sexta-feira, 20 de Maio de 2011
MUSP: Declarações da ministra sobre consultas são «infelizes»
MUSP: Declarações da ministra sobre consultas são «infelizes»
O porta-voz do Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP), Carlos Braga, considerou hoje «infelizes» as afirmações da ministra da Saúde, Ana Jorge, segundo a qual os portugueses recorrem a «demasiadas consultas médicas».
«São declarações infelizes porque penso que não há ninguém que recorra a um serviço de saúde por prazer ou por satisfação. Há muitos que não tem condições de recorrer ao Serviço Nacional de Saúde», indicou Carlos Braga, contactado pela Agência Lusa.
Segundo Carlos Braga, as afirmações da ministra são «desajustadas da realidade», nomeadamente devido «às longas horas de espera», «ao pagamento das taxas moderadoras» e «às longas distâncias» que os utentes muitas vezes têm de percorrer para aceder a uma consulta médica.
Diário Digital / Lusa
Ministra da Saúde diz que portugueses vão a “demasiadas consultas médicas”
20.05.2011 Público
A ministra da Saúde afirmou esta quinta-feira na Lourinhã que os portugueses recorrem a “demasiadas consultas médicas”, o que agrava o consumismo no Sistema Nacional de Saúde.
A ministra Ana Jorge (Foto: Miguel Manso/arquivo)
“Os portugueses têm demasiadas consultas médicas. É um consumismo da saúde”, afirmou Ana Jorge.
De acordo com a titular da Saúde, os portugueses “recorrem às consultas médicas sem necessidade, quando precisariam antes de outro tipo de atendimento prestado por outros profissionais, como enfermeiros ou terapeutas”.
“Um hipertenso pode ser vigiado por um enfermeiro que controla a terapêutica e a tensão, se tudo correr bem, não tem de ir todos os meses à consulta médica”, exemplificou.
O problema estende-se dos centros de saúde aos hospitais, com as consultas de especialidade.
“Os utentes têm o seu médico de família, podem ir a um especialista para ter uma opinião, mas devem voltar ao seu médico que tem competência para resolver os problemas”, disse.
Apesar de haver um número “exagerado” de consultas, “não é por isso que a saúde melhora”, sublinhou.
Ana Jorge falava durante uma conferência sobre saúde, promovida no âmbito da discussão do Plano Estratégico da Lourinhã.
Câmara exige colocação de médicos no concelho
O presidente da câmara municipal de Coruche exigiu hoje a colocação de médicos no concelho, sublinhando que a promessa da vinda de dois médicos em Maio foi feita pelo secretário de Estado da Saúde.
Frisando que a urgência de colocação de médicos no centro de saúde local foi reconhecida pelo secretário de Estado da Saúde numa reunião realizada em Abril, o autarca Dionísio Mendes (PS) afirma que Manuel Pizarro prometeu na altura a contratação de dois médicos durante o mês de Maio, “promessa até agora ainda por cumprir”.
Salvaterra de Magos aguarda chegada de dois médicos para o concelho
«São declarações infelizes porque penso que não há ninguém que recorra a um serviço de saúde por prazer ou por satisfação. Há muitos que não tem condições de recorrer ao Serviço Nacional de Saúde», indicou Carlos Braga, contactado pela Agência Lusa.
Segundo Carlos Braga, as afirmações da ministra são «desajustadas da realidade», nomeadamente devido «às longas horas de espera», «ao pagamento das taxas moderadoras» e «às longas distâncias» que os utentes muitas vezes têm de percorrer para aceder a uma consulta médica.
Diário Digital / Lusa
Ministra da Saúde diz que portugueses vão a “demasiadas consultas médicas”
20.05.2011 Público
A ministra da Saúde afirmou esta quinta-feira na Lourinhã que os portugueses recorrem a “demasiadas consultas médicas”, o que agrava o consumismo no Sistema Nacional de Saúde.
A ministra Ana Jorge (Foto: Miguel Manso/arquivo)
“Os portugueses têm demasiadas consultas médicas. É um consumismo da saúde”, afirmou Ana Jorge.
De acordo com a titular da Saúde, os portugueses “recorrem às consultas médicas sem necessidade, quando precisariam antes de outro tipo de atendimento prestado por outros profissionais, como enfermeiros ou terapeutas”.
“Um hipertenso pode ser vigiado por um enfermeiro que controla a terapêutica e a tensão, se tudo correr bem, não tem de ir todos os meses à consulta médica”, exemplificou.
O problema estende-se dos centros de saúde aos hospitais, com as consultas de especialidade.
“Os utentes têm o seu médico de família, podem ir a um especialista para ter uma opinião, mas devem voltar ao seu médico que tem competência para resolver os problemas”, disse.
Apesar de haver um número “exagerado” de consultas, “não é por isso que a saúde melhora”, sublinhou.
Ana Jorge falava durante uma conferência sobre saúde, promovida no âmbito da discussão do Plano Estratégico da Lourinhã.
Câmara exige colocação de médicos no concelho
O presidente da câmara municipal de Coruche exigiu hoje a colocação de médicos no concelho, sublinhando que a promessa da vinda de dois médicos em Maio foi feita pelo secretário de Estado da Saúde.
Frisando que a urgência de colocação de médicos no centro de saúde local foi reconhecida pelo secretário de Estado da Saúde numa reunião realizada em Abril, o autarca Dionísio Mendes (PS) afirma que Manuel Pizarro prometeu na altura a contratação de dois médicos durante o mês de Maio, “promessa até agora ainda por cumprir”.
Salvaterra de Magos aguarda chegada de dois médicos para o concelho
Dos cinco médicos que vão ser contratados para o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Lezíria do Tejo dois vão para o concelho de Salvaterra de Magos. A informação foi garantida pelo gabinete de comunicação da Câmara de Salvaterra de Magos depois de uma reunião entre a presidente do município e a directora do ACES, Luísa Portugal, realizada no dia 11 de Maio.
(in Mirante)
(in Mirante)
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