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STAL subscreve manifesto «em defesa da água pública»
Nas concessões privadas, onde a factura já é, por inerência, a mais elevada, o aumento dos preços «está suportado na fórmula dos contratos: seja em empresas municipais com capital privado, como Faro, ou em serviços municipalizados como Almada». A fatura do consumidor, no Porto, aumentou 2,7%; a Águas da Região de Aveiro impôs um aumento de 7,9%.
Em sentido inverso, vários municípios que recuperaram recentemente a gestão pública da água estão a reduzer significativamente os preços: caso da redução em Setúbal, após a criação de serviços municipalizados, d0 «município de Paredes, que pretende agora investir mais no serviço e baixar tarifas, e Fafe, que também pôs fim à concessão privada e criou uma empresa municipal».
Hoje, dia 22 de Março, Dia Mundial da Água, o STAL alerta para a ameaça que constitui um «sistema económico que não olha a meios para subordinar, custe o que custar, a natureza e os homens às leis do mercado em busca de lucros e acumulação, e que continua a privar centenas de milhões de seres humanos do acesso à água e ao saneamento básico». Pese embora todas as vãs promessas e intenções da parte do poder político e económico.
«Reafirmando o seu compromisso na defesa da água como bem público e comum, do direito à água e ao saneamento, dos serviços públicos de qualidade para todos, na luta contra a privatização cujas graves consequências sobre as populações são conhecidas», o STAL e a Associação Água Pública subscreveram o Manifesto Em Defesa da Água Pública.
O manifesto foi elaborado por várias organizações de diversos pontos do planeta que se uniram para «transmitir e amplificar as vozes de comunidades e minorias espoliadas em todo o Mundo». O documento será entregue aos representantes das Nações Unidas durante a Conferência da ONU sobre a Água, que se realiza entre 22 e 24 de Março.
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