A Srª. Ministra da Saúde, numa atitude demonstrativa da sua preocupação pela boa saúde da população portuguesa, apelou aos utentes para se precaverem contra a onda de calor, actualmente activa no nosso País.
Acreditando nestas boas intenções, os utentes dos serviços de saúde aproveitam o ensejo para também eles apelarem à Srª. Ministra no sentido de fazer cumprir as determinações da Tutela no que concerne a uma gestão racional dos Hospitais Públicos e Público Privados, evitando despesas sumptuárias das respectivas administrações, apelam também para a eliminação das taxas moderadoras na sua totalidade, para que cesse a deslocalização de farmácias dentro dos concelhos, evitando a desertificação do interior do País, para que evite planos de contingência como o que agora se verifica no serviço de urgência da Maternidade do Hospital Garcia da Horta, para que resolva duma vez por todas a situação do Programa de Saúde Oral, para que solucione o grave problema dos utentes sem médico de família e da lista de espera para cirurgias, para que ofereça boas condições de trabalho aos profissionais médicos, enfermeiros e administrativos do SNS (Serviço Nacional de Saúde), não permitindo a sua fuga para o sistema privado ou semi-privado financiado pelo governo, para que resolva o problema dos psicólogos do Hospital Júlio de Matos, para que não feche as portas de unidades de saúde com boas condições para uma boa prestação de serviços, enfim, para que recoloque na ordem do dia os princípios básicos que estão na origem da criação do nosso SNS (Serviço Nacional de Saúde), de qualidade, universal, geral e gratuito, consignado na Constituição da República Portuguesa.
É que, sem estes quesitos na ordem do dia, os utentes dos serviços de saúde, a par da onda de calor existente, seguramente sentir-se-ão mais desprotegidos e vulneráveis relativamente às suas condições de saúde e aos dispositivos a que possam recorrer em caso de necessidade.
A Constituição da República Portuguesa ainda não foi revista na sua característica eminentemente social, conforme é pretensão dos nossos políticos liberais ou neo liberais, portanto, aquilo que deve ser feito, no nosso entender, é aperfeiçoá-la ainda mais para melhor responder aos direitos e interesses universais e civilizacionais da população portuguesa e não regredir para fruição de alguns em detrimento da esmagadora maioria.
Srª. Ministra da Saúde, ouça este apelo dos Utentes dos Serviços de Saúde, pois, ao ouvi-lo, está a cumprir a sua missão e a contribuir para uma sociedade mais justa, sã e produtiva.
29/07/2010
MUSS-Movimento de Utentes dos Serviços de Saúde
Acreditando nestas boas intenções, os utentes dos serviços de saúde aproveitam o ensejo para também eles apelarem à Srª. Ministra no sentido de fazer cumprir as determinações da Tutela no que concerne a uma gestão racional dos Hospitais Públicos e Público Privados, evitando despesas sumptuárias das respectivas administrações, apelam também para a eliminação das taxas moderadoras na sua totalidade, para que cesse a deslocalização de farmácias dentro dos concelhos, evitando a desertificação do interior do País, para que evite planos de contingência como o que agora se verifica no serviço de urgência da Maternidade do Hospital Garcia da Horta, para que resolva duma vez por todas a situação do Programa de Saúde Oral, para que solucione o grave problema dos utentes sem médico de família e da lista de espera para cirurgias, para que ofereça boas condições de trabalho aos profissionais médicos, enfermeiros e administrativos do SNS (Serviço Nacional de Saúde), não permitindo a sua fuga para o sistema privado ou semi-privado financiado pelo governo, para que resolva o problema dos psicólogos do Hospital Júlio de Matos, para que não feche as portas de unidades de saúde com boas condições para uma boa prestação de serviços, enfim, para que recoloque na ordem do dia os princípios básicos que estão na origem da criação do nosso SNS (Serviço Nacional de Saúde), de qualidade, universal, geral e gratuito, consignado na Constituição da República Portuguesa.
É que, sem estes quesitos na ordem do dia, os utentes dos serviços de saúde, a par da onda de calor existente, seguramente sentir-se-ão mais desprotegidos e vulneráveis relativamente às suas condições de saúde e aos dispositivos a que possam recorrer em caso de necessidade.
A Constituição da República Portuguesa ainda não foi revista na sua característica eminentemente social, conforme é pretensão dos nossos políticos liberais ou neo liberais, portanto, aquilo que deve ser feito, no nosso entender, é aperfeiçoá-la ainda mais para melhor responder aos direitos e interesses universais e civilizacionais da população portuguesa e não regredir para fruição de alguns em detrimento da esmagadora maioria.
Srª. Ministra da Saúde, ouça este apelo dos Utentes dos Serviços de Saúde, pois, ao ouvi-lo, está a cumprir a sua missão e a contribuir para uma sociedade mais justa, sã e produtiva.
29/07/2010
MUSS-Movimento de Utentes dos Serviços de Saúde
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