Moção
Em defesa do sistema de transportes públicos
As políticas seguidas pelos sucessivos governos, do PS, do PSD, com ou sem CDS, traçaram o rumo que o actual governo agora intensifica, através do chamado “Plano Estratégico de Transportes”. Está em causa a destruição do que resta dum sector estratégico, que o é enquanto estiver na esfera do Estado e do seu controlo.
O que verdadeiramente está contido nesse “Plano” é o objectivo de preparar as condições para a entrega ao capital privado internacional das linhas e segmentos da operação lucrativas das empresas públicas.
A pretexto da difícil situação financeira das empresas públicas, da responsabilidade exclusiva desses partidos que têm alternado nas responsabilidades governativas, aí está preto no branco a pretensão de retirada da universalidade de acesso ao passe social intermodal, de novos e mais graves aumentos nos preços a suportar pelos utentes, cortes drásticos nas carreiras, eliminação do transporte público em mais de 600 quilómetros de linhas ferroviárias que, segundo a CP irá afectar cerca de oito centos mil passageiros fusões de empresas, tudo para preparar o caminho para um atractivo negócio para os interesses privados.
Este é o maior e mais perigoso ataque aos trabalhadores e empresas públicas do sector e concomitantemente às populações e utentes.
Em defesa do sistema de transportes públicos
As políticas seguidas pelos sucessivos governos, do PS, do PSD, com ou sem CDS, traçaram o rumo que o actual governo agora intensifica, através do chamado “Plano Estratégico de Transportes”. Está em causa a destruição do que resta dum sector estratégico, que o é enquanto estiver na esfera do Estado e do seu controlo.
O que verdadeiramente está contido nesse “Plano” é o objectivo de preparar as condições para a entrega ao capital privado internacional das linhas e segmentos da operação lucrativas das empresas públicas.
A pretexto da difícil situação financeira das empresas públicas, da responsabilidade exclusiva desses partidos que têm alternado nas responsabilidades governativas, aí está preto no branco a pretensão de retirada da universalidade de acesso ao passe social intermodal, de novos e mais graves aumentos nos preços a suportar pelos utentes, cortes drásticos nas carreiras, eliminação do transporte público em mais de 600 quilómetros de linhas ferroviárias que, segundo a CP irá afectar cerca de oito centos mil passageiros fusões de empresas, tudo para preparar o caminho para um atractivo negócio para os interesses privados.
Este é o maior e mais perigoso ataque aos trabalhadores e empresas públicas do sector e concomitantemente às populações e utentes.
A concretizar-se representaria um retrocesso na vida quotidiana de todos os que precisam de
utilizar os transportes públicos, bem como da necessidade de inverter a tendência de diminuição da sua procura, recorrendo ao uso do transporte individual, com todos os custos ambientais e energéticos associados.
Para melhor percebermos a importância da luta contra esta política, é necessário recordar a importante conquista de Abril que representou a nacionalização das empresas de transportes de passageiros realizada em 1975, por força das acções reivindicativas dos seus trabalhadores e populações, para a concretização do direito e necessidade à mobilidade.
Foi a partir daí que se quebrou o isolamento de grande parte do interior do país, que se desenvolveu a rede de transportes públicos urbanos e interurbanos, que se conquistou o passe social intermodal com preços justos, ao serviço de todos, trabalhadores, estudantes, reformados e pensionistas.
É neste contexto que as comissões de utentes dos serviços públicos presentes no seu 10º Encontro Nacional assumem o compromisso de, em conjunto com as populações e os trabalhadores das empresas visadas no “Plano Estratégico” desenvolver todas as acções consideradas necessárias e adequadas, com vista a derrotar estas intenções do actual governo, tal como exortar à luta contra as privatizações previstas, em defesa da manutenção no sector público das empresas de transportes, condição indissociável no cumprimento do direito e da necessidade à mobilidade e do Regime Democrático conquistado após o 25 de Abril.
utilizar os transportes públicos, bem como da necessidade de inverter a tendência de diminuição da sua procura, recorrendo ao uso do transporte individual, com todos os custos ambientais e energéticos associados.
Para melhor percebermos a importância da luta contra esta política, é necessário recordar a importante conquista de Abril que representou a nacionalização das empresas de transportes de passageiros realizada em 1975, por força das acções reivindicativas dos seus trabalhadores e populações, para a concretização do direito e necessidade à mobilidade.
Foi a partir daí que se quebrou o isolamento de grande parte do interior do país, que se desenvolveu a rede de transportes públicos urbanos e interurbanos, que se conquistou o passe social intermodal com preços justos, ao serviço de todos, trabalhadores, estudantes, reformados e pensionistas.
É neste contexto que as comissões de utentes dos serviços públicos presentes no seu 10º Encontro Nacional assumem o compromisso de, em conjunto com as populações e os trabalhadores das empresas visadas no “Plano Estratégico” desenvolver todas as acções consideradas necessárias e adequadas, com vista a derrotar estas intenções do actual governo, tal como exortar à luta contra as privatizações previstas, em defesa da manutenção no sector público das empresas de transportes, condição indissociável no cumprimento do direito e da necessidade à mobilidade e do Regime Democrático conquistado após o 25 de Abril.
Exigem a garantia da universalidade do acesso ao passe social intermodal, com a necessária actualização das actuais coroas, bem como o seu alargamento a todos os operadores, sem custos adicionais para os utentes.
Reivindicam o fim dos brutais aumentos verificados e previstos para os utentes.
Constituição da Direcção do Movimento de Utentes dos Serviços Públicos – MUSP
Rita Costa Comissão de Utentes da Saúde da Tábua
Silvia Santos Comissão de Utentes da Saúde de Vendas Novas
José Gaspar Comissão de Utentes de Vale de Cambra
José Sales Comissão de Utentes da Saúde do Seixal
Luísa Ramos Comissão de Utentes Transp da Margem Sul
Fred Tavares Comissão de Utentes da Linha do Sado
Manuel Vieira Associação Água Pública
Carlos Braga Comissão de Utentes Linha Azambuja
Carlos Moura Plataforma das Comissões de Utentes da Carris
Paulo Conde ComissãoUtentes de Ferreira Alentejo
Man J Soares Comissão de Utentes do Médio Tejo
Dom David Comissão de Utentes de Benavente
M Vilas Boas Mov de Utentes Serviços de Saúde
Sara Santos Mov Transportes Públicos do Porto
Nat. Santos Movimento Mais Saúde (Odivelas)
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