segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

No Hospital de Santarém


Hospital Santarém: Bombeiros protestam por retenção de macas
Uma afluência anormal de utentes às urgências do Hospital de Santarém provocou um verdadeiro engarrafamento de ambulâncias de socorro junto a este serviço, devido à retenção das macas que transportavam os doentes, na segunda-feira, 27 de Fevereiro.
A situação motivou o descontentamento de várias corporações de bombeiros, que ficaram com viaturas de socorro paradas durante várias horas, à espera da libertação das macas, quando poderiam ter sido necessárias no socorro às populações.

Segundo o presidente do conselho de administração do Hospital de Santarém, José Josué, o problema está relacionado com uma “afluência anormal” de doentes às urgências nos últimos dias, devido a um surto de gripe e a doenças do foro respiratório.

Ouvido pela Agência Lusa, o responsável afirmou que, “pontualmente” existe uma “sobrecarga” tão grande dos serviços que não se consegue fazer a substituição da maca por uma cama do hospital.

José Josué afirmou que são casos clínicos que não se resolvem com uma mera consulta, exigindo muitas vezes a realização de exames e alguma terapêutica, o que leva a que os doentes permaneçam algumas horas em reabilitação.

A grande afluência num curto espaço de tempo, com um ritmo de altas inferior ao ritmo de chegadas, e a necessidade de desinfectar e higienizar as camas, o que “demora algum tempo”, estão na origem da situação, disse o mesmo responsável, frisando que a retenção de macas é “pontual” e que, apesar de algumas manifestações de desagrado, não há registos formais de queixas por parte das corporações de bombeiros.
(in Rede Regional)

Todas as lutas contam (172) - ENTRONCAMENTO

No ENTRONCAMENTO,
às 14,30 horas
frente à EMEF

Todas as lutas contam (171) - TORRES VEDRAS


Comissão de utentes agenda manifestação junto ao Hospital de Torres Vedras
A recém-criada Comissão de Utentes de Saúde de Torres Vedras anunciou esta segunda-feira uma manifestação para sexta-feira junto ao Hospital local contra a intenção do Governo de encerrar a respectiva urgência médico-cirúrgica.

"Estamos a mobilizar as pessoas para uma concentração junto ao hospital na sexta-feira pelas 17h00", revelou esta segunda-feira, em conferência de imprensa, Maria Quina, um dos elementos que compõem a comissão.
Em causa está a decisão do Governo de transformar a urgência médico-cirúrgica do Centro Hospitalar de Torres Vedras (CHTV) em básica e transferir a pediatria, o bloco de partos e respectivo serviço de obstetrícia para o Centro Hospitalar Oeste Norte, em Caldas da Rainha.
"O hospital de Caldas da Rainha não tem capacidades para acolher os utentes de Torres Vedras", frisou Maria Quina.
A comissão alertou para os riscos inerentes às medidas previstas, uma vez que a uma distância de mais de 40 minutos entre Torres Vedras e Caldas da Rainha pode levar a que "mais doentes morram pelo caminho". Por outro lado, defendeu, "vai haver mais partos nas ambulâncias, o que não pode acontecer, dados os riscos que existem para as parturientes".
Além da manifestação, a comissão vai avançar com um abaixo-assinado e com a distribuição de panfletos para informar a população das medidas que o Governo tenciona implementar.
A região Oeste é servida pelo Centro Hospitalar Oeste Norte (Caldas da Rainha), que abrange os concelhos de Alcobaça, Bombarral, Caldas da Rainha, Nazaré, Óbidos e Peniche, e pelo Centro Hospitalar de Torres Vedras que serve o Cadaval, Lourinhã, Torres Vedras e parte do concelho de Mafra.
(in CM)

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Todas as lutas contam (170) - BARREIRO


Comissões de Utentes do Concelho do Barreiro
Recebem Ministro da Saúde com protestos
Ontem, pela manhã, no decorrer da inauguração das novas instalações da Unidade de Saúde Familiar Ribeirinha, na Verderena, cerca de uma centena de representantes das Comissões de Utentes do Concelho do Barreiro, receberam Paulo Macedo, Ministro da Saúde, com protestos – “A saúde é um direito, sem ela nada feito”, "Esta na hora, está na hora, do Ministro ir embora", e de rejeição das taxas moderadoras.

As Comissões de Utentes do Concelho do Barreiro, em comunicado, distribuído no local, sublinham que com esta acção de protesto pretendem demonstrar “a indignação e a disposição para continuarem a luta contra estas politicas desastrosas e vergonhosas que arrasam a vida e a saúde de tantas pessoas no nosso concelho e no nosso país”.

A Saúde não é um negócio

As Comissões de Utentes do Concelho do Barreiro salientam que as despesas com a saúde aumentaram de tal forma que – “uma consulta no Centro de Saúde custa 5 € e nos hospitais 10 €, uma urgência hospitalar pode ir de 20 a 50 € e os cuidados de enfermagem levam do bolso de cada português de 4 a 5 €”.

Contra encerramento da Piscina do Hospital

Os utentes alertam para a falta de médicos de família que – “no concelho do Barreiro é um quadro assustador”.
Também, expressam a indignação pela situação existente no Hospital do Barreiro, onde não há condições para que os utentes tenham “cuidados de saúde de qualidade”.
Lamentam, os utentes, o encerramento da Piscina fisioterapêutica do hospital, onde dezenas de utentes faziam os seus tratamentos.
(Rostos)

Agora, ao trabalho!


Sábado, 25 de Fevereiro de 2012
Sociedade
Movimento de Utentes de Serviços Públicos do distrito de Santarém reuniu este sábado com Comissões de Utentes
O Movimento de Utentes de Serviços Públicos do distrito de Santarém promoveu hoje uma reunião com as várias comissões de utentes da região, na qual se ouviram relatos de “degradação” dos serviços públicos, disse à Lusa fonte do movimento. Domingos David, que passou a integrar o secretariado hoje constituído, adiantou que este grupo irá elaborar um documento denunciando as situações que estão a preocupar as populações, pela perda de serviços que consideram essenciais. Esse documento será entregue à presidente da Assembleia da República, aos grupos parlamentares e ao primeiro-ministro, afirmou. Segundo o representante, nas várias intervenções feitas hoje ouviram-se relatos de situações que vão da ausência de sinal digital em zonas onde as pessoas investiram em aparelhos e não conseguem ver televisão, à “gritante” falta de transportes públicos, à degradação dos serviços de saúde e ao aumento das taxas cobradas pela Caixa Geral de Depósitos. É o levantamento de todas essas situações que o secretariado vai reunir no documento a entregar à Assembleia da República e que espera ver enriquecido no plenário que vai realizar no próximo dia 14 de abril, no Jardim da Liberdade, em Santarém, no âmbito da ação pública que vai ser realizada a nível nacional, disse. Segundo Domingos David, a reunião de hoje serviu para articular as várias comissões de utentes que já existem no distrito e sensibilizar utentes para a criação destas estruturas onde elas ainda não existem. Para o representante, estas comissões são essenciais na defesa dos serviços públicos. Por isso, sublinhou, a “resistência” que protagonizam tem permitido que, onde há protesto, ainda se consiga manter alguns serviços.
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Publicada por O Navegante em 22:07

Foi eleito ontem


Secretariado
do MUSPSantarém

António Cardador
Chamusca Domingos David Benavente Elizabete Relvas Alpiarça Emília Silva Tomar José Paixão Torres Novas Judite Gomes Torres Novas Luis Miguel Benavente Manuel José Soares Torres Novas Manuel Mata Entroncamento Sónia Colaço Almeirim Teresa Faria Salvaterra Magos

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Todas as lutas contam (169) - TOMAR

TOMAR – Missão cumprida: 7553 assinaturas entregues na Assembleia da República




Missão cumprida. É este o sentimento reinante entre a comitiva que partiu de Tomar, na manhã desta quinta-feira, com destino à Assembleia da República, onde procedeu à entrega de 7553 assinaturas. A petição que pede a suspensão da reestruturação do Centro Hospitalar do Médio Tejo chegou às mãos de António Filipe, vice-presidente daquele órgão legislativo do Estado português.

A Hertz foi o único órgão de comunicação social que testemunhou o acto simbólico e seguiu viagem com todos os elementos que compõem a Comissão de Saúde, casos de Rosa Santos (PSD), Hugo Cristóvão (PS), José Vasconcelos (IpT), Paulo Macedo (CDU) e Paulo Mendes (Bloco de Esquerda). José Pereira marcou presença em representação da Assembleia Municipal de Tomar. A estes nomes juntaram-se diversos autarcas de Juntas de Freguesia do concelho, casos de Augusto Barros (São João Baptista), Augusto Lopes (Asseiceira), António Vicente (São Pedro), Carlos Lopes (Beselga), Fernando Graça (Sabacheira), Jaime Lopes (Casais), Jorge Rosa (Olalhas), José Serra (Carregueiros), Luís Antunes (Paialvo). Para além disso, tirando duas excepções, os presidentes que não puderam estar presentes delegaram funções em representantes, como foi o caso de Santa Maria dos Olivais, entre outras freguesias. Referência para o excelente ambiente e espírito de camaradagem vividos durante toda a viagem. A comitiva colocou as questões partidárias de lado e uniu-se em torno de uma causa: o Hospital Nossa Senhora da Graça. A Hertz realizou uma reportagem, em vídeo, onde ficam expressos os momentos mais importantes da deslocação a Lisboa.
2012-02-23 19:14:47 (Rádio Hertz)

Todas as lutas contam (168) - GAIA



Sem querermos ser repetitivos, não podemos deixar de lembrar:

“Na saúde, tal como em outros domínios as razões economicistas sobrepõem-se aos interesses das populações, com o inevitável prejuízo para os utentes, refletindo também o desrespeito com os profissionais de saúde. “ Bem como “A Lei n.º 48/90, de 24 de Agosto Lei de Bases da Saúde”

Com os constrangimentos económicos atuais, o aumento do desemprego, a repercussão social e as baixas condições sociais, as novas regras para transporte de doentes não urgentes, o aumento dos impostos disfarçados de taxas moderadoras, entre outras deliberações do actual Governo, está a levar utentes a desistirem dos tratamentos.


Á casos de patologias que estão a aumentar, basta ver a imprensa diária e são sem dúvida uma grande preocupação dos profissionais de saúde.


O “dinheiro fácil” do BCE para a banca europeia está a anestesiar os europeus, apesar do "custe o que custar" aplicado pelo Governo de Portugal, a verdade é que alguns portugueses mesmo adormecidos estão a entrar no desespero. Veja-se a adesão à manifestação da CGTP do passado dia 11 do corrente.

Começa a surgir a Utopia
O ministro da Solidariedade e Segurança Social anunciou que pretende passar das actuais 62 cantinas sociais para uma rede nacional de 950, apostando na sua presença nas cidades, onde "estão mais presentes os novos fenómenos de pobreza". Para alargar a resposta às famílias que atravessam "sérias dificuldades"

Em vez de se estar a retirar tanto aos Portugueses, para depois acenar com medidas de ajuda, mostrando estar do lado de quem precisa, e será que se está desse lado ou vai continuar a ser para os subsídio-dependentes?
Porque não nos dizem como estão a ser gastos os nossos impostos? Onde e como?

Erro ou disparate
O Ministério da Saúde quer reduzir as grandes urgências, reduzindo para duas no Grande Porto, despromovendo o Hospital de Gaia.
A população da área de referência direta deste hospital é maior que a dos outros dois hospitais, o mesmo se aplica ao número de episódios de urgência.
O hospital de Gaia é também o hospital de referência do Concelho de Espinho e da Freguesia da Lomba em Gondomar.
Algumas das suas valências cobrem a população até Aveiro Norte. Tem valências que o Hospital Santo António não tem e estão previstas na Lei, há vários anos o que fez dele o que é hoje.
Como pretendem que acabe Gaia e passe a ser o Santo António, onde nem acessos condignos têm.
Em caso de enfarte os Utentes têm de ir par o S. João, uma vez que no Santo António não há a assistência necessária. Pode ser morte do utente.
Gaia tem os meios e os profissionais para uma resposta atempada.

Cada dia que passa estamos cientes do que já em outras vezes dissemos: Está este governo a acabar com o Serviço Nacional de Saúde? Mesmo sendo um dos melhores do mundo, veja-se os dados da OCDE que o confirmam.
Será que os Portugueses querem mesmo o fim do SNS Serviço Nacional de Saúde?
Os Portugueses vão continuar calados?
Estará mesmo o Governo a ver para onde está a conduzir o País?
Quando deixará finalmente este Governo de cumprir tudo o que a “Troika” diz ou pior, sendo mais “Papista que o Papa”?
Quando é que os Portugueses metem este Governo na ordem?

Importa manter a capacidade de indignação e sermos capazes de rejeitar a hipocrisia dos detentores do poder

Todas as lutas contam (167) - SINTRA

Vitória dos utentes
Face ao anúncio da inauguração da Unidade de Saúde Familiar (USF) da Tapada das Mercês, a Comissão de Utentes da Saúde do Concelho de Sintra entende que a mesma «corresponde a uma resposta às exigências que tem vindo a colocar em torno das questões relacionadas com o número de utentes sem médico de família», e que a mesma se deve «à sua acção de denúncia e protesto».

«A inauguração deste equipamento, pronto há cerca de dois anos, não é mais do que a resposta possível e insuficiente por parte da Administração Regional de Saúde», afirma, em nota de imprensa, a Comissão de Utentes, que alerta para o facto de existirem, no concelho, cerca de 136 mil utentes sem médico de família, num universo de 498 mil inscritos.

Todas as lutas contam (166) - ODIVELAS

População do concelho de Odivelas tem razão para estar orgulhosa da sua luta
Nos transportes, também a população do concelho de Odivelas tem razão para estar orgulhosa da sua luta, que obrigou a Carris a recuar na intenção de acabar com o percurso do 36 para Odivelas e do 726 para o centro da Pontinha, mantendo-se ainda a carreira nocturna 205. A Comissão de Utentes dos Transportes Públicos de Odivelas apelou, no entanto, aos utentes que se mantenham atentos «pois nada garante que no futuro não haja outras tentativas para levar por diante esse objectivo».

Todas as lutas contam (165) - VILA NOVA DE PAIVA

Utentes exigem médicos
Dando continuidade à luta que tem sido travada em Vila Nova de Paiva, os utentes da saúde deslocaram-se ontem à Administração Regional de Saúde do Centro para exigir mais dois médicos para o Centro de Saúde local. Com eles levaram uma cópia de um abaixo-assinado, com mais de duas mil assinaturas, já entregue no Agrupamento de Centros de Saúde ACES Dão Lafões II e no Centro de Saúde de Vila Nova de Paiva, com as reivindicações centrais da população.

Se estivesse vivo, apoiava as nossas lutas!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Todas as lutas contam (164) - FUNCHAL

Petição contra aplicação de taxas na Saúde
Comissão de utentes reúne-se quinta-feira junto à entrada principal do hospital

A Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde reúne-se pelas 10h30 de quinta-feira no Hospital Dr. Nélio Mendonça com o objectivo de apresentar uma petição contra a aplicação de taxas na Saúde.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Opinião

As Comissões de Utentes e as Lutas das Populações

Um dos pilares fundamentais do Regime Democrático após a Revolução de Abril de 1974 foi, sem dúvida a organização e desenvolvimento dos Serviços Públicos com a promoção da universalidade de acesso, mormente os serviços de água, transportes e comunicações e, pela primeira vez, foram reconhecidos ao povo e consagrados na Constituição da República Portuguesa, o direito universal à saúde gratuita por meio do SNS.
O ataque aos Serviços Públicos, é parte integrante de uma ofensiva mais geral que visa a destruição do Sector Empresarial do Estado (SEE), tendo como objectivo principal a futura privatização e o controlo de sectores fundamentais da nossa economia, nomeadamente transportes e comunicações, Serviço Nacional de Saúde, água, serviços postais (CTT), escola pública e o regime geral da Segurança Social.
As Comissões de Utentes foram surgindo um pouco por todo o País vocacionadas para a defesa dos Serviços Públicos em geral ou para as áreas mais específicas como a saúde, educação, transportes e comunicações, água, ambiente e portagens.
Na área da saúde, a luta tem sido intensa pela abolição das taxas moderadoras e pelo acesso aos cuidados de saúde, manutenção de centros de saúde e hospitais, assim como a reivindicação de novos hospitais como é caso no Concelho do Seixal.
Nos transportes, a luta tem sido contra o aumento dos transportes e o famigerado Plano Estratégico de Transportes (PET), que visa a retirada de carreiras de autocarros, barcos e metro, diminuição da oferta nos transportes nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto, o encerramento de mais de 600 Km de via-férrea, deixando as populações do interior cada vez mais abandonadas com a retirada do serviço público, como é o caso da linha do Oeste, entre Caldas da Rainha e Figueira da Foz, na linha do Leste, na centenária linha do Vouga, Aveiro-Sernada do Vouga-Espinho, no Alentejo, Funcheira-Beja, no Sul entre Setúbal-Tunes-Setúbal.
Não satisfeitos com estas medidas gravosas para as populações, alteraram os locais das paragens do Intercidades, Lisboa-Faro-Lisboa, deixando a capital do Distrito de Setúbal sem qualquer ligação ao Algarve.
Ainda no Sector Ferroviário, foi devido à persistente acção da Comissão de Utentes da Linha do Sado, que ficou a dever-se em grande parte a electrificação do troço entre o Barreiro e Pinhal Novo, sem nunca deixar ficar para trás a denúncia do favoritismo de que tem sido objecto o operador privado Fertagus na concessão da Linha Lisboa-Setúbal.


No Sector das Comunicações, destaque para as lutas das Comissões de Utentes contra o encerramento das estações dos CTT, em que nalguns casos os utentes têm de se deslocar dezenas de quilómetros para levantarem as suas reformas e pensões, como é o caso da vila do Couço.
Assume extraordinária importância luta contra a privatização da água, em que a Comissão Promotora, “Água é de Todos”, se tem empenhado e mobilizado as populações para o perigo da privatização de um bem comum, essencial à vida de todos nós enquanto seres humanos.
Também a luta das Comissões de Utentes contra a introdução de portagens nas SCUTs, como são os casos na A-22, A-23, A-24, e A-25, entre outras, têm de ser valorizadas e apoiadas.
Destaque para o trabalho do MUSP-Movimento de Utentes dos Serviços Públicos, constituiu-se com o intuito de, organizar, congregar, articular e unificar a acção de centenas de Comissões de Utentes que têm surgido ao longo dos últimos anos, garantindo nas suas estruturas a representatividade das diversas áreas dos Serviços Públicos e das várias regiões do País.
Cresce a compreensão para a importância do Serviço Público e simultaneamente cresce a disponibilidade das populações de se organizarem em torno de Comissões de Utentes. Os resultados obtidos com a luta, as pequenas e grandes vitórias que se têm alcançado, são um estímulo para todos aqueles que têm estado na luta, mas também para os que tardam em intervir nesta luta que é de todos nós.

A razão assiste-nos, vamos continuar a lutar!

Frederico Tavares
Membro do MUSP-Movimento de Utentes dos Serviços Públicos e da Comissão de Utentes da Linha do Sado.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Todas as lutas contam (163) - GOUVEIA

Passos vaiado em Gouveia
19.02.2012 - 13:16 Por PÚBLICO

Pedro Passos Coelho foi neste domingo vaiado em Gouveia durante uma visita à Feira do Queijo. "O primeiro-ministro tem de estar preparado para tudo”, afirmou o líder do Executivo.

Entre os que protestaram contra Passos estavam sindicalistas e elementos da comissão de utentes contra as portagens nas auto-estradas.

Passos, entre forte ruído, insultos e palavras de ordem contra o FMI, dirigiu-se aos manifestantes, tendo falado com alguns deles por breves momentos. “Reajo [aos protestos] com grande naturalidade. Um primeiro-ministro tem de estar preparado para tudo”, afirmou o chefe do Governo aos jornalistas.

Pedro Passos Coelho disse ainda que é preciso andar na rua e “falar com as pessoas”, acrescentando que há quem aproveite “estas ocasiões, para, de forma preparada e ensaiada”, protestar. “Isso também faz parte da democracia."

Passos revelou ainda que quando se dirigiu aos que protestavam (recusou o termo enfrentar os populares) conseguiu falar com alguns deles.

“Nós temos que saber ouvir as pessoas quando as dificuldades são muitas e eu sei que as dificuldades são muitas. Não tenho nenhum problema em ouvir as pessoas”, acrescentou.

Passos recusou fazer qualquer paralelismo com o facto de se ter dirigido aos manifestantes e com o facto de Cavaco Silva ter adiado à última hora, na semana passada, uma visita à escola António Arroio, em Lisboa, onde se realizava uma manifestação de estudantes. “É preciso ouvir as pessoas”, afirmou, para, logo a seguir, recusar qualquer paralelismo com o Presidente da República por quem disse ter o maior respeito.

Questionado pelos jornalistas sobre as suas relações com o Presidente da República, Passos afirmou que Cavaco Silva tem tido um “papel de grande relevância” na criação de estabilidade. E acrescentou que tem tido “o apoio e a cooperação política” do Chefe de Estado.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Todas as lutas contam (160) - GAIA/ESPINHO

Utentes temem aumento de «tuberculose e alcoolismo»
Movimento avisa que estes problemas podem agravar-se com «baixa das condições sociais»

Por: tvi24 10- 2- 2012 16: 50

Taxas moderadoras: mais de 420 mil pediram isenção Metade da população portuguesa sofre de doença crónicaRetomadas cirurgias no Hospital de AveiroIPS nega que sangue dado seja destruídoDoenças respiratórias matam 40 por dia em PortugalCentro que faz teste do pezinho desaparece por decretoSaúde: número de reclamações foi mais elevado em 6 anosO Movimento de Utentes dos Serviços de Saúde (MUSS) de Gaia e Espinho alertou esta sexta-feira para a possibilidade de aumento de «casos de tuberculose e alcoolismo» com a «baixa das condições sociais».

«Há sempre a possibilidade de, se houver grandes constrangimentos económicos, a baixa das condições sociais favoreça o aumento do número de casos de tuberculose e alcoolismo, pois ela geralmente ocorre em grupos populacionais mais fragilizados», afirma o MUSS numa carta hoje enviada ao Governo, citada pela Lusa.

O movimento critica o «encerramento ou privatização» do Serviço Nacional de Saúde e ainda o «aumento de impostos disfarçados de taxas moderadoras» que «está a provocar o afastamento de milhares de portugueses, designadamente reformados e pensionistas, do SNS, com o consequente agravamento das suas doenças e aumentando deste modo a morbilidade e a mortalidade».

O MUSS acredita mesmo que com as medidas tomadas se caminha «a passos largos para um grande despesismo na saúde», uma vez que os doentes ao «deixarem de aviar o receituário e de ir às consultas, quando forem levados para o hospital, vai custar muito caro ao país».

«Pretendemos enquanto cidadãos saber como e onde estão a ser aplicados os nossos impostos na saúde», pede o movimento que se mostra também descontente com a perda de regalias dos dadores de sangue, apelando ao «retrocesso nesta infeliz medida».

O movimento lamenta ainda que na saúde as «razões economicistas» se sobreponham «aos interesses das populações, com o inevitável prejuízo para os utentes».

Todas as lutas contam (159) - TOMAR


Petição pelo hospital já tem mais de 5 mil assinaturas
Perto de 130 pessoas participaram na manhã desta terça-feira, dia 14, na manifestação em frente ao hospital de Tomar convocada pela Comissão de Saúde da Assembleia Municipal.
O frio, a hora a que a manifestação se realizou (8 horas da manhã) e o desalento dos cidadãos são razões apontadas para a escassa participação.

Entre presidentes de junta, vereadores e outros autarcas, bem como dirigentes da Comissão de Utentes, estiveram presentes os elementos da Comissão de Saúde, que agradeceram a presença dos manifestantes e fizeram o ponto da situação do processo. Segundo revelou Rosa Santos, eleita do PSD na Assembleia Municipal e membro daquela comissão, os doentes da medicina interna foram transferidos para Torres Novas e Abrantes nos últimos dias restando apenas nove doentes no hospital de Tomar.

Quanto à petição pela suspensão imediata do processo de reorganização do Centro Hospitalar do Médio Tejo”, em papel e na internet, já soma mais de 5 mil assinaturas. Este número já é suficiente para que os promotores sejam recebidos na Assembleia da República.
A petição deverá ser entregue até ao fim do mês e até lá continuam a ser recolhidas assinaturas nas lojas, cafés e instituições de Tomar, bem como na internet em
http://peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2012N20629

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Todas as lutas contam (157) - TOMAR


TERÇA-FEIRA - 8,00 horas
CONCENTRAÇÃO
fte. ao Hospital de Tomar

Todas as lutas contam (156) - CALDELAS

Caldelas: utentes protestam contra fecho do centro de saúde
A população de seis freguesias do concelho de Amares promete lutar “por todos os meios” pela manutenção do Centro de Saúde, que serve milhares de utentes e que a Delegação Regional do Norte pretende, agora, encerrar.

Na próxima quarta-feira, os populares vão juntar-se numa grande manifestação, que vai ter lugar à tarde, junto à Extensão de Saúde das Termas de Cal-delas. O PSD local garante o seu “total apoio” nesta luta.

Segundo fontes locais, “os protestos tem subido de tom, levando mesmo os párocos das freguesias afectadas a apoiar esta acção, tendo já apelado nas missas, à participação do maior número de pessoas na manifestação”.

Refira-se que, em concreto, o possível encerramento do Centro de Saúde das Termas de Caldelas, já está a afectar as freguesias de Caldelas, Sequeiros, Torre, Fiscal, Portela e Paranhos - obrigando os utentes a deslocar-se à sede do concelho.

“O protesto resulta da forma grosseira e pouco clara em que quase todos os serviços de saúde foram retirados, estando apenas este centro aberto uma tarde por semana”, aponta o dedo crítico o PSD de Caldelas, que garante ter feito as diligências possíveis.

Todas as lutas contam (155) - BARREIRO

Utentes da Piscina do Hospital do Barreiro
Estão contra o encerramento e defendem a manutenção deste equipamento

A Comissão de Utentes pelo não encerramento e defesa da piscina do Hospital, em comunicado, refere que "há cerca de um mês a piscina foi encerrada e a informação que consta é que esta irá encerrar definitivamente".

"Na margem sul não existe nenhuma unidade de saúde que reuna estas condições, sendo utilizada por utentes do concelho do Barreiro, limitrofes e inclusivé do Montijo" sublinham, acrescentando que consideram o encerramento "uma perda irreparável" para os doentes com espondilite anquilosante.

O hospital tinha uma piscina de água aquecida a mais ou menos 35 graus para cerca de 100 utentes com diversas patologias, entre as quais existem cerca de 25 pacientes com espondilite anquilosante. Estes beneficiavam de hidrocinesioterapia em piscina aquecida entre outros, terapêuticas estas que necessitam para a sua recuperação e bem-estar.

No entanto há cerca de um mês a piscina foi encerrada e a informação que consta é que esta irá encerrar definitivamente e no seu lugar irão construir gabinetes, segundo a direcção do mesmo.
Esta situação consistirá numa perda para os espondiliticos e restantes utentes, pois na margem sul não existe nenhuma unidade de saúde que reuna estas condições, sendo utilizada por utentes do concelho do Barreiro, limitrofes e inclusivé do Montijo e a manter-se seria uma perda irreparável para estes doentes.
Assim, estes utentes estão na iminência de ficar privados deste tratamento, sendo que os tratamentos ideais, segundo os especialistas, deverão ser os seguintes:

1. Programa semanal de exercícios diários e personalizados.

2. Uma revisão clínica semestral ou anual com um período intensivo de exercícios em piscina terapêutica durante algumas semanas.

3. O control da dor utilizando anti-inflamatórios (AINEs), sendo que a cinesioterapia em piscina terapêutica tem lugar de eleição nno tratamento do espondilítico anquilosante.

As vantagens deste tipo de tratamento devem-se às propriedades físicas da água nomeadamente a temperatura, flutuação, pressão hidrostática e factores hidrodinâmicos assim a realização dos exercícios é facilitada pelo efeito analgésico da temperatura da água (33 a 37 graus) pela redução da carga articular e do esforço muscular.
Em virtude do descrito é pois importantíssimo que o doente com espondilite anquilosante tenha ao seu alcance esta unidade prestadora de cuidados de saúde, tal como foi definido em 2003 no ano europeu das pessoas com deficiência.

A Comissão de Utentes pelo não encerramento e defesa da piscina do Hospital

Todas as lutas contam (154) - LISBOA

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Todas as lutas contam (153) - LISBOA

MUITAS ESTRUTURAS DE UTENTES DOS SERVIÇOS PÚBLICOS NO "TERREIRO DO POVO"








quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Todas as lutas contam (152) - POCEIRÃO

População do Poceirão manifesta-se para exigir mais médicos de família

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/article1287737.ece

A população do Poceirão, em Palmela, manifestou-se esta manhã para exigir mais médicos de família. A maior parte dos 3 mil utentes não consegue marcar consulta e é obrigada a deslocar-se a Palmela. A população é maioritariamente envelhecida e não tem como se deslocar. Os habitantes desfilaram em marcha lenta e prometeram novas acções de luta.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

in O MIRANTE

Nova extensão de saúde dos Foros de Salvaterra aguarda visto do Tribunal de Contas

A empreitada de construção das novas instalações da extensão de saúde dos Foros de Salvaterra está a aguardar o visto do Tribunal de Contas para poder avançar. A informação foi avançada pelo vereador da Câmara de Salvaterra de Magos, Hélder Esménio (PS), durante a última reunião do executivo, depois de ter questionado o Ministério da Saúde sobre o ponto da situação do processo. A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo informou ainda que a obra está adjudicada à empresa Costa e Carvalho.

Na consulta efectuada, os vereadores socialistas sublinharam o facto da freguesia de Foros de Salvaterra ter registado na última década um acréscimo populacional de 20 por cento, o dobro do aumento populacional médio em todo o concelho. O terreno para a construção da extensão do Centro de Saúde de Salvaterra de Magos foi disponibilizado pela câmara há cerca de dez anos.

As actuais instalações funcionam há cerca de 30 anos em regime provisório na antiga sede de uma associação, perto da junta de freguesia. A sala de espera não chega para as encomendas, fazendo com que alguns utentes esperem na rua pela sua vez. A cobertura do telhado em amianto implica riscos graves para a saúde das pessoas que ali se deslocam.

Em Outubro de 2010 (ver edição O MIRANTE 28-10-2010) o vereador Luís Gomes (BE) avançava com a informação que as obras das novas instalações da extensão de saúde iriam começar durante o primeiro trimestre de 2011. Esta tinha sido a resposta do Ministério da Saúde a um pedido de esclarecimentos do grupo parlamentar do Bloco de Esquerda. Até hoje ainda nada foi feito.

“Têm sido tantos os adiamentos que só acreditaremos na extensão de saúde quando as obras estiverem no terreno. Não vamos desistir e não deixaremos de procurar influir uma decisão governamental que é justa, necessária e indispensável a cinco mil utentes da freguesia”, realçou Hélder Esménio.

O vereador do BE acrescentou que o seu partido todos os anos tem pressionado o Governo para que a construção da nova extensão de saúde não caia no esquecimento e que as obras avancem definitivamente.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Todas as lutas contam (151) - TORRE DE MONCORVO

Torre de Moncorvo:Comissão de Utentes defende no Parlamento instalação de um SUB no concelho
Uma petição com mais de quatro mil assinaturas e um estudo técnico que defendem a criação de um Serviço de Urgência Básica (SUB) em Torre de Moncorvo vão ser entregues na Assembleia da República (AR) pela Comissão de Utentes.

O estudo e a petição serão entregues no Parlamento, onde a Comissão de Utentes do Centro de Saúde de Torre de Moncorvo (CUCSTM) vai ser recebida em audiência na terça-feira, 07 de fevereiro, pelo presidente da Comissão de Saúde.
"Estamos convictos de que quando as entidades que tutelam o Serviço Nacional de Saúde no país conhecerem o estudo vão apoiar a instalação de um SUB em Torre de Moncorvo", explicou o vereador da câmara de Torre de Moncorvo, António Moreira.
O estudo foi encomendado pela Câmara de Torre de Moncorvo, após a sua aprovação em Assembleia Municipal, a uma empresa de consultadoria na área da saúde e permitiu elaborar um documento que serviu de base para "demonstrar" a necessidade de instalar um SUB no concelho.
"O estudo só nos vem dar razão e desmontar que a instalação de um SUB no concelho de Foz Côa não foi uma boa aposta, dada a centralidade de Torre de Moncorvo", acrescentou o autarca.
Tanto a câmara como a CUCSTM defendem que "há melhores condições" no centro de saúde local do que no espaço onde funciona a SUB no concelho vizinho de Vila Nova de Foz Côa.
Com a instalação de um SUB em Torre de Moncorvo haverá economia de verbas, considerando os responsáveis que não será necessário pagar o aluguer de espaço e equipamentos técnicos como acontece no concelho vizinho.
Esta posição surge um ano após o encerramento do Serviços de Atendimento Permanente de alguns em oito Centros de Saúde do distrito de Bragança.
Por seu lado, a CUCSTM avançou que dadas a perspetiva da exploração das minas de ferro no Carvalhal e o número crescente de trabalhadores na barragem do Baixo Sabor não restam duvidas de que a instalação de um SUB em Torre de Moncorvo " faz todo o sentido.

Todas as lutas contam (150) - PORTO MONIZ (Madeira)

ESTA TARDE

Vigília contra o encerramento das urgências no Porto Moniz

A Comissão de Utentes do SESARAM está a organizar uma vígilia para a tarde de sábado em protesto pelo encerramento da urgências nocturnas do Centro de Saúde do Porto Moniz.

A vigília começa pelas quatro e um quarto junto às instalações do Centro de Saúde do Porto Moniz.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Todas as lutas contam (149) - ALMADA



Todas as lutas contam (148) - VILA NOVA GAIA



CONVOCATÓRIA

Convocam-se todos os representantes das Comissões de Utentes do ACES Gaia 1 e Espinho / Gaia 2 e os representantes nos Conselhos da Comunidade, para uma assembleia a realizar no dia 4 Fevereiro 2012, pelas 15 horas, no Edifício Douro junto ao hospital Vila Nova Gaia, ao lado do Tribunal de Vila Nova Gaia. Piso -2, sala da Federação de Pais como é habitual.

Ordem Trabalhos
1 - Taxas ditas moderadoras
2 - Isenção Taxas Moderadoras
3 - Documento a ser aprovado sobre a actual situação na Saúde
4 – Deliberação sobre debates a efectuar durante este ano
5 - Outros assuntos


Informações
- Horários SASU
- Despacho 404/2012 – Programas Saúde Prioritários
- Conferencia Imprensa MUSS

É importante a sua presença, por favor confirme

Todas as lutas contam (147) - ODIVELAS e PONTINHA


Odivelas em defesa do 36
Centenas de pessoas participaram, no dia 24, em Odivelas, numa acção contra a redução do autocarro 36. No protesto, promovido pela Comissão de Utentes dos Transportes Públicos de Odivelas (CUTPO), a população mostrou-se indignada com a retirada daquele transporte da Carris, única solução para as pessoas que se deslocam para Lisboa. As alternativas, segundo a CUTPO, «não são viáveis», uma vez que a Rodoviária de Lisboa, para além de ser um transporte mais caro, não assegura o mesmo percurso, obrigando os utentes a fazer transbordos para chegar a sítios onde só o 36 chega.

Sem alternativas
No dia 28, a Comissão de Utentes dos Transportes da Pontinha promoveu uma concentração, seguida de manifestação, contra a alteração da rede de transportes, o sistema tarifário na área metropolitana de Lisboa e os aumentos dos transportes, que ontem entraram em vigor. Os manifestantes denunciaram ainda a transferência de utentes do Hospital de Santa Maria para o novo Hospital de Loures, sem que haja uma carreira directa da Freguesia.

Todas as lutas contam (146) - POR TODO O PAÍS

Em defesa dos transportes públicos



Na segunda e na terça-feira, o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) realizou diversas acções de protesto contra o aumento dos custos dos transportes e a sua ilegalidade. As iniciativas decorreram na Estação Ferroviária de Alverca do Ribatejo, na Estação Ferroviária da Póvoa de Santa Iria, no Bulhão (Porto) e no Terminal rodo-ferroviária do Barreiro. No distrito de Évora,realizaram-se ou estão previstas iniciativas em Vila Viçosa (2 de Fevereiro), Montemor-o-Novo (3 de Fevereiro), Borba (4 de Fevereiro) e Portel (5 de Fevereiro).

Todas as lutas contam (145) - SINTRA/AMADORA


Utentes exigem hospital público
Protestos em Sintra
Mais de uma centena de pessoas participou, sexta-feira, junto às urgências do Hospital Amadora-Sintra, que serve 650 mil utentes, num protesto para exigir a construção de um hospital público no concelho de Sintra.

«Esta Unidade de Saúde não tem capacidade para dar resposta a tantos utentes», adiantou, no local, Paula Borges, da Comissão de Utentes de Saúde do Concelho de Sintra, frisando que é «urgente» encontrar uma solução, como a construção de um novo hospital, onde moram mais de 400 mil pessoas e 136 mil não têm médico de família. Como exemplo, referiu o serviço de pediatria, que «hoje está muito cheio, sem lugar para as pessoas se sentarem».

Sobre as iniciativas realizadas durante o mês de Janeiro, em vários centros de Saúde do concelho, Paula Borges deu conta de que a Comissão de Utentes encontrou um Serviço Nacional de Saúde entregue a um Governo que acha que os portugueses são cidadãos de terceira categoria». «Estes equipamentos não acolhem as necessidades das pessoas, muitos deles estão degradados e em prédios de habitação, com dois e três andares sem elevador», revelou.

O protesto, no Hospital Amadora-Sintra, contou com a presença da Comissão de Utentes de Saúde da Amadora, concelho onde moram mais de 176 mil pessoas, 70 mil das quais não têm médico de família. Neste concelho, como no resto do País, «há ainda falta de enfermeiros, de equipamentos e de condições nos centros de Saúde», lamentou António Tremoço, da Comissão de Utentes da Amadora.

Todas as lutas contam (144) - MÉDIO TEJO

Médio Tejo: utentes rejeitam plano de reestruturação
30/01/2012 - 08:27

A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo (CUSMT) rejeitou este sábado o plano de reorganização anunciado para o centro hospitalar daquela região e defendeu que esse programa vem dificultar o acesso das populações aos cuidados de saúde, avança a agência Lusa.

Num balanço este sábado apresentado sobre as reuniões públicas realizadas nos últimos dias em Tomar, Abrantes e Torres Novas, cidades onde estão instaladas as três unidades hospitalares que compõem o Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), o porta voz da CUSMT, Manuel José Soares, afirmou que só com a coordenação e a melhoria de centros de saúde, hospitais e cuidados continuados é possível responder às necessidades das populações.

Defendeu ainda a "utilização de toda a capacidade instalada".

Segundo o plano de reestruturação apresentado pelo novo Conselho de Administração (CA) do CHMT, a partir de 01 de Março, Abrantes passa a concentrar a urgência médico-cirúrgica, ficando os hospitais de Tomar e Torres Novas com urgências básicas, dotadas de viaturas de suporte imediato de vida e ambulâncias pré-hospitalares.

A partir de Fevereiro, Torres Novas fecha o bloco operatório (passando 80 por cento das cirurgias programadas para Tomar) e concentra a Pediatria, Tomar concentra a Otorrinolaringologia e Abrantes a Ortopedia, reabrindo o bloco Operatório da Maternidade.

As medidas foram justificadas pelo presidente do CA do CHMT, Joaquim Esperancinha, como sendo "fundamentais" para controlar o défice acumulado de 160 milhões de euros, num prazo de três anos.

Em declarações à Lusa, Manuel Soares disse que, das reuniões e da participação dos cidadãos, saiu a decisão de não aceitação do plano de reorganização, por "dificultar o acesso a cuidados de saúde, não ter em conta a participação da comunidade, por ausência de coordenação com cuidados primários e continuados e por não quantificar nem justificar os resultados esperados".

Segundo aquele responsável, os utentes defendem que as urgências sejam adaptadas às necessidades em cada unidade hospitalar, que a Pediatria e Medicina Interna sejam três valências comuns às três unidades e que se desenvolvam e criem novas valências.

"Se não houver mais médicos de família e enfermeiros, mais cuidados de proximidade com

funcionamento de Extensões de Saúde e Unidades Móveis, não se conseguirá resolver o problema das urgências ‘não agudas’, no CHMT", afirmou.

Segundo acrescentou, na próxima semana, a Comissão de Utentes vai entregar ao CA do CHMT uma proposta formal com medidas que devem ser tomadas em todos os níveis de prestação de cuidados de saúde na região e que, no seu entender, poderá ser uma base de trabalho para se encontrar o melhor caminho para a utilização eficaz dos meios existentes.

Em breve, prometeu, serão também divulgadas as iniciativas que reforçarão o movimento de opinião e reivindicativo da população do Médio Tejo em torno da exigência de justiça social em matéria de acesso a cuidados de saúde de proximidade e de qualidade.

Todas as lutas contam (143) - ALGARVE

Comissão de utentes da A22 reúne-se com espanhóis contra portagens
03 Fev, 2012, 07:59 / atualizado em 03 Fev, 2012, 07:59

Esta manhã a comissão de utentes da Via do Infante, a A22, reúne-se em Ayamonte com a Confederação de Transportes de Espanha com o objetivo de criar uma comissão mista, que possa pôr em marcha novas formas de luta contra as portagens na A22. A proposta surgiu dos vizinhos espanhóis, como explica à Antena1 João Vasconcelos, da comissão de utentes da A22. Após este encontro, à tarde, realiza-se uma marcha lenta entre Lagoa e Boliqueime.

Todas as lutas contam (142) - SETÚBAL


Comissão dos Utentes dos Transportes Públicos de Setúbal considera aumentos absurdos e incomportáveis para o orçamento das famílias

"O caminho prosseguido pelo Governo neste setor visa privatizar os transportes públicos, entregando às empresas privadas um negócio de milhões. Por isso tem reduzido os horários, carreiras e trabalhadores, aumentando somente os preços para os utentes." - refere a Comissão dos Utentes dos Transportes Públicos de Setúbal.

COMISSÃO DOS UTENTES DOS TRANSPORTES PÚBLICOS DE SETÚBAL

No último ano o preço dos transportes públicos subiu 3 vezes. Em Janeiro de 2011 registou-se um aumento médio de 4,5%, em Agosto novo aumento médio de 15%, que nalguns transportes em Setúbal chegou aos 25%, e no presente mês o terceiro agravamento de preços, mediando os 5%. São aumentos absurdos e incomportáveis para o orçamento das famílias. Uma afronta aos portugueses.

Paralelamente à escalada de subida dos preços dos transportes públicos, o serviço prestado aos utentes diminuiu e deteriorou-se. Têm sido reduzidas as carreiras e os horários e degradam-se cada vez mais os equipamentos.

Acrescem ainda as gravosas medidas impostas pelo Governo, designadamente o aumento de todos os impostos, a subida dos preços dos bens essenciais, o roubo dos subsídios de férias e de Natal, a redução dos salários e o incremento dos despedimentos, agora mais fáceis e mais baratos. Todas estas medidas, com o permanente agravamento do preço dos transportes públicos, são insustentáveis e profundamente penalizadoras para os milhares de utentes de transportes do concelho de Setúbal, sejam estudantes, trabalhadores ou reformados.

O caminho prosseguido pelo Governo neste setor visa privatizar os transportes públicos, entregando às empresas privadas um negócio de milhões. Por isso tem reduzido os horários, carreiras e trabalhadores, aumentando somente os preços para os utentes.

Consciente do imperativo de afirmar a veemente oposição dos utentes às opções que vêm sendo tomadas pelo Governo e expressar o seu protesto contra mais um aumento, a Comissão dos Utentes dos Transportes Públicos de Setúbal tem promovido acções de esclarecimento junto dos utentes e apela à participação da população do concelho de Setúbal na ação de luta e protesto que terá lugar em Lisboa no próximo dia 11 de Fevereiro.

Setúbal, 31 de Janeiro de 2012

Todas as lutas contam (141) - A23 (SCUT BEIRA INTERIOR)


A23 com menos 3 mil carros por dia desde a introdução de portagens
Publicado por Bruno Oliveira (O Ribatejo)

A A23 passou de 10.137 carros em dezembro de 2010 para 7.157 viaturas diárias em dezembro de 2011, uma quebra que coincidiu com a introdução das portagens. a Autoestrada da Beira Interior é mesma aquela que regista maior quebra no tráfego automóvel, com menos 29,4 por cento de carros do que em igual mês do ano anterior. A Estradas de Portugal admite que apenas 15,6 por cento desta quebra se deve à aplicação das portagens.

Na concessão Interior Norte (A24), a quebra geral foi de 28,6% passando de 6.374 para 4.548, sendo a A25 a única das antigas SCUT (autoestradas sem custos para o utilizador) que ainda tem valores acima das dez mil viaturas por dia, passando de 13.135 para 10.589.

“Além do efeito da introdução das portagens, o tráfego nestas autoestradas sofreu também o efeito da atual conjuntura económico-financeira, que afeta cidadãos e empresas e que se reflete, de uma forma generalizada, na evolução dos volumes de tráfego a nível nacional”, justifica a EP.

A concessão das Beiras Litoral e Alta (A25) foi a menos penalizada nas quebras, com uma redução global de 19,4% e, dentro desta taxa, 9,4% por efeito das portagens, segundo o estudo da EP.

A empresa pública acrescenta que “com pouco mais de um mês decorrido após a introdução de portagens” ainda é “prematuro e especulativo” retirar “conclusões definitivas” a partir das quebras agora conhecidas. “Uma vez que nestes primeiros meses decorre um natural período de adaptação dos utentes à nova realidade, a evolução do tráfego ao longo deste ano irá certamente atestar as previsões já anunciadas anteriormente, que apontavam para uma receita total de portagens de cerca de 290 milhões de euros, dos quais 190 referentes às ex-SCUT”, concluiu a empresa.

Segundo dados da empresa (EP), a maior quebra no tráfego registou-se na concessão do Algarve, onde as portagens foram introduzidas a 08 de dezembro. Contudo, acrescentou à Lusa fonte da empresa, foi estudado o tráfego nos meses anteriores dos mesmos anos para retirar o “efeito” da “conjuntura económico-financeira”, pelo que a EP concluiu que houve uma quebra na ordem dos 28% na A22 pelo efeito “diretamente” associado às portagens.

Todas as lutas contam (140) - BARREIRO

Manifestação de Utentes da Soflusa no Terminal do Barreiro
Medidas gravosas para os utentes ameaçam seriamente o direito à mobilidade

Está convocada uma manifestação de utentes dos barcos da Soflusa, para esta sexta-feira, dia 3 de Fevereiro, às 17h, no Terminal dos Barcos do Barreiro.

A manifestação é convocada pelo «Grupo Para a Defesa dos Transportes Públicos», um grupo de trabalho informal, formado no âmbito da «Assembleia Popular Barreirense».

O Grupo Para a Defesa dos Transportes Públicos», sublinha que - "as recentes medidas impostas pelo Governo são, no geral, e mais ainda no caso específico da Soflusa, gravosas para os utentes e que ameaçam seriamente o direito à mobilidade".
Salientam como exemplos - "o corte de carreiras ao fim-de-semana, e mais um aumento das tarifas, que variando em tipo de título nunca é inferior a 5%."
O Grupo considera que - " estas medidas vão penalizar aqueles que já contam com difíceis condições de vida, sendo a distância entre o trabalho e a habitação, as condições e tempo em que é efectuada, e os custos da mesma, um forte factor de decréscimo da qualidade de vida dos habitantes das zonas suburbanas".
(rostos)

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012