A caravana contra a introdução de portagens na auto-estrada A23 partiu sexta-feira de Torres Novas com uma dezena de carros e foi engrossando na passagem por Entroncamento e Constância, numa marcha que a levou até Mação.
Apenas com folhas brancas nos vidros dos carros com a inscrição “Não às portagens na A23” a identificar os participantes na caravana, a marcha começou “presa” no trânsito à saída de Torres Novas, devido a um acidente, e seguiu, com poucos buzinões e muita chuva, obedecendo ao pedido para não andar em marcha lenta.
“Esta iniciativa é um ensaio”, disse António Costa Ferreira, da Comissão de Utentes da A23 no Médio Tejo, advertindo que, se a “voz” que se fez ouvir em vários pontos do país não chegar, “haverá radicalização”.
No caso do Médio Tejo começou esta semana a correr um abaixo-assinado nos vários concelhos atravessados pela A23, esperando a comissão de utentes reunir “milhares de assinaturas” ao longo de Novembro, disse.
Por outro lado, depois da tomada de posição unânime da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, as câmaras e assembleias municipais e as juntas de freguesia têm vindo a aprovar moções contra a introdução de portagens nesta via, adiantou.
A A23, que liga Castelo Branco ao nó de acesso à A1, junto a Alcanena, é uma das auto-estradas sem custos para o utilizador (SCUT) com introdução de portagens anunciada para Abril de 2011.
Para a Comissão de Utentes da A23 no Médio Tejo, a introdução de portagens numa via que, diz, não tem alternativas, vai representar um aumento de custos para as pequenas e médias empresas da região, com a consequente perda de competitividade.
“Enquanto não houver alternativa, não haverá pagamento por parte das populações”, referiu António Ferreira, lembrando que a A23 veio coincidir em alguns pontos com a antiga estrada nacional 3 e que, noutros, esta se tornou em arruamentos urbanos, com semaforização, rotundas e lombas.
Além disso, muitas empresas e serviços foram-se instalando no pressuposto da existência de uma via de acesso “de utilização universal e gratuita”, acrescentou.
O protesto contou com a presença, a partir da área de serviço de Abrantes, de José Saldanha Rocha (PSD), presidente da câmara municipal de Mação, concelho que se sente particularmente afectado, por sofrer os efeitos da interioridade (como o envelhecimento e a perda de população) e pela inexistência de alternativas de acesso.
(in O Mirante)
Apenas com folhas brancas nos vidros dos carros com a inscrição “Não às portagens na A23” a identificar os participantes na caravana, a marcha começou “presa” no trânsito à saída de Torres Novas, devido a um acidente, e seguiu, com poucos buzinões e muita chuva, obedecendo ao pedido para não andar em marcha lenta.
“Esta iniciativa é um ensaio”, disse António Costa Ferreira, da Comissão de Utentes da A23 no Médio Tejo, advertindo que, se a “voz” que se fez ouvir em vários pontos do país não chegar, “haverá radicalização”.
No caso do Médio Tejo começou esta semana a correr um abaixo-assinado nos vários concelhos atravessados pela A23, esperando a comissão de utentes reunir “milhares de assinaturas” ao longo de Novembro, disse.
Por outro lado, depois da tomada de posição unânime da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, as câmaras e assembleias municipais e as juntas de freguesia têm vindo a aprovar moções contra a introdução de portagens nesta via, adiantou.
A A23, que liga Castelo Branco ao nó de acesso à A1, junto a Alcanena, é uma das auto-estradas sem custos para o utilizador (SCUT) com introdução de portagens anunciada para Abril de 2011.
Para a Comissão de Utentes da A23 no Médio Tejo, a introdução de portagens numa via que, diz, não tem alternativas, vai representar um aumento de custos para as pequenas e médias empresas da região, com a consequente perda de competitividade.
“Enquanto não houver alternativa, não haverá pagamento por parte das populações”, referiu António Ferreira, lembrando que a A23 veio coincidir em alguns pontos com a antiga estrada nacional 3 e que, noutros, esta se tornou em arruamentos urbanos, com semaforização, rotundas e lombas.
Além disso, muitas empresas e serviços foram-se instalando no pressuposto da existência de uma via de acesso “de utilização universal e gratuita”, acrescentou.
O protesto contou com a presença, a partir da área de serviço de Abrantes, de José Saldanha Rocha (PSD), presidente da câmara municipal de Mação, concelho que se sente particularmente afectado, por sofrer os efeitos da interioridade (como o envelhecimento e a perda de população) e pela inexistência de alternativas de acesso.
(in O Mirante)
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