o dia mais pequeno do ano
Hora de verão a partir de domingo
A hora da União Europeia muda a hora, no domingo, quando os relógios adiantarem 60 minutos, passando Portugal a ter uma hora acima do tempo universal (tempo médio de Greenwich, TMG) e a viver um dia de 23 horas.
Com a chegada da hora de verão, os portugueses do continente e da Madeira terão de, na madrugada de domingo, adiantar os relógios 60 minutos, quando forem 01:00. Nos Açores, a mudança é feita à meia-noite de domingo, passando os relógios para a 01:00.
A partir de domingo, e até à hora de inverno, quando, no último fim de semana de outubro, os relógios atrasarem de novo uma hora, Portugal terá mais uma hora TMG (ou tempo universal mais um), o que quer dizer que está no fuso horário mais um do que o do meridiano de Greenwich, que se convencionou usar como marcador para o tempo, como disse à Lusa a astrónoma Suzana Ferreira, do Observatório Astronómico de Lisboa.
A mudança da hora acontece em todos os países da União Europeia, no mesmo momento, mas outros países que não fazem parte do grupo dos "28" escolheram seguir as mesmas normas. Na Europa, só a Arménia, a Bielorrússia, a Geórgia e a Rússia não adiantam os relógios uma hora no próximo domingo nem os atrasam em outubro.
Em África, pelo contrário, a hora é inalterável na maior parte dos países. A Líbia é dos poucos que muda, alinhando pela lógica europeia, mas a mudança acontece na última sexta-feira dos meses de março e outubro (e não no último domingo).
Marrocos, Namíbia e Saara Ocidental também têm dois horários, mantendo-se o resto do continente inalterado, o que também acontece com a Ásia, onde apenas cinco países mexem nos relógios: Irão, Israel, Jordânia, Líbano e Síria.
Na Oceânia, apenas a Austrália, Nova Zelândia, Fiji e Samoa têm horários de verão e de inverno, embora no continente americano, especialmente na América do Norte e Central, mais países mudem a hora. Dezena e meia de países da região optaram, no entanto, por deixar de ter hora de inverno e de verão em 2010.
Ainda assim, na América e no mundo, são mais os países que não mudam do que os que mudam.
Na Europa, a mudança da hora começou na altura da I Guerra Mundial e teve como objetivo poupar combustível, numa altura em que este era racionado. Atualmente já não há um impacto económico, mas apenas social, já que os horários de trabalho coincidem mais com a luz solar. Ainda assim, a União Europeia reavalia a manutenção dos horários de verão e de inverno de cinco em cinco anos.
Em Portugal, em 1992, o Governo, chefiado então por Cavaco Silva adotou o horário da Europa central, mas a opção foi muito criticada, porque no inverno o sol nascia muito tarde e, no verão, era de dia até depois das 22:00. Em 1996, o Governo chefiado por António Guterres repôs a hora antiga.
Hoje a questão não é polémica em Portugal. E, a partir de domingo, para muitos portugueses, será mesmo agradável que o sol se ponha mais tarde. E os que trabalham nessa noite afinal até terão uma jornada mais curta. Também já trabalharam uma hora a mais em outubro.
A partir de domingo, e até à hora de inverno, quando, no último fim de semana de outubro, os relógios atrasarem de novo uma hora, Portugal terá mais uma hora TMG (ou tempo universal mais um), o que quer dizer que está no fuso horário mais um do que o do meridiano de Greenwich, que se convencionou usar como marcador para o tempo, como disse à Lusa a astrónoma Suzana Ferreira, do Observatório Astronómico de Lisboa.
A mudança da hora acontece em todos os países da União Europeia, no mesmo momento, mas outros países que não fazem parte do grupo dos "28" escolheram seguir as mesmas normas. Na Europa, só a Arménia, a Bielorrússia, a Geórgia e a Rússia não adiantam os relógios uma hora no próximo domingo nem os atrasam em outubro.
Em África, pelo contrário, a hora é inalterável na maior parte dos países. A Líbia é dos poucos que muda, alinhando pela lógica europeia, mas a mudança acontece na última sexta-feira dos meses de março e outubro (e não no último domingo).
Marrocos, Namíbia e Saara Ocidental também têm dois horários, mantendo-se o resto do continente inalterado, o que também acontece com a Ásia, onde apenas cinco países mexem nos relógios: Irão, Israel, Jordânia, Líbano e Síria.
Na Oceânia, apenas a Austrália, Nova Zelândia, Fiji e Samoa têm horários de verão e de inverno, embora no continente americano, especialmente na América do Norte e Central, mais países mudem a hora. Dezena e meia de países da região optaram, no entanto, por deixar de ter hora de inverno e de verão em 2010.
Ainda assim, na América e no mundo, são mais os países que não mudam do que os que mudam.
Na Europa, a mudança da hora começou na altura da I Guerra Mundial e teve como objetivo poupar combustível, numa altura em que este era racionado. Atualmente já não há um impacto económico, mas apenas social, já que os horários de trabalho coincidem mais com a luz solar. Ainda assim, a União Europeia reavalia a manutenção dos horários de verão e de inverno de cinco em cinco anos.
Em Portugal, em 1992, o Governo, chefiado então por Cavaco Silva adotou o horário da Europa central, mas a opção foi muito criticada, porque no inverno o sol nascia muito tarde e, no verão, era de dia até depois das 22:00. Em 1996, o Governo chefiado por António Guterres repôs a hora antiga.
Hoje a questão não é polémica em Portugal. E, a partir de domingo, para muitos portugueses, será mesmo agradável que o sol se ponha mais tarde. E os que trabalham nessa noite afinal até terão uma jornada mais curta. Também já trabalharam uma hora a mais em outubro.
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