domingo, 11 de maio de 2014

In O RIBATEJO

Utentes da saúde marcam vigílias de protesto junto aos hospitais de Santarém, Abrantes, Torres Novas e Tomar


As comissões de utentes dos serviços de dsaúde do distrito de Santarém vão fazer uma vigília de protesto frente aos quatro hospitais do distrito – Santarém, Abrantes, Tomar e Torres Novas, na próxima quinta-feira, dia 15 de maio, contra o encerramento de valências médicas previsto na Portaria 82/2014.
As comissões de utentes dos serviços de saúde foram das primeiras vozes a insurgir-se, a 20 de abril, contra as consequências da Portaria 82/2014, publicada a 10 de abril. A Comissão de Utentes do Médio Tejo solicitou publicamente uma reunião com a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo e apelou uma reunião urgente do Conselho Consultivo do CHMT.
Face à gravidade dos cortes de valências médicas e cirúrgicas nos hospitais do distrito, as comissões de utentes desde logo marcaram uma vigília de protesto para dia 15 de maio, entre as 19 e 21 horas, frente aos quatro hospitais (Abrantes, Tomar, Torres Novas e Santarém) para “denunciar as tentativas de retirar valências e propor a organização de cuidados de saúde de proximidade e qualidade”.
O Ministério da Saúde, através da Portaria n.º 82/2014 de 10 de Abril, pretende reorganizar toda a oferta hospitalar nacional. Para as Comissões de Utentes, esta portaria tem “como objectivo claro poupar mais uns euros, mas, como resulta da aplicação do articulado da Portaria, pondo em causa a prestação de serviços hospitalares de qualidade e proximidade e a coesão territorial sabendo-se da importância que os serviços de saúde têm para as populações e regiões, nomeadamente as do interior, como é o caso do Médio Tejo”.
Da leitura da portaria publicada no Diário da República de 10 de abril, conclui-se que “valências tão importantes e indispensáveis como a oftalmologia, otorrino, gastro, cardiologia, oncologia, nefrologia/hemodiálise, urologia e a maternidade só ficarão no CHMT se o Ministério a tal for obrigado pela luta das populações”, refere a comissão de utentes do Médio Tejo.

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