sábado, 28 de setembro de 2013

Em Tomar

Crianças da Linhaceira têm aulas no salão da igreja porque centro escolar ficou na gaveta
 
Não vão para a catequese mas parece. Os alunos do quarto ano da escola básica de 1.º ciclo da Linhaceira, em Tomar, estão a ter aulas no salão paroquial da igreja por falta de espaço.
É o professor que os vai buscar e deixar à porta das instalações da escola primária, a poucos metros de distância, nos vários intervalos lectivos. A situação é provisória, garante a vereadora da Educação da Câmara de Tomar, Rosário Simões, tendo a autarquia deliberado, por proposta dos independentes, adquirir um contentor pré-fabricado "com tamanho e condições para servir como terceira sala de aula" até ao final do primeiro período.

Como o número de alunos cresceu, existindo actualmente três turmas com vários anos, não foi possível desdobrar o horário de modo a que o quarto ano tivesse aulas na escola. Com o aval dos pais, da Associação de Pais e Amigos das Escolas da Linhaceira (APAEL), da câmara, do agrupamento de escolas e da comissão de culto da igreja, foi decidido que durante este intervalo de tempo a turma do 4º ano, por ser a mais pequena e com idades que possibilitam uma mais fácil adaptação, tenha as suas aulas no salão da igreja, devidamente adaptado para essa função.
(in Mirante)

Todas as lutas contam (420) - ENFERMEIROS / SEP

Alerta dos enfermeiros

Aumento das horas de trabalho prejudica doentes

por LusaHoje19 comentários
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) considerou hoje que o aumento do horário de trabalho para 40 horas semanais vai refletir-se na qualidade dos cuidados prestados aos doentes e promete recorrer junto do tribunal para tentar travar a legislação.
"Os enfermeiros, tal como todos os outros trabalhadores que vão passar das 35 para as 40 horas de trabalho semanais, não o devem fazer porque é um aumento da exploração e o valor do trabalho é desvalorizado", afirmou a representante do SEP, Isabel Barbosa.
A representante do sindicato falava aos jornalistas junto ao Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde foi colocada pelo SEP uma faixa preta como para assinalar o protesto destes profissionais de saúde contra o aumento do horário de trabalho.
No caso específico dos enfermeiros, Isabel Barbosa salientou que "trata-se de uma profissão de penosidade e risco que lida com o sofrimento todos os dias e isto [o aumento do horário de trabalho] vai refletir-se na qualidade dos cuidados prestados pelos profissionais".
Por outro lado, "sabemos que o Governo pretende demitir milhares de trabalhadores na Função Pública e há o risco de, ao aumentar a carga horária dos enfermeiros, associado ao encerramento de serviços, de no futuro ter como consequência o despedimento dos enfermeiros".
Perante a obrigatoriedade de trabalharem mais uma hora por dia (o horário era de sete horas e passa a ser de oito horas) e mais cinco por semana (passando de 35 para 40 horas por semana), Isabel Barbosa garantiu que o SEP tudo fará para tentar travar a nova lei que hoje entrou em vigor.
"O Governo impõe este horário das 40 horas. Iremos recorrer ao Tribunal Administrativo de Lisboa para tentar impugnar esta organização do horário e apelamos aos enfermeiros para que mantenham a organização do horário e para que enviem para o sindicato as respetivas notas biográficas, os recibos de vencimento e os horários", disse a representante sindical.
Os funcionários públicos terão de trabalhar mais uma hora por dia a partir de hoje, mas Isabel Barbosa prometeu que o SEP não vai baixar os braços.
"Não desistimos desta luta. Vamos continuar pelas 35 horas tal como temos feitos ao longo dos últimos anos", garantiu.
De acordo com Isabel Barbosa, entre 30 mil a 35 mil enfermeiros estarão sujeitos às novas regras que hoje entram em vigor.
O novo diploma, publicado a 29 de agosto em Diário da República, estabelece que o alargamento do horário de trabalho "tem natureza imperativa e prevalece sobre quaisquer leis especiais e instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho".
O período de atendimento ao público dos serviços passa a ter a duração mínima de oito horas diárias, a abranger o período da manhã e da tarde e a ser obrigatoriamente afixado, de modo visível ao público, nos locais de atendimento, com as horas do seu início e do seu termo.
Os sindicatos e os partidos da oposição consideraram o diploma inconstitucional por violar o artigo da Constituição que garante a remuneração do trabalho, uma vez que a nova lei obriga a mais uma hora de trabalho por dia, sem remuneração acrescida.
De acordo com os sindicatos do setor, é provável que alguns serviços não apliquem de imediato a alteração, uma vez que ainda não se organizaram nesse sentido nem avisaram os seus trabalhadores sobre o horário que vão passar a cumprir.
Na sexta-feira, a Federação Nacional de Sindicatos dos Enfermeiros (FENSE), que congrega o Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem e o Sindicato dos Enfermeiros, revelou à Lusa que providência cautelar apresentada no tribunal contra as 40 horas de trabalho semanal foi aceite.
O Governo tem agora 15 dias para se pronunciar sobre os argumentos contra o diploma do alargamento do horário de trabalho na Função Pública.

domingo, 22 de setembro de 2013

Estamos contra o encerramento de serviços públicos de proximidade

Sindicato afirma que metade dos serviços de Finanças pode encerrar até ao final do ano

Mais de metade dos serviços de Finanças de todo o país podem vir a encerrar até ao final do ano. Quem o diz é o presidente do Sindicato dos trabalhadores dos impostos, que afirma que as zonas mais afectadas serão o interior do país e os Açores. O governo diz ainda não ter tomado qualquer decisão e anunciou a criação de postos de atendimento nos concelhos abrangidos pela reestruturação.

sábado, 21 de setembro de 2013

No Hospital de Santarém, na manhã de quinta-feira

SANTARÉM – Hospital Distrital promove rastreio gratuito ao cancro de cabeça e pescoço

"Se tem pelo menos 1 destes sintomas há mais de 3 semanas, consulte imediatamente o seu médico. A consulta e diagnóstico precoces salvam vidas. Não se atrase." Este é o mote da campanha europeia levada a cabo pelo Grupo de Estudos de Cancro da Cabeça e Pescoço (GECCP) e pela European Head and Neck Society (EHNS).  
De 23 a 27 Setembro, "The Make Sense Campaign" é organizada em Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, França, Inglaterra, Polónia, Turquia, Dinamarca, Finlândia e Holanda. "A campanha tem como objectivo sensibilizar a população e os profissionais de saúde para uma doença mutilante, que mata 3 portugueses por dia. É uma semana que pretendemos assinalar com várias iniciativas, entre as quais um "Dia Aberto" para a realização do diagnóstico precoce em vários hospitais do país", explica Jorge Rosa Santos, Presidente do Grupo.

sábado, 14 de setembro de 2013

AZINHAGA: pais em defesa da qualidade de ensino na ESCOLA PÚBLICA

Protesto em Azinhaga por não ser criada turma para 16 alunos do 1º ano

foto
Os pais dos alunos do primeiro ciclo do Centro Escolar de Azinhaga não deixaram os seus filhos entrar na escola na manhã desta sexta-feira, 13 de Setembro. Em causa está a não criação de uma turma para o primeiro ano. Os 16 alunos que vão frequentar o primeiro ano nesta escola vão ficar distribuídos por turmas do segundo e terceiro anos. Uma medida que os pais não aceitam e querem que seja alterada, à semelhança do que aconteceu em anos anteriores, que, após os protestos, foi sempre criada uma turma de primeiro ano.
Oito crianças vão juntar-se a 15 alunos de segundo ano e os outros oito alunos ficam com a turma de 15 alunos do terceiro ano. Os pais não concordam com a medida do Ministério da Educação e garantiram que se não houver uma resposta positiva por parte do Governo, os alunos não vão às aulas na próxima segunda-feira, 16 de Setembro.
Carlos Simões, da Associação de Pais, lamenta ainda que o secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar, que tinha confirmado a sua presença no Centro Escolar de Azinhaga para a abertura oficial do ano escola tenha desmarcado a sua vinda.
Os vereadores da Câmara da Golegã estiveram presentes no local e garantiram aos populares que, apesar de ser difícil mudar esta directiva do Governo, tudo vão fazer para desbloquear a situação.

Continuam as queixas sobre a qualidade de serviço da TDT

TOMAR – Olalhas e Carregueiros também têm queixas da TDT

Depois de a Hertz ter avançado, nesta quarta-feira, que alguns técnicos da Portugal Telecom estiveram na freguesia de Paialvo para se inteirarem sobre a potência do sinal da Televisão Digital Terrestre, na página da rádio na rede social «Facebook» houve lugar a algumas queixas relativas a este serviço. Foi o caso de residentes nas freguesias de Olalhas e Carregueiros, que se queixaram da ausência, durante dias consecutivos, de sinal de televisão.
Recorde-se que representantes da Portugal Telecom estiveram reunidos com o presidente Carlos Carrão, na Câmara Municipal de Tomar, para abordarem o problema da recepção de TDT (Televisão Digital Terrestre), tendo em conta, precisamente, a existência de diversas reclamações por parte dos munícipes. Nessa altura, os responsáveis pela empresa garantiram que a cobertura dos transmissores «é boa», uma avaliação que, na verdade, não se confirma na prática, tal o número de cidadãos descontentes. O problema é mais grave entre a população idosa que, em alguns casos, ficou mesmo impossibilitada de continuar a ter televisão, uma vez que as reformas baixas não permitem comprar todo o material necessário para TDT nem mesmo aceder aos serviços por cabo ou satélite.

2013-09-12 17:17:10

Radio Hertz Tomar - Director: João Fernando Franco de Jesus

domingo, 8 de setembro de 2013

Todas as lutas contam (419) - PORTO

Transportes Utentes acusam Metro do Porto e STCP de pôr em causa mobilidade
Utentes dos transportes da Área Metropolitana do Porto acusaram hoje a Metro do Porto e a STCP de pôr em causa a mobilidade dos cidadãos ao invalidar a utilização de títulos ocasionais Andante no funicular e nos elétricos.
Utentes acusam Metro do Porto e STCP de pôr em causa mobilidade
DR
País
 

Em comunicado enviado à Lusa, o Movimento dos Utentes dos Transportes da Área Metropolitana do Porto (MUT-AMP) rejeita as “alterações de tarifário introduzidas no funicular dos Guindais e elétricos”, a 01 de julho.
“Os cartões Andante Azul carregados com títulos ocasionais deixaram de ser válidos”, explica, acrescentando que, desde então, no funicular, “os utentes têm de desembolsar dois euros por viagem, ou seja, quatro euros ida/volta, quando inicialmente com um título ocasional se fazia a viagem de ida e volta, dentro de uma hora, por 1,20 euros”.
Contactada pela Lusa, fonte da Metro do Porto justificou a alteração de tarifário com o facto de o funicular ser “eminentemente turístico”, considerando que quem o utiliza regularmente - cerca de 450 clientes/dia - tem assinatura.
O MUT-AMP salienta que “o mesmo acontece com os elétricos da STCP, que deixaram de aceitar títulos ocasionais Andante” e apenas aceitam “as assinaturas, sendo que a tarifa de bordo é de 2,50 euros”.
Classificando a diferença de preço como “um roubo, mesmo para os turistas", e exigindo a reposição do tarifário anterior, o movimento admite “levar a cabo várias ações no sentido de garantir a mobilidade da população do Porto”, em especial manifestações.
Em declarações à Lusa, Carlos Pinto, do movimento, adiantou que hoje mesmo vai solicitar uma reunião ao conselho de administração da Metro para apresentar as suas “preocupações” relativas a esta alteração.
Carlos Pinto referiu que esta alteração afeta “milhares de utentes”, porque, “face aos cortes impostos pelo Governo, muitos moradores estão privados de comprar o passe (mensal) e recorriam aos títulos ocasionais”.

Até a informática...

Há alguns problemas na prestação de cuidados de saúde nas unidades do SNS. Por exemplo, chegaram-nos notícias de o que há problemas graves com o sistema informático no Hospital Distrital de Santarém.
 
O mínimo que se pode pedir é que resolvam os problemas o mais rápido possível para não afectarem o acesso dos utentes a cuidados de saúde!

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Informação

SANTARÉM - Saiba quais os locais com fiscalização por radar no distrito

A Polícia de Segurança Pública, através da página da instituição na rede social «Facebook», deixa o aviso aos automobilistas em relação à colocação de radares, uma acção de fiscalização que decorre de Norte a Sul do país, sendo que o distrito de Santarém não irá ficar de fora desta operação.
No que diz respeito ao concelho de Tomar, o radar irá estar presente na Estrada Nacional 110, em Carvalhos de Figueiredo, precisamente no dia 18 de Setembro, entre as 8 da manhã e o meio-dia. Estão marcadas outras fiscalizações para Santarém, na estrada da estação de comboios, no dia 11 de Setembro, também no mesmo horário. Em Torres Novas, por sua vez, essa acção será no dia 20, entre as oito e o meio-dia, na rua Principal (Barreira Alva). Finalmente, em Abrantes, no dia 24, entre as 14 e as 18 horas, registo para a colocação de um radar na rua dos Oleiros.

domingo, 1 de setembro de 2013

Opinião

Reforma hospitalar para quê?       

Este ministério tem como única preocupação a redução da despesa à custa do SNS. É neste objetivo que se insere a concentração das urgências na área metropolitana de Lisboa. Entretanto vai pondo a salvo da inevitável degradação dos cuidados prestados, o sector privado, protegendo os subsistemas públicos, e as PPP, poupando-as à racionalização (melhor dito, racionamento) financeira.
Lá mais para a frente, quando os níveis de degradação das estruturas hospitalares do SNS se tornarem irreversíveis, haverá uma boa justificação para alterações de fundo ao atual modelo de SNS.
Tavisto