sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

E em 2023...

 


A nossa homenagem e reconhecimento aos trabalhadores dos serviços públicos

No documento aprovado no

9º. Enc Distrital MUSP SANTARÉM (8)


20   TRABALHADORES EM SERVIÇOS PÚBLICOS

Caracterização: Manifestar gratidão aos trabalhadores que “vestem a camisola” do Serviço Público. Eles, com a sua disponibilidade, o seu saber e o seu espírito de sacrifício, contribuem para serviços públicos de proximidade e qualidade, valorizando a qualidade de vida dos cidadãos. Na generalidade os trabalhadores das entidades prestadoras de serviços (públicas, privadas e sociais) auferem baixos rendimentos mensais. Uma parte desses trabalhadores enfrentam condições de trabalho de elevada perigosidade e insalubridade.

Reivindicações: Apoiar as reivindicações dos trabalhadores para melhorar a proximidade e qualidade dos serviços públicos. Apoiar a sua luta pela melhoria das suas condições de trabalho e contratuais. Exigência de mais recursos humanos, condição base para a humanização dos serviços públicos.


quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

BENAVENTE: comunicado da Comissão de Utentes sobre a PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE SAÚDE

 


Pelo direito à habitação!

 


No documento aprovado no

9º. Enc Distrital MUSP SANTARÉM (7)

10   HABITAÇÃO

Caracterização: Deterioração acelerada do parque habitacional; começa a sentir-se, principalmente nos meios urbanos, o problema habitacional, atingindo os sectores mais carenciados e em particular as novas gerações; rendas caras com pouca oferta e mensalidades a sofrer com o efeito do aumento das taxas de juro.

Reivindicações: Aumentar a oferta pública de habitações com condições dignas e valores compatíveis com o rendimento disponível das famílias; recuperação do património habitacional degradado; garantir conforto térmico e eficiência energética nos edifícios; desburocratização e rapidez nos processos de licenciamento urbanístico;…

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in DN 29.12.2022

Preços para arrendar casa em Portugal disparam 20,2% em 2022

Rendas encareceram em todas as regiões do País. Porto registou a maior subida, mas Lisboa continua a ser o destino mais caro para arrendar casa. Castelo Branco, Leiria e Santarém são opções para orçamentos reduzidos.


quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Queixas sobre os serviços públicos portugueses aumentaram 41% em 2022

 


https://www.dinheirovivo.pt/economia/queixas-sobre-os-servicos-publicos-portugueses-aumentaram-41-em-2022-15561926.html?utm_source=push&utm_medium=mas&utm_term=15561926

Queixas sobre os serviços públicos portugueses aumentaram 41% em 2022

Portal da Queixa analisou 13400 as reclamações efetuadas entre o início de janeiro e 27 de dezembro. IMT, Segurança Social, SNS, SEF e Autoridade Tributária são os serviços que reúnem mais queixas.

Como o final de 2022 aproximar-se a passos largos, chegou também a época dos balanços. Como tal, o Portal da Queixa analisou as reclamações recebidas relativamente os serviços públicos nacionais durante este ano e concluiu que estas dispararam 41% em relação a 2019, período em que foram registadas 9483 queixas.

Ao todo, neste ano, foram 13400 as reclamações efetuadas entre o início de janeiro e 27 de dezembro. No ligares cimeiros desta lista de queixa dos portugueses, destacam-se o IMT, a Segurança Social, o SNS, o SEF e a Autoridade Tributária (AT).

O TOP 10

O primeiro lugar deste inventário cabe ao Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), que com 4992 queixas, consegue 37% da totalidade das reclamações. E qual o principal motivo de queixa? A troca de carta estrangeira, que obteve mais de 61% das reclamações registadas (3035).

A Segurança Social fica em segundo lugar da lista, com 967 reclamações. Aqui, 50% das queixas dos portugueses prendem-se com o mau atendimento e falta de resposta do organismo e 31% reporta problemas com o Abono de Família.

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) arrecada 912 reclamações. Neste organismo a maioria das queixas, 49%, prende-se com o mau atendimento/falta de apoio ao utente. E, 25% relaciona-se com o apoio prestado devido à Covid-19.

Sobre o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) recaem 905 reclamações, cuja maioria (63%) se prende com os problemas com a renovação do título de residência. Já as dificuldades no atendimento telefónico para marcação de visita nas delegações do SEF somam 35% das queixas.

O quinto lugar da tabela é ocupado pela AT, que soma 783 reclamações. Aqui, os problemas com o IBAN (por causa do apoio extraordinário do Estado), reuniram 47% das e o atraso com o reembolso do IRS representa 32% das reclamações.

Em sexto lugar está a Câmara Municipal de Lisboa, com 441 queixas. As multas de estacionamento abrangem 29% e os problemas de recolha de lixo conseguem 22% das reclamações.

Já o Instituto dos Registos e do Notariado (IRN) consegue 396 protestos, sendo que problemas no levantamento do cartão de cidadão (27%), mau atendimento (24%) e dificuldades na renovação do passaporte (8%), são os três principais motivos que levaram os portugueses a queixarem-se.

Por seu turno, o IEFP regista 341 queixas. Destas, 32% recaem sobre a demora na aprovação de estágios profissionais.

Na nona posição encontra-se a Câmara Municipal de Almada, que obteve 271 queixas. Aqui 22% dos munícipes reclamam sobre a recolha do lixo.

E, no último lugar da tabela está o Centro Nacional de Pensões, com 267 queixas. Os problemas com o cálculo e atribuição das reformas estiveram na origem 56% das queixas dirigidas a este organismo.

Maiores taxas de resolução

É a AT que consegue o primeiro lugar no que à resolução de problemas que lhe são reportados. De acordo com o Balanço de 2022 do Portal da Queixa, a Autoridade Tributária consegue 96,9% de Taxa de Solução, 99,6% de Taxa de Resposta e um Índice de Satisfação (IS) avaliado em 91 pontos (em 100).

Por seu turno, o IEFP tem 100% de taxa de resposta às reclamações e consegue 95,8% na Taxa de Solução. O IS tem uma pontuação de 88.8.

Com altos indicadores de resolução destaca-se o IMT com uma Taxa de Resposta de 100%, Taxa de Solução de 77,8% e um Índice de Satisfação cifrado em 82.3 pontos.

E as duas câmaras listadas no Top 10 conseguem uma Taxa de Resposta elevada aos problemas dos munícipes: Câmara Municipal de Lisboa (100%) e a Câmara Municipal de Almada (97,7%).

Piores indicadores

Já a Segurança Social tem apenas 16,7% de Taxa de Solução, 15,8% de Taxa de Resposta e IS de 17.1. O SNS obtém 0% de Taxa de Solução e 9,4% de Taxa de Resposta e 11.4 de IS. Os índices do IRN também são baixos com 16% de Taxa de Solução, 15,4% de Taxa de Resposta e 16.7 de IS.

O SEF tem 15,2% de Taxa de Solução, 14,4% de Taxa de Resposta e 16.5 de IS. e o CNP: 15.8% de Taxa de Solução, 15,2% Taxa de Resposta e 15.4 de IS.

Para o fundador do Portal da Queixa, Pedro Lourenço, "o serviço público em Portugal deve ser encarado como um serviço de excelência ao cidadão e a expectativa deste não deve ser muito diferente da que tem relativamente ao serviço privado". E louva. "Felizmente, esta realidade já está presente em algumas organizações públicas que apresentam altos Índices de Satisfação no Portal da Queixa e são excelentes exemplos de Customer Success, demonstrando que é possível prestar um serviço de acordo com os padrões de qualidade exigidos".



Hospital de Santarém alarga horário de visitas aos doentes internados

 Hospital de Santarém alarga horário de visitas aos doentes internados

O Hospital Distrital de Santarém (HDS) alargou o horário de visitas aos doentes internados e implementou novas regras, de forma a garantir um maior período de acompanhamento dos doentes.

De acordo com o Conselho de Administração do HDS, as alterações decorrem na sequência da “elevada cobertura vacinal contra a Covid-19 atingida em Portugal, bem como da contínua e adequada implementação efetiva das medidas de prevenção e controlo de infeção”.

Assim, nos serviços de internamento, retomam as visitas diárias, entre as 14h00 e as 19h00. Nesse período, só é permitida a visita de uma única pessoa, podendo não ser a mesma nos dias seguintes.

Outra das alterações é que os doentes internados com Covid-19 passam a poder receber visitas, mediante o cumprimento de medidas de prevenção e controlo de infeção – distanciamento físico, utilização adequada de equipamento de proteção respiratória (respirador P2) e higienização das mãos à entrada e à saída do quarto.

As visitas devem ser antecedidas de marcação prévia, devendo o contacto ser estabelecido para o Serviço de Informação e Relações Públicas (SIRP) através dos telefones 243 300 200 ou 926 223 573.

Para os doentes que ocupam o mesmo quarto, as visitas serão desfasadas no horário. Não é permitido o acesso a outros pisos nem visitas a outros doentes.

Os visitantes devem apresentar-se 30 minutos antes do horário de visita e respeitar as medidas de prevenção e controlo de infeçãoetiqueta respiratória; utilização correta de máscara cirúrgica e higienização frequente das mãos.

Por este Portugal fora... (30) - Estuário do Tejo

 Hoje, 28 de dezembro de 2022, vão ser entregues na Residência Oficial do 1º. Ministro, 

7579 postais assinados

reivindicando melhores cuidados de saúde.



domingo, 25 de dezembro de 2022

Pelo seu bem estar e o dos outros: EVITE MANOBRAS PERIGOSAS

 


ALERTA da ANACOM - Chamadas de números internacionais desconhecidos podem esconder esquemas fraudulentos


 

BENAVENTE: As BOAS FESTAS da Comissão de Utentes

 


Por este Portugal fora... (29) - Montijo

Comissão de Utentes de Transportes Públicos Rodoviários de Montijo-CUTPRM

2 h 
A Comissão de Utentes de Transportes Públicos Rodoviários de Montijo informa:
Uma ferramenta muito útil para os utentes.
A guardar no seu telemóvel.

https://www.carrismetropolitana.pt/paragens/?fbclid=IwAR3OjRpcim2FhN3qk98nNostEFT3Lvu9zkph_rIy5-kwrQ9oB_yyu_bikIU



sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

Exige-se 6% no IVA do gás de botija

 


Por este Portugal fora... (28) - Estatuário do Tejo

 


BENAVENTE: Comissão de Utentes vai ser recebida por António Costa

 

Comissão que luta por melhores condições de saúde em Benavente recebida por António Costa dia 28

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Os representantes das Comissões de Utentes de Alenquer, Azambuja, Benavente e Vila Franca de Xira, que nos últimos meses têm realizado diversas acções de luta em prol da melhoria das condições de saúde nos referidos concelhos, vão no próximo dia 28 de Dezembro, entregar ao Primeiro-ministro António Costa milhares de postas de Boas Festas.

Os postais foram subscritos por utentes dos quatro concelhos, que têm participado nos encontros e manifestações promovidos pelas comissões.

Os representes esperam depois que António Costa “tenha a amabilidade” de os receber e “ouvir as nossas propostas para resolver os graves problemas conhecidos nas Unidades de Saúde destes concelhos”, principalmente a falta de médicos de Medicina Geral e de Família

Sobre o Plano de Contingência para as MATERNIDADES...


Nota do MUSP SANTARÉM: 

Receia-se que o Plano de Contingência definido pela Comissão de Acompanhamento da Resposta em Urgência de Ginecologia/Obstetrícia e Bloco de Partos para esta época de festividades seja um ensaio para o que venha a ser a futura organização dos cuidados hospitalares. Isto é, a população fica com o acesso a outros serviços fundamentais a maiores distâncias, acarretando mais sacrifícios para utentes e familiares. 

Provavelmente em muitos casos concretos os transportes interhospitalares acarreterão maiores custos financeiros que a contratação dos profissionais necessários.

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Encerramento de urgências de obstetrícia em Lisboa é uma medida paliativa que restringe o acesso das utentes a cuidados de saúde

Foi com preocupação que a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) teve conhecimento da deliberação da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde, que determina o encerramento, aos fins de semana e rotativamente, dos serviços de urgência de obstetrícia e ginecologia de seis hospitais da Área Metropolitana de Lisboa. Para a FNAM, esta medida é uma ação paliativa que em nada vai contribuir para resolver a situação a médio e longo prazo.

Vários serviços de urgência têm encerrado de Norte a Sul do país, em diferentes períodos do ano, por falta de médicos. Assim, a prioridade imediata do Ministério da Saúde e da Direção Executiva deveria ser a adoção de medidas que contribuam para estancar a saída de médicos do SNS, nomeadamente a valorização salarial dos médicos e a melhoria transversal das suas condições de trabalho.

Na tomada de posse como Diretor Executivo, Fernando Araújo defendeu ser necessário criar condições para os profissionais de saúde «poderem evoluir e equilibrar a vida profissional com a familiar». Infelizmente, perante esta situação, preferiu ouvir as administrações e direções de serviço dos hospitais, ignorando os médicos, os restantes profissionais de saúde e os autarcas.

Com esta deliberação, a Direção Executiva do SNS vem reconhecer a forma precária de funcionamento de várias urgências de ginecologia e obstetrícia, assumindo a sua incapacidade para garantir a continuidade da sua atividade regular, e normalizando o encerramento de serviços, o que é totalmente inaceitável para a FNAM. 

E, muito embora se possa argumentar que esta medida pode dar alguma previsibilidade às utentes e manter o funcionamento de algumas destas urgências, a FNAM considera que ela é meramente pontual e paliativa, não podendo prolongar-se no tempo nem estender-se a outras valências dos serviços de urgência sob pena de serem adiadas as medidas de fundo que permitam resolver a situação.

O encerramento continuado de serviços representa uma amputação da garantia do acesso a cuidados de saúde prestados pelo SNS, em clara violação da sua missão e valores, o que a FNAM não poderá aceitar em nenhuma circunstância, bastando já os graves transtornos e entraves sofridos pelas utentes, parturientes e suas famílias.

É o Ministério da Saúde que dispõe da capacidade e dos meios para resolver esta situação, de forma a dar um novo ímpeto ao SNS, recentrando-o no seu papel fundamental de serviço público prestador de cuidados de saúde de qualidade, garantindo o acesso aos mesmos a toda a população.




4 janeiro - Reunião Comissão Utentes da Saúde do Médio Tejo

 


Por este Portugal fora... (27) - Póvoa Varzim/Vila Conde

 


quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Portagens nas auto-estradas, em vez da abolição governo aprova aumento!!!!

 


Governo confirma: portagens vão aumentar 4,9% em 2023

Estradas do Distrito cheias de buracos...


 

As Boas Festas da URAP

 


Por este Portugal fora... (26) - Baixa da Banheira

 A água tanto bate, tanto bate, até que fura...

Vamos ver se é desta...
Enquanto há presidentes de Câmara Municipal que se esforçam para reunir com o Ministro da Saúde, na procura de soluções para criar os melhores acessos aos cuidados de saúde das suas populações...
Outros há que preferindo, ou não sabendo do que estão a tratar, são eles pressionados pelo Ministro, para assumirem as suas responsabilidades e cumprirem com os seus deveres, perante as populações.
De contactos realizados hoje com as entidades responsáveis pelos cuidados de saúde primários, viemos a saber que a pressão da CUSBB sobre a necessidade da construção urgente do nosso Novo Centro de Saúde Dr. Raul Coelho, levou a que o Ministro da Saúde se tivesse deslocado hoje ao nosso concelho e tivesse feito uma visita às obras totalmente abandonadas, desde há um ano, pela Câmara Municipal da Moita.
A exigência é que se encontrem todas as soluções para que o Nosso Novo Centro de Saúde Dr. Raul Coelho, assim como tem sido nossa exigência, esteja totalmente construído, até final de 2023 e possa entrar em funcionamento logo que esteja pronto.
O Ministro parece estar com esta premissa...
A Câmara Municipal da Moita, embora até hoje não tenha reconhecido o estatuto jurídico da CUSBB e não o tivesse entendido, vê-se nessa obrigação...
Vamos ver se tem competência e vontade para o fazer porque a isso está obrigada!
Vamos pensar que chegou a nossa prenda de Natal que nos puseram no sapatinho...



TORRES NOVAS: No Casal Sentista Há 3 meses…sem iluminação pública

 


terça-feira, 20 de dezembro de 2022

Por este Portugal fora... (25) - Espinho

 Realizou-se este domingo uma concentração no Largo da Graciosa em Espinho, contra o aumento do custo de vida promovido pelo movimento - Os mesmo de sempre a Pagar a quem se junto o Movimento democrático de Mulheres, o Movimento de Utentes do distrito de Aveiro, o MURPI e a Inter-Reformados.








sábado, 17 de dezembro de 2022

TORRES NOVAS: em algumas freguesias, má qualidade das telecomunicações

 


A grande maioria dos portugueses no fio da navalha em 2023

 


Por este Portugal fora... (24) - Porto

 Mesmo debaixo de chuva, cerca de 40 utentes e amigos manifestaram-se em defesa de mais e melhores transportes públicos de passageiros.



Boas Festas da Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo

 


Por este Portugal fora... (23) - Beira Interior

 Petição Pública Logotipo

Ver Petição Apoie esta Petição. Assine e divulgue. O seu apoio é muito importante.

Juntos Reclamamos a Reposição das SCUTs no Interior (A23, A24 e A25)

Para: Governo, Assembleia da República

As entidades, organizações e pessoas que subscrevem o presente Manifesto vêm, perante o governo e a Assembleia da República, reclamar a reposição das SCUTs no Interior, através da eliminação das portagens na A23, A24 e A25, juntando-se, nesta exigência, à Plataforma P’la Reposição das SCUTs na A23 e A25, ao seu Conselho Geral e às estruturas que as integram e aos empresários e trabalhadores e à população em geral.
Ao reclamarmos a reposição das SCUTs no Interior não estamos a exigir um qualquer benefício, estamos, isso sim, a solicitar que seja feita justiça, devolvendo ao Interior o que lhe foi retirado!

Lembramos que as SCUTs foram criadas com o objectivo de ajudar a promover o desenvolvimento económico e social do Interior, no sentido de o aproximar do desenvolvimento médio do país e quando, em 2011, as portagens foram implementadas, essa medida foi apresentada como conjuntural, face, segundo a versão do governo de então, à grave situação em que Portugal se encontrava. O que é facto é que nos últimos anos houve várias reversões de medidas tomadas no período de vigência da troika, mas as portagens persistem.

As portagens no Interior são penalizadoras para a actividade económica e as empresas, para os trabalhadores e população em geral!

Os estudos efectuados antes da introdução de portagens alertavam para as consequências dessa medida para a actividade económica, para o emprego e para o rendimento disponível das famílias, em especial dos residentes. Mais tarde foram efectuados novos estudos pelo próprio ministério das finanças, já com base no efeito prático das portagens, e estes vieram confirmar que, no período da troika, os concelhos do interior atravessados pelas SCUT foram aqueles onde as insolvências e o aumento do desemprego mais se fizeram sentir e onde o despovoamento foi mais dramático. E é isto que continua a acontecer hoje, excepto no desemprego, porque, neste caso, as pessoas em idade activa, em especial os jovens mais qualificados, abandonam o Interior.

As portagens no Interior, não sendo o único factor de desvantagem competitiva, são, claramente, um dos principais custos de contexto que é preciso eliminar!
O quadro de dificuldades agrava-se, já que, desde o início deste ano assistimos ao aumento desmesurado do preço dos combustíveis, da energia, do gás e dos bens de primeira necessidade que, associado ao custo das portagens e de outras taxas e impostos, torna incomportáveis as deslocações do Interior para o Litoral e vice-versa e debilita ainda mais a economia do Interior, agravando os indicadores demográficos de envelhecimento da população, de despovoamento com a emigração dos mais jovens, em especial os mais qualificados, e da diminuição da capacidade competitiva do Interior numa economia globalizada
Não pode haver mais adiamentos!

A reposição das SCUTs no Interior, com a eliminação das portagens na A23, A24 e A25, é uma medida de bom senso económico e é uma medida verdadeiramente estrutural para reduzir os custos de contexto e os elevados custos de mobilidade no Interior e ajudar a atrair e a fixar empresas e a criar emprego.

Neste sentido, as e os subscritores deste Manifesto, reclamam que o governo:

1 Proceda à suspensão imediata das portagens no Interior (A23, A24 e A25), pois esta é uma medida de emergência regional e de bom senso económico que o governo deve implementar com a máxima urgência, sob pena de aquilo que se ganha em cobrança de portagens se perca em actividade económica.
2 No Orçamento de Estado para 2023 aprove e implemente a eliminação completa do pagamento de portagens na A23, A24 e A25, pois esta é uma medida socialmente justa, é económica e financeiramente possível, não coloca em causa as contas públicas, emerge como uma necessidade para ajudar a travar o declínio, que pode ser irreversível, do Interior do País e é decisiva para uma verdadeira política de desenvolvimento do Interior e de promoção da coesão territorial.

A reposição das SCUTs no Interior (A23, A24 e A25) é um objectivo possível!

As reduções já conseguidas, em resultado das iniciativas e acções desenvolvidas pelas comissões de utentes, organizações empresariais e sindicais e populações, dão ânimo e a garantia de que assim vai ser.

Assim, as e os subscritores do Manifesto “Juntos Reclamamos a Reposição das SCUTs no Interior (A23, A24 e A25)” assumem o compromisso de em unidade, coesão e convergência tudo fazerem para este objectivo ser atingido.
Os primeiros subscritores por ordem alfabética:

Plataforma P’la Reposição das SCUTs na A23 e A25 * ADACB-Associação Distrital de Agricultores de Castelo Branco * ACICF-Associação Comercial e Industrial do Conselho do Fundão * AEBB-Associação Empresarial da Beira Baixa- * AECBP-Associação Empresarial da Covilhã, Belmonte e Penamacor * AIRV-Associação Empresarial da Região de Viseu * Beira Serra – Ass. de Desenvolvimento Regional * Comissão de Utentes da A23 * Comissão de Utentes da A25 * CPCCRD-Confederação Portuguesa Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto * ANAFRE-Delegação Distrital da Guarda * ANAFRE-Delegação distrital de Castelo Branco * SEP-Direcção Distrital de Castelo Branco do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses * STFPSRA-Direcção Distrital de Castelo Branco do Sindicato dos Trab. em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónoma * SITE-CSRA-Direcção Distrital de Castelo Branco do Sindicato dos Trab. das Ind. Transf., Energia e Acti. do Ambiente do Centro Sul e Regiões Autónomas * STAL-Direcção Distrital de Castelo Branco do Sindicato dos Trab. das Autarquias Locais * ESI-Empresários Pela Subsistência do Interior * Junta de Freguesia da Boidobra * Junta de Freguesia de Alvoco da Serra * NERBA-Associação Empresarial do Distrito de Bragança * NERGA-Núcleo Empresarial da Guarda * NERVIR-Núcleo Empresarial de Vila Real * SINTAB-Sindicato dos Trab. da Agricultura e das Ind. de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal * STHCentro-Sindicato dos Trab. da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Centro * STRUP-Sindicato dos Trab. de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal * CESP-Sindicato dos Trab. do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal * STBB-Sindicato dos Trab. do Sector Têxtil da Beira Baixa * União de Freguesias de Cantargalo e Vila do Carvalho * União de Freguesias de Covilhã e Canhoso * UGT-Castelo Branco * UGT-Guarda * USBRAGANÇA-União dos Sindicatos de Bragança * USCB/CGTP-IN-União de Sindicatos de Castelo Branco * USG/CGTP-IN-União de Sindicatos da Guarda.