domingo, 30 de outubro de 2011

Uma sondagem e um apelo


Sondagem in Expresso de 29.10.2011



Populações contra encerramento definitivo de postos de saúde de Muge e Granho




Cerca de uma centena de populares das localidades de Muge e Granho, no concelho de Salvaterra de Magos, concentraram-se na tarde deste sábado, 29 de Outubro, junto ao posto médico de Muge depois de terem sabido da decisão do Agrupamento de Centros de Saúde da Lezíria (ACES) de encerrar definitivamente os postos médicos destas duas localidades.

A informação foi pela directora do ACES, Luísa Portugal, ao presidente da Junta de Freguesia de Muge, César Diogo (PS), ao final da tarde de sexta-feira, 28, depois do autarca ter tido conhecimento que o equipamento e fichas clínicas dos pacientes estavam a ser retirados do posto médico. “Quando fui informado que estavam a retirar equipamento e material do interior do posto médico telefonei à doutora Luísa Portugal que me confirmou este decisão”, disse César Diogo a O MIRANTE.

Os populares dizem que esta decisão – depois dos postos médicos de Muge e Granho terem sido encerrados “provisoriamente” há cerca de um ano – é uma “facada nas costas” e que querem matar a população, maioritariamente idosa. “As pessoas já têm pouco dinheiro para os medicamente agora também têm que ter dinheiro para os transportes para irem ao médico a Glória do Ribatejo. A maioria da população destas duas freguesias é idosa e, além de dificuldades de locomoção, tem dificuldade em encontrar transporte para ir ao médico. É mais fácil uma pessoa (médico) vir ao encontro de várias do que ao contrário”, disse um dos populares presentes na manifestação.

(in Mirante)

sábado, 29 de outubro de 2011

TORRES NOVAS: Água vai encarecer em 2012


"...Ainda não está definido qual será o impacto do aumento que, segundo Moura de Campos, será deliberado pelos municípios que detém o capital da empresa. O responsável cruzou números com outros sistemas da região, e não só, a título comparativo, para mostrar que a AR é o que tem preços mais baixos (valor por m3 de água e a respectiva taxa de saneamento). O director-executivo da empresa disse que este aumento é imperativo, tendo em conta o volume de investimentos na melhoria dos sistemas, e um dos factores que mais pode pesar é precisamente as taxas de juro em resultado dos empréstimos bancários. ”Há duas opções: reflectir os juros nos tarifários ou não ter infraestrutura”, revelou. ..."
(in Torrejano)

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"O FANTASMA DO CARTAXO"
PRIVATIZAÇÂO DA AGUA NO CARTAXO: A EXTORSÂO TRANFORMADA EM LEGALIDADE

População do Cartaxo protesta junto à sede da Cartágua

Cerca de 80 cartaxeiros concentraram-se junto à empresa Cartágua na sexta-feira, 15 de Julho, para protestar e pedir esclarecimentos sobre os súbitos aumentos da água cobrados nas facturas de Junho.

Ø

1
E queixas não faltam, entre os munícipes.

Teresinha Dias, que reside num apartamento na cidade, nem queria acreditar quando olhou para o valor que consta da última factura que recebeu: 502,58 euros.


“Pensei logo que só podia ser engano”, disse ao nosso jornal esta consumidora, que costumava pagar cerca de 60 euros por mês, em média.

Intrigada com a facturação sobre um consumo de 107 m3 de água, dirigiu-se à empresa, onde lhe disseram logo “que devia ter uma ruptura”.

“Mas não mandaram ninguém para verificar isso. Disseram-me só para pagar e depois reclamar”, conta Teresinha Dias.

Já entregou a reclamação e garante que não paga “um tostão” enquanto “a situação não estiver devidamente esclarecida”, acrescenta.

Ø

2
José António Silva tem outro caso para contar.

Por morte do pai, há 5 anos, ele e dois irmãos herdaram uma moradia em Vila Chã de Ourique onde “só existe o contador. Não o tirámos porque a casa é para vender, mas não gastamos um pingo de água”.

Pagavam todos os meses cerca de 8 euros, valor que vai subir para perto dos 20 euros, num aumento que considera “abusivo”.

Mas o caso piora; “fomos à Cartágua para mandar tirar o contador e exigiram-nos uma certidão de óbito e uma habilitação de herdeiros para o fazer”,* explica José Silva, para quem isto não faz sentido nenhum.

Ø

3
Filomena Caetano, também consumidora particular, diz ainda estar para perceber a que se devem os 250 euros que lhe são exigidos.

Costumava pagar entre 35 a 40 euros e garante não ter tido nenhuma ruptura que justifique os 97 m3 de consumo que lhe foram facturados.

Da freguesia da Ereira, Maximina Morgado, que garante dar a “leitura certinha todos os meses”, também não percebe porque pagou 25,39 euros em Maio e agora lhe pedem 60,04 euros, referentes a Junho.

Ø

4
Francisco Abreu tem uma pequena garagem no Cartaxo com uma sanita e um pequeno lavatório.

Diz que a empresa o obriga a ter um contador industrial, cujo aluguer aumentou de 2,36 euros para 5,86 euros.

“E disseram-me que no mês seguinte vai passar para 21,25 euros, independentemente de gastar água ou não”, acrescentou.

Ø

5
Além dos consumidores particulares, as instituições, que têm um tarifário próprio, também apresentam queixas em relação aos novos preços da água.

Só do Lar de São João, a Santa Casa da Misericórdia do Cartaxo passou de uma factura de 679,65 euros, em Maio, para uma de 2.122,64 euros, em Junho.

“Com o mesmo consumo, sensivelmente, a facturação triplicou”, constatou ao nosso jornal Luísa Pato**, explicando que o preço do metro cúbico da água passou de 0,31 euros para 1,12 euros, e que a taxa de saneamento variável passou de 0,35 euros para 0,79 euros.

O 10º. Encontro Nacional Comissões Utentes

Moção
Em defesa do sistema de transportes públicos
As políticas seguidas pelos sucessivos governos, do PS, do PSD, com ou sem CDS, traçaram o rumo que o actual governo agora intensifica, através do chamado “Plano Estratégico de Transportes”. Está em causa a destruição do que resta dum sector estratégico, que o é enquanto estiver na esfera do Estado e do seu controlo.
O que verdadeiramente está contido nesse “Plano” é o objectivo de preparar as condições para a entrega ao capital privado internacional das linhas e segmentos da operação lucrativas das empresas públicas.
A pretexto da difícil situação financeira das empresas públicas, da responsabilidade exclusiva desses partidos que têm alternado nas responsabilidades governativas, aí está preto no branco a pretensão de retirada da universalidade de acesso ao passe social intermodal, de novos e mais graves aumentos nos preços a suportar pelos utentes, cortes drásticos nas carreiras, eliminação do transporte público em mais de 600 quilómetros de linhas ferroviárias que, segundo a CP irá afectar cerca de oito centos mil passageiros fusões de empresas, tudo para preparar o caminho para um atractivo negócio para os interesses privados.
Este é o maior e mais perigoso ataque aos trabalhadores e empresas públicas do sector e concomitantemente às populações e utentes.



A concretizar-se representaria um retrocesso na vida quotidiana de todos os que precisam de
utilizar os transportes públicos, bem como da necessidade de inverter a tendência de diminuição da sua procura, recorrendo ao uso do transporte individual, com todos os custos ambientais e energéticos associados.
Para melhor percebermos a importância da luta contra esta política, é necessário recordar a importante conquista de Abril que representou a nacionalização das empresas de transportes de passageiros realizada em 1975, por força das acções reivindicativas dos seus trabalhadores e populações, para a concretização do direito e necessidade à mobilidade.
Foi a partir daí que se quebrou o isolamento de grande parte do interior do país, que se desenvolveu a rede de transportes públicos urbanos e interurbanos, que se conquistou o passe social intermodal com preços justos, ao serviço de todos, trabalhadores, estudantes, reformados e pensionistas.
É neste contexto que as comissões de utentes dos serviços públicos presentes no seu 10º Encontro Nacional assumem o compromisso de, em conjunto com as populações e os trabalhadores das empresas visadas no “Plano Estratégico” desenvolver todas as acções consideradas necessárias e adequadas, com vista a derrotar estas intenções do actual governo, tal como exortar à luta contra as privatizações previstas, em defesa da manutenção no sector público das empresas de transportes, condição indissociável no cumprimento do direito e da necessidade à mobilidade e do Regime Democrático conquistado após o 25 de Abril.



Exigem a garantia da universalidade do acesso ao passe social intermodal, com a necessária actualização das actuais coroas, bem como o seu alargamento a todos os operadores, sem custos adicionais para os utentes.



Reivindicam o fim dos brutais aumentos verificados e previstos para os utentes.





Constituição da Direcção do Movimento de Utentes dos Serviços Públicos – MUSP

Rita Costa Comissão de Utentes da Saúde da Tábua


Silvia Santos Comissão de Utentes da Saúde de Vendas Novas


José Gaspar Comissão de Utentes de Vale de Cambra


José Sales Comissão de Utentes da Saúde do Seixal


Luísa Ramos Comissão de Utentes Transp da Margem Sul


Fred Tavares Comissão de Utentes da Linha do Sado


Manuel Vieira Associação Água Pública


Carlos Braga Comissão de Utentes Linha Azambuja


Carlos Moura Plataforma das Comissões de Utentes da Carris


Paulo Conde ComissãoUtentes de Ferreira Alentejo


Man J Soares Comissão de Utentes do Médio Tejo


Dom David Comissão de Utentes de Benavente


M Vilas Boas Mov de Utentes Serviços de Saúde


Sara Santos Mov Transportes Públicos do Porto


Nat. Santos Movimento Mais Saúde (Odivelas)

"Cá se fazem, cá se pagam!"


O presidente executivo da Sociedade Central de Cervejas, Alberto da Ponte, defendeu hoje que o setor privado deve apostar nos despedimentos.
22:36 Quinta feira, 27 de outubro de 2011 (expresso)

Por mim, e convido-vos a acompanharem-me, vou despedir os produtos da Central de Cervejas (a Sagres, a Água do Luso,...)







Ontem, em Benavente


(imagem ilustrativa)
Concentração de utentes reivindica continuidade de consultas diurnas no SAP de Benavente

Mais de meia centena de pessoas concentrou-se esta sexta-feira, ao final da tarde, frente ao Serviço de Atendimento Permanente (SAP) de Benavente para exigir a continuidade das consultas no período diurno naquela unidade.

O contrato entre a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS LVT) e a empresa responsável pela prestação dos cuidados médicos, entre as 08h00 e as 20h00, naquele serviço de urgências, termina no fim do mês de Outubro e a comissão de utentes do concelho de Benavente temeu pela não renovação.

No entanto, a Câmara Municipal de Benavente informou que recebeu ao final do dia de quinta-feira a garantia, por parte do Agrupamento de Centros de Saúde da Lezíria, que o contrato foi renovado por mais dois meses.

“A informação que obtivemos é que o contrato vai ser renovado até ao final do ano”, explicou o vice-presidente da Câmara de Benavente, Carlos Coutinho, à Agência Lusa.

A comissão de utentes de Benavente mostra-se preocupada com a situação. Para o coordenador, Domingos David, “o SAP não encerra, mas corremos um risco muito sério de chegar aqui no dia 2 de Janeiro e não termos médicos”.

Justifica o receio com uma suspeita: “Estão a canalizar estes fins de contrato para o final do ano, quando as pessoas estão mais distraídas e quando nos apercebermos já estamos desprovidos de cuidados de saúde e depois é muito mais difícil”.

O coordenador da comissão de Benavente assegurou que “os utentes não vão desistir das suas causas” e que vão endurecer as formas de luta em defesa da saúde.

À Agência Lusa, a directora do Agrupamento de Centros de Saúde da Lezíria, Luísa Portugal, confirmou que “estão a ser desenvolvidos os procedimentos para a renovação do contrato” até 31 de Dezembro.

“Ficámos preocupados porque estávamos a ver chegar o fim do mês, mas tivemos conhecimento pela ARS que o contrato está a ser assinado”, explicou.

(in Mirante)

Até cobram portagens de 5 cêntimos!



TOMAR – Portagens entram em funcionamento... nesta terça-feira!

O Governo não vai tardar na colocação em funcionamento das portagens que estão instaladas na A13 e na A23. É já a partir da próxima terça-feira (Feriado Nacional) que os automobilistas que passarem nas vias em causa vão começar a pagar e isto sem que se saiba, exactamente, se há isenção para os habitantes dos concelhos afectados. Nem valeram de nada os protestos dos autarcas locais, que não tiveram possibilidade para, de forma directa, apresentarem os motivos concretos da sua insatisfação.


No que diz respeito à «nova» A13, que substituiu um troço do IC3 (entre o Moinho Novo e a saída para a A23), consta do contrato com a Ascendi, promotora da obra, que os habitantes têm isenção na passagem pelas portagens, mas resta saber em quantas viagens... Mas a verdade é que, nesta sexta-feira, as Estradas de Portugal avançaram com este dado definitivo, sublinhando que esta medida permite, «por um lado, melhorar as condições de circulação e segurança e, por outro, assegurar a continuidade com os futuros lanços de auto-estrada a norte e, desta forma, a ligação da A23 à zona de Coimbra em perfil contínuo de auto-estrada». A EP calcula, ainda, que a A13/IC3 entre Tomar e Condeixa esteja concluída até ao fim de 2012.


Preços das portagens:

Nó com A23-Nó da Atalaia -

Classe 1, 0,05 €

Classe 2, 0,10 €

Nó da Atalaia (EN110)-Nó da Asseiceira -

Classe 1, 0,35 €

Classe 2, 0,60 €

Nó da Asseiceira-Nó com a EN110 (Santa Cita) -

Classe 1, 0,40 €

Classe 2, 0,65 €

2011-10-28 21:26:43 (Rádio Hertz)

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

sábado, 22 de outubro de 2011

Parece que querem acabar de vez com os cuidados de saúde de proximidade!


Extensões de saúde de Raposa, Marianos e Paço dos Negros vão fechar

Está previsto o encerramento a breve prazo da extensão de Saúde de Raposa, Almeirim. No mesmo concelho está ainda em cima da mesa o fecho dos postos médicos de Marianos e de Paço dos Negros, freguesia de Fazendas de Almeirim. A informação foi avançada pelo presidente da Câmara de Almeirim, Sousa Gomes (PS), que esta sexta-feira reúne com a directora do Agrupamento de Centros de Saúde da Lezíria, Luísa Portugal, para tentar inverter esta tendência.


Sousa Gomes diz compreender a falta de médicos, mas sublinha que não pode aceitar o encerramento destas três extensões de saúde que são aquelas que têm população mais necessitada e que mais longe estão da sede de concelho. Realçando que muitas das pessoas destas localidades são idosas e sem grandes possibilidades de se deslocarem. O presidente do município disse a O MIRANTE que a autarquia está disponível para assumir alguns custos, como os dos transportes dos médicos, como forma de garantir que as instalações se mantêm abertas.
(in Mirante)

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

A resistência alarga-se

Mais um serviços público que se acaba


Vai acabar-se o comboio de Abrantes para o Alentejo

O Governo vai desativar até ao final do ano o serviço de passageiros na linha ferroviária do Leste, segundo um documento preliminar a que a Agência Lusa teve acesso. A Linha do Leste abrange os concelhos de Abrantes (distrito de Santarém), Ponte de Sor, Alter do Chão, Crato, Portalegre, Monforte e Elvas.
(in Mirante)

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Marcaremos presença

Serviço Público de telecomunicações em causa


Roubos em série deixa população de Montalvo sem comunicações

Farto de ouvir o povo a reclamar com razão, o presidente da Junta de freguesia de Montalvo, em Constância, Jorge Pereira (PS) denunciou que nos últimos seis meses foram roubados os cabos de telefone na localidade (em cobre) pelo menos 15 vezes. A situação leva a que mais de 70% da população fique sem poder utilizar o telefone até que os fios sejam repostos novamente. O problema é que estes roubos tornaram-se uma prática recorrente levando a que os telefones fiquem quedos e mudos durante alguns dias e que navegar na internet seja uma miragem para quem ali mora.

Jorge Pereira diz que os roubos acontecem quase sempre no mesmo local e que os larápios já sinalizaram a zona. Após a reposição dos fios de cobre é uma questão de dias até que sejam novamente furtados. O autarca já mandou várias queixas ao Provedor das Telecomunicações e encentou um abaixo assinado com 325 assinaturas para que o assunto seja resolvido de vez pela Portugal Telecom. Uma solução passava pela instalação de fibra óptica na freguesia em detrimento dos cabos telefónicos de cobre. Neste momento, os montalvenses não usufruem do serviço de televisão por Cabo, ao contrário do que acontece noutras populações mais perto, pelo que esta opção serviria também para resolver esta mágoa. A instalação de fibra óptica, acredita o autarca, levava ainda a uma melhoria gradual do serviço de telefones e internet.

"Apesar das inúmeras reclamações feitas, a situação está cada vez pior, levando ao descontentamento geral da população", aponta Jorge Pereira, insatisfeito por não ter recebido qualquer resposta. Uma das reclamações mais frequentes da população reside no facto da demora na reposição dos cabos deixar os utentes sem serviço, quer telefónico quer de internet, sem qualquer redução de custo na factura mensal. As reclamações caem em saco roto uma vez que a empresa se desresponsabiliza pelos furtos. "Se não há telefones como é que as pessoas podem reclamar? E quando ligamos para lá começam logo a perguntar quais são so números afectos à linha cortada... O que é certo é que continuamos a pagar sem usufruir o serviço", reclama.
(in Mirante)

domingo, 16 de outubro de 2011

Este sábado, 10 º Encontro Nacional de Comissões de Utentes dos Serviços Públicos


10 º Encontro Nacional de Comissões de Utentes dos Serviços Públicos
Voz do Operário, Lisboa

22 de Outubro de 2011

A realização do 10º Encontro Nacional de Comissões de Utentes dos Serviços Públicos, acontece numa altura em que o país está mergulhado numa profunda crise económica e social, com resultadosdramáticos para a maioria do povo, que empurrado para uma situação de empobrecimento progressivo ainda se vê confrontado com a perda de importantes direitos sociais consagrados na Constituição da República.

Neste contexto, o Encontro Nacional assume uma importância extraordinária, não apenas no aprofundamento do conhecimento sobre a verdadeira dimensão da ofensiva contra os serviços públicos e as suas consequências na vida das pessoas, mas igualmente no encontrar de soluções para uma maior mobilização dos utentes na defesa dos seus direitos.

sábado, 15 de outubro de 2011

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Concentraç​ão dos utentes de BENAVENTE junto à residência oficial do Primeiro-M​inisto




A Comissão de Utentes do Concelho de Benavente (CUCB) vai promover uma deslocação e Concentração junto à residência oficial do Primeiro-Ministro no próximo dia 6 de Outubro, 5ª feira, com chegada prevista para as 16h15, para fazermos a entrega formal da Moção aprovada pelos utentes na reunião ocorrida no passado dia 26 no Cineteatro de Benavente.

Conferênci​a de Imprensa conjunta da Comissão de Utentes da A23 e IC3 – Médio Tejo e do Movimento Pro IP6




"A anunciada introdução de portagens na A23 e no IC3 por parte do Governo é profundamente negativa e injusta para a região do Médio Tejo, afectando as actividades económicas e sociais com um impacto devastador na sobrevivência das empresas, isolando as populações e cortando as acessibilidades necessárias, nos corredores vitais para um funcionamento em complementaridade do aglomerado de cidades. O pagamento de portagens na A23 e IC3 coloca em causa as escassas estratégias de desenvolvimento regional.
Hoje não existem alternativas às vias a portajar, pois as antigas vias, em muitos casos, foram remodeladas como arruamentos, semaforizadas, outras ainda estão inutilizáveis sem manutenção há anos, ou pior, alguns troços da antiga EN desapareceram pura e simplesmente debaixo do traçado da A23 aquando da sua construção.
Diz a constituição no seu Artigo 81.º, alinha d) que compete ao Estado “promover a coesão económica e social de todo o território nacional, orientando o desenvolvimento no sentido de um crescimento equilibrado de todos os sectores e regiões e eliminando progressivamente as diferenças económicas e sociais entre a cidade e o campo e entre o litoral e o interior;” para isso urge retomar os pressupostos da criação das SCUTS como forma de diminuir as assimetrias regionais e nacionais.

A Comissão de Utentes da A23 e do IC3 - Médio Tejo
O Movimento Pro IP6

Convocam os senhores jornalistas para uma conferência de imprensa, a realizar na Quinta-feira dia 06 pelas 19 horas no restaurante Routepark Grill House - junto á A23 - no nó da saída de Roda/Tancos (entre a saída da Barquinha e de Constância).
GPS:
Latitude: 39°29'5.45"N
Longitude: 8°23'21.58"W"

Contra a privatização da água!



Nota à Imprensa n.º 4/Out. 2011

PORTUGUESES CONTRA AS PRIVATIZAÇÕES


A sondagem apresentada pelo Expresso que identifica uma maioria inequívoca de portugueses contra a privatização de empresas públicas e sectores estratégicos, com destaque particular para a gestão da água, afirma o caminho errado que o Governo pretende prosseguir e dá mais força à luta da campanha Água é de todos. De acordo com o estudo de opinião efectuado pela empresa Eurosondagem para o jornal Expresso, SIC e Rádio Renascença, publicado no passado dia 1 de Outubro, os portugueses não concordam com a privatização dos principais sectores e empresas públicas estratégicas. Esta conclusão, extremamente significativa no seu todo, assume particular destaque no caso da gestão da água, com 70,6% dos portugueses – a percentagem mais elevada - a recusarem a privatização da empresa Águas de Portugal proposta pelo actual governo PSD/CDS-PP. Perante isto, convém sublinhar que os resultados agora obtidos reforçam as conclusões da sondagem realizada pela empresa Marktest em 2009 (disponível em www.aguadetodos.com), encomendada pelo STAL – Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local - em que cerca de 70% dos portugueses afirmou não concordar com a privatização ou gestão privada dos serviços de abastecimento de água e saneamento, apontando três razões principais: «a água é de todos» (75,5%), é um «serviço público essencial» (65%), «as pessoas com menores rendimentos deixariam de ter acesso à água» (57,1%). Uma vez mais, contra a chantagem, a demagogia e a mentira com que diariamente se procura justificar a política de privatização, desmantelamento e destruição dos serviços públicos essenciais, os portugueses reafirmam de forma clara e expressiva a defesa da água como um bem público e um serviço essencial que deve permanecer na esfera do Estado, único garante para impedir as gravosas consequências que a sua entrega à gestão privada provocaria, tais como o brutal aumento dos preços e a redução da qualidade dos serviços.


Os resultados obtidos constituem ainda uma clara condenação da sanha privatizadora que domina este governo que, indo para além do programa da troika, como é o caso da intenção de privatização da água, proposta verdadeiramente anacrónica quando aquilo que se passa um pouco por todo o mundo é precisamente o inverso, se prepara para vender ao desbarato património comum valiosíssimo deixando o país mais pobre, dependente e desigual.


Face à expressividade dos dados reflectidos por esta sondagem, a Campanha Água é de todos considera essencial que o Governo ponha termo à sua estratégia privatizadora, particularmente para o sector da água. A prosseguir com os seus intentos o Governo assume um caminho contrário à larga maioria da população portuguesa, caminho esse que nem a tão apregoada maioria parlamentar conseguida com as últimas eleições legislativas permite conferir legitimidade.


É neste sentido que a Campanha Água é de todos, movimento já constituído por mais de 60 organizações, afirma que prosseguirá com toda a determinação e confiança a luta em defesa da água pública e a realização de várias iniciativas nesse sentido, com destaque para a realização do Fórum da Água a efectuar no próximo dia 29 de Outubro, em Lisboa, e que terá como objectivo a apresentação e lançamento de uma Iniciativa legislativa de Cidadãos em defesa do direito à água, da sua fruição por todos os cidadãos e da gestão pública democrática e de qualidade, pelo que exortam todos os portugueses, movimentos e organizações a mobilizarem-se em torno da defesa e afirmação destes objectivos.


Lisboa, 4 de Outubro de 2011


A Campanha Água é de todos.