quarta-feira, 31 de março de 2010

1 de Abril - Manifestação pela repavimentação da Est Reg 361 – Troço Alcanede - Alcanena

MUSP Santarém apoia


1 de Abril
Manifestação pela repavimentação
da Est Reg 361 – Troço Alcanede - Alcanena


Centenas de pessoas prometem manifestar-se no dia 1 de Abril a favor da repavimentação da ER 361– Troço Alcanede –Alcanena. A data em causa (Dia das mentiras), foi escolhida intencionalmente para demonstrar a mentira que envolve este processo durante anos. O protesto vai tomar a forma de uma gigantesca marcha condicionada (7Km – Amiais de Cima - Alcanede). A caravana será constituída na sua maioria por residentes e trabalhadores que utilizam aquele troço de estrada diáriamente.

Apesar das promessas da Estradas de Portugal o movimento cívico gerado pelo portal de Alcanede ( alcanedefreguesia.com ) quer deixar bem claro aos organismos da administração pública que a população está unida nesta causa e que só descansará quando a obra estiver totalmente concluída. Ainda assim o movimento considera louváveis os esclarecimentos transmitidos pela Estradas de Portugal e InIR.

Programa dia 1 de Abril:

Manifestação através de uma marcha condicionada entre Amiais de Cima e Alcanede.
Uma caravana alegórica constituída por todo o tipo de veículos motorizados (excepto automóveis) partirá do cruzamento de Amiais de Cima às 17:00 h percorrendo um percurso de 7 Km na ER 361 até Alcanede (coreto), local da concentração, onde será comunicado à população o número de subscritores da petição pela repavimentação da ER 361 (online e em papel), assim como uma explicação dos resultados da iniciativa e acções futuras a desenvolver. Está previsto a população saudar a caravana ao longo do seu percurso, incorporando a mesma, em cortejo, até Alcanede, seguindo-se um convívio.

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NOTA FINAL: A Estradas de Portugal não tem tinho arte e empenho para reparar a estrada entre Alcanena e Alcanede, mas disponibilizou trabalhadores para retirar os cartazes, colocados ao longo da estrada, em que se protestava pelas condições de circulação.

quarta-feira, 24 de março de 2010

DIA MUNDIAL DA TUBERCULOSE Apenas mais um sintoma da grave crise social que se vive em Portugal

Tuberculose: Portugal tem “incidência intermédia” da doença

O ano passado, Portugal registou uma diminuição de 8% no número de casos, mas continua a ser o País da União Europeia a registar o maior número de situações.

De acordo com a Direcção-geral da Saúde, o nosso país registou o ano passado 2756 casos, o que revela uma incidência de 24 casos por cada 100 mil habitantes e que coloca Portugal entre os países de incidência intermédia.

Ainda assim, Fonseca Antunes, responsável da Direcção-geral de Saúde pelo programa de luta contra a Tuberculose, diz que Portugal tem vindo a apresentar indicadores sólidos que apontam para uma melhoria. No entanto, a tuberculose continua a ser um problema de saúde pública e que exige redobrada atenção pelo facto de continuar a transmitir-se entre pessoas sem factores de risco.

O Dia Mundial da Tuberculose assinala-se para lembrar as 4 500 mortes diárias devido à doença.
Índia, China e Indonésia, são os 3 países mais afectados, numa lista onde a África do Sul, aparece em quinto lugar e a Rússia em 11º.

Fonseca Antunes diz que a Europa e África são os continentes com mais problemas na luta contra a doença.

Jorge Sampaio, enviado especial da ONU para a luta contra a Tuberculose, destaca a diminuição da doença, mas lembra que os números ainda colocam Portugal entre os países de incidência intermédia. O ex-Presidente da República pede mais recursos e melhor coordenação na luta contra a doença.

No nosso país, a incidência da doença tem vindo a diminuir de forma sustentada nos últimos 20 anos. Apesar da estratégia de combate à doença estar a resultar, os progressos registados estão longe de ser suficientes para se poder falar da erradicação da tuberculose.

A Associação Nacional de Tuberculose e Doenças Respiratórias, sublinha a necessidade do trabalho em parceria para se poder enfrentar os problemas de doentes com problemas sociais.

Para assinalar o Dia Mundial da Tuberculose, a Direcção-geral de Saúde apresentou esta manhã à Ministra da Saúde um estudo sobre a doença em Portugal.
No final, a ministra Ana Jorge disse ser necessário continuar a reforçar a luta contra a tuberculose para colocar Portugal entre os países com baixa incidência da doença.

No nosso país, o concelho do Porto é o que apresenta um maior número de casos, logo seguido de Setúbal e Lisboa.
Pessoas sem-abrigo, portadores de sida e toxicodependentes, são os grupos mais vulneráveis que explicam em parte o facto da tuberculose se revelar mais nos centros urbanos.

De acordo com a Direcção-geral da Saúde, Portugal é mesmo o país da União Europeia com maior prevalência da sida em doentes com tuberculose.

in "RR"

quinta-feira, 18 de março de 2010

Também estamos contra portagens na A23....

(a propósito da notícia de O Ribatejo, que transcrevemos em baixo)

... MAS, SE BEM NOS LEMBRAMOS FOI PRECISAMENTE DO GOVERNO PSD/PP, QUE VEIO A ÚLTIMA DECISÃO DE INSTALAR PORTAGENS NA A23.

VERDADE SEJA DITA, NA ALTURA, MUITOS AUTARCAS SOCIAIS-DEMOCRATAS DERAM A CARA, COM OS UTENTES, NA REJEIÇÃO DESSA MEDIDA.

POR NÓS, TAMBÉM SOLIDÁRIOS COM OS UTENTES DE OUTRAS REGIÕES, CÁ ESTAMOS PARA FAZER FRENTE ÀS INTENÇÕES GOVERNAMENTAIS DE PORTAJAR AS VIAS ESSENCIAIS AO DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E SOCIAL DAS REGIÔES.

MUSP Santarém

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Deputados do PSD temem introdução de portagens na A23

Motivados pela falta de informação oficial sobre a polémica questão da introdução de portagens nas SCUT’s, os deputados do PSD eleitos pelo círculo de Santarém entregaram na Assembleia da República um requerimento onde pedem explicações ao Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (MOPTC) sobre a possibilidade da A23 deixar de ser uma auto-estrada de utilização gratuita.

“Vai ou não o MOPTC introduzir portagens na A23?”, “como será feita a cobrança?” e “qual a calendarização do processo?” são algumas das nove questões deixadas pelos deputados José Pacheco Pereira, Vasco Cunha e Carina Oliveira, que aguardam ainda pela resposta da tutela.
“A informação relativa a este capítulo no Orçamento de Estado é insuficiente para que se possa saber com rigor onde e quando serão introduzidas portagens nas SCUT”, lamentam os social-democratas, apesar de estar previsto no documento que o pagamento da circulação nestas vias possa contribuir “para assegurar a sustentabilidade financeira do sector rodoviário”.
No requerimento, os deputados do PSD lembram o governo que a A23 é “absolutamente vital” nos concelhos do norte do distrito que atravessa, Torres Novas, Alcanena, Entroncamento, Barquinha, Tomar, Constância, Mação, Abrantes e Sardoal, e que as estradas alternativas “há muito que deixaram de constituir alternativas viáveis de circulação”.

quarta-feira, 17 de março de 2010

REUNIÃO COM MINISTRA DA SAÚDE TRAZ SOLUÇÕES PROVISÓRIAS PARA BENAVENTE

A reunião do presidente da Câmara de Benavente com a Ministra da Saúde e com os responsáveis pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), no dia 15 de Março, deu frutos.

O município vai receber um reforço de três médicos, através de uma empresa externa de prestação de serviços, um para o Serviço de Atendimento Permanente (SAP) do Centro de Saúde de Benavente, um para a extensão de saúde de Santo Estêvão e outro para o Porto Alto.

António José Ganhão explica que “foram encontradas algumas perspectivas de solução imediatas que vão minimizar a questão da falta de médicos de família no concelho”. Para o autarca, esta “não é a situação ideal, mas é uma solução de recurso, face ao cenário que existe.”

Da reunião com a ministra, ficou o compromisso de contratar mais um médico para o SAP do Centro de Saúde de Benavente, através de uma empresa externa de prestação de serviços. O médico fará o horário da tarde, passando assim o centro a contar com dois médicos durante esse período do dia. Ficou igualmente assente que passará a existir uma consulta de recurso no Porto Alto, três vezes por semana, para evitar a deslocação da população a Benavente. Situação idêntica será adoptada na extensão de saúde de Santo Estêvão, em que a doutora Isabel Eusébio tem uma baixa prolongada, ou seja, existirá uma consulta de recurso três vezes por semana.

Para o presidente da Câmara de Benavente esta foi “a solução possível”. “Sabemos que há uma falta de médicos generalizada, mas temos alguma expectativa de colocação de alguns médicos que vêm do estrangeiro. Neste momento entraram no país quarenta e dois médicos cubanos e também alguns uruguaios. O Ministério da Saúde está a estudar também a possibilidade de poderem vir alguns costa-riquenhos. Por isso podemos ter apenas esta expectativa de reforço no futuro, porque de resto estaremos sempre numa situação de dependência destas empresas de prestação de serviços, que já falharam no passado”, sublinha o edil.

in "O Mirante"

Sobre a actividade do movimento de utentes (012) - LUTAR PELA SAÚDE

Cinco meses depois da falência do empreiteiro, a construção do Centro de Saúde de Quinta do Conde continua parada. Em nota de imprensa, a Comissão de Utentes apela à população para que não fique indiferente e que exija, no dia 13 de Março, à porta da unidade de saúde, «a retoma da obra». «Exigimos também a retoma das consultas de apoio na Extensão de Saúde da Quinta do Conde, encerradas por incompreensível opção política, decorrente de duvidosa gestão dos recursos humanos», afirmam os utentes, reclamando, de igual forma, «uma política de saúde diferente, com mais médicos, enfermeiros e pessoal administrativo».

Na passada semana, a Assembleia Municipal de Castro Verde aprovou uma moção onde se reivindica a colocação de médicos de família nas localidades de Estradas e Santa Bárbara de Padrões, que estão sem cuidados clínicos «há algum tempo». No documento, aprovado por unanimidade, exige-se ainda consultas médicas com uma periodicidade «no mínimo de duas vezes por semana» nos postos médicos de Casével, Estradas, Santa Bárbara de Padrões, São Marcos da Atabueira e Sete.

No dia 19 de Fevereiro, o Movimento de Utentes do Centro de Saúde de Tábua organizou uma vigília, onde estiveram cerca de 300 pessoas, contra o encerramento do Serviço de Atendimento Permanente (SAP) durante a noite.

terça-feira, 16 de março de 2010

PRIVATIZAR OS CTT ?

PRIVATIZAR OS CTT ?

CORRE, CORRE CAVALINHO !
antes que os privados te apanhem.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Seguradoras devem 70 milhões de euros ao SNS

Discussão do Orçamento na especialidade ficou marcada pela despesa com medicamentos e dívida das seguradoras.

A dívida das seguradoras ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) ascende já aos 70 milhões de euros, revelou ontem a ministra Ana Jorge, na audição na especialidade do Orçamento do Estado (OE) para 2010. Por isso, um dos objectivos da tutela é aumentar a "eficácia de cobrança", através de um norma que visa simplificar os litígios.

A governante explicou que anualmente são facturados às seguradoras cerca de 40 milhões de euros, mas como o prazo médio de cobrança tem sido de 21 meses essa dívida chega já aos 70 milhões. Para a social-democrata Rosário Águas, no entanto, esta medida revela apenas a incapacidade do Estado em cobrar dívidas. O DN tentou contactar a Associação Portuguesa de Seguradores, mas foi impossível conseguir uma reacção até ao fecho desta edição.

Esta foi uma das poucas novidades da discussão do OE para a Saúde, muito criticado pela oposição: PSD e CDS falaram num documento com boas intenções mas sem instrumentos de concretização; enquanto BE e PCP criticaram a falta de investimento no sector.

Aliás, o bloquista João Semedo insistiu que o Governo esconde as verdadeiras contas do SNS ao recusar dizer o valor da dívida acumulada - um "tabu e uma face oculta" do Orçamento, referiu. E para o comunista Bernardino Soares a subida de 0,6% em relação à dotação do ano passado - um "esforço orçamental de 8150 milhões de euros", segundo a tutela - não é suficiente. "O orçamento da saúde diminui este ano em percentagem do produto interno bruto", confirmado o "subfinanciamento" do sector, acusou o comunista.

A ministra Ana Jorge reafirmou ainda a intenção de diminuir em 1% a despesa com medicamentos, o que corresponderá a uma poupança de 16 milhões, através do aumento da prescrição electrónica e de genéricos, da revisão do sistema de comparticipações e do avanço da venda em unidose. Isto no mesmo dia em que se soube que a despesa do Estado com os medicamentos nas farmácias cresceu 6,3% no ano passado, para os 1,5 mil milhões de euros - um aumento de 80% face ao previsto no Orçamento de 2009.

Teresa Caeiro, do CDS, criticou a demora no avanço com a prescrição por princípio activo e da venda em unidose, salientando que o Governo assumiu esses compromissos há anos, mas tem falhado a sua concretização. Para Ana Jorge, no entanto, esta é uma matéria que depende da mudança de atitude de médicos e farmácias, o que não acontece por decreto. Já Bernardino Soares diz que a revisão do regime de comparticipação servirá apenas para fazer os utentes pagarem mais .

João Semedo considerou que este "é um mau orçamento" porque "incentiva" os profissionais a abandonar o SNS. Por um lado, porque não permite aumentos salariais; por outro, porque a mudança das regras da aposentação vai levar a que os médicos se reformem o quanto antes, diz.

Ana Jorge referiu ainda que o seu ministério vai reforçar a aposta na contratualização de cuidados de saúde, quer nos cuidados primários quer nos hospitais, para que as unidades "façam aquilo que é necessário para a população e não aquilo que querem fazer".

in DN

quarta-feira, 10 de março de 2010

SERVIÇO DE URGÊNCIA DE CORUCHE SEM EQUIPAMENTO E SEM PESSOAL

A directora do Agrupamento de Centros de Saúde da Lezíria (ACES) II, Luísa Portugal, reconhece o atraso na abertura do Serviço de Urgência Básico (SUB) no Centro de Saúde Coruche, o que deveria ter acontecido em Outubro de 2009. As obras de adaptação do edifício da unidade de saúde familiar estão concluídas, faltando apenas ultimar pequenos pormenores e adquirir o equipamento necessário, sem esquecer a contratação de profissionais.

“Estamos à espera que sejam disponibilizados os equipamentos para podermos ir para as novas instalações com um médico apenas de dia, já que pode não se justificar de noite nesta fase. O funcionamento com os dois médicos previstos para o SUB, e com diferenciação tecnológica, é mais difícil de prever devido à dificuldade em contratar médicos. O Hospital de Santarém não tem oportunidade de nos ceder algum, já que também tem falta”, explica Luísa Portugal, admitindo que se recorra novamente a empresas de prestação de serviços que “fornecem” aqueles profissionais.

A responsável falava durante a última sessão da Assembleia Municipal de Coruche, onde é eleita pelo PS. Nessa reunião, o deputado da CDU, Rui Aldeano, lembrou que apesar da necessidade do SUB, a maior reivindicação da coligação é a construção de um hospital a sul do distrito. O que, diz, não tem conseguido vingar “face a um governo que não é solidário e a eleitos locais passivos”...
in "O Mirante"

domingo, 7 de março de 2010

8 de Março de 2010 - CEM ANOS DE DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Em 1857, em Nova Iorque, operárias têxteis fizeram greve por melhores salários, por condições de vida e de trabalho mais dignas e pela redução do horário de trabalho de 16 para 10 horas diárias. A repressão foi brutal. O seu exemplo de determinação e coragem correu mundo e estimulou a luta das mulheres pela conquista de direitos laborais, sociais, cívicos e políticos.

Em 1910, precisamente há cem anos, um grupo de 100 mulheres, oriundas de 17 países, reunidas em Copenhaga, proclamam o dia 8 de Março como o Dia Internacional das Mulheres, em homenagem às operárias têxteis novaiorquinas. Logo, em 1911, pela primeira vez é celebrado o Dia Internacional da Mulher. Em 19 de Março desse ano mais de um milhão de mulheres percorreram as ruas em manifestações na Alemanha, Suíça, Áustria, Dinamarca e nos Estados Unidos.

A ONU vem declarar, em 1977, a universalidade do Dia Internacional da Mulher aceitando a proposta da Federação Democrática Internacional de Mulheres (FDIM) para, nesta data, fazer convergir as mulheres e a sociedade em acções pela Igualdade, Desenvolvimento e Paz, objectivos que animam a luta de milhões de mulheres em todo o mundo, e que no 8 de Março atinge um culminar colectivo.

Em 2010, persistem as discriminações salariais, cresceram nos últimos tempos o desemprego feminino e as dificuldades inerentes à maternidade para as mulheres trabalhadoras. Muitas outras questões, sendo antigas, são hoje do domínio público e agravadas com a crise social e económica: a violência doméstica, a violência nos namoros, a prostituição, o tráfico de mulheres, as discriminações das mulheres imigrantes, o menosprezo com que se encaram as discriminações de género das mulheres deficientes.

Reafirma-se que 8 de Março serve para o mundo homenagear as mulheres que lutaram, celebrar as vitórias alcançadas e convidar a reflectir sobre o muito que há a fazer contra as desigualdades e contra as discriminações no trabalho e o agravamento das injustiças sociais.

Considera-se que o 8 de Março é uma data inquestionável no calendário das mulheres trabalhadoras, das intelectuais, das jovens ou idosas, que sonham por tornar possível o direito ao trabalho, o trabalho conjugado com os direitos de maternidade/paternidade. É uma data para valorizar o desejo de ser mulher ao longo da vida, reconhecendo que é o trabalho com qualidade que é factor fundamental para a realização pessoal e social da mulher.

Saúda-se todas as portuguesas, e apela-se à participação de mais, que lutam na defesa dos seus direitos, por uma sociedade mais justa, mais fraterna, com igualdade entre mulheres e homens.

Reclama-se das forças políticas, e em especial do Governo, as soluções mais adequadas para os problemas específicos das mulheres, com a implementação de políticas económicas, sociais e culturais que combatam todas as formas de violência sobre as mulheres: desemprego, a precariedade, as baixas reformas e a pobreza, o tráfico de mulheres e crianças que atentam contra a própria dignidade humana.

Vale a pena comemorar!

POPULAÇÃO DE PRAIA DO RIBATEJO DESCONTENTE COM A DISTRIBUIÇÃO DE CORREIO

Correspondência trocada, contas que chegam atrasadas, vales com reformas extraviados e cartas que chegam sujas ou abertas são alguns dos problemas apontados por grande parte dos moradores de Praia do Ribatejo, concelho de Vila Nova da Barquinha, desde que os CTT contrataram uma empresa para fazer o serviço, em finais de Novembro.

Desde essa data que a tarefa de entrega de correspondência já foi desempenhada por quatro pessoas diferentes mas nenhuma conseguiu acertar o passo, ou seja, entregar o correio sem quaisquer enganos. De acordo com o presidente da Junta de Freguesia de Praia do Ribatejo, Manuel João Silva (PS), as queixas são diárias e há quem pense que a responsabilidade da situação é da junta. “O maior problema é a correspondência ser entregue em caixas de correio que não são devidas. É só uma pessoa a fazer distribuição e o giro é muito grande uma vez que são cerca de 900 fogos. A distribuição tem que ser feita à pressa”, atesta o autarca a O MIRANTE.
A situação leva a que muitos munícipes se dirijam à junta indignados e de cartas na mão. “Disse em alto e bom som que isto era um negócio que interessava à junta o que é falso. Eu próprio intervim na última assembleia municipal no sentido deste serviço voltar a ser feito pelos carteiros”, explicou. O autarca diz, por outro lado, que já recebeu uma proposta dos CTT no sentido de ser a junta de freguesia a fazer o agenciamento dos CTT mas que foi recusada uma vez que existe um posto de correios que presta “um bom serviço ao balcão”.

De acordo com dados divulgados recentemente, no ano passado, os CTT registaram 4899 queixas contra os carteiros. Os cidadãos reclamam contra comportamentos destes profissionais, como tocarem a campainha e, logo de imediato, deixarem aviso, obrigando os destinatários a levantarem a encomenda num balcão de atendimento. A “degradação” do serviço de distribuição dos correios é atribuída pelo sindicato do sector à subcontratação de trabalhadores externos que chegam a “envergonhar” a classe, embora a empresa garanta que os critérios de exigência são os mesmos.

Por exemplo, Francisco Correia queixa-se que a carta com o seu extracto bancário lhe chegou às mãos aberta por quem recebeu a carta indevidamente. “É uma vergonha as pessoas procederem desta maneira. Era incapaz de abrir a correspondência de quem quer que fosse” aponta o munícipe com a carta rasgada na mão, acrescentando que “90 por cento das pessoas têm razões de queixa mas não querem dar a cara”.
No posto dos CTT da Praia do Ribatejo confirmámos, aliás, o registo de várias reclamações por escrito de pessoas – num formulário específico para esse fim - que se sentem lesadas por não terem recebido o correio a tempo e horas.

Em resposta a um pedido de esclarecimentos, os CTT reconhecem, através do gabinete de comunicação, que têm recebido "um pequeno número de reclamações" e que as mesmas "foram analisadas, avaliadas no terreno e devidamente respondidas". Os CTT sublinham que a distribuição de correio nesta zona "é muito difícil, dadas as deficiências ao nível da toponímia" e por isso fazem um apelo às autarquias para que fixem nomes de ruas e números de polícia dado muitas vezes são os carteiros e distribuidores dos CTT que investigam o local onde muitos destinatários se encontram, resolvendo problemas como moradas insuficientes ou erradas.
in "O Mirante on-line"

Sida: ministra da Saúde recusa participar em campanha por razões de agenda

O convite foi feito aos líderes dos cinco partidos com assento parlamentar, mas a campanha apenas integra três: Jerónimo de Sousa (PCP), Paulo Portas (CDS) e Francisco Louçã (BE). Manuela Ferreira Leite e José Sócrates invocaram motivos de agenda para não participar na campanha contra a discriminação dos seropositivos ao VIH, que se socorre de figuras públicas para combater o preconceito. A ministra da Saúde também. E outros membros no executivo nem responderam. Mas as duas associações que lançaram a iniciativa querem dar-lhes uma segunda oportunidade.

"Assumimos que um dos falhanços foi não conseguir ninguém do Bloco Central. Mas estamos a pensar, na segunda fase da campanha, voltar a perguntar para ver se as razões são de agenda ou de outra ordem. Admitimos que tínhamos prazos apertados. Para a próxima vez, estaremos disponíveis para gravar em qualquer dia", refere Luís Mendão, presidente do Grupo Português de Activistas sobre Tratamentos de VIH/SIDA (GAT). O GAT e a Ser+ (Associação Portuguesa para a Prevenção e Desafio à Sida) querem ainda envolver figuras de topo e um dos prováveis convidados será o Presidente da República, Cavaco Silva.

Luís Mendão refere que, como esta campanha não conseguiu financiamento e foi feita com muito pouco dinheiro, as gravações foram realizadas gratuitamente por duas agências e concentradas em poucos dias. "Talvez por isso, tenha sido difícil... Mas voltaremos a insistir."

Andreia Ferreira, coordenadora da Ser+, refere que, de alguns ministério como o da Economia, nem obteve resposta. No PSD, "respondiam que estava difícil e pediam para ligar no dia seguinte. Responderam-nos a certa altura que diziam alguma coisa "amanhã". Até hoje", conta.

Questionada sobre uma eventual disponibilidade de Manuela Ferreira Leite para participar, fonte do gabinete da líder do PSD diz que no primeiro convite "a questão nem se colocou porque era fisicamente impossível", já que a social-democrata estava em deslocações pelo país. Quanto a uma futura abordagem, "será uma questão de ponderar".

Já o gabinete da Ministra Ana Jorge, que tutela o combate ao VIH/Sida, garante que "havia toda a vontade, mas era completamente impossível". "Achamos que a campanha é uma óptima ideia e se houver novo convite obviamente que voltaremos a tentar arranjar tempo na agenda da ministra e do próprio secretário de Estado Manuel Pizarro [com a tutela do VIH]", diz a porta-voz.

Mas, para os que aceitaram, a gestão do tempo não foi problema. O BE diz que "foi fácil arranjar agenda para Francisco Louçã. Havia vontade política para participar e facilitaram a gravação para demorar o mínimo tempo". Paulo Portas refere também ter sido "contactado numa semana e noutra gravou". "Participei com muito gosto. Mas não me pronuncio sobre quem não participou", refere o líder do CDS.

A campanha, que arrancou há um mês, envolve 39 políticos, actores, juízes, cantores e futebolistas. "Se eu fosse seropositivo...", olharia para todos eles da mesma forma? Questionam. Se as ideias do GAT e da Ser+ se concretizarem, Cavaco Silva pode ser o próximo a fazer a pergunta.

in jornal i

quinta-feira, 4 de março de 2010

SAUDAÇÃO

Saudação
Para Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública
Lisboa, 3 de Março de 2010
O Movimento de Utentes dos Serviços Públicos - MUSP manifesta através da
presente saudação a sua total e incondicional solidariedade e apoio à justa e
necessária luta que os trabalhadores da Administração Pública vão realizar
amanhã dia 04/03/10 em defesa dos seus direitos, por aumentos salariais
dignos e contra a política de direita que o actual Governo pretende continuar
em prejuízo dos trabalhadores, beneficiado os grupos económicos
representantes do grande capital.
Confiantes numa grande jornada de luta que se assumirá como muito
importante para obrigar o Governo a alterar o seu rumo político, formulamos
votos para que sejam atingidos os objectivos que estiveram na origem da
concretização desta acção de luta.
A luta continua
Vivam os trabalhadores

Grupo Permanente do MUSP

quarta-feira, 3 de março de 2010

Câmara de Constância não aumenta água em 2010

A Câmara Municipal de Constância decidiu não aumentar os preços da água durante o ano de 2010. “A decisão baseou-se no facto de a autarquia saber que uma boa parte dos habitantes está a sofrer consequências da crise actual que cria dificuldades às famílias na obtenção de produtos básicos para a alimentação, nos quais se inclui a água”, diz o município em comunicado.

Na mesma nota refere-se que o concelho contribuiu, em 2009, para os objectivos de reduzir o consumo de água, gastando menos cerca de 27 mil metros cúbicos (o que corresponde a 10 por cento) em relação ao ano anterior.


in "O MIRANTE"

segunda-feira, 1 de março de 2010

Abaixo-assinado pela Ponte de Constância

Uma Ponte necessária ao Concelho, à Região e ao País

Senhor Ministro das Obras Públicas Transportes e Comunicações

Excelência,

Os abaixo assinados, cidadãos e munícipes do Concelho de Constância e outros utentes da Ponte sobre o Tejo em Constância, assistindo ao degradar diário da Ponte referida, criando naturalmente preocupações de insegurança a quem utiliza aquela infra-estrutura diariamente vem junto de Vossa Excelência apelar para que seja encontrada uma solução rápida para o grave problema de acessibilidade que se coloca naquela travessia do Rio Tejo.
O estrangulamento e degradação da infra-estrutura referida tem levado a que o ritmo de desenvolvimento do Concelho de Constância seja altamente penalizador para as comunidades residentes na margem sul do Rio Tejo. Importantes indústrias sedeadas naquela margem vêm dia a dia os seus custos de produção agravados, retirando-lhe competitividade nos mercados, pelo facto de terem que percorrer mais de 80 km para acesso às matérias-primas necessárias ou para escoamento da sua produção. Também o Campo Militar de Santa Margarida se vê obrigado a percorrer centenas de km para ter acesso aos eixos viários principais do País (parte dos seus equipamentos só pode aceder à A1 pela Ponte Salgueiro Maia em Santarém) quando a A23 se encontra apenas a cerca de 5 km.

Excelência
Queira acreditar que ao não agir-mos urgentemente, conforme despacho Governamental datado de 1998 que previa a construção de uma nova Travessia em Constância, ou conforme declaração pública de Sua Excelência o Senhor Primeiro Ministro em 24 de Outubro de 2008 em visita efectuada à fábrica da Mitsubishi em que declarava "o inicio imediato do processo que conduzirá á requalificação da actual Ponte" as importantíssimas, (para o Concelho, para a Região e para o País) empresas sedeadas naquele território sofrerão danos consideráveis com reflexos significativos nas comunidades envolvidas.