sábado, 27 de setembro de 2014

Menos serviços de proximidade

Pombalinho: extensão de saúde dificilmente reabrirá e a de Azinhaga abre apenas três meios-dias


O cenário na área dos cuidados primários de saúde no concelho da Golegã “não é agradável nem o que se desejaria”, admitiu o presidente da câmara municipal da Golegã uma vez que, reiterou na assembleia municipal da passada sexta-feira, dia 19, o concelho não está no topo das preocupações da administração regional de saúde.
A recente passagem à reforma de Fernando Santos, um dos quatro médicos da Unidade de Saúde Familiar CampuSáude, da Golegã (que integra o centro de saúde da Golegã, e as extensões de Azinhaga e Pombalinho) foi o pretexto para que a tutela se decidisse pelo encerramento, em Julho, das duas unidades das aldeias.
Rui Medinas, que reuniu recentemente com a nova directora executiva do ACES da Lezíria, falou da necessidade de se colocar mais um médico na USF da Golegã, para voltar ao cenário anterior mas, informou a responsável, o caso da Golegã não é prioritário, havendo situações mais graves na região, nomeadamente em Almeirim, Rio Maior e Salvaterra de Magos.
Depois do encerramento das duas extensões de saúde e com a reorganização dos ficheiros, cada um dos três médicos da USF da Golegã em à sua conta 2.100 utentes, sendo que a OMS determina que cada médico de família deva ter à sua responsabilidade 1.500 utentes. Actualmente, os contratos celebrados entre o Ministério da Saúde e os médicos prevêem que os clínicos garantam assistência a 1.900 utentes.
 
(Notíca completa na edição papel)


  Por:
Jornal Torrejano, em: 24/09/2014 11:24:32

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