utilizadores do SNS ser elevada, as famílias continuam a sentir dificuldades em suportar os gastos com a saúde.
Cerca de 35% do total da amostra reconhece que nos seis meses anteriores ao inquérito não comprou medicamentos prescritos pelo médico por questões financeiras.

Dos países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), Portugal encontra-se entre os países em que a despesa privada assume maior peso na saúde e dentro desta é a despesa com medicamentos que ocupa a maior proporção.
Quando questionados em relação aos principais receios relativamente à saúde, numa escala de zero a dez, a maior preocupação revelou-se ser o "receio de perda de qualidade no SNS" (8,72 pontos), seguido do preço dos medicamentos (8,2 pontos) e das taxas moderadoras e das consultas no sector privado (8,2 pontos). No fim da lista estão as faltas ao trabalho para ir às consultas (4,83 pontos).
Na hora de comprar medicamentos 69,1% dos inquiridos disse preferir os genéricos. Este tipo de medicamentos atingiu em Junho o valor mais baixo dos últimos cinco anos, segundo o Infarmed. O volume da quota de mercado dos genéricos chegou já aos 25,2%, em Portugal. O consumo de medicamentos aumentou, mostram os mesmos dados, porém os gastos do Estado em comparticipações continuam a diminuir, o que representa uma maior parcela paga pelos doentes.

Interrogados sobre as áreas em que cortariam para manter o investimento no sector da saúde, os portugueses escolheram as Obras Públicas e a defesa. O estudo contou com uma amostra de 100 mil participantes, de ambos os sexos, com mais de 18 anos, de todo o território nacional, registados no painel online da Netsonda desde 2000, escolhidos aleatoriamente. A margem de erro é de 3% para um intervalo de confiança de 95%
In  ( Jornal Negócios )

Portugal entre os países onde os preços da energia mais subiram.


Portugal entre os países onde os preços da energia mais subiram.

Publicado às 10.27

Nuno Aguiar

No último ano, Portugal foi um dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico onde os preços de produtos energéticos mais subiram. O Índice de Preços do Consumidor para a energia cresceu 9,8% em junho, face ao mesmo mês de 2011.
Entre as 34 economias da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), apenas Itália (14,7%), Turquia (11,3%) e Estónia (10,1%) apresentaram um aumento maior que Portugal. A média da zona euro é 6,1%. Na OCDE, 1,4%.
In ( Jornal de Notícias )

sábado, 28 de julho de 2012

CP com menos 6 milhões de passageitos


Utentes lamentam que aumento dos preços torne comboios "pouco atrativos

Publicado às 13.18

Jornal Noticias


A Associação de Utentes dos Comboios de Portugal lamentou, este sábado, que os aumentos dos preços tenham tornado o comboio uma opção de transporte "pouco atrativa", referindo que a CP deve apostar numa estratégia de angariação de clientes habituais.
A CP - Comboios de Portugal anunciou hoje que perdeu mais de seis milhões de passageiros nos primeiros seis meses deste ano, em comparação com o mesmo período de 2011, segundo dados fornecidos pela empresa à Lusa.
"Era previsível este desempenho", disse à agência Lusa Nuno Oliveira, da Comissão Diretiva da Associação de Utentes dos Comboios de Portugal.
Para o responsável, é certo que existem fatores estruturais como o desemprego e a crise que fazem diminuir o número de utentes quotidianos, mas os aumentos dos preços, em conjunto com a redução da oferta, "tornam o comboio uma opção pouco atrativa" atualmente.
"As perdas de receita causadas pela saída de utentes são muito maiores do que as receitas potenciais geradas pelos aumentos", sublinhou Nuno Oliveira, referindo que a CP deve, à semelhança dos parceiros europeus, apostar numa estratégia de angariação de clientes.
"Temos que continuar a pressionar para que os preços reflitam a realidade das pessoas porque só assim é que a CP irá conseguir arranjar utentes e um melhor equilíbrio financeiro", disse.
Entre janeiro e junho, viajaram nos comboios da CP - Urbanos, Regionais e Longo Curso -- 57,9 milhões de passageiros, uma quebra de 10 por cento em relação aos 64,5 milhões registados em igual período de 2011.
A maior redução mensal foi registada em junho, mês em que foi verificada uma descida de 16 por cento no número de passageiros transportados.
Já janeiro foi o mês em que foi registada uma menor redução: 1 por cento.
A partir de fevereiro, data em que entrou em vigor o aumento do preço dos transportes, as reduções acentuaram-se e oscilaram entre os sete (abril) e os 16 por cento (junho).

Um grave problema

Serviços de saúde da Chamusca podem entrar em colapso a qualquer momento


Ocorrências ocasionais agravadas pelo período de férias fazem com que os serviços de saúde pública do concelho da Chamusca estejam numa situação de grande fragilidade podendo ocorrer anomalias no atendimento a qualquer momento. O alerta foi feito hoje pela câmara municipal através de um comunicado colocado no site oficial na internet.
Os autarcas afirmam que vão reunir com as autoridades de saúde para evitar que tal aconteça. "(...) tomaremos a iniciativa junto da Unidade de Saúde Familiar da Chamusca, Agrupamento de Centros de Saúde da Lezíria e Ministério da Saúde, para se envidarem esforços conjuntos com o objectivo de se colmatarem estas fragilidades, antes que a situação se torne insustentável num quadro já de si há muito inaceitável", pode ler-se.
Segundo a câmara municipal, "Nas Freguesias da Carregueira e Pinheiro Grande, por motivos de doença, o médico colocado no Pólo da Carregueira (USF – Unidade de Saúde Familiar) encontra-se de baixa médica previsível até 28/07/2012, pelo que na sua ausência os utentes inscritos no seu ficheiro estarão a ser atendidos na USF da Chamusca (sede) das 08h00 às 20h00, diariamente, exceptuando as 5as feiras da parte da tarde, dando-se, segundo informação da USF, prioridade às situações de doença aguda. Mantendo-se a situação após esta data a USF poderá vir a disponibilizar dois ou três períodos de atendimento semanal no Pólo da Carregueira. Nas restantes extensões de saúde ainda a funcionar, a mais pequena anomalia, pode muito facilmente agravar ainda mais as já débeis prestações dos serviços de saúde no Concelho".

(in O Mirante)

Em muitas localidades do distrito é esta a realidade

Todas as lutas contam (243) - LISBOA

Contra as "listas negras"

sexta-feira, 27 de julho de 2012

A crise económica e social está a potenciar os episódios de doença.

Saúde
27 Jul 2012, 00:26h (in Mirante)
Tem aparecido mais gente com sintomas depressivos nos hospitais do Médio Tejo

A falta de dinheiro cria ansiedade nas pessoas. O problema está quando a ansiedade começa a degenerar em coisas mais graves como a depressão ou a tentativa de suicídio. E isto já se está a sentir na área do Centro Hospitalar do Médio Tejo, que começa a registar enchentes no serviço de psiquiatria, como admite a responsável desta especialidade, Luísa Delgado. Na área do Hospital de Santarém não tem havido grandes oscilações, tirando o inexplicável aumento de tentativas de suicídio que passaram pela psiquiatria no primeiro trimestre de 2011 e que foram de 21, quando no mesmo período de 2010 eram oito e nos primeiros três meses deste ano estava nos sete casos.
Parece haver duas realidades. Uma a norte, outra a sul do distrito. No Médio Tejo a médica psiquiátrica Luísa Delgado diz que têm aparecido na psiquiatria do centro hospitalar mais pessoas com sintomas depressivos. O movimento no serviço de que é responsável permite fazer um diagnóstico. "Diz a experiência que as crises têm um grande impacto na saúde e na saúde mental em particular". E a prática mostra que o país e os serviços de saúde não foram preparados para responder a um aumento do número de casos que são atirados para os hospitais. A taxa de ocupação ao nível dos internamentos psiquiátricos no centro Hospitalar do Médio Tejo costumava estar nos 80 por cento. Mas nos últimos tempos tem estado quase sempre cheio, o que tem obrigado a uma grande ginástica para que existam camas disponíveis para quando é preciso. "Não somos um país preparado em termos sociais e de saúde comunitária para fazer face a situações" decorrentes da crise, refere Luísa Delgado, que defende que já devia de haver um plano nacional no sentido de os serviços de psiquiatria dos hospitais se reorganizarem para responderem ao agravamento das doenças atendendo por causa da degradação das condições sociais.
Para a directora da psiquiatria do Hospital de Santarém quando há uma situação de stress na vida das pessoas a depressão ou outros problemas que levam à necessidade de acompanhamento profissional não surgem de imediato. Paula Pinheiro refere que em situações de dificuldades as pessoas concentram-se na sua sobrevivência e em ultrapassar os problemas, mais do que pensar logo em suicídio, por exemplo. Numa fase inicial o que existe é uma "perturbação de adaptação", que tem uma sintomatologia de ansiedade. Só mais tarde é que pode surgir a depressão.
A explicação para que neste momento no Hospital de Santarém não exista uma alteração no volume de doentes acompanhados psiquiatricamente pode estar no facto de ainda se estar no início em termos do desenvolvimento de doenças do foro psíquico. Ou seja, está-se ainda na fase de perturbação de adaptação". Em Vila Franca de Xira os casos psiquiátricos são enviados para Lisboa, pelo que não há para já uma noção da evolução dos problemas psíquicos.

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Está bem! Mas a urgência fecha? E quando regressam a Medicina Interna e a Pediatria?
MÉDIO TEJO – CHMT promove sessões de terapia familiar a partir de setembro

Por iniciativa do Serviço Social do Centro Hospitalar do Médio Tejo e da assistente social Ana Teresa Santos, iniciam-se em Setembro, no Serviço de Psiquiatria, Sessões de Terapia Familiar.
Numa nota enviada para a redacção da Hertz, a administração do CHMT traça os objectivos desta iniciativa, ou seja, «trabalhar as problemáticas familiares de uma forma mais sistemática», sendo que se «conjugam duas dinâmicas complementares, protagonizadas por Luísa Delgado, Directora do Serviço de Psiquiatria, e Ana Teresa Santos. Nesse sentido, o Conselho de Administração do Centro Hospitalar considera ser «mais um passo de notória qualidade, resultante da reorganização iniciada em Janeiro de 2012». As Sessões de Terapia Familiar irão decorrer na Unidade de Tomar, junto ao Serviço de Psiquiatria, e terão como objectivo, no curto prazo, a satisfação das necessidades identificadas no próprio Serviço. Posteriormente, está nos projectos das responsáveis o alargamento dos destinatários desta importante Valência.

2012-07-27 13:10:04 (Rádio Hertz)

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Todas as lutas contam (242) - MONTEMOR-O-NOVO

Utentes protestam
 
Em Montemor-o-Novo, o protesto contra o encerramento das urgências, convocado pela Comissão de Utentes dos Serviços Públicos, realiza-se terça-feira, 31 de Julho, às 21h00, frente às urgências do hospital local.

Não será melhor pedir a abolição? Vá reconheçam que erraram quando as apoiaram!

Câmara de Abrantes pede ao Governo que reveja valores das portagens na A23

A Câmara Municipal de Abrantes pediu ao secretário de Estado das Obras Públicas Transportes e Comunicações que reveja os valores das taxas cobradas na A23, solicitando que os mesmos “sejam compatíveis com uma utilização em pleno e, ao mesmo tempo, procurando garantir o acesso a todos os cidadãos e aumentar consequentemente a receita do Estado”.

A posição da autarquia, liderada pela socialista Maria do Céu Albuquerque, surge na sequência de uma publicação recente da SCUTVIAS que dá conta de uma descida substancial de tráfego naquela auto-estrada (que liga Torres Novas à Guarda), relacionada com a implementação de portagens e os elevados preços praticados. O tráfego na A23 no período de Janeiro a Maio de 2012 sofreu uma redução de 36,27% no tráfego ligeiro e 41,81% no pesado face a igual período do ano anterior, quando ainda não eram cobradas portagens.

“A câmara entende que a implementação desta medida e os preços taxados, criaram mais um agravamento nas despesas das famílias e das empresas, para além do natural aumento de trânsito dentro das localidades”, alega a autarquia em comunicado.

Todas as lutas contam (241) - MONTIJO

Utentes protestam
A Comissão de Utentes da Saúde do Montijo convocou para sexta-feira, 27, a partir das 18h30, junto ao Hospital do Montijo, uma concentração/vigília contra o encerramento das urgências naquela unidade, medida que, acusam, integra a sanha dos sucessivos governos contra o SNS visando a sua privatização.

Problema grave no Distrito de Santarém

in O Mirante
Encontrar delegados de saúde é quase como descobrir uma agulha num palheiro

Já faz parte da história o tempo em que existia um delegado de saúde em cada concelho. Hoje encontrar um médico de saúde pública no distrito de Santarém é quase como descobrir uma agulha num palheiro. Existem nove médicos a exercer a autoridade do Estado em matéria de saúde no distrito de Santarém. Mas em breve podem ser só oito, porque um já está em condições de se reformar. Com o aumento do trabalho, porque estes profissionais passaram a ser responsáveis pela verificação das situações de isenção de taxas moderadoras na saúde por motivos de doença, praticamente só há tempo para acompanhar as situações urgentes e de grande risco para as populações.
Em situação mais confortável estão dois concelhos do distrito de Lisboa que fazem fronteira com o de Santarém, com um total de cinco profissionais. Em Vila Franca de Xira existem quatro para uma população de 136 mil habitantes e em Azambuja um para 21 mil habitantes. Quase tantos como os que existem para aquele que é o terceiro maior distrito do país, o de Santarém com uma população de mais de 460 mil habitantes e uma área de 6 747 quilómetros quadrados. Há zonas como no agrupamento de centros de saúde da Lezíria (Alpiarça, Benavente, Coruche, Salvaterra de Magos, Chamusca e Almeirim) onde os dois profissionais ao serviço pouco mais podem fazer que controlar as águas de consumo público e as vacinações.
As juntas médicas para avaliação das incapacidades (deficiências) e para atribuição das isenções de taxas moderadoras na saúde estão atrasadíssimas. E muitas só se fazem com a ajuda de médicos vindos de Alcobaça ou Caldas da Rainha.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Todas as lutas contam (240) - ÉVORA

Movimento de utentes convoca vigília contra eventual desclassificação da urgência do Hospital de Évora

O Movimento de Utentes da Saúde Pública (MUSP) do distrito de Évora convocou para quarta-feira, em frente ao Hospital de Évora, uma vigília noturna contra a eventual desclassificação da urgência polivalente da unidade alentejana.

A porta-voz do MUSP do distrito de Évora, Sílvia Santos, explicou hoje à agência Lusa que o protesto pretende "mostrar o descontentamento" em relação às propostas do relatório entregue ao ministro da Saúde pela Comissão de Reavaliação da Rede Nacional de Emergência e Urgência. De acordo com a responsável, o grupo de peritos propõe no documento "a desclassificação do serviço de urgência" do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) "de polivalente para médico-cirúrgica", o que tem "implicações graves" para os utentes da região.

"A desclassificação da urgência do HESE implica um corte de 50 por cento no seu financiamento e também o desaparecimento de muitas das valências de que dispõe atualmente", alertou Sílvia Santos.

@ Agência Lusa

terça-feira, 24 de julho de 2012

Encerramento das escolas, fecho do país

Ministério encerra 239 escolas
(No distrito de Santarém são 24 que encerram)
Duzentas e trinta e nove escolas do primeiro ciclo do ensino básico vão encerrar no próximo ano letivo, anunciou o Ministério da Educação em comunicado. O Ensino Magazine divulga-lhe a lista completa das escolas a encerrar
(para ver as escolas

"Em todos os casos, estes encerramentos decorrem em articulação com as respetivas autarquias, atendendo à melhoria da qualidade do ensino", lê-se no texto.
Os professores dessas escolas estarão "enquadrados nos seus grupos disciplinares e poderão contar com o apoio de outros docentes", acrescenta.
O processo de reorganização das escolas irá prosseguir em 2013, refere o comunicado, pelo que deverá ser anunciado o encerramento de mais escolas no próximo verão.
Com este anúncio, o número de escolas do primeiro ciclo encerradas desde o ano letivo 2005/2006 sobe para 3.720. No próximo ano estarão em funcionamento 2.330 escolas a lecionar até ao quarto ano de escolaridade.
Por regiões, na área abrangida pela Direção Regional de Educação do Norte é onde vão encerrar mais estabelecimentos (126), seguida do Centro (66), Lisboa e Vale do Tejo (33), Alentejo (10) e Algarve (três).
Paredes, com 17 escolas, e Amarante, com 11, ambos no distrito do Porto, são os dois concelhos que perdem mais estabelecimentos de ensino.
Os alunos das escolas que encerram serão transferidos para centros escolares ou outros estabelecimentos "com infraestruturas e recursos que permitem melhores condições para o seu sucesso escolar", considera o Ministério da Educação.

Todas as lutas contam (239) - GAIA / ESPINHO

segunda-feira, 23 de julho de 2012

No Hospital de Santarém

Ortopedia no Hospital de Santarém a meio gásPublicado por Opiniões online, twitter Domingo, Julho 22nd, 2012

Arnaldo Vasques
As consultas externas do Hospital de Santarém funcionam há algum tempo num espaço agradável e limpo, onde os utentes são atendidos funcionalmente por administrativos, enfermeiros e médicos. À parte isto, os doentes que não têm isenção já sentem nos bolsos o custo daquilo que se chama, ainda, Serviço Nacional de Saúde porque tudo é pago: a consulta e os exames. Mas não se fica por aqui, porque o ato clínico que se segue poderá ser uma tremenda desilusão para quem ali procura o remédio para os seus males. Acompanhámos dois casos que se reportam ao Serviço de Ortopedia, mas outros mereceriam reparo, e não só na especialidade que referimos. Porém, hoje, ficaremos nesta especialidade que tantos pacientes comporta a engrossarem a lista de espera para a consulta e, o que é mais indigno, a urgente operação. Consultas e operações em ortopedia são longo martírio para quem não entra na urgência em consequência de um acidente. “Não temos, nem médicos em número suficiente, nem bloco operatório para tanto doente que necessita urgentemente de uma operação nesta área”, disse-nos um médico ortopedista do Hospital de Santarém, que adiantou:” Só conseguimos atender os acidentados que nos entram porta adentro nas urgências e, de vez em quando, lá operamos um doente que está em lista de espera há meses e meses…” Seguem dois exemplos que conhecemos bem de perto. Manuel, nome fictício, foi ao Centro de Saúde em Fevereiro: aguarda que chegue meados de Agosto para ser atendido na consulta externa de ortopedia, numa situação clínica extrema. Francisco, aguardou igualmente vários meses pela consulta externa e, chegado o dia, depois de observado e analisados os exames feitos na hora, obteve esta resposta do médico: ” O seu caso é grave, mas acredito que uma prótese lhe irá remediar o problema. O senhor necessita já de ser operado, mas não lhe posso dizer quando; a lista de espera em ortopedia é enorme e não temos meios humanos nem físicos. Aguarde que chegue uma carta, pode ser que dentro de poucos meses lhe indiquem outro hospital onde possa ser operado, porque aqui em Santarém é quase uma impossibilidade”.
(in O Ribatejo)

Todas as lutas contam (238) - QUINTA DO CONDE

Depois de muita luta

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Novo Centro de Saúde da Quinta do Conde abre “a meio gás”
O novo Centro de Saúde da Quinta do Conde, em Sesimbra, abriu, esta segunda-feira, mas autarcas e utentes protestaram contra a falta de médicos e enfermeiros. Em causa está a insuficiência de profissionais para assegurar o atendimento a toda a população.
       
Por:Débora Carvalho

A unidade de saúde arranca “a meio gás ou a 75 por cento”, pois neste momento, existem seis médicos e sete enfermeiros. A lista de profissionais só se completa “com doze médicos e doze enfermeiros”, referiu Luís Amaro, director executivo do Agrupamento de Centros de Saúde Seixal-Sesimbra. Para o coordenador do centro de saúde, Armando Brito de Sá, “há a necessidade de uma segunda unidade dada a população de cerca de 30 mil habitantes”.
Do lado dos utentes, os cartazes de protesto evidenciavam a preocupação dos habitantes em não terem médico naquela unidade. “O espaço é pequeno e faltam ainda médicos, o que é uma preocupação para todos. Há que fazer uma avaliação do serviço para se ter mais dados”, disse o presidente da Comissão de Utentes de Saúde da Quinta do Conde, Fernando Patrício.
O presidente da Junta de Freguesia da Quinta do Conde, Vítor Antunes, referiu que as instalações serão insuficientes para chegar a toda a população. “Seis médicos não chegam. Apesar de satisfeitos, queremos recursos humanos adequados à população”.
O secretário adjunto da Saúde, Leal da Costa, que esteve presente na inauguração do Centro de Saíde da Quinta do Conde, salientou que está atento às preocupações dos autarcas. “O primeiro passo já foi dado, depois de problemas burocráticos. Estamos atentos às preocupações dos autarcas e vamos resolver as carências, pois temos noção do crescimento demográfico da população. Até ao final da legislatura, todos terão médico de família, afirmou.

Todas as lutas contam (237) - CALDAS DA RAINHA

A população das Caldas da Rainha e arredores foi convidada a colocar faixas negras nas janelas

domingo, 22 de julho de 2012

CORUCHE: sobre a segurança pública

Qual é a missão da GNR em Coruche?
No discurso oficial os responsáveis da GNR sempre afirmam que os meios humanos disponíveis são insuficientes para um concelho tão extenso como o de Coruche. Também nos impingem a ideia que não há viaturas suficientes para patrulhar todas as freguesias do concelho.

Porém a realidade é bem diferente.

Se não há meios para servir as populações como explicam então o regular serviço da GNR no PINGO DOCE de Coruche?


E se em relação aos soldados da referida força o Comandante argumenta que estão de folga, logo nada os impede de amealharem mais uns cobres para juntar ao seu magro soldo, o que se compreende e de alguma forma se aceita, o mesmo já não se pode dizer da utilização de viaturas e da sua permanência no parque da referida superfície comercial como se prova através da foto.

É inaceitável, as viaturas da guarda devem estar ao serviço da corporação para o patrulhamento e para acudir às necessidades da população.

(in blog ENTRE LINHAS ENTRE GENTE)

INFORMAÇÃO DAS COMISSÕES DE UTENTES DO SUL DISTRITO SANTARÉM

Informação às populações dos Concelhos a Sul do
 Tejo – 21 de Julho de 2012


Reuniram as Comissões de Utentes a Sul do Tejo em Almeirim a fim de trocarem informações e apurarem o ponto da situação das unidades de saúde e dos serviços públicos nos seis concelhos a sul do Tejo e agilizarem as formas de contacto com vista à realização de iniciativas conjuntas em torno de objectivos comuns.

Saúde - Desta reunião os participantes concluíram que há motivos de preocupação relativamente ao estado em que se encontram as unidades de saúde dos seis concelhos, tanto ao nível das instalações, nuns casos, como, o que é mais grave ao nível dos recursos humanos – médicos, enfermeiros e outros profissionais – com graves carências que se irão agravar no curto prazo pela passagem à reforma de profissionais sem que haja garantia de serem substituídos e pela cessação a 30 de setembro do contrato que foi recentemente celebrado com empresas de trabalho temporário que guarnecem as unidades de saúde.

Renovaram a sua solidariedade para com os profissionais de saúde em luta na defesa do Serviço Nacional de Saúde, na certeza de que qualquer reforma na área só se poderá fazer com os profissionais de saúde e os utentes e nunca contra estes.

As Comissões decidiram: realizar na segunda quinzena de Setembro iniciativas públicas, combinadas e/ou conjuntas em defesa do funcionamento de todas as unidades de saúde como funcionaram até o final de 2009 o que implica a reabertura das que entretanto foram encerradas.


Água pública - A ministra Assunção Cristas anunciou no parlamento há algum tempo a privatização da recolha de residios sólidos e a concessão da água, neste caso para que a empresa Águas de Portugal possa encaixar os milhões que tem em défice devido a dívidas acumuladas por municípios. Ou seja: propõe-se a transferir uma dívida contraída por alguns municípios para os orçamentos de todos os utentes da água.

Porém há ainda empresas municipais e intermunicipais, como a Águas do Ribatejo, que podem blindar os seus estatutos a esta intenção governamental de modo a protegerem o perfil das respectivas empresas e os interesses dos utentes que servem. Se o fizerem terão certamente o apreço dos utentes, caso contrário poderão contar com o seu repúdio.


Poder Autárquico Democrático, grande preocupação com as implicações negativas para os utentes das leis do Compromisso, do PAEL e a extinção de Freguesias agravando a situação das populações, em especial das mais isoladas e envelhecidas. As Comissões de Utentes acompanharão a situação de perto e promoverão acções próprias ou em conjunto com as autarquias mais adequadas à defesa das populações.

A SAÚDE NÃO PODE ESPERAR!

POR SERVIÇOS PÚBLICOS DE PROXIMIDADE E QUALIDADE!

ALMEIRIM: nova Comissão de Utentes

No dia 21 de Julho, no âmbito de uma iniciativa conjunta das estruturas de utentes do sul do Distrito de Santarém, foi apresentada a nova
Comissão de Utentes dos
Serviços Públicos de Almeirim.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Todas as lutas contam (236) - ALENTEJO

Autarcas de Serpa e Montemor-o-Novo estranham proposta de fecho de urgências que não existem
 
Autarcas de Serpa e Montemor-o-Novo, no Alentejo, consideraram hoje "estranha" a proposta de encerramento de Serviços de Urgência Básica (SUB) que não existem nas duas cidades, porque ainda não foram criados, apesar de estarem prometidos.
 
No caso de Serpa, a proposta é "estranha", "caricata" e "não faz sentido", já que "dá orientações para fechar um serviço, que, na realidade, nunca chegou a abrir", disse à agência Lusa o vice-presidente da Câmara de Serpa (CDU), Tomé Pires.
Em declarações à Lusa, a vice-presidente da Câmara de Montemor-o-Novo (CDU), Hortênsia Menino, também considerou a proposta "estranha", já que propõe o encerramento de um SUB que "devia", mas "não está funcionar enquanto tal" na cidade, porque "não tem os meios necessários para isso".
A comissão para a reavaliação da Rede Nacional de Emergência e Urgência propôs ao Governo o encerramento de 16 serviços de urgência classificados enquanto tal num despacho de 2008, entre os quais os SUB de Serpa e Montemor-o-Novo.
No entanto, não existe, porque ainda não foi criado, nenhum SUB em Serpa, onde funciona um Serviço de Urgência Avançada (SUA) no hospital da cidade, nem em Montemor-o-Novo, onde há um Serviço de Atendimento Permanente (SAP) no Centro de Saúde.
Segundo Tomé Pires, em Serpa não existe um SUB no hospital, apesar de a sua criação estar prometida e ser reivindicada, mas sim "outro tipo de urgência ´sui generis`", o SUA, que "nem se encontra nos três tipos de urgências mais comuns".
"O que depreendemos da proposta é que não vai ser implementado o SUB" em Serpa, mas "se a situação for ainda pior, ou seja, acabar com o serviço de urgência que existe, é muito mais grave. Nem queremos pensar nisso e vamos lutar, com certeza, para que não feche", disse.
De acordo com Tomé Pires, o Ministério da Saúde já disse que se trata apenas de propostas, que poderão não vir a ser tomadas, e, por isso, a Câmara de Serpa vai esperar por "decisões oficiais".
Segundo Hortênsia Menino, a proposta "não faz referência" a SAP, que é o que existe em Montemor-o-Novo, mas, "de qualquer forma", o encerramento de um serviço de urgência, independentemente da classificação, "é extremamente grave para os montemorenses e penalizador para uma população em grande parte envelhecida e dispersa".
"Vamo-nos opor veementemente caso esteja em causa a não continuação de um serviço de urgência em Montemor-o-Novo e reivindicar que, de facto, o SUB funcione enquanto tal", o que é "uma das reivindicações do município desde a aprovação da anterior rede de urgências", disse Hortênsia Menino.
A Comissão de Reavaliação da Rede Nacional de Emergência e Urgência prevê o encerramento de 16 serviços de urgência classificados enquanto tal num despacho de 2008.
A lista inclui serviços de urgência em Valongo, Oliveira de Azeméis, Idanha-a-Nova, Tomar, Montemor-o-Novo, Estremoz, Serpa, Lagos, Loulé, Macedo de Cavaleiros, Fafe, Santo Tirso, Peniche, Agualva-Cacém, Montijo e Lisboa (Hospital Curry Cabral, cujo encerramento já se efetivou).
Na proposta entregue ao ministro Paulo Macedo, que foi finalizada em fevereiro mas só agora divulgada, sugere-se também a redução de valências de algumas urgências.
Assim, pelas contas desta comissão ficam a funcionar como urgência 73 pontos no país: 10 urgências polivalentes (as mais completas), 29 de urgência médico-cirurgica e 34 de urgência básica.

Santarém "Em defesa da Escola Pública"

Cerca de 200 professores na vigília em defesa da escola pública em Santarém



Todas as lutas contam (235) - ALGARVE

Comissão de Utentes da Via do Infante responsabiliza Governo pelo aumento de mortes na EN125



A Comissão de Utentes da Via do Infante (A22) responsabilizou hoje o Governo pelo aumento dos acidentes mortais na Estrada Nacional (EN) 125, que relaciona com o aumento de tráfego motivado pela introdução de portagens na autoestrada algarvia.
Após realizar uma ação de protesto junto à EN125, em Tavira, onde colocou "um memorial a mais uma vítima mortal registada na semana passada junto ao apeadeiro da Porta Nova", João Vasconcelos, da Comissão de Utentes, considerou que a suspensão das portagens na Via do Infante é a "única forma" de se contrariar o aumento do número de feridos e mortes nessa estrada.
"O Algarve está em estado de guerra, com feridos e mortes todos os dias na EN125 devido às portagens, que estão a deixar a região numa situação de calamidade e catástrofe", afirmou o dirigente da Comissão de Utentes.
João Vasconcelos explicou que a colocação do memorial à idosa que morreu na semana passada junto ao apeadeiro ferroviário da Porta Nova, em Tavira, integra um conjunto de ações, já realizadas e por realizar pela estrutura em todo o traçado da estrada nacional que liga Sagres a Vila Real de Santo António.
O objetivo é, segundo o dirigente da Comissão, "assinalar as vítimas provocadas pelo Governo e pela sua decisão de portajar" a Via do Infante. "Cada vez há mais acidentes. Só neste local houve já três, estamos num estado de guerra declarado e o Governo e presidente da República são os principais responsáveis", reiterou.
João Vasconcelos desafiou mais uma vez ao Governo para divulgar o estudo que encomendou sobre o impacto económico que a introdução de portagens na A22 teve para o Algarve. "A medida está a matar o Algarve e a economia da região. E a Comissão de Utentes vai continuar as suas ações e a sua luta até que o Governo suspenda as portagens", acrescentou.
João Vasconcelos sublinhou que o mês de agosto está cada vez mais próximo, que "já se provou que a EN125 não é alternativa" à A22 e, "com o triplicar da população que vai estar na região", as mortes vão ainda aumentar mais na Estrada Nacional. "Apelamos ao Governo para que pense e suspenda as portagens antes que o mês de agosto chegue", disse o dirigente da Comissão de Utentes da Via do Infante.
A A22 é uma das antigas autoestradas Sem Custos para o Utilizador (SCUT) que o Governo decidiu portajar a partir de 08 de dezembro passado.

Lusa

TOMAR, Conf Imprensa/Concentração contra o encerramento da urgência hospitalar


VAMOS LÁ RESPEITAR O POVO!
O Ministério da Saúde tornou público um estudo em que se propõe o encerramento de mais dez urgências, entre as quais a do Hospital de Tomar. O Ministro da Saúde diz que não vai aplicar as propostas antes de um profundo debate. Aqui está a opinião dos utentes do Médio Tejo
25 313 assinaturas
Contra o encerramento da urgência no Hospital de Tomar e a exigência da
instalação dos serviços de Medicina Interna e da Pediatria.
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo vai pedir uma reunião urgente ao Ministro da Saúde para entregar as assinaturas e debater o esvaziamento das unidades de saúde. Vai reenviar o pedido de reunião à Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo. Pedir reuniões aos Directores Executivos dos ACES “Zêzere” e “Serra d’Aire”. Solicitar uma reunião com a Comissão de Saúde da Assembleia Municipal de Tomar. Escrever uma carta ao CA do CHMT, pedindo explicações sobre as “reestruturações” que ninguém prevê ou assume, mas que afectam gravemente as populações do Médio Tejo.
………………………………………
PELA NOSSA SAÚDE!
Exmo.
Sr. Ministro da Saúde
Porque a saúde é o bem mais importante do ser humano, somos por todas as medidas que facilitem o acesso a cuidados desaúde de proximidade e de qualidade.
Defendemos o aproveitamento integral das unidades de saúde: Existem milhares de pessoas em lista de espera para cirurgia e há blocos operatórios subaproveitados; Há muitos cidadãos a precisar de cuidados continuados e existem salas hospitalares sem qualquer utilização; Centenas de utentes têm de se deslocar, diariamente, para unidades de saúde distantes, com sérias dificuldades em pagar o custo das deslocações e as taxas moderadoras, cada vez mais caras.
Defendemos a saúde e o bem-estar das populações do Médio Tejo. Por isso, somos contra o encerramento de serviços hospitalares, de Extensões de Saúde e farmácias nas zonas rurais. Reclamamos que os serviços de Urgência, medicina interna, pediatria e cirurgia do ambulatório devem existir nas três unidades do CHMT (Abrantes, Tomar e T. Novas).

Todas as lutas contam (234) - ALVITO

Marcha lenta
Mais de 50 carros participaram, sexta-feira, numa marcha lenta de protesto contra o encerramento da Extensão do Posto de Saúde de Alvito. A encabeçar a marcha, que demorou cerca de duas horas a percorrer os 25 quilómetros, entre a antiga Extensão de Saúde da Freguesia e o Centro de Saúde de Barcelos, seguia um tractor com um atrelado, que carregava um caixão em «sinal de luto pela freguesia».

terça-feira, 17 de julho de 2012

ALPIARÇA: Vigilia por mais médicos

Vigília de protesto contra falta de médicos juntou meio milhar em Alpiarça




Mais de meio milhar de pessoas pessoas participou, esta terça-feira, na vigília em defesa do serviço de saúde em Alpiarça, exigindo a substituição urgente dos dois médicos que saíram de Alpiarça recentemente, deixando cerca de 4.000 pessoas sem médico de família.
Apesar do muito calor que se fez sentir na terça-feira, foram muitos os que compareceram ao protesto, entre os quais se destacaram o presidente da Câmara de Alpiarça Mário Pereira e os vereadores da CDU, o deputado do PCP António Filipe, o representante do Grupo Parlamentar do Partido Ecologista Os Verdes Francisco Madeira Lopes, entre muitos outros.
Durante duas horas, a tribuna instalada junto ao Centro de Saúde permitiu muitos utentes darem público testemunho das enormes dificuldades que sentem no acesso aos serviços de saúde públicos, assim como algumas intervenções políticas.
O deputado António Filipe afirmou a sua solidariedade com a luta da população de Alpiarça e deu conta de que ainda esta segunda-feira apresentou na Assembleia da República uma pergunta ao governo sobre a necessidade de resolver o problema da falta de médicos de família em Alpiarça. “Não fazemos questão na nacionalidade dos médicos que venham a ser colocados em Alpiarça, embora os dois médicos de nacionalidade cubana tenham deixado uma excelente imagem junto da população que serviram até ao mês passado, queremos é que o problema seja rapidamente resolvido”, afirma António Filipe. “Temos 4.000 pessoas em Alpiarça sem médico de família, numa população diversificada e de idade avançada, isto não pode continuar assim, estamos a falar de direitos, não de privilégios”, sublinha o deputado comunista.
“Dizem que não há dinheiro para a saúde, mas não mexeram nas parcerias público privadas que sugam os dinheiros públicos, e transferem os custos dos serviços de saúde, de educação e outras para os cidadãos e as autarquias”, declarou Francisco Madeira Lopes, dos Verdes.
O presidente da Câmara de Alpiarça deu conta das ações que realizou junto do Ministério da Saúde e da ARS – Administração Regional de Saúde para tentar resolver o problema da falta de médicos. Contou que na última reunião, no dia 11 de julho, o presidente da ARS garantiu que os dois médicos cubanos seriam substituídos logo que a Ordem dos Médicos desbloqueasse o processo de certificação, mas a Ordem reprovou os novos médicos no exame de comunicação médica, impossibilitando assim a sua entrada ao serviço. “Vou continuar a insistir junto do Ministério da Saúde para que o problema seja resolvido”, garantiu o presidente Mário Pereira.
Silvina Santos contou que chegou ao centro de saúde às 6h00 na terça-feira e já não conseguiu consulta. “Já há pessoas a vir às 4h00 para a porta do centro de saúde para conseguirem uma consulta médica”, afirma esta utente sexagenária. Elizabete Relvas, coordenadora da Comissão de Utentes de Alpiarça incentiva as pessoas a pedirem o livro de reclamações do centro de saúde e assinarem reclamações pela falta de médico.
“Até pessoas de Almeirim nos contatam para contar os seus problemas e procurar a forma de os resolver”, afirma Elizabete Relvas.
Almeirim vai passar a ter também uma comissão de utentes do centro de saúde, já a partir do próximo sábado, dia 21, com a realização de uma tribuna pública no auditório da biblioteca municipal. Esta tribuna pública vai contar com a participação das comissões de utentes da zona sul do distrito e estará aberta á população.
A comissão de utentes de Alpiarça tem reuniões públicas abertas à participação de toda a população às primeiras quartas-feiras de cada mês, na Casa do Povo.
No final da vigília, foi aprovada pelos cerca de 500 participantes uma moção que exige a rápida colocação dos dois médicos em falta no centro de saúde, o reforço dos serviços de enfermagem, a reabertura da extensão de saúde do frade de Baixo, e a reposição do serviço de transporte de doentes. A comissão de utentes ficou mandatada para que prossiga a sua ação em defesa do direito à saúde e do Serviço Nacional de Saúde e para que marque novas iniciativas de luta até que seja garantida a vinda dos dois médicos em falta. Elizabete Relvas deixa a garantia de que “se dentro de um mês não forem colocados aqui os dois médicos, a comissão de utentes vai realizar um nova ação de protesto, mas com mais impacto”.


Ver mais notícias e fotos AQUI
http://www.oribatejo.pt/2012/07/vigilia-de-protesto-contra-falta-de-medicos-juntou-meio-milhar-em-alpiarca/

Todas as lutas contam (233) - MADEIRA

Madeira: Comissão apela a utentes para que recusem pagar taxas moderadoras

16/07/2012 - 14:26 (rcm pharma)
A Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde da Madeira apelou hoje à população para que recuse pagar taxas moderadoras, considerando que a medida é “ilegal” e “inconstitucional”, noticia a agência Lusa.

“Apelamos aos utentes para que não paguem estas taxas, porque, da maneira como foram implementadas, são ilegais”, afirmou a porta-voz da comissão, Elisa Mendonça, junto ao Hospital dr. Nélio Mendonça, no Funchal, salientando a necessidade de “legalizar este processo, uma vez que não foi discutido na Assembleia Legislativa”.

Em Maio, o Governo da Madeira publicou uma resolução no jornal oficial da região a dar conta que os utentes do Serviço Nacional de Saúde vão passar a pagar taxas moderadoras nas urgências do hospital do Funchal, o que sucede desde sábado.

Segundo a resolução, a medida é uma “imposição” do Plano de Ajustamento Económico e Financeiro da Madeira e apenas contempla “utentes a quem seja atribuído, no âmbito do Sistema de Triagem de Manchester, a prioridade pouco urgente (cor verde) e a prioridade não urgente (cor azul)".

Elisa Mendonça, que distribuiu aos utentes panfletos com o apelo “Não pagamos!”, lamentou que o Governo da Madeira ceda a “lóbis em questões de dias” - lóbis que não especificou - mas, no caso dos utentes da saúde, que andam há “meses a reivindicar contra as taxas moderadoras, o Governo não cede”.

A porta-voz adiantou que o plano de assistência financeira determina uma poupança de 20 milhões de euros no Serviço Regional de Saúde, mas esta entidade já conseguiu reduzir custos em “32 milhões de euros”.

“Então, é mais do que legítimo o Governo Regional ceder aos milhares de madeirenses nesta questão das taxas moderadoras”, defendeu Elisa Mendonça, sustentando que este pode ser um processo “reversível”, mas dizendo temer a generalização das taxas a outros serviços e atos médicos, o que só poderá ser evitado se os utentes encetarem a “luta”.

No folheto que a comissão entregou aos utentes lê-se que executivo insular “emitiu um decreto regulamentar para impor as taxas moderadoras na Madeira”.
“O Governo Regional não tem competência para regulamentar ou adaptar uma lei nacional, dado que essa é uma competência exclusiva da Assembleia Legislativa da Madeira”, refere o documento, que pergunta: “Quem é que nos garante que, depois, as taxas moderadoras não sejam aplicadas a todos os serviços, tanto nos centros de saúde, como nas consultas externas, do simples penso à mais complexa operação cirúrgica”.

Para a Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde “é caso para dizer que este é um Governo Regional que ‘trata da saúde’ aos madeirenses e portossantenses”, exortando a população a “fazer frente a esta ofensiva contra os direitos garantidos”.

Todas as lutas contam (232) - PENÍNSULA SETÚBAL

O CUMPRIMENTO DO HORÁRIO
DOS COMBOIOS DA LINHA DO SADO
É UM DEVER, URGENTE, DA CP

                                         (Informação aos utentes e às populações)

Os constantes atrasos e supressão de comboios, pelos variados prejuízos que causam aos utentes e são uma séria ameaça à perda de postos de trabalho, tem levado a Comissão de Utentes a expor o assunto aos responsáveis da CP e ao Ministro da Tutela, apontando a causa do incumprimento e a respectiva solução, aliás apresentada à CP e ao Ministro desde o início da electrificação da linha: a indispensabilidade de mais uma composição motora, a fim de permitir uma regular e eficiente manutenção do material circulante, em que a EMEF do Barreiro, como empresa pública, é a mais indicada.

Na reclamação enviada à CP é colocado que “não basta que os utentes oiçam pela aparelhagem sonora o pedido de desculpa pelo atraso, quando tal situação passou a ser uma constante quase diária, colocando em causa o emprego dos trabalhadores e criando problemas que não deixam de ter gravidade para muitas entidades empregadoras.

A CULSado lembrou que o cumprimento dos horários que a CP tornou público passar a ser regular a partir da electrificação da linha, faz parte da responsabilidade assumida pela CP, dentro do contexto de obrigação mutua entre os utentes e a CP, a prestadora de um serviço público, que pagamos.

Na reclamação enviada no dia 21/06/2012 ao Ministro da Tutela, a CULSado expressa que o incumprimento dos horários que se vem verificando na Linha do Sado, chegando ao ponto da CP anunciar que no dia 28/Junho (como nos anteriores dias 7 e 10), não haveria circulação de comboios nem transporte alternativo, viola o compromisso da parte da CP e do Ministro da Tutela quanto a horários e  à circulação de comboios,  colocando ainda:
-Que os utentes da Linha do Sado não podem aceitar o argumento da CP assente na defesa do Governo ter que cumprir a imposição da Troika, FMI/UE/BCE, quando nas populações da Península de Setúbal milhares de trabalhadores, de estudantes, de reformados e de pessoas que têm que se deslocar aos serviços de saúde estão dependentes do transporte ferroviário e da sua regularidade na deslocação a Lisboa e a Setúbal,

-Que, como CULSado, não deixaremos de estar ao lado de todas as vozes que se posicionem em oposição à Troika do FMI/UE/BCE, defendendo por todos os meios e formas de acção legais ao nosso alcance a defesa do regular funcionamento da Linha do Sado, exigência que as populações e autarquias sempre reivindicaram, como uma necessidade ligada ao desenvolvimento da região, aguardando que o Senhor Ministro, de quem depende hoje a decisão sobre a regularidade do funcionamento da Linha dom Sado, esteja ganho para atender ao que lhe expusemos.


 Julho de 2012                                                        A Comissão de Utentes da Linha do Sado

ALMEIRIM, no próximo sábado

Quinta-feira, frente ao Hospital de Tomar

CONVITE

A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo convida a comunicação social para uma

 Conferência de Imprensa,
em Tomar, frente ao Hospital,
na quinta-feira,
19 de Julho, às 19 horas,

para analisar os últimos desenvolvimentos na organização dos cuidados hospitalares (p.e. a proposta de fim da urgência no Hospital de Tomar) e a apresentação das mais de 25 000 assinaturas de cidadãos do Médio Tejo, em que se defende que URGÊNCIA, MEDICINA INTERNA, PEDIATRIA e CIRURGIA DO AMBULATÓRIO devem existir nas três unidades hospitalares do Médio Tejo.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Nova Comissão de Utentes no Distrito de Santarém

Em reunião pública,
realizada em 16 de Julho,
na Câmara Municipal de Rio Maior,
foi constituída a
COMISSÃO DE UTENTES
DA SAÚDE
E DOS SERVIÇOS PÚBLICOS
DE RIO MAIOR.