sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Sábado, lá estaremos!


CUSP TOMAR: organizar os utentes e defender os serviços públicos


 A Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Concelho de Tomar realizou a sua primeira reunião. Com dezena e meia de presenças foram definidas algumas normas de informação e comunicação e escolhido um grupo coordenador de quatr...o elementos que, em reunião do próximo dia 6 de Fevereiro, tratará de preparar a próxima reunião da CUSP TOMAR, onde serão definidas as prioridades de acção em defesa de serviços públicos de proximidade e qualidade.
 

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Reforço do movimento de utentes

TORRES NOVAS
já tem
COMISSÃO DE UTENTES DOS SERVIÇOS PÚBLICOS
do Concelho de TORRES NOVAS


Primeira reunião a 4.2.2014, 18,30 horas
na Casa Sindical de Torres Novas
 
Foto de Utentes Santarém.

sábado, 25 de janeiro de 2014

MUSP SANTARÉM reuniu com ÁGUAS DO RIBATEJO


Já nem respostas dão!

O PCP criticou, os secretários de Estado levantaram-se e foram embora


Teresa Morais e Sérgio Monteiro o deixam plenário ignorando perguntas do PCP sobre a concessão dos CTT. Comunistas vão levar episódio à conferência de líderes.

O Governo "não é obrigado a falar", mas tem um "dever ético e político" de responder ao Parlamento, diz Bruno Dias. Rui Gaudêncio
        
Foi um episódio caricato aquele que se viveu esta sexta-feira de manhã no Parlamento. Apesar de interpelados pelo grupo parlamentar do PCP sobre as alterações ao contrato de concessão dos CTT, os dois secretários de Estado que estavam na bancada do Governo levantaram-se e deixaram o plenário sem responder, alegando depois que o Executivo não é obrigado a responder aos deputados.
“Foi um episódio inédito pelas piores razões”, conta o deputado Bruno Dias, que fez a intervenção do PCP. Embora admita que o Executivo “não é obrigado, regimentalmente, a falar”, o comunista defende que os governantes têm o “dever ético e político de prestar contas ao Parlamento pelo decreto-lei que fizeram aprovar”. E deve, pelo menos, responder quando são interpelados directamente.
Para além de um “enorme desrespeito para com a Assembleia”, a atitude dos secretários de Estado dos Assuntos Parlamentares, Teresa Morais, e o das Infra-estruturas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro - que se levantaram e abandonaram a sala -, demonstra “falta de ética política”. “Um Governo que se demite do debate democrático tem que se demitir de funções”, defende Bruno Dias, que não se lembra de um caso assim no Parlamento.
O deputado comunista acabara de apresentar e defender a proposta de apreciação parlamentar do decreto-lei que altera as bases da concessão do serviço postal universal e que tem implicações nos compromissos que o Estado exigia no processo de privatização dos CTT. O PCP defende que com as alterações introduzidas pelo Governo será mais fácil aos novos accionistas dos CTT encerrar estações de correios, aumentar os preços, ao mesmo tempo que o diploma elimina o conceito de rede pública postal e do seu plano de desenvolvimento.
“Dirigimos as nossas críticas, questionámos o Governo sobre a alteração do contrato de concessão já depois deste ter sido aprovado e, quando acabei de intervir, o presidente da Assembleia da República em substituição, Guilherme Silva, deu a palavra ao Governo”, descreve Bruno Dias.
Nessa altura, a secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares, Teresa Morais, respondeu que deveria haver uma “equívoco” porque o Governo não se inscrevera para intervir. Guilherme Silva terá ficado estupefacto, mas como também não havia outros pedidos de intervenção passou ao ponto seguinte da agenda. Ao mesmo tempo que Teresa Morais e Sérgio Monteiro, se levantavam e saíam da sala sem hesitações.
O líder da bancada comunista, João Oliveira, ripostou, chamando a atenção de Guilherme Silva para o gesto do Governo, gerou-se uma troca de argumentos entre os dois deputados a que se juntaram depois parlamentares das outras bancadas. Teresa Morais regressou ao plenário para dizer “que o Governo tem o direito de gerir o seu tempo de intervenções” e justificou-se com o facto de o presidente em exercício ter passado ao assunto seguinte, conta Bruno Dias.
Nesta conversa do empurra de responsabilidades entre quem deu o primeiro sinal de que o assunto estava arrumado, Guilherme Silva não escondeu o seu desagrado com a situação, sobretudo por ser posto em causa pela secretária de Estado.
O caso, prometem os comunistas, será levado à próxima conferência de líderes.
Chumbada a apreciação parlamentar com os votos contra do PSD e CDS-PP, as bancadas mais à esquerda não perderam tempo e voltaram à carga. Hoje mesmo, PCP, BE e Verdes entregaram projectos de resolução para que o Parlamento decida no sentido de determinar a cessação da vigência deste decreto-lei.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

TOMAR: avança a organização dos utentes

Na passada segunda-feira, numa reunião pública dominada por intervenções sobre a prestação de cuidados hospitalares, dez dos presentes manifestaram o seu interesse em pertencer à Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Concelho de Tomar.
 
A primeira reunião da nova Comissão de Utentes realiza-se no dia 30 de Janeiro, às 20,30 horas, na Junta de S. João Baptista.

domingo, 19 de janeiro de 2014

Sobre a reunião do Secretariado do MUSP SANTARÉM


Sobre a reunião do Secretariado do MUSP SANTARÉM

PARA DEFENDER SERVIÇOS PÚBLICOS DE PROXIMIDADE E QUALIDADE

REFORÇAR A ORGANIZAÇÃO DOS UTENTES

 Na sua primeira reunião de 2014, realizada em Torres Novas, o Secretariado do MUSP SANTARÉM, analisou as condições de prestação dos variados serviços públicos no Distrito, tendo concluído que se tem vindo a verificar uma constante deterioração, podendo mesmo a vir a agravar-se fruto das restrições impostas pelas medidas governamentais espelhadas no Orçamento de Estado para 2014. Vivemos um tempo em que estão em perigo os serviços públicos. Uns encerram, outros ficam mais longe e mais caros. Outros, ainda, deixam de ter a qualidade necessária. São directamente prejudicadas as populações e as comunidades locais ficam mais pobres.

Foram tomadas as seguintes decisões:

Indicou-se a data de 12 de Abril de 2014, para a realização do III Encontro Distrital de Comissões e Utentes dos Serviços Públicos, em Santarém, onde para além da análise da prestação dos diversos serviços públicos, serão tomadas medidas de reforço do movimento de utentes, eleito o novo secretariado e decididas iniciativas públicas de protesto e reivindicação.

Depois de ter sido feito o balanço da Reunião Pública em Constância (que se realizou a 13 de Janeiro) e terem sido dadas informações sobre a preparação das próximas reuniões em Tomar e Torres Novas (respectivamente a 20 e 27 de Janeiro), foi decidido calendarizar novas iniciativas (p.e. em Santarém, Chamusca, Alcanena e Entroncamento), com o objectivo de possibilitar o debate da prestação dos serviços públicos e organizar os utentes com a criação de Comissões concelhias de Utentes dos Serviços Públicos, o que já se concretizou em Constância.

Apesar da actividade heterogénea das diversas comissões e depois de ser dada bastante informação sobre a prestação de serviços públicos (Na saúde: falta de médicos e ouros profissionais em muitos concelhos com destaque para Salvaterra, Rio Maior, Abrantes e Ourém; problemas crescente com o acesso a cuidados hospitalares nomeadamente nas urgências; diminuição de horários nos atendimentos complementares; perspectivas de encerramento de Extensões de Saúde… Nos transportes e acessibilidades: redução de horários quer nos transportes rodoviários quer ferroviários; pagamento de portagens em vias essenciais para a circulação de pessoas e bens… Nas comunicações: falhas consecutivas nas comunicações fixas e móveis… Nos serviços descentralizados: perspectiva de encerramento de muitas repartições de finanças e de alguns tribunais…) foi decidido manter e reforçar os contactos e reuniões com diversas entidades, como ÀGUAS DO RIBATEJO (dia 23 de Janeiro) e junto dos ACES MÉDIO TEJO e LEZIRIA e dos hospitais de Santarém e Médio Tejo. Serão tomadas posições públicas sobre o encerramento das Repartições de Finanças e dos Tribunais. Também, em Almeirim e Rio Maior haverá iniciativas relacionadas com a prestação de cuidados de saúde. Em Benavente, também irá haver iniciativas da Comissão de Utentes local.

Manifestou-se apoio à jornada de luta nacional de 1 de Fevereiro, convocada pela CGTP e que tem uma iniciativa descentralizada em Santarém. Para além de um documento informativo e mobilizador, decidiu-se afirmar a presença do MUSP SANTARÉM através de cartazes com reivindicações próprias, na Manifestação que terá lugar entre a Segurança Social e o Largo Cândido dos Reis, a partir das 15 horas.

Marcou-se nova reunião do Secretariado para 14 de Fevereiro, em Rio Maior. Nesta reunião serão definidas as linhas orientadoras da participação das estruturas dos utentes no âmbito das comemorações do 40º. Aniversário do 25 de Abril.

Dist. Santarém, 18.1.2014
 
 

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

REUNIÃO PÚBLICA DE UTENTES em TOMAR

Distribuição de documentos informativos no Mercado Municipal de Tomar

Têm de ser tomadas medidas!

Salvaterra de Magos pode ficar com apenas três médicos para 21.000 utentes

17/01/2014 - 15:33

O Ministério da Saúde admitiu que o Centro de Saúde de Salvaterra de Magos pode ficar, “a curto prazo”, com apenas três dos actuais sete médicos ao serviço para um universo de mais de 21.000 utentes, avança a agência Lusa, citada pelo SAPO Saúde.

O quadro sobre os cuidados médicos no concelho, constante de uma resposta do Ministério da Saúde a um requerimento entregue no final de Outubro de 2013 pelos deputados socialistas eleitos pelo círculo de Santarém, levou a concelhia do PS de Salvaterra de Magos a emitir um comunicado em que sublinha que “se as preocupações das populações já eram muitas”, a informação agora recebida “ainda as agrava”.

No comunicado, enviado esta sexta-feira à agência Lusa, a Concelhia socialista exige do Ministério da Saúde “um total esclarecimento” sobre a previsão anunciada para curto prazo de apenas três médicos de família para os mais de 21 mil utentes do concelho.

Lamentando a “miserável tentativa de responsabilizar os médicos pelas dificuldades que os cidadãos têm de aceder aos cuidados de saúde primários” (ao referir a ausência de candidatos aos concursos abertos), o PS entende que o Ministério “demonstra uma total incapacidade de resolução dos problemas”.

Na resposta aos deputados socialistas, o Ministério da Saúde afirma que, actualmente, 41 por cento dos 21.131 utentes inscritos no centro de saúde de Salvaterra de Magos não têm médico de família, encontrando-se o maior número de utentes sem médico em Glória do Ribatejo, Marinhais e Foros de Salvaterra, sendo que nesta extensão (onde estão a ser construídas novas instalações) se encontra um médico aposentado contratado.

“A curto prazo prevê-se que ao Centro de Saúde de Salvaterra de Magos fiquem afectos apenas três médicos, sendo que dois deles têm problemas de saúde, o que os tem mantido afastados do serviço por longos períodos de tempo”, refere.

O Ministério adianta que das cinco vagas atribuídas ao Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) da Lezíria no último concurso apenas uma foi ocupada, o mesmo tendo acontecido no concurso anterior, “por inexistência de candidatos”.

O Ministério afirma que, para melhorar o apoio às populações, a 21 de Outubro entrou em funcionamento a Unidade de Cuidados na Comunidade de Salvaterra de Magos (o único concelho do ACES Lezíria que não tinha este tipo de estrutura, que, nomeadamente, faz visitas aos domicílios), graças a uma reafectação dos enfermeiros colocados nas extensões de saúde, e que foi contratado um enfermeiro no início de Novembro.

Adianta ainda que, apesar da falta de candidatos às vagas atribuídas, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e a direcção executiva do ACES Lezíria estão a “procurar soluções céleres” que permitam melhorar a prestação de cuidados de saúde e lembra que tanto a comissão de utentes da saúde como a Câmara Municipal se disponibilizaram para proporcionar alojamento e transporte gratuito aos médicos que queiram trabalhar no concelho.

domingo, 12 de janeiro de 2014

TORRES NOVAS: Reunião Pública de Utentes dos Serviços Públicos, a 27 de Janeiro


TOMAR: Reunião Pública de Utentes, 20 de Janeiro


Reunião do Secretariado do MUSP SANTARÉM

17 de Janeiro, 20 horas
em Torres Novas
Casa Sindical

 REUNIÃO DO SECRETARIADO
do MUSP SANTARÉM
Foto: 17 de Janeiro, 20 horas
em Torres Novas 

REUNIÃO DO SECRETARIADO
do MUSP SANTARÉM


 

Direcção Nacional do MUSP

No dia 11 de Janeiro, reuniu a Direcção Nacional do MUSP

 
Foi eleito o novo Grupo Permanente
 
Luisa Ramos
Cecília Sales
José Sales
Carlos Braga
Manuel André
 
 
e o novo coordenador, Manuel André
 
 
 

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

A 1 de Fevereiro


Cavaleiro Andande - O MIRANTE

Cuidado com o poço! 

foto









Alguém farto de esperar que tapassem os dois buracões que se encontram no pavimento desta rotunda em Riachos decidiu agir por sua conta e reforçar a sinalização com este sinal que deixa os automobilistas de sobreaviso e pode evitar males maiores a automóveis e ocupantes. Em contraponto com o desleixo das entidades (in)competentes, não há dinheiro que pague esta lusitana e pitoresca arte do desenrascanço. Pode ser que assim alguém ganhe vergonha na cara…
In: http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=634&id=97220&idSeccao=11080&Action=noticia

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Documento da Conferência de Imprensa da CUSMT

Documento da Conferência de Imprensa da CUSMT

CONFERÊNCIA DE IMPRENSA
Médio Tejo, 7 de Janeiro de 2014
 
A prestação de cuidados de saúde de qualidade e proximidade pelo
Centro Hospitalar do Médio Tejo e ACES Médio Tejo
dificultada pelo Orçamento para 2014
 
Com a teimosia de redução de encargos a todo o custo, o Governo
aumenta o sofrimento da população e prejudica a Região
 
 
O Serviço Nacional de Saúde, pelo seu impacto social e humano, continua a ser o serviço público mais valioso para as populações e respetivas comunidades. Esta constatação não nos impede de denunciar as más práticas, as decisões que contribuem para a sua desvalorização e incentiva-nos a apresentar propostas em sua defesa.
 
São cada vez mais os testemunhos (por parte de utentes, familiares e até de profissionais) de situações passadas nas unidades de saúde, principalmente nos hospitais, em que se confirma o decréscimo da qualidade dos serviços prestados.
 
Quer no ACES quer no CHMT, para além de nem todos os órgãos estatutários funcionarem, vivem-se permanentes sobressaltos com a tentativa de redução de encargos. Na prática, transferem-se custos para outras entidades. ACES e CHMT gastam menos mas “empurram” as despesas para autarquias, utentes, trabalhadores, CGA, à custa de menos e piores serviços e da desmotivação dos profissionais.
 
O Orçamento de Estado 2014, aprovado pelo PSD e PP na Assembleia da República, e a sua consequente aplicação no sector da saúde, vai agravar as condições de prestação de cuidados. No limite, com as novas regras de contratualização, já se prestam poucos serviços porque não há dinheiro e não vem mais financiamento porque não se fez.
 
Dizem-nos que os níveis de prestação de cuidados são para manter, mas têm encerrado serviços, baixado a qualidade de alguns e outros são colocados longe. Tudo isto para não encerrar unidades hospitalares e extensões de saúde. Recusamos essa chantagem por parte de quem quase só está interessado em respeitar as orientações de carácter financeiro em detrimento de ganhos em saúde e menos sofrimento para as populações.
 
Todos os argumentos utilizados pelos responsáveis do Ministério da Saúde têm servido objetivamente para diminuir e piorar os cuidados de saúde que, cumulativamente com outras medidas anti sociais, vão agravando o sofrimento, quando não a morte, de milhares de cidadãos, com a consequente (e desejada) redução de encargos em saúde e na segurança social. Tudo isto para respeitar incompreensíveis encargos financeiros para com a banca nacional e internacional.
 
 
 
As propostas da Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo
 
A CUSMT tem vindo a reunir com Câmaras Municipais e outras entidades, com o objetivo de expor as suas apreensões face ao deteriorar das condições de prestação de cuidados de saúde em algumas unidades e regiões. Em todas as reuniões constatámos o interesse dos autarcas em preservar a proximidade e qualidade dos serviços e foi com interesse que ouviram as propostas da CUSMT sobre a organização dos cuidados de saúde. Infelizmente também constatámos que todas estas entidades, todas intervenientes a diversos níveis no sector da saúde, não dialogam e coordenam a actividade entre si de forma permanente e regular. E com os Conselhos Consultivo e de Comunidade inactivos…
 
Basicamente as propostas da CUSMT são:
 
Defender a gestão pública de todas as unidades de saúde quer nos Cuidados Primários quer nos Cuidados Hospitalares.
 
Promover a articulação entre Cuidados Primários, Cuidados Hospitalares e Cuidados Continuados.
 
Existência nas três unidades hospitalares dos serviços de Urgência, Pediatria, Medicina Interna e Cirurgia Ambulatória.
 
Dinamização das valências existentes e, eventualmente a criação de outras, mas distribuídas geograficamente de forma equilibrada pelas três unidades hospitalares.
 
Exigir financiamento adequado da atividade hospitalar e nos cuidados primários e promover uma gestão eficiente e eficaz. (Todos os cuidados, custem o que custarem, devem ser prestados para se respeitar a dignidade e a vida humanas. E estas, na sociedade que todos dizemos defender, não têm preço.)
 
A aquisição de Unidades Móveis de Saúde para o ACES, como condição prévia à estruturação dos Cuidados de Saúde Primários, onde é urgente a contratação de mais médicos, enfermeiros e outros trabalhadores.
 
Defender a permanência de farmácias nos meios rurais.
 
 
E o futuro?
 
Obcecados pela redução dos encargos, vai ser difícil convencer Ministério da Saúde, CA do CHMT e DE do ACES MÉDIO TEJO a implementar medidas que respeitem os princípios de proximidade e qualidade que defendemos na prestação de cuidados de saúde e que permitirão uma utilização eficiente e eficaz dos meios disponíveis e com claros ganhos em saúde. Mas a CUSMT com os meios de que dispõe, continuará persistentemente a sua luta por uma organização dos cuidados de saúde que respeitem a vontade da população do Médio Tejo, já expressa em documentos subscritos por mais de trinta mil cidadãos.
 
Assim:
 
1.
Vamos solicitar uma reunião com carácter de urgência à Diretora Executiva do ACES do Médio Tejo, a quem colocaremos, entre outras, as seguintes questões:
 
Há ou não intenção de encerrar Extensões de Saúde, nomeadamente nos Concelhos de Torres Novas, Abrantes, Ourém, Constância?
 
Porque não é permitida a atribuição de incentivos, nomeadamente a médicos, para se instalarem em zonas rurais?
 
Há intenção de dotar o ACES de Unidades Móveis de Saúde?
 
Para quando a apresentação do Plano de Atividades e Orçamento para 2014?
 
2.
Desenvolver todos os esforços para que o Conselho de Comunidade do ACES seja empossado e comece a funcionar.
 
3.
Solicitar ao Presidente do Conselho Consultivo de CHMT a realização de uma reunião com o objetivo de analisar a atividade do CHMT e debater Plano de Atividade e Orçamento para 2014, com vista a salvaguardar a concretização das propostas da CUSMT.
 
4.
Continuar as reuniões com todas as entidades que de alguma forma possam interferir positivamente na organização dos cuidados de saúde, como entidades governamentais, deputados, autarcas, bombeiros, organizações sindicais…
 
5.
No âmbito do movimento de utentes, estimular, organizar e intervir a participação das populações na defesa de cuidados de saúde de proximidade e qualidade.
 
 
                                                                                  A Comissão de Utentes da Saúde
                                                                                                  do Médio Tejo
 
Médio Tejo, 7.1.2014
 
 
publicado por usmt às 13:39

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014