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Utentes reivindicam mais médicos de família
Concentração realizou-se junto às instalações da unidade de saúde de Alhos Vedros
A falta de médicos de família motivou, na passada sexta-feira, mais uma acção de protesto junto às instalações do Centro de Saúde de Alhos Vedros. Sob o mote “a população de Alhos Vedros exige a colocação de mais médicos”, a iniciativa, promovida pela Comissão de Utentes “Pelo Direito à Saúde” reuniu várias dezenas de pessoas.
De acordo com a comissão, “mais de 50 por cento dos utentes inscritos, ou seja, mais de 6 mil pessoas, não têm médico de família atribuído” em Alhos Vedros. “O descontentamento é geral. Há unanimidade inequívoca de que o funcionamento do Serviço Nacional de Saúde [SNS] está aquém das reais necessidades da população, sendo sinalizada, como causa principal, a escassez de profissionais de saúde ‘no terreno’, em particular, no caso de Alhos Vedros, de médicos de família”, diz Henrique Vilhana Ribeiro, coordenador da comissão de utentes.
Durante o protesto, foi aprovada – “com total aceitação por parte dos presentes”, adianta o responsável – uma moção que veio dar “continuidade ao que é reivindicado num abaixo-assinado que está a decorrer”. Henrique Ribeiro lembra que “é obrigação, por parte do Estado, investir no SNS, com a contratação de mais profissionais de saúde, sejam eles médicos, enfermeiros, auxiliares ou outros”.
“Têm de ser criadas as condicionantes necessárias para que os diversos profissionais de saúde se fixem à estrutura pública e assim manter-se a universalidade e gratuitidade do direito à saúde”, conclui.
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