quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

A luta continua!

 
 
Câmara de Alcanena
avança com providência cautelar
contra agregação de freguesias
A Câmara Municipal de Alcanena anunciou esta terça-feira que vai avançar com uma providência cautelar para tentar travar o processo de reorganização administrativa autárquica que prevê a agregação de cinco freguesias nesse concelho, com a criação da União das Freguesias de Alcanena e Vila Moreira e da União das Freguesias de Malhou, Louriceira e Espinheiro.
A decisão do município liderado por Fernanda Asseiceira (PS) surge na sequência da publicação em Diário da República, no dia 28 de Janeiro, da lei que vem dar cumprimento à obrigação de reorganização administrativa do território das freguesias, estabelecida através da criação de freguesias por agregação ou por alteração dos limites territoriais.
“Esta reorganização, feita contra a vontade das populações, tem merecido, desde a primeira hora, forte oposição por parte da Câmara Municipal de Alcanena, que considera serem as freguesias fundamentais no desempenho das políticas de proximidade que permitem o bem-estar e a segurança de cada um dos cidadãos, onde quer que se encontrem”, lê-se em nota de imprensa emitida pela Câmara de Alcanena, que em 30 de Maio de 2012 tinha emitido parecer desfavorável à agregação de freguesias no concelho. Essa posição serviu de base à pronúncia, igualmente desfavorável, da Assembleia Municipal de Alcanena.
(in Mirante)

Em Ferreira do Zêzere defende-se o tribunal

 
 

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Lembramos

Todas as lutas contam (328) - S. COSME VNFamalicão

Utentes de Vale S. Cosme reclamam médico de família
in Correio Minho

Marta Caldeira

Os utentes da Extensão de Saúde de Vale São Cosme, em Vila Nova de Famalicão, estão “revoltados” com o facto de o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) famalicense ainda não ter substituído uma das suas médicas que deixou de trabalhar para o Estado em Novembro último e que deixou mais de 2000 pessoas sem médico de família.

A comissão de utentes vem a público dizer que os utentes não têm uma alternativa correcta e que “não permitirá que a Extensão de Saúde de Vale São Cosme seja extinta ou esvaziada de serviços ou recursos”, prometendo lutar por um serviço que ali é disponibilizado há mais de 70 anos, servindo cerca de dez mil habitantes em todo o vale, abarcando Portela, Telhado, Vale S. Cosme, S. Tiago da Cruz e Vale S. Martinho.

A comissão de utentes critica o facto de quem precisar de uma consulta ser “obrigado a dirigir-se primeiro à extensão de saúde, sendo seguidamente direccionado para o Centro de Saúde de Famalicão, a dez quilómetros daquela extensão e depois ainda ter que esperar três meses por uma consulta.

“É lamentável quando temos esta extensão de saúde aqui tão perto termos que nos deslocar para outro lado, quando os transportes são poucos e caros e pouco sobra para pagar os medicamentos”, confessa um dos utentes.

A Comissão de Utentes da Extensão de Saúde de Vale S. Cosme critica esta situação, dizendo que “é inadmissível” esta não satisfazer as necessidades da população, ainda para mais quando ainda há pouco mais de três meses se terem feito melhoramentos nas instalações daquela extensão - devidamente autorizados pela ARS Norte e pelo ACES de Famalicão.

A comissão de utentes pergunta por que estão agora “a despejar o espaço de pessoal médico, de enfermeiros e de pessoal administrativo?”, garantindo que vai continuar a lutar “pelos direitos de todos os utentes”.
O ‘Correio do Minho’ tentou colocar precisamente estas questões ao ACES de Famalicão, mas até ao fecho desta edição não foi possível uma resposta porque o director, Paulo Oliveira, se encontrava de momento de férias.

Todas as lutas contam (327) - LISBOA

Utentes da Carris pedem reforço de autocarros em dias de greve no metro

Os utentes da Carris afirmam que a sobrelotação dos autocarros na hora de ponta é agravada em dias de greve do Metropolitano de Lisboa. Por isso, os utentes pedem um reforço do número de autocarros nestes dias.

Os trabalhadores do metro de Lisboa cumprem a terceira e última greve parcial esta manhã, entre as 6 horas e as 10 horas, com o objetivo de criticar as reduções salariais e de defender os seus postos de trabalho.

Em dias como este, os habituais utentes do metro procuram os autocarros da Carris, deixando estes ainda mais cheios do que o habitual. Quem utiliza o autocarro para circular em Lisboa critica a administração da Carris por não colocar mais carreiras a funcionar quando o metro está parado.

(com Sandra Henriques)

sábado, 26 de janeiro de 2013

Todas as lutas contam (326) - SCUTS

Portagens: Utentes preparam dia nacional de luta para Fevereiro

Portagens: Utentes preparam dia nacional de luta para Fevereiro

As comissões de utentes das antigas SCUT (vias sem custo para o utilizador) anunciaram hoje a realização, durante o mês de fevereiro, de um dia nacional de luta contra as portagens.

A informação foi avançada após uma reunião que juntou, em Viana do Castelo, os representantes das várias comissões de utentes do norte para analisarem a possibilidade de introdução de novas portagens.
A marcação deste protesto nacional, envolvendo ainda as comissões de utentes do interior e do Algarve, deverá ser oficializada num encontro nacional agendado para o próximo sábado, em Aveiro.
"Esse dia nacional de luta contra as portagens deverá acontecer até fevereiro e desde já fazemos um apelo a todos os autarcas, empresários, eleitos e representantes políticos para se associarem", afirmou José Rui Ferreira, porta-voz das comissões de utentes do norte.
Os utentes da concessões Norte Litoral, Grande Porto e Costa de Prata afirmam que a possibilidade de introdução de mais portagens, a avançar, "agravará uma situação já de si muito preocupante" na região.
"Só acrescentaria mais crise à crise", defendeu.
Por isso mesmo, e perante quebras em determinadas áreas de negócio que ultrapassam os 50 por cento (%), e que justificam com a introdução de portagens, os utentes reclamam a realização de um estudo "sério e independente" às consequências da cobrança instituída nas antigas SCUT do norte em outubro de 2010.
Recorde-se que os deputados do PSD eleitos pelo Alto Minho anunciaram sexta-feira, após reunião com o secretário de Estado dos Transportes, que o Governo não pretende avançar com novas portagens enquanto não houver um "novo modelo" para as antigas SCUT.
"O Governo não defende a aplicação de novos pórticos enquanto não houver um novo modelo para as antigas SCUT, nomeadamente ao nível dos pórticos. É uma conclusão que nos satisfaz", disse hoje à agência Lusa o deputado do PSD Eduardo Teixeira, um dos três eleitos pelo partido por Viana do Castelo que reuniram com Sérgio Monteiro.
Contudo, o anúncio não convence os utentes: "Vemos essas declarações com redobradas preocupações. Se o Governo queria esclarecer alguma coisa era dizer que aquilo não corresponde a nada e que não vão ser introduzidas novas portagens, o que não foi dito, pelo contrário", sublinhou José Rui Ferreira.
Em cima da mesa está a possibilidade de instalação de 15 novos pórticos de cobrança de portagens, cinco dos quais no distrito de Viana do Castelo, conforme documento enviado pelo Governo à 'troika' no final de 2012.
No Alto Minho são os casos da A28, entre Viana e Caminha (com dois pórticos), e da A27, entre Viana e Ponte de Lima (com três pórticos). Somam-se mais dois pórticos previstos para a A28 - já portajada desde 2010 -, que liga Viana do Castelo ao Porto, mas fora do distrito.
"Não foi por acaso que a reunião se realizou em Viana do Castelo", rematou José Rui Ferreira.
Diário Digital com Lusa

Todas as lutas contam (325) - CALDAS DA RAINHA

Decisões sobre reorganização hospitalar e Hospital Termal têm de passar pela sociedade civil e pela opinião dos especialistas
Publicado a 26 de Janeiro de 2013 . (Gazeta das Caldas)                    
 
 
O resumo das intervenções realizadas durante o congresso “Os cuidados de saúde na Região Oeste”, que se realizou no CCC das Caldas a 18 e 19 de Janeiro, deverá resultar num documento a entregar ao Ministério da Saúde, para que a tutela possa tomar decisões mais informadas sobre a reorganização hospitalar no Oeste e em relação ao Hospital Termal.
Durante o sábado, dia 19, várias intervenções dos especialistas convidados debruçaram-se sobre estes dois temas, tendo os debates realizados servido também para acrescentar ainda mais informação.
Ao final de 15 horas de “conversa”, António Curado, porta-voz da comissão de utentes que organizou o congresso, estava satisfeito pela forma como um conjunto de cidadãos contribuiu desta forma para a discussão de assuntos tão importantes.
O médico gostaria que mais pessoas tivessem participado nos trabalhos. Só no debate realizado com os deputados, no dia 18, é que se juntaram mais de 130 pessoas. Ao longo de sábado nunca estiveram mais do que 100 participantes no pequeno auditório do CCC.
“Eu tinha a secreta esperança que a determinada altura nem sequer houvesse lugares suficientes para todos os que quisessem assistir, porque estes são assuntos muito importantes para a população, mas isso não aconteceu”, comentou António Curado.
Na sua opinião, ficou bem patente que a reorganização hospitalar “deve ser feita com senso”. Houve críticas bem contundentes ao relatório em que a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo se está a basear para fazer essa reorganização.
Segundo alguns oradores, não está provado que a criação de um grande centro hospitalar traga benefícios económicos ou de eficiência.
Investimento num hospital novo fica pago em quatro a cinco anos
António Curado salientou a intervenção de Luís Campos, presidente do Conselho Nacional para Qualidade em Saúde e membro da Comissão de Acompanhamento da Reforma Hospitalar, que defende ser economicamente mais rentável construir um novo hospital do que manter pequenos hospitais, como acontece no Oeste.
“Em geral, a construção de um novo hospital custa tanto como o orçamento de um ano de um hospital a funcionar”, informou. Tendo em conta esse valor, basta perceber que podem existir ganhos de eficiência de mais de 20% com a construção de um novo edifício “para que este investimento esteja pago em quatro ou cinco anos”.
O também director do Serviço de Medicina do Hospital S. Francisco Xavier, referiu ainda que “os hospitais têm que ter escala”. O recomendado é que um hospital de agudos tenha pelo menos 200 camas. “Os ganhos maiores de eficiência situam-se entre as 200 e as 600 camas”.
Uma das intervenções mais contundentes foi a de Nuno Santa Clara, que já fez parte do conselho de administração do Centro Hospitalar do Oeste Norte, que, entre outras críticas, acusou a tutela de desperdiçar milhares de euros a contratar pessoal em empresa de trabalho temporário, por não ser possível contratar funcionários públicos, tal porque o valor a pagar é bastante superior.
Em relação ao termalismo, António Curado não tem dúvidas, depois do que foi falado durante este congresso “que se se investir no termalismo, há possibilidades de trazer proveitos para a cidade, para a região e para o país”.
Henrique Lopes, presidente da Comissão Sectorial da Saúde do Instituto Português da Qualidade, mostrou-se disponível para participar num processo de certificação das termas portuguesas, a exemplo do que já existe noutros países, tendo convidado os especialistas presentes para criarem uma comissão nesse sentido. O objectivo é que o termalismo seja promovido ao nível internacional.
Na opinião de António Curado, todo o trabalho que as comissões de utentes têm feito “na perspectiva de dar contributos positivos”, fizeram com que o processo sofresse alterações de rumo.
Só lamentou a ausência dos responsáveis pelas decisões neste congresso. “Essas pessoas deveriam estar aqui. Esperemos que lhes cheguem os ecos daquilo que se passou aqui, para que isso os ajude a reflectir e a tomarem melhores decisões”, afirmou.
O presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar do Oeste, Carlos Sá, explicou à Gazeta das Caldas que não esteve presente por motivos pessoais.
Fernando Costa, presidente da câmara das Caldas, só participou no encerramento, tendo sugerido aos organizadores que elaborassem um documento com as conclusões do que se passou no congresso.
Na intervenção que fez o autarca centrou-se na questão do Hospital Termal, não tendo comentado nada sobre a reorganização hospitalar. O próprio edil caldense fez um “mea culpa”, lembrando que todos são responsáveis pelo que não se fez no passado. Apesar de estar a terminar o seu mandato, Fernando Costa voltou a dizer que a autarquia caldense está disponível para contribuir com um 1,5 milhões de euros no âmbito de um projecto de reabilitação co-financiado pela União Europeia “porque essa é a nossa grande prioridade”.
Para António Curado, fica o desafio para os que podem intervir junto do ministro da Saúde para que as decisões sobre as duas questões principais sejam tomadas com toda esta informação. As intervenções mais relevantes vão ser abordadas com mais pormenor na próxima edição da Gazeta das Caldas.

Pedro Antunes

pantunes@gazetacaldas.com

Todas as lutas contam (324) - GAIA

LER DOCUMENTO AQUI

Os "subsídios em duodécimos"

O "regresso aos mercados"

 

Todas as lutas contam (323) - MURPI

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Opinião

Gestão de excelência
Dizem os jornais que, por efeito do recente temporal, milhares de famílias ficaram sem electricidade durante três dias.
À primeira leitura, a notícia parece normal: sabemos a força e a intensidade do temporal que flagelou o País de Norte a Sul, os prejuízos que causou, os danos que provocou.
No entanto, milhares de famílias (não uma nem duas: milhares!) sem electricidade três dias (não três horas, nem um dia: três dias!) é muita gente, durante muito tempo, a ficar privada de um serviço essencial. Um serviço que, aliás, é pago a peso de ouro, como sabem, todos os meses, os utentes da EDP – e mais e pior ficarão a saber com os novos aumentos acabados de chegar.
Acresce que, para mal dos orçamentos da imensa maioria dos portugueses, a empresa gerida por António Mexia – que, ali, dá corpo a uma «gestão de excelência», como todos os dias nos garante quem de direito – pratica os preços de electricidade mais elevados em toda a União Europeia. Facto que explica luminarmente, em primeiro lugar, o segredo da «excelência» da gestão do afamado gestor; em segundo lugar, a razão pela qual a EDP obtém lucros fabulosos (800 milhões de euros só nos três primeiros trimestres de 2012); e, finalmente, a razão pela qual ele é um dos gestores mais bem pagos: qualquer coisa como dois milhões de euros/ano.
Ora, face ao temporal dos últimos dias, nem os lucros fabulosos, nem a «excelência» da gestão, nem os dois milhões/ano, livraram milhares de famílias de ficar sem electricidade durante três dias. Pelo que alguma coisa está mal. E estou em crer que o mal é de raiz, ou seja, começa com o facto de os trabalhadores portugueses, que ocupam a frente do pelotão da frente dos mais mal pagos na União Europeia, serem os que pagam a electricidade mais cara. Porque isto anda tudo ligado…
É claro que o gestor Mexia não tem quaisquer culpas na situação acima referida. Ele não é gestor para gerir minudências como seja evitar ou menorizar situações como a que o temporal provocou. Ele está lá para, energicamente, aumentar e aumentar os preços da energia, os lucros da EDP e os dois milhões/ano. Ou seja: para aumentar e aumentar a «excelência» da sua gestão.
(por José Casanova)

domingo, 20 de janeiro de 2013

Na defesa das populações e dos utentes dos serviços públicos

 
REUNIÃO DO SECRETARIADO
DO MUSP SANTARÉM

Realizou-se no passado dia 18 de Janeiro, a habitual reunião mensal do Secretariado do MUSP SANTARÉM. Para além da análise e correcções sobre o funcionamento interno do Secretariado, foi debatida a fase actual da prestação de serviços públicos no Distrito de Santarém, tendo-se constatado pela degradação da qualidade e do seu afastamento das populações, fruto da acção governamental, cenário que se pode agravar face ao conhecimento das “propostas FMI/Governo”.


Com o objectivo de defender os interesses das populações e utentes, foram decididas, entre outras, estas acções concretas:

Reforçar o contacto e o apelo às populações para se envolverem na defesa dos serviços públicos (reuniões, assembleias, visitas, distribuição de documentos,…).

Mobilizar e organizar a participação dos utentes na MANIFESTAÇÃO NACIONAL de 16 de Fevereiro, que se realiza em Santarém, bem como em todas as capitais de distrito.

Melhorar o esforço de informação e comunicação através da elaboração de documentos temáticos, a enviar também às instituições e comunicação social.

Reforçar o movimento de utentes, tentando organizar as populações em Comissões de Utentes.

Convocar para 9 de Março, a partir das 14,30 horas, em Santarém, o 2º. ENCONTRO DISTRITAL/REGIONAL DE COMISSÕES E UTENTES DOS SERVIÇOS PÚBLICOS.

Solicitar uma reunião ao Conselho de Administração do Hospital Distrital de Santarém.

Indicar os representantes das estruturas dos utentes para o Conselho de Comunidade do ACES Lezíria.

Pedir uma reunião à Directora Execitiva do ACES Lezíria.


Toda a solidariedade do MUSPSANTARÉM para quem defende mais e melhores serviços públicos

Julgados por manifestação ilegal a exigir obras na ponte de Santa Justa

O que os quatro arguidos acusados de terem feito uma manifestação ilegal gostavam que estivesse a ser julgado no Tribunal de Coruche era uma solução para a ponte de Santa Justa, que tem problemas na estrutura. O presidente da Junta de Freguesia do Couço, Luís Ferreira, o coordenador da União dos Sindicatos de Santarém, Rui Aldeano, e dois elementos da comissão de utentes, Rui Afeiteira e Lucinda Santos, começaram a ser julgados esta sexta-feira, 18 de Janeiro, por desobediência ao terem cortado por momentos a ponte de Santa Justa num protesto que disseram, em audiência, nasceu espontaneamente.
(in Mirante)

VER VÍDEO AQUI

http://www.omirante.pt/noticia.asp?idEdicao=54&id=56613&idSeccao=479&Action=noticia

sábado, 19 de janeiro de 2013

As contas e a actividade nos hospitais do distrito de Santarém

No CENTRO HOSPITALAR DO MÉDIO TEJO

http://www.chmt.min-saude.pt/Downloads_HSA/CHMT/Tableau%20de%20Bord%20-%20Novembro%202012.pdf

No HOSPITAL DISTRITAL DE SANTARÉM

(ainda não disponível)

Vamos lá!?

Todas as lutas contam (321) - PORTO

Utentes dos Transportes do Porto contra fim de passe A-Cidade

foto Rui Oliveira/Global Imagens
Utentes dos Transportes do Porto contra fim de passe A-Cidade
Utentes dos Transportes Públicos do Porto concentraram-se esta quinta-feira junto ao mercado do Bolhão, naquela cidade, em protesto contra a extinção do passe A-Cidade dos STCP e a sua passagem para o sistema Andante, com aumento de custos para os utilizadores.
Na iniciativa, envolveram-se cerca de quatro dezenas de pessoas.
"Existia um passe para circular dentro da cidade nos autocarros da STCP que foi extinto a partir de janeiro deste ano. Os utentes foram obrigados a passar para o sistema Andante e esta passagem acarretou mais custos para os utentes", criticou Sara Santos, membro do Grupo de Utentes dos Transportes Públicos do Porto.
A porta-voz explicou que, com a extinção do A-Cidade, os utentes "viram-se obrigados a adquirir um passe Z3" do Andante, para manter a mesma mobilidade, sofrendo um "acréscimo de custos" de "cerca de 25%".
"No caso de passes normais, os utentes verificaram um acréscimo de sete euros e, no caso de passes para pensionistas e reformados, um acréscimo de 5,25 euros", disse.
Para Sara Santos, "o que está em causa não é o sistema Andante, mas sim a forma como está a ser feita a passagem com o acarretar de mais custos para os utentes, que já têm o aumento do custo de vida e cortes nos serviços sociais".
Entre os participantes no protesto estava Fernando Ferreira, 76 anos, que se declarou "indignado" com este aumento e considerou que o "estão a roubar". Afirmou, contudo, que continuará a ter passe, "pelo menos enquanto puder suportar esta despesa".
Por sua vez, Adelina Marques, 65 anos, declarou: "Vamos regressar ao tempo em que andamos a pé, porque não são só os passes que aumentam. Tudo aumentou, excepto os salários e reformas, que diminuíram".
Também Maria Sousa, 59 anos, devido aos três anos em que esteve desempregada, foi penalizada na reforma e afirma que "com este aumento" não vai "conseguir continuar a suportar esta despesa".

Todas as lutas contam (320) - LOURES

Transportes Públicos

Utentes do Hospital de Loures continuam sem transportes

por Lusa por Inês SilvaOntem
Ao fim de um ano, os utentes do hospital de Loures continuam sem o problema resolvido.

A falta de transportes públicos para o Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, continua a ser um problema sem resolução, disse à Lusa o presidente do Conselho de Administração daquela unidade hospitalar inaugurada há um ano.
Para Artur Vaz esta situação é um exemplo da "forma atabalhoada como se planeiam as coisas: põe-se um hospital num sítio onde não havia nada e ninguém pensa nos transportes".
Uma das queixas dos utentes do Hospital de Loures desde o início da construção da unidade hospitalar é a falta de transportes públicos, que torna mais onerosa a deslocação dos doentes ao HBA.
"Não temos o problema dos transportes públicos resolvido, mas não temos grande capacidade de intervenção ao nível da autoridade metropolitana de transportes de Lisboa", disse.
A este hospital, que resulta de uma Parceira Público Privada (PPP) e tem uma área de influência de 278 mil habitantes, chegam cada vez mais reflexos da crise económica.
"O que se nota nem é a fome, mas as limitações financeiras com efeitos na adesão terapêutica. As pessoas não têm dinheiro para aviar todos os medicamentos e compram uma só parte ou não compram de todo".

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

E em SALVATERRA DE MAGOS

As declarações do MS (finalmente reconhece o óbvio) e as duras realidades
Ministro da Saúde assume que austeridade tem impacto real na saúde dos portugueses

O ministro da Saúde admitiu que a crise está a ter um impacto real nos cuidados de saúde em Portugal. Paulo Macedo reconhece assim as preocupações dos médicos portugueses, espanhóis, gregos e irlandeses. Os clínicos escreveram aos governos a dizer que é preciso atenuar o impacto da crise.

Ver mais aqui

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/01/16/ministro-da-saude-assume-que-austeridade-tem-impacto-real-na-saude-dos-portugueses

Salvaterra de Magos vive situação de ruptura na saúde

Salvaterra de Magos vive uma situação catastrófica a nível da saúde. A freguesia de Glória do Ribatejo tem apenas um médico para servir a sua população e ainda as do Granho e de Muge. Os casos mais urgentes são encaminhados para o Serviço de Atendimento Permanente (SAP) de Benavente que também não tem conseguido assegurar médico todos os dias. Marinhais recebeu agora o reforço de um médico a tempo parcial, mas continua a ser insuficiente para dar resposta a todos os pedidos. A nova directora do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Lezíria, Paula Rodrigues, espera colocar um ou dois médicos a tempo parcial na Glória ainda este mês.
Desde Setembro que Glória do Ribatejo tem apenas um médico que serve também a população do Granho e Muge. Antónia Varelas, 54 anos, recorda o caso de uma idosa que veio de manhã para a extensão e aí permaneceu até ao dia seguinte para conseguir consulta. "Durante o dia esteve dentro do centro, depois colocou uns cartões num banco e uns cobertores e passou ali a noite para poder ser atendida no dia seguinte", conta.
Mesmo para obter um receituário, os utentes são obrigados a esperarem pelo menos quatro dias. Fernando Silva, de 79 anos, só conseguiu marcar consulta para daqui a dois meses. "A Câmara de Salvaterra deveria mexer-se um pouco mais, em vez de continuar a assistir à degradação da saúde no concelho", repara.
(in Mirante)

Centros de saúde do norte do país deixaram de ter sondas de alimentação em stock

Os centros de saúde do norte do país deixaram de ter alguns materiais, como por exemplo, sondas para alimentação. Em vez de serem fornecidas pelo centro passam a ser compradas pelo doente que depois é reembolsado. A Administração Regional de Saúde do Norte garante que a medida permite evitar desperdícios e que os utentes não são prejudicados.

abrir aqui

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/01/16/centros-de-saude-do-norte-do-pais-deixaram-de-ter-sondas-de-alimentacao-em-stock




publicado por usmt

Todas as lutas contam (319) - SERPA

Utentes de Serpa vão realizar vigília para contestar fecho das urgências do hospital
A comissão de utentes de saúde de Serpa anunciou hoje que vai realizar uma vigília a partir do próximo dia 29 para contestar o fecho das urgências do hospital da cidade durante a madrugada, programado para fevereiro.

A vigília vai decorrer junto ao Serviço de Urgência Avançada (SUA) do Hospital de S. Paulo, a partir das 00:00 do próximo dia 29, e "não tem prazo de duração", disse hoje à agência Lusa Palmira Guerreiro, da Comissão de Utentes da Saúde e Outros Serviços Públicos do Concelho de Serpa.

A ação de protesto poderá decorrer "até que a população entenda" e seja ouvida, admitiu, referindo que, para a comissão de utentes, "é uma aberração fechar as urgências" do Hospital de S. Paulo entre as 00:00 e as 08:00 a partir de fevereiro.

Segundo Palmira Guerreiro, a vigília, além de servir para protestar contra o fecho e exigir a manutenção do funcionamento do SUA durante a madrugada, tem como objetivo exigir a implementação do Serviço de Urgência Básica (SUB) no Hospital de S. Paulo.

Ao contrário do "prometido", o SUB não foi criado e, "muito pior do que isso, vão querer fechar" o SUA de madrugada, o que é "inacreditável", lamentou.

Num comunicado enviado à Lusa, a comissão de utentes informa que vai promover entre quinta-feira e o dia 23 ações de rua em várias localidades do concelho de Serpa para "informar e convidar a população" a participar na vigília.

O fecho do SUA do Hospital de S. Paulo, entre as 00:00 e as 08:00 foi comunicado pela Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo à Câmara de Serpa, que já contestou a decisão, através de uma tomada de posição aprovada por unanimidade na última reunião de câmara.

Segundo o município, a decisão surgiu após a "reavaliação" feita pela Unidade Local de Saúde ao SUA e baseou-se no argumento de que "não há movimento" que justifique a existência de um serviço de urgências 24 horas por dia no Hospital de S. Paulo.

"Estão confirmados, assim, os nossos piores receios no que diz respeito ao Hospital de Serpa e à perda das suas valências", lamentou a Câmara de Serpa, na tomada de posição.

Após o fecho do SUA durante a madrugada, as situações de urgência que ocorram na área de abrangência do hospital de Serpa naquele período "passam a ser encaminhadas para o Hospital de Beja", informou o município.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

domingo, 13 de janeiro de 2013

Comunicado da CUSMT sobre o CHMT

Há problemas na Urgência de Abrantes
Chegaram à Comissão de Utentes informações de que nos últimos dias se repetiram dificuldades e problemas na urgência Médico-Cirúrgica do CHMT, que está instalada na Unidade Hospitalar de Abrantes. 
Os relatos que nos foram feitos por utentes, familiares e profissionais (com diversas funções), todos eles são coincidentes. Alguns utentes, devido à escassez de meios, não têm sido tratados com dignidade e qualidade.
Em matéria de prestação de cuidados de saúde, mesmo que sucedesse apenas um episódio negativo (o que não é o caso, pois até os responsáveis têm admitido a existência de problemas), em milhares de episódios de urgência, já é motivo para alarme.
 
Como tem sucedido noutras estruturas hospitalares por todo o País, em que concentraram urgências e se reduziram o número de camas, em Abrantes passam-se situações que preocupam os profissionais e aumentam o sofrimento dos utentes e familiares.
No CHMT tem sido posta em prática uma “reorganização” feita por episódios, quase sempre coincidentes com os “exames da troika”, de que tem resultado a prestação de menos cuidados de saúde, que estão mais caros, mais longe e, em alguns casos, de pior qualidade.
Foi prejudicial para os utentes a decisão de concentrar as urgências. Os factos provam que as populações das zonas de Tomar e Torres Novas ficaram com um serviço de urgência mutilado, enquanto que Abrantes (ou qualquer das unidades) não tem condições para abarcar todas as necessidades de cuidados de saúde urgentes.
Cabe às entidades competentes averiguar os problemas existentes na prestação de cuidados hospitalares no CHMT, para evitar a sua repetição no futuro.
Com a recente divulgação do “estudo do FMI/Governo”, ficamos a saber da intenção de tornar ainda mais difícil o acesso a cuidados de saúde. Dificuldades, que advêm do anúncio da redução e encerramento de serviços, do aumento das taxas moderadoras e a definição de um reduzido pacote de cuidados essenciais.
No CHMT, atendendo a que não é conhecido o Plano de Actividade e Orçamento para 2013, volta-se a temer que seja apresentada mais uma fase da “reorganização”, de que resulte a concentração de mais serviços, com claros prejuízos para os utentes e trabalhadores como tem sucedido até agora.
Continuamos a defender a saúde e o bem-estar das populações do Médio Tejo. Por isso, defendendo a articulação entre os diversos níveis de prestação de cuidados de saúde, somos contra o encerramento de serviços hospitalares, de Extensões de Saúde e farmácias nas zonas rurais. Reclamamos que os serviços de Urgência, medicina interna, pediatria e cirurgia do ambulatório devem existir nas três unidades do CHMT (Abrantes, Tomar e T. Novas). Estas propostas foram subscritas por 26 mil utentes, em abaixo-assinado enviado ao Ministério da Saúde.
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo
Médio Tejo, 12 de Janeiro de 2013.


Temos de ir e levar muitos amigos

Fazer crescer a indignação
 
16 de Fevereiro
em SANTARÉM
e em todas as capitais de distrito
M A N I F E S T A Ç Õ E S
contra o empobrecimento
e pela mudança de políticas

Sobre o MERCADO LIVRE - LUZ/GAS

 

ENERGIA
10 fatores que precisa ponderar sobre o mercado livre da luz e do gás
Os clientes domésticos têm três anos para trocar de fornecedor. Até o fazerem, permanecem na tarifa transitória, embora sujeitos a revisões trimestrais do preço. Se mudarem já, podem poupar uns euros
1 - O que é que acabou a 31 de dezembro de 2012?
As tarifas reguladas, fixadas anualmente, foram extintas, exceto na Madeira e nos Açores.
Por outras palavras, os preços de venda da eletricidade e do gás natural deixaram de ser determinados pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), passando a ser definidos pelas empresas que operam no mercado, em regime de concorrência.
Quem não mudou ou não quiser mudar já para o mercado livre, pode manter-se no mercado regulado durante mais 3 anos, até final de 2015, pagando a chamada tarifa transitória.
Até novembro, 836 mil clientes trocaram de fornecedor de eletricidade mas, no mercado regulado, ainda permanecem 5,2 milhões.
2 - Não mudei de fornecedor. E agora? Vão cortar-me a luz e o gás?
Não. Continuará a ser abastecido até mudar para um comercializador do mercado livre, mas fica sujeito a uma revisão trimestral das tarifas transitórias.
Na prática, os preços podem ser alterados de três em três meses.
3 - O que é a tarifa transitória?
É o preço de venda da eletricidade e do gás natural que vai vigorar até final de 2015 para os consumidores que se mantiverem no mercado regulado. Será, tendencialmente, mais elevado que os do mercado livre, de forma a incentivar a mudança.
4 - Até quando poderei ficar na tarifa transitória?
Até ao último dia de 2015, se tiver uma potência contratada igual ou inferior a 10,35 kVA na eletricidade e um consumo inferior a 500 m3 no gás, dados estes que pode confirmar na fatura. Nessa altura, será mesmo obrigado a optar por um novo fornecedor do mercado livre.
5 - Os preços da luz e do gás vão aumentar?
Muito provavelmente, de forma a refletir o aumento continuado das matérias-primas (carvão, gás, petróleo). Na tarifa transitória, cada revisão trimestral deverá corresponder a um novo aumento da luz e do gás. No mercado livre, a tarifa será revista após um período de tempo negociado com o operador, mas a tendência é igualmente de subida.
6 - Compensa fazer já a mudança para o mercado livre?
Depende de vários fatores, como o perfil de consumo, a oferta de preços no mercado livre, os descontos e promoções e os períodos de vigência da tarifa. A ERSE, a Deco e os operadores dispõem de simuladores de preços na internet. Mas é provável que, a partir de janeiro, os comercializadores promovam novas ofertas mais atrativas, apesar de o administrador da EDP Comercial, Miguel Stilwell, ter afirmado que os aumentos anunciados para 2013 2,8% na luz e 2,5% no gás dão "pouca margem de manobra aos operadores do mercado livre", limitando a sua "capacidade de oferecer descontos face à tarifa regulada".
7 - Devo escolher um único fornecedor ou manter contrato com empresas diferentes?
A escolha é sua, mas os operadores oferecem descontos maiores aos clientes que contratualizarem o fornecimento conjunto de eletricidade e gás. A EDP e a Galp estão a oferecer descontos que oscilam entre 5% e 10% do valor total. São uns euros de poupança na fatura mensal.
8 - Posso contratar a tarifa bihorária no mercado livre?
A Galp oferece uma oferta de tarifa bi-horária na eletricidade, em conjunto com o gás. A EDP prepara uma nova oferta para janeiro, mas já tem 35 mil clientes com esta tarifa, no mercado liberalizado.
9 - A tarifa social vai manter-se?
Sim. Continuará a proporcionar um desconto sobre a tarifa transitória aos consumidores de menores recursos, tal como na tarifa regulada.
10 - Como devo fazer para mudar de fornecedor?
A ERSE recomenda os seguintes passos:
1) Consultar a lista de comercializadores em www.erse.pt . As empresas mais ativas são a EDP, Galp Energia, Endesa, Iberdrola, Gas Natural Fenosa e Goldenergy.
2) Comparar preços, condições e prazos de pagamento, promoções e outros.
3) Celebrar o contrato de fornecimento.
Basta-lhe ter as faturas da luz e do gás à mão e o comercializador escolhido tratará da mudança, num prazo máximo de três semanas, sem se deslocar a sua casa, sem substituir o contador e sem interromper o fornecimento.
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sábado, 12 de janeiro de 2013

Constância: a importância dos serviços públicos na qualidade de vida das populações

Constância é o concelho com melhor qualidade de vida
Notícias | Sociedade
Escrito por Redação on Sexta, 11 Janeiro 2013 00:52
Vila Poema é o único representante do Ribatejo nos 30 melhores municípios a nível nacional















 
Classificado no 7º lugar a nível nacional, Constância é o município do distrito que apresenta o índice mais elevado de qualidade de vida, segundo um estudo elaborado pela Universidade da Beira Interior (UBI) a partir de dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Estatística.

Entre os 308 concelhos de Portugal, a autodesignada "vila poema" é o único concelho do Ribatejo que figura entre os 30 primeiros, numa listagem liderada por Lisboa, Porto e Albufeira, respetivamente, e onde os municípios algarvios dominam claramente os lugares mais elevados, e os do interior norte têm as piores classificações.
Num estudo elaborado a partir de 48 parâmetros, foram valorizados aspetos como o ambiente e os gastos das Câmaras Municipais na gestão eficaz dos resíduos, os serviços de saúde, os equipamentos culturais e educativos, as farmácias e o postos dos CTT por mil habitantes, a segurança e até a criminalidade contra o património e rodoviária, entre outros fatores sobre os quais o INE possui dados estatísticos.
O número de contratos de compra e venda de prédios, o ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem e o turismo foram outras das variáveis consideradas pelos investigadores da UBI, assim como os gastos totais da autarquia com a cultura, desporto e educação.
A classificação obtida constitui "motivo de satisfação para todos os residentes", salienta a Câmara de Constância, sublinhando que o bom resultado é "fruto da preocupação permanente na gestão dos bens públicos, na organização e promoção do concelho e na criação de infraestruturas e serviços que promovam a atratividade de pessoas que procurem um local para viver ou simplesmente para visitar. "

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

A contestação não pára!

2013 vai ter dia nacional de luta contra as portagens

Foto Jornal do Centro/Emília Amaral: Forum Contra as portagens em Viseu
As várias comissões de utentes contra as portagens vão avançar com um dia nacional de luta contra as portagens em 2013. A decisão saiu do Fórum “ Defender o Interior. Pôr Fim às Portagens”, que decorreu no sábado, dia 5, em Viseu, organizado pela Comissão de Utentes Contra as Portagens na A25, A23 e A24.
“Vamos com as outras comissões de utentes, nomeadamente do Porto, de Santarém e do Algarve, tentar encontrar um dia nacional de luta, com a consciência de que a forma de ação pode não ser exatamente igual em todo o país”, avançou o porta-voz da Comissão de Utentes Contra as Portagens na A25, A23 e A24, Francisco Almeida no final do fórum.
O Polivalente da Escola Secundária Viriato encheu-se de participantes dos distritos de Viseu, Guarda, Castelo Branco, Aveiro e Porto e ainda de empresários, professores universitários e autarcas. De Viseu estiveram presentes o presidente da Câmara de Vila Nova de Paiva, José Morgado e o vice-presidente da Câmara de Mangualde, Joaquim Patrício.
No encontro foi aprovada por unanimidade a proposta PROCLAMAÇÃO do FÓRUM “Defender o Interior. Pôr Fim às Portagens”.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Todas as lutas contam (317) - VISEU

 

«Vamos continuar a luta contra as portagens, em defesa do interior»

Promessa da Comissão de Utentes Contra as Portagens na A25, A23 e A24

A Comissão de Utentes Contra as Portagens na A25, A23 e A24 prometeu hoje continuar a defender o interior, insistindo na luta contra o pagamento de um imposto que está a ser cobrado há cerca de um ano.

«Não aceitamos o tal princípio do utilizador/pagador que, paulatinamente aplicado, visa reduzir o Estado a coisa nenhuma», defendeu Francisco Almeida, porta voz da comissão de utentes.

Durante o «Fórum Defender o Interior/Pôr Fim às Portagens», que decorreu durante a tarde de hoje na Escola Viriato, em Viseu, Francisco Almeida sustentou que o princípio do utilizador/pagador que o Governo invoca deve ser «firmemente combatido», a não ser que alguém queira aplicá-lo a toda a vida nacional.

«Eliminam-se as despesas de pessoal com as polícias e entrega-se a segurança dos nossos bairros a empresas de segurança privada, passando todos os vizinhos a pagar uma quota. Acaba-se com as despesas dos tribunais e fazemos justiça por mão própria», ironizou.

Na sua opinião, o Estado passaria apenas a servir para ter ministros, secretários de estado, assessores, presidentes de câmara, deputados e «trataria de distribuir pelos amigos uns tantos negócios».

Francisco Almeida criticou ainda o fim das isenções para cidadãos e empresas da região, depois da «malfeitoria que foi a introdução das portagens».

Recordou que a A25, A24 e A23 servem regiões que ficam muito aquém da média nacional no que respeita o poder de compra, também no que toca ao PIB por habitante, para além de possuírem «traçados que ficam muito longe do padrão que permite classificá-los de auto estradas».

No Fórum marcou presença Pedro Polónio, da administração da Patinter, que explicou que a introdução de portagens nas ex-SCUT colocou a sua empresa numa «situação grave».

«Se em 2010 a Patinter gastava cerca de 220 mil euros em portagens por ano, no território nacional, em 2012 gastou 750 mil euros», revelou.

Pedro Polónio admitiu que a Patinter assume com parte do prejuízo, mas a situação atinge também os seus clientes, nomeadamente a Peugeot Citroen de Mangualde, que é um dos seus melhores clientes.

Já Vítor Pereira, dirigente da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS) defendeu que é preciso exigir políticas onde os portugueses estejam em primeiro lugar.

«Isto já lá não vai com melhoral, tem de ser com antibiótico! Ou este Governo sai rapidamente ou estamos feitos», alegou.

Durante o «Fórum Defender o Interior/Pôr Fim às Portagens» foi aprovada por unanimidade uma proposta de proclamação, em que se apela a um esforço de convergência, no plano nacional, para que com outras comissões de utentes prossigam a luta contra o pagamento de portagens nas ex-SCUT.

Todas as lutas contam (316) - CALDAS DA RAINHA

...
A comissão de utentes "Juntos pelo Nosso Hospital" soube da notícia por "terceiros". "Estranhamos que o conselho de administração não nos tivesse comunicado que o hospital ia abrir", afirma António Curado. O médico e porta-voz da comissão lembra a propósito que, pouco antes do Natal, se reuniram com o Conselho de Administração do CHO e que um dos temas abordados foi precisamente o do recomeço da actividade termal. "As indicações que nos deram então davam conta que em relação à abertura do hospital termal estava tudo muito atrasado", acrescenta. O que afinal não se comprovou.

Apesar do reinício da actividade termal, a comissão irá manter a vigília junto às termas convocada para o dia 5, "porque continua a não existir uma solução definitiva que proteja não só o seu funcionamento como também todo o património termal e o próprio termalismo", explica António Curado.

O hospital foi fundado em 1485 pela rainha D. Leonor. Esta estrutura e a sua zona envolvente, de que faz parte o Parque D. Carlos I, estão em fase de classificação como monumento nacional, mas continua sem se saber em que mãos ficará este tesouro, que por enquanto depende do Ministério da Saúde. A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo já defendeu que este património devia ser concessionado a uma unidade de gestão hoteleira. A concessão a privados foi também a solução proposta num estudo encomendado pelo Ministério da Saúde e pela Câmara Municipal das Caldas da Rainha, elaborado por uma equipa do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e das Empresas.

No ano passado, o CHO assumiu que não tinha sequer verba para pagar as análises às águas termais, que são obrigatórias por lei. O encargo foi assumido pela câmara, que já manifestou também o seu interesse em ficar com a gestão do património termal. Em Outubro passado, a administração do CHO deixou também de garantir a manutenção e limpeza do Parque D. Carlos I, alegando falta de dinheiro.

A comissão de utentes "Juntos pelo Nosso Hospital" tem insistido na necessidade de se manter este património no domínio público e de garantir a continuidade do hospital termal no Serviço Nacional de Saúde. Este seria o desfecho "ideal", mas perante o desinvestimento persistente do Estado e a acelerada degradação do complexo, "o que agora defendemos é que queremos soluções, mesmo que estas não passarem por manter o espaço no domínio público", indica António Curado. "Chegámos a uma situação em que não sabemos a quem apontar o dedo. Se ao Ministério da Saúde, se ao Conselho de Administração do CHO, se à câmara", acrescentou.
(in Público)

Reunião Secretariado MUSP Santarém

Reunião Secretariado
MUSP Santarém
(e elementos de Comissões de Utentes que queiram participar)
 
ALPIARÇA
18.JAN.2013, 20,30 horas

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Em defesa da água de todos e para todos!



Realizou-se no passado mês de Novembro a Assembleia-Geral da Associação Europeia para a Gestão Pública da Água (APE). Este importante acontecimento teve lugar em Almada e foi organizado pela AIA – Associação Intermunicipal da Água da Região de Setúbal, membro da APE.
A APE é constituída por cerca de 50 Operadores Públicos de Água e Saneamento, provenientes de países membros da União Europeia e tem como objetivo a defesa do direito universal à água e ao saneamento e a defesa e qualificação da gestão pública dos sistemas de abastecimento de água e saneamento às populações.

Nesta ocasião, os dirigentes da APE, reuniram com representantes da Associação Municípios da Região de Setúbal e da AIA e com representantes da Campanha "Água é de Todos". O momento foi aproveitado para recolher o apoio de membros da APE que transmitiram a sua solidariedade e apoio ao combate travado neste momento em Portugal em defesa da gestão pública da água.
Veja aqui os videos:
Em defesa da água de todos e para todos!