Transportes Utentes acusam Metro do Porto e STCP de pôr em causa mobilidade
Utentes dos transportes da Área Metropolitana do Porto acusaram hoje a Metro do Porto e a STCP de pôr em causa a mobilidade dos cidadãos ao invalidar a utilização de títulos ocasionais Andante no funicular e nos elétricos.
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País
“Os cartões Andante Azul carregados com títulos ocasionais deixaram de ser válidos”, explica, acrescentando que, desde então, no funicular, “os utentes têm de desembolsar dois euros por viagem, ou seja, quatro euros ida/volta, quando inicialmente com um título ocasional se fazia a viagem de ida e volta, dentro de uma hora, por 1,20 euros”.
Contactada pela Lusa, fonte da Metro do Porto justificou a alteração de tarifário com o facto de o funicular ser “eminentemente turístico”, considerando que quem o utiliza regularmente - cerca de 450 clientes/dia - tem assinatura.
O MUT-AMP salienta que “o mesmo acontece com os elétricos da STCP, que deixaram de aceitar títulos ocasionais Andante” e apenas aceitam “as assinaturas, sendo que a tarifa de bordo é de 2,50 euros”.
Classificando a diferença de preço como “um roubo, mesmo para os turistas", e exigindo a reposição do tarifário anterior, o movimento admite “levar a cabo várias ações no sentido de garantir a mobilidade da população do Porto”, em especial manifestações.
Em declarações à Lusa, Carlos Pinto, do movimento, adiantou que hoje mesmo vai solicitar uma reunião ao conselho de administração da Metro para apresentar as suas “preocupações” relativas a esta alteração.
Carlos Pinto referiu que esta alteração afeta “milhares de utentes”, porque, “face aos cortes impostos pelo Governo, muitos moradores estão privados de comprar o passe (mensal) e recorriam aos títulos ocasionais”.
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