terça-feira, 30 de novembro de 2010

Actividade do movimento de utentes (24)

Marcha lenta entope trânsito na Via do Infante

Os utentes da Via do Infante regressaram, esta sexta-feira, aos protestos contra as portagens nesta via, com uma marcha lenta na EN125 que provocou uma enorme fila de trânsito à entrada da cidade de Faro.

Debaixo de chuva e com uma marcha muito lenta, foram precisas duas horas para cumprir cinco quilómetros num protesto da Comissão de Utentes da Via do Infante que foi acompanhado de perto por carros da Brigada de Trânsito.

Com a chamada Marcha da Indignação, os promotores deste protesto querem chamar à atenção para o facto de a Via do Infante não ser um luxo e esta estrada ter sido construída quase na sua totalidade com fundos comunitários.

«É a única coisa que a Europa nos fez no Algarve. Não temos mais nada que eu me lembre. Os nossos governantes não fizeram nada para nós no Algarve. Temos uma avenida 125 e por isso temos de protestar. Não queremos portagens na Via do Infante», afirmou um dos utentes desta via.

Por seu lado, um dos organizadores desta protesto lembrou que os «algarvios estão descontentes e querem fazer ouvir a sua voz». «Significa que os políticos não estão a cumprir a palavra dada», concluiu.


26 NOV 10 às 19:32Uma marcha lenta de protesto contra a aplicação de portagens na Via do Infante provocou uma enorme fila de trânsito à entrada de Faro.

Os utentes da Via do Infante regressaram, esta sexta-feira, aos protestos contra as portagens nesta via, com uma marcha lenta na EN125 que provocou uma enorme fila de trânsito à entrada da cidade de Faro.

Debaixo de chuva e com uma marcha muito lenta, foram precisas duas horas para cumprir cinco quilómetros num protesto da comissão de utentes da Via do Infante que foi acompanhado de perto por carros da Brigada de Trânsito.

Com a chamada Marcha da Indignação, os promotores deste protesto querem chamar à atenção para o facto de a Via do Infante não ser um luxo e esta estrada ter sido construída quase na sua totalidade com fundos comunitários.

«É a única coisa que a Europa nos fez no Algarve. Não temos mais nada que eu me lembre. Os nossos governantes não fizeram nada para nós no Algarve. Temos uma avenida 125 e por isso temos de protestar. Não queremos portagens na Via do Infante», afirmou um dos utentes desta via.

Por seu lado, um dos organizadores desta protesto lembrou que os «algarvios estão descontentes e querem fazer ouvir a sua voz». «Significa que os políticos não estão a cumprir a palavra dada», concluiu.
(in TSF)

domingo, 28 de novembro de 2010

Actividade do movimento de utentes (23)


Horário de Funcionamento do Serviço de Atendimento Permanente no
Centro de Saúde da Póvoa de Santa Iria

Depois de ter sido encerrado por decisão da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo o Serviço de Atendimento Permanente que é referido em título voltou a reabrir de 2ª a 6ª feira até às 22H00, antes do seu encerramento o serviço funcionava também aos Sábados, Domingos e Feriados.

É Importante referir que a reabertura do Serviço em causa aconteceu porque as populações das freguesias de Vialonga, Póvoa e Forte da Casa, prejudicadas com o seu encerramento exigiram através de diversas formas a sua reabertura nos moldes dias e horários que funcionava antes do seu encerramento.

Em desacordo com a posição de congratulação assumida pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira face à reabertura parcial do serviço, por estarmos solidários com as exigências das respectivas populações e ainda por mantermos a posição de que o actual horário de funcionamento entre 2ª e 6ª feira fica muito aquém das necessidades destas mesmas populações, o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos – MUSP exige ao Ministério da
Saúde e à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo que o horário de funcionamento dos Serviços de Atendimento Permanente no Centro de Saúde da Póvoa de Santa Iria sejam extensivos aos Sábados, Domingos e Feriados.

Grupo Permanente do MUSP
25.11.2010

Actividade do movimento de utentes (22)

QUINTA DO CONDE
1200 exigem conclusão do centro de saúde


Cerca de 1200 postais assinados pelos utentes de saúde da Quinta do Conde, em Sesimbra, foram ontem entregues no Ministério da Saúde, a exigir a conclusão da obra do novo centro de saúde da freguesia, parada há mais de um ano, e a contratação de mais médicos e enfermeiros.
A construção do edifício começou em Junho de 2009, mas parou em Outubro do mesmo ano porque o empreiteiro que venceu o concurso público faliu. Actualmente, o processo aguarda o aval do Tribunal de Contas.
O presidente da Junta de Freguesia da Quinta do Conde, Vítor Antunes, disse ontem ao CM que o Ministério da Saúde já tinha respondido às dúvidas levantadas pelo Tribunal de Contas relativamente "à continuação da obra pelo empreiteiro posicionado em segundo lugar no concurso público".

Actividade do movimento de utentes (21)

Utentes da extensão de saúde do Biscainho manifestam-se contra encerramento da unidade

Cerca de meia centena de pessoas manifestou-se hoje, em vigília, em frente à extensão de saúde do Biscainho, contra o encerramento desta unidade, que serve os concelhos de Coruche e Benavente.
A iniciativa, promovida pela comissão de utentes do concelho de Benavente, teve como objectivo “assinalar o descontentamento das populações do Biscaínho e Foros da Charneca, que estão a ser afectadas pelo encerramento de mais uma extensão de saúde”, explicou o porta-voz, Domingos David.
Segundo a comissão, o encerramento deve-se ao facto de o médico que ali prestava serviço ter terminado o contrato e não ter renovado ou sido substituído. A unidade de saúde abrange cerca de 1700 utentes, quase metade da localidade de Foros da Charneca, no concelho de Benavente.
Os utentes do Biscaínho terão agora que recorrer à Unidade de Saúde Familiar de Coruche, que fica a cerca de 20 quilómetros, enquanto que a população de Foros da Charneca irá deslocar-se ao Serviço de Atendimento Permanente de Benavente, “que também apresenta problemas de falta de médicos”, referiu o responsável.
“Deve vir para cá um médico e não serem as populações envelhecidas e sem transportes a deslocarem-se aos centros populacionais onde as coisas também não estão bem”, defendeu Domingos David, acrescentando que “faz sentido é Maomé ir à montanha e não o contrário”.
A vigília contou com a presença de populares e autarcas. O vice-presidente da Câmara Municipal de Benavente considerou a iniciativa “fundamental para levar por diante uma luta no sentido de preservar o funcionamento dos postos médicos nas localidades mais afastadas dos grandes centros urbanos”.
Carlos Coutinho explicou que vai ser pedida uma nova audiência à ministra da Saúde para “fazer sentir que esta não é uma situação desejável nem pode continuar”.
A comissão de utentes vai ser recebida esta semana pelo grupo parlamentar do PSD para dar a conhecer a situação. Ao mesmo tempo, vai aproveitar a deslocação a Lisboa para ir ao Ministério da Saúde “entregar uma moção, acompanhada de ofício, a solicitar uma reunião para pedir respostas”.
A agência Lusa entrou em contacto com a directora do Agrupamento de Centros de Saúde da Lezíria II, Luísa Portugal, para obter esclarecimentos sobre o assunto, mas não foi possível.
in blog O Navegante

Actividade do movimento de utentes (20)

COMISSÕES DE UTENTES DA SAÚDE REUNEM EM GAIA


Em Gaia, no dia 27 de Novembro, reuniram-se as Comissões de Utentes da Saúde dos Concelhos de Gaia e Espinho. Com dezenas de presenças foi analisada a actividade das Comissões de Utentes no âmbito da sua intervenção nos Conselhos de Comunidade dos ACES de Gaia e Gaia-Espinho, cuja presidente, vereadora da Câmara Municipal de Gaia, também participou nos trabalhos.

Houve ainda oportunidade para debater as questões relacionadas com a prestação de cuidados de saúde a nível local e nacional.


quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Grande jornada de protesto: nos serviços públicos que abriram, faltaram os utentes


Alguns serviços públicos, com as mais diversas justificações, estiveram abertos em dia de Greve Geral. Mas ninguém contestará que a esmagadora maioria dos utentes não pôs lá os pés!







terça-feira, 23 de novembro de 2010

Actividade do Movimento de Utentes (19)

BENAVENTE: Perante casos dramáticos, as populações lutam por mais e melhores cuidados de saúde...

QUATRO QUILOMETROS A PÉ PARA MARCAR UMA CONSULTA



NOTICIA JORNAL O MIRANTE (retirada do blog "Samora em movimento")

Quatro quilómetros a pé e à chuva de Porto Alto a Samora Correia foi o preço que o munícipe Martinho Marques, 79 anos, pagou para marcar uma consulta à esposa. No concelho de Benavente existem 8528 utentes sem médico de família.

O utente Martinho Marques, 79 anos, percorreu quatro quilómetros a pé e à chuva de Porto Alto, onde reside, até Samora Correia, concelho de Benavente, para marcar uma consulta na Unidade de Saúde Familiar da cidade .
A situação aconteceu há pouco mais de uma semana mas ilustra bem as dificuldades sentidas pelos utentes de Porto Alto, onde o médico só vai um dia por semana. Na noite de sexta-feira,12 de Novembro, alguns populares reuniram-se com a recém criada Comissão de Utentes do Concelho de Benavente.
“Tenho um carro pequenino, mas nesse dia estava na oficina e tive que ir a pé”, explica o antigo trabalhador do campo que foi obrigado a deslocar-se como pôde a Samora Correia para garantir o tratamento médico à esposa.
A adesão dos utentes ficou aquém do esperado pela comissão, mas os responsáveis aproveitaram para falar da luta que desenvolvem pela melhoria da saúde no concelho que tem 8528 utentes sem médico de família e 4296 à espera de uma consulta. “Não nos limitamos a criticar. Perguntamos onde podemos ajudar para que a situação melhore”, esclarece o coordenador da comissão, Domingos David, sargento mor da Marinha em situação de reserva.
Para o dia 21 de Novembro, às 16h00, está marcada uma concentração no Centro Cultural de Benavente, para toda a população. A Comissão de Utentes do Concelho de Benavente está a organizar também uma vigília de utentes, para o próximo dia 22 de Novembro, entre as 19h00 e as 20h00, junto à Extensão de Saúde do Biscainho, no concelho vizinho de Coruche, que serve a população de Foros da Charneca, em Benavente.

Ganhão diz que diálogo entre câmara e governo tem sido “de surdos”
O presidente da Câmara Municipal de Benavente, António José Ganhão (CDU), acusou na tarde de 21 de Novembro o Governo e a administração central de ignorarem os pedidos de reforço de médicos para o concelho e chegou mesmo a dizer que os poucos diálogos travados entre ambos foram “de surdos”.
“O diálogo entre quem vos representa e quem representa o povo português, estou a falar do governo e administração central, tem sido um diálogo de surdos e de equívocos. É preciso dizer basta, chega. Não nos venham com mais mentiras, não nos venham vender mais ilusões, porque de ilusões estamos fartos, estamos saturados”, criticou o presidente do município.
As criticas foram feitas durante um encontro da Comissão de Utentes de Benavente, que juntou no centro cultural da sede de concelho duas centenas de pessoas, alguns deles funcionários dos centros de saúde e unidades de saúde familiar.
“É natural, sem recursos humanos, sem médicos, que o problema se agrave. Especialmente com um médico que vem aqui e chega a correr de outro lado, não dormiu de noite e tem de ir à pastelaria tomar um café para não adormecer. Assim caminharemos para uma situação de colapso da saúde do concelho”, criticou.
(in Mirante)

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Preço dos Serviços Públicos aumenta... salários e prestações sociais baixam!


Água aumenta quase oito por cento em Santarém

O tarifário de água e saneamento básico da empresa municipal Águas de Santarém vai aumentar 7,69 por cento (%) em 2011. Um acréscimo aprovado pela maioria PSD no executivo camarário na segunda-feira e que contou com os votos contra dos dois vereadores do PS. Os socialistas consideraram que esse acréscimo “não tem qualquer justificação”.

A directora geral da Águas de Santarém foi à reunião de câmara explicar que a actualização do tarifário nesse valor “teve em conta a previsão da taxa de inflação de acordo com os dados do INE a Outubro de 2010 e o impacto nos custos de energia já anunciados na ordem dos 3,8%”. Marina Ladeiras acrescentou que a empresa tem também vindo a seguir as recomendações da entidade reguladora do sector, que pretende uniformizar os tarifários a nível nacional, pelo que se tem vindo a ajustar os preços para o impacto não ser tão grande junto dos consumidores quando essa medida entrar em vigor.

A argumentação não convenceu os socialistas, com o vereador António Carmo a referir que a inflação prevista pelo INE para 2011 é de 1,8%, o que somado ao aumento dos custos energéticos de 3,8% fica mesmo assim muito abaixo do aumento de 7,6% defendido pela empresa. “Não houve rigor da administração ao propor este aumento. Há um exagero no aumento do custo da água que não tem justificação e daí votarmos contra”.

A partir de 1 de Janeiro a tarifa variável para clientes domésticos vai custar 0,4137 euros por metro cúbico (m3) no escalão entre 0 e 5 m3. Entre 6 e 15 m3 vai custar 0,7701 euros, entre 16 e 25 m3 o preço é de 1,5115 euros e em consumos de mais de 25 m3 custa 2,0394 euros por metro cúbico. Os clientes não domésticos pagam 1,5115 euros por m3 e as autarquias 1,3604 euros por m3.
(in Mirante)

domingo, 21 de novembro de 2010

Actividade do Movimento de Utentes (18)


Utentes de Saúde da Quinta do Conde em Sesimbra
Vão entregar no Ministério da Saúde mais de mil postais assinados pela população

Utentes de Saúde da Quinta do Conde em Sesimbra, vão entregar no
Ministério da Saúde mais de mil postais assinados pela população]A Comissão
de Utentes de Saúde da Quinta do Conde, no concelho de Sesimbra, irá no
próximo dia 26 de Novembro, pelas 15 horas, apresentar-se no Ministério da
Saúde, em Lisboa, com o objectivo de entregar mais de mil postais, assinados
por quintacondenses, exigindo à conclusão do Centro de Saúde, mais médicos,
enfermeiros e pessoal administrativo, bem como o reconhecimento da comissão
ao abrigo da lei 44/2005.

"Tendo contactado no ultimo ano a Ministra da Saúde por várias vezes
solicitado respostas aos problemas assim como uma audiência à Srª Ministra a
verdade é que o Ministério da Saúde nem se dignou a acusar a recepção da
correspondência" - sublinha a Comissão de Utentes da Quinta do Conde.
"Um ano e dois meses depois da interrupção dos trabalhos no Centro de Saúde
da Quinta do Conde a obra continua parada devido à incompetência da Ministra
e da sua equipa e por má fé política. Por cá, com a saída da Drª Delfina
apenas 6549 utentes tem médico de família numa população com mais de 30 mil
habitantes. Uma vergonha. Parem de brincar com a nossa Saúde " - refere ainda
a Comissão.

Na próxima quarta-feira, fecharão muitos mais serviços públicos

Greve dos trabalhadores de impostos obrigou ao fecho da repartição de Torres Novas

A greve dos trabalhadores dos impostos, que ocorreu na quinta-feira, dia 11, teve segundo o Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos uma adesão perto dos 40 por cento no distrito de Santarém, estando encerrados os serviços do Cartaxo, Golegã, Mação e Torres Novas.

Marcelo Castro, vice-presidente do sindicato, disse que a adesão no distrito de Santarém esteve “abaixo das expectativas”, mas ainda assim num nível “aceitável”. Segundo explicou, além dos quatro serviços que tiveram de encerrar por falta de pessoal, há outros que funcionaram de forma limitada, uma vez que apenas compareceram “duas ou três pessoas”.

O protesto dos trabalhadores dos impostos iniciou-se no passado dia 3, com uma paralisação a nível nacional, seguindo-se, até ao fim do mês, greves a nível distrital. Os trabalhadores contestam o congelamento de concursos e da avaliação permanente, tendo o sindicato interposto uma providência cautelar contra os efeitos do despacho, invocando a sua ilegalidade.
(in Almonda online)

sábado, 20 de novembro de 2010

Actividade do Movimento de Utentes (17)


A Comissão de Utentes da Saúde de Corroios, continua a recolher reclamações em bom ritmo.

A Comissão de Utentes da Saúde de Corroios decidiu lançar o Livro de Reclamações do Utente.
Esta iniciativa tem a ver com a longa luta pela Construção do novo centro de Saúde de Corroios.

Em 2007, face a uma petição com mais de 6000 assinaturas, o Governo, pela voz do Ministro dos assuntos parlamentares, reconhecia a justeza desta reivindicação, afirmando que, a construção do novo Centro de Saúde de Corroios/Vale Milhaços era uma prioridade, estando já em laboração o programa funcional do centro e contempladas verbas no PIDDAC desse ano para o projecto de arquitectura.
Passaram 3 anos e nada de planos funcionais ou disfuncionais e projectos de arquitectura muito menos.



Para os utentes afigura-se inaceitável o arrastar deste processo, por isso decidiram apresentar por escrito os seus protestos, consubstanciados num conjunto de Livros de Reclamações, distribuídos pela Freguesia.
Nesta iniciativa, são merecedoras de destaque as acções de informação e de recolha de reclamações efectuadas à porta do centro de Saúde, e no Mercado de levante em Corroios, que têm registado uma grande adesão, com muitas centenas de utentes a fazerem as suas reclamações por escrito.

No passado sábado realizou-se em Miratejo o 2º Encontro de Diabéticos, promovido pela Comissão Social da Junta de Freguesia de Corroios, em colaboração com o Centro de Saúde e outras entidades. A Comissão de Utentes da Saúde de Corroios, presente com uma banca, distribuiu os seus folhetos, informou os utentes e registou mais reclamações nos seus livros.


Temos actualmente 30 Livros de Reclamações completamente preenchidos e, registamos um aumento significativo do descontentamento, traduzido em reclamação, que o fecho do Centro de Saúde Corroios veio aumentar, pondo mais a nú esta vergonha que é saúde na nossa Freguesia, e provando o que há muito está provado. É necessária e urgente a construção do novo Centro de Saúde de Corroios.

Actividade do Movimento Utentes (16)



ACES GAIA1/ESPINHO e GAIA2



Reunião Geral no dia 27 de Novembro

Convidam-se todos os elementos das Comissões de Utentes de Gaia e Espinho para uma reunião geral no dia 27 de Novembro pelas 15 horas no Edifício Douro, que se situa no inicio da Rua General Torres perto do Hospital e da Câmara de Gaia, no rés do chão, lado direito, sala da FEDAPAGAIA.

- Trabalho das Comissões de Utentes
- Saúde local
- Saúde a nível Nacional

Na próxima quarta-feira, há muita maneira de protestar

Na próxima quarta-feira, dia 24 de Novembro, toda a população portuguesa está convidada a participar numa jornada nacional de protesto, que tem como ponto alto a realização de uma Greve Geral, convocada pela CGTP e UGT, por dezenas de sindicatos independentes e muitas organizações sociais.

Razões para protestar não faltam aos utentes dos serviços públicos: serviços de saúde e outros já encerrados ou em vias disso; medicamentos mais caros; taxas moderadoras a aumentar; prestações sociais e salários que deixaram de existir ou foram parcialmente cortados; transportes e energias com aumento prometido para o início do próximo ano…

Esta é uma oportunidade para demonstrar que estamos contra as injustiças e queremos outras políticas, também nos serviços públicos.

No dia 24, para além de não trabalhar, há muitas maneiras de fazer greve e uma das formas como se pode contribuir para que o protesto seja efectivo e traduzido em luta social, é a de não contribuir para consumos que possam levar a dizer que… afinal foi um dia normal!

NÃO UTILIZE OS SERVIÇOS PÚBLICOS!

Só em caso de urgência vá às unidades de saúde (hospitais, centros de saúde, farmácias).




Evite a utilização do telefone e telemóvel. Não ligue a internet.



Imagine que a televisão e outros electrodomésticos avariaram.


Faça as compras de véspera e beba o seu café em casa.



Não gaste combustível. Não utilize nem os transportes públicos, nem os veículos próprios.

SOBRE A ACTUAL SITUAÇÃO SOCIAL


ESTOU CONVENCIDO DE QUE É PRECISO CONTINUAR A DIZER NÃO, MESMO QUE SE TRATE DE UMA VOZ PREGANDO NO DESERTO”
(José Saramago)

Cerca de três mil utentes do concelho da Chamusca não têm médico de família


Os problemas nos cuidados de saúde no concelho da Chamusca continuam a agravar-se. Segundo uma estimativa feita pelo Partido Comunista e avalizada pelas autarquias do concelho, existem cerca de três mil utentes sem médico de família e uma grande parte deles sem qualquer possibilidade de acesso a cuidados de saúde.


A situação foi apresentada e discutida numa sessão efectuada na Chamusca, pelo deputado do PCP António Filipe no dia 18 de Novembro. A sessão realizou-se após um dia de contactos com a Comissão de Utentes de Saúde da Freguesia de Vale de Cavalos, Unidade de Saúde Familiar da Chamusca e Câmara Municipal da Chamusca.


As preocupações dos comunistas aumentaram substancialmente depois destes contactos e dos testemunhos dados por alguns dos elementos das comissões presentes no encontro. E António Filipe garantiu que vai continuar audições noutros concelhos do distrito para apresentar a situação na Assembleia da República.



Nos testemunhos apresentados, ficou bem patente que as pessoas mais necessitadas de apoio médico têm receio de reclamar. “Temem represálias que as deixem ainda mais vulneráveis”, disse um elemento da Comissão de Utentes de Vale de Cavalos, acrescentando que na sua freguesia se voltou ao antigamente. “Há pessoas a irem dormir e a levarem farnel para a porta da extensão de saúde para conseguirem uma consulta”, garantiu explicando que apenas dois dias por semana ali vai um médico dar consultas durante a tarde. “São médicos contratados a uma empresa e não sabemos até quando isto durará”, disse com preocupação.


Mais grave é a situação nas freguesias do Chouto e da Parreira. Ali não há médico desde o dia 21 de Outubro e as pessoas que necessitem de consulta normal só têm uma solução que é esperar pelo fim-de-semana para irem à Chamusca ao Atendimento Complementar, que só funciona nesses dias.


O presidente da Junta de Freguesia do Chouto, João Gabriel Rodrigues, foi bastante cáustico em relação a essa situação. “Temos uma população muito envelhecida e a viver de reformas muito baixas. Não existem transportes públicos ao fim-de-semana. Pergunto aos iluminados da saúde do distrito como é que as pessoas se podem deslocar. Infelizmente o que se vê é que vão morrendo aos poucos sem assistência”, disse com tristeza.


Por outro lado, João Gabriel acabou também por criticar a sua força política, o PCP.


“Sempre que se fala de uma solução para esta situação, fala-se na Parreira. O Chouto, que é a freguesia maior e com a população mais dispersa, é esquecida até pela própria força política a que pertencemos”.



Houve ainda testemunho do familiar de uma pessoa que faz quimioterapia no Hospital de Santarém que viu a administração daquela unidade de saúde cortar o acesso ao transporte. “Até agora tenho conseguido fazer o transporte do meu familiar, um transporte que não é de modo algum o indicado. Depois de uma sessão de quimioterapia, fica muito debilitada, devia ser transportada de ambulância”, disse. Acrescenta ter conhecimento que, devido ao corte ao acesso a transporte, há pessoas que deixaram de fazer o tratamento por não se poderem deslocar.



No encontro com a USF - Unidade de Saúde Familiar da Chamusca, a funcionar desde dia 1 de Outubro, o deputado comunista foi informado que o problema é a falta de médicos. O protocolo assinado com a tutela aponta para um quadro de sete médicos, neste momento apenas quatro estão ao serviço. “A USF tarda em entrar em velocidade de cruzeiro e pelo que ouvimos não se sabe sequer quando é que estará completa. Até lá as três mil pessoas vão ficar desprotegidas”.

in O MIRANTE.

domingo, 14 de novembro de 2010

Não desistimos de nos manifestar contra as portagens nas SCUT

Hoje, trinta dias depois da introdução de portagens em algumas SCUT, manifestamos toda a nossa solidariedade às Comissões de Utentes e populações que continuam a dizer “NÃO ÀS PORTAGENS!”, lutando pela sua revogação.

Um pouco por todo o País, recolhem-se assinaturas, fazem-se buzinões, colam-se cartazes, pedem-se reuniões aos responsáveis… nós continuamos a dizer:

Que sucedeu ao CAT (Centro de Acolhimento Temporário) em Torres Novas?

Faz esquina com a Travessa do Cotovelo, em Torres Novas, o edifício a que se referem as fotos. Trata-se de um CAT (Centro de Acolhimento Temporário), concluído há mais de um ano, mais concretamente umas semanas antes dos actos eleitorais de Setembro e Outubro do ano passado (legislativas e autárquicas, respectivamente).

Com alguma pompa e circunstância, até teve direito a presença de Secretário de Estado, foram inauguradas umas instalações que deveriam prestar um serviço público relevante. Até chegou a haver uma equipa de profissionais contratada para o efeito.




Mas o CAT de Torres Novas parece ter sido vítima da habitual doença de lançamento de primeiras pedras, abertura de concursos, apresentação de projectos, assinaturas de protocolos… antes de actos eleitorais, não passam de promessas para captar votos!

Ao que se sabe, nem a Segurança Social, que insistiu na oferta de apoio para a instalação do CAT em Torres Novas, diz não poder garantir os meios para o seu funcionamento.





Quem assume a responsabilidade? Quando é que aquelas instalações vão ser colocadas ao serviço da comunidade?

Esperam-se respostas.


sábado, 6 de novembro de 2010

Comissões de Utentes Nacionais das SCUTS reunidas no Entroncamento aprovam “Jornada Nacional de Protesto”


As comissões de utentes das sete auto-estradas até agora sem custos para o utilizador (Scut) decidiram promover, no próximo dia 15, uma “jornada nacional de protesto” contra a introdução de portagens nestas vias e apelaram aos condutores para manifestarem o seu descontentamento no dia da greve geral.


No final de uma reunião realizada hoje no Entroncamento, José Rui Ferreira, porta-voz nacional das comissões de utentes, disse aos jornalistas que estas acreditam que a introdução de portagens nas antigas e actuais auto-estradas sem custos para o utilizador “não é um facto irreversível”. Por isso, decidiram dar “nova dinâmica”, a nível nacional, ao protesto contra esta medida, adiantou.

Segundo o responsável, o protesto do próximo dia 15, precisamente um mês depois da introdução de portagens nas três Scut do Norte, terá as formas que forem decididas localmente por cada uma das comissões de utentes.

Quanto ao apelo aos utentes para que se associem, das formas que entenderem, ao protesto no dia 24 de Novembro, José Ferreira afirmou que a greve geral convocada para esse dia é “não apenas uma jornada sindical, mas uma grande jornada de protesto”.

A reunião de hoje, a segunda a nível nacional mas a primeira depois da introdução das portagens nas Scut do Norte, no passado dia 15 de Outubro, serviu ainda para fazer um “levantamento do impacto” da medida, disse.

O também porta-voz da Comissão de Utentes da Póvoa do Varzim/Vila do Conde lamentou a “enorme confusão” e a “enorme falta de respeito” pelos milhares de utilizadores das vias que passaram a ser portajadas, referindo-se à forma como foram vendidos os identificadores.

Os atrasos na venda dos dispositivos electrónicos e na atribuição das isenções provocou um grande desvio de tráfego para as “pseudo-alternativas”, trazendo problemas de segurança a algumas localidades.

Para as comissões de utentes, é “condenável” que as lideranças políticas do PS, PSD e CDS-PP não tenham inviabilizado a introdução de portagens.

Para José Ferreira, o princípio do “utilizador/pagador” é uma “falsa questão”, já que as vias em causa são infra-estruturas “fundamentais para o desenvolvimento da actividade económica do país”, frisando que as receitas geradas ultrapassam “em muito” os custos de manutenção.

José Ferreira lamentou que o Estado tenha ocultado estudos que provam que as Scut são “auto-sustentáveis”, tendo em conta o aumento de receitas que advêm para as regiões que atravessam, só para “ir buscar dinheiro de qualquer maneira”.

Segundo disse, há estudos que têm como referência o ano de 1999 que mostram que os custos de construção e manutenção das SCUT eram da ordem dos 4000 milhões de euros quando o aumento da receita fiscal previsível era da ordem do 10 mil milhões de euros.

Como exemplo de que a medida pode ser reversível, o porta-voz das comissões de utentes referiu o caso da saída de Ermesinde da A4, que foi portajada no passado.

06.11.2010 - 14:04 Por Lusa (in Público online)

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Tal Governo, tal(is) Câmara(s)


Nota do MUSPSantarém:

O Governo através da proposta de Orçamento, e não só, aplica um verdadeiro golpe nos Serviços Públicos com dotações financeiras escassas que não permitem o seu desenvolvimento ou que cumpram as suas obrigações para com as populações. Estas para além de verem salários baixar, o desemprego a aumentar e as prestações sociais a serem diminuídas ainda vão ser "castigadas" com aumentos nos transportes públicos, nos medicamentos, nas taxas moderadoras, no consumo de energia eléctrica...

Mas o Governo também vai transferir menos dinheiro para o poder local. Vai daí, algumas câmaras e assembleias municipais (ver texto abaixo) acham que a solução é prejudicar localmente quem já é tão prejudicado pelas opções políticas nacionais.

A denúncia também é uma forma de resistência!

MUSPSantarém
3.11.2010

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Torres Novas: nova tabela de taxas com aumentos na ordem dos 20 por cento, 100 novas taxas e aumentos em 250



Aumentos em média de 20 por cento, 100 novas taxas e aumentos em mais de 250 é a síntese assustadora da nova tabela de taxas municipais aprovada pela assembleia municipal. A inclusão de associações como utentes pagantes das infra-estruturas públicas é outras das caraterísticas desta nova tabela.

Os projectos de regulamentos municipais e respectiva tabela de taxas apresentados pela câmara municipal mereceram a aprovação da assembleia municipal de Torres Novas, na reunião extraordinária que se prolongou (depois de no dia 25 não ter havido tempo para discutir todos os pontos da ordem de trabalhos) para o passado dia 28 de Outubro. Apenas os 9 votos contra, provenientes das bancadas da CDU, do Bloco de Esquerda, de José Gil Serôdio, presidente da Junta de Freguesia de Meia Via e de José Luís Jacinto, o único elemento da bancada PSD que votou contra, e as abstenções dos presidentes das juntas do Paço e do Pedrógão, contrariaram o voto maioritário. Em causa, a discussão de 16 projectos de regulamentos e um projecto de taxas, que levou desde logo as bancadas mais à esquerda a criticar o pouco tempo para discutir um assunto tão extenso, polémico e relevante para a vida do concelho e dos munícipes.

“Aumentos em média de 20 por cento, quando a taxa prevista da inflação é de 2 por cento, com 100 novas taxas e aumentos em mais de 250” é uma síntese assustadora das mudanças que a medida irá trazer para o bolso dos munícipes. Aumentos estes que, em alguns casos, e ao contrário do que tem sido proclamado por António Rodrigues, presidente da câmara municipal de Torres Novas, se traduzem em grandes rombos no bolso nos utilizadores do espaço público, a título exemplificativo, de 1,80 para 27 euros, de 2,5 para 31 euros, de 5 para 67, de 260 para 574 euros.


Por: Jornal Torrejano, em: 02-11-2010 12:41:35

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Actividade do Movimento de Utentes (15)


Cabeça Gorda exige médico
Comissão de Utentes de Saúde lança abaixo-assinado


A freguesia de Cabeça Gorda, no concelho de Beja, reivindica um médico de família, cuja falta afecta cerca mais de 800 famílias. Foi criada uma Comissão de Utentes de Saúde e lançado um abaixo-assinado a exigir aos serviços de saúde a vinda de um médico, para substituir o anterior, que se reformou.

A Junta de Freguesia de Cabeça Gorda, no concelho de Beja, ficou representada pelo seu presidente, Álvaro Nobre, na Comissão de Utentes de Saúde constituída por 10 pessoas no passado dia 19, após uma sessão com a população que contou com a presença de mais de 100 pessoas na Casa do Povo.


Nesta sessão, ficou decidido avançar com a subscrição de um abaixo-assinado manifestando:
«– Grande preocupação por deixar de existir médico de família na freguesia para cerca de 800 famílias.


– O protesto por inércia e ineficácia dos responsáveis locais, regionais e nacionais de Saúde, que parecem ter esquecido os problemas de acesso a cuidados de saúde primários aos mais necessitados, sem ouvir e auscultar a população e seus representantes.

– A disponibilidade para continuar a exigir, por todos os meios legalmente permitidos, a presença indispensável de serviço médico para satisfação do direito a cuidados de saúde à população da freguesia de Cabeça Gorda».

Esta situação cria graves problemas no acesso à saúde a mais de 800 famílias, na sua maioria idosos e com fracos recursos económicos e de mobilidade, constituindo igualmente um sério e gravoso ataque ao Serviço Nacional de Saúde no ano em que se comemora o seu 31.º aniversário e o 40.º aniversário do Hospital José Joaquim Fernandes.


A Junta de Freguesia de Cabeça Gorda está solidária com a população e tudo fará para que a situação seja resolvida o mais breve possível.


A autarquia informa que através do link http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N3439 pode-se fazer a subscrição de uma petição que será entregue à ministra da Saúde e ao Agrupamento dos Centros de Saúde do Baixo Alentejo.

Documento sobre a Greve Geral, aprovado na Reun Nac Comissões Utentes dos Serviços Públicos



Considerando que as situações de crise política, económica e social que vivemos actualmente são resultado do sistema capitalista.

Considerando que as medidas propostas pela maioria dos Governos (incluindo o português) pela própria Comissão Europeia, Banco Central e F.M.I., são medidas que não se afiguram como as adequadas para resolver a presente situação, antes se confirmam como medidas que vão acrescentar crise à crise, agravando as condições económicas e financeiras da maioria das famílias e pessoas Portuguesas.

Considerando ainda que face às referidas situações a convocação de uma Greve Geral pela CGTP/IN para o próximo dia 24 de Novembro, assume-se como uma posição legítima e natural cujo objectivo é a defesa dos direitos dos trabalhadores e de mais camadas da população, melhoria dos Serviços Públicos e contra a política de direita do Governo PS/Sócrates.

Face aos considerandos que referimos acima, as Comissões de Utentes dos Serviços Públicos reunidas hoje, dia 30 de Outubro de 2010, na cidade de Lisboa, decidem:

1.Manifestar total apoio à Greve Geral convocada pela CGTP/IN para o dia 24 de Novembro próximo.

2.Apelar à participação na população na Greve Geral, ora não adquirindo neste dia nem produtos alimentares, nem outros bens e não mandando os seus filhos para creches, infantários, jardins de infância ou escolas.