PLATAFORMA DE DEFESA DA GESTÃO PÚBLICA DA ÁGUA NO DISTRITO DE PORTALEGRE
Decorridos poucos meses desde o início do funcionamento da nova Empresa Intermunicipal de Águas do Alto Alentejo, as pessoas que residem nos concelhos de Alter do Chão, Arronches, Crato, Castelo de Vide, Fronteira, Gavião, Marvão, Nisa, Ponte de Sôr e Sousel sentem já o brutal aumento dos preços da água.
A água é um bem público e essencial à vida!
É cada vez mais óbvio que a formação desta empresa é uma opção política que custa caro às populações e urge voltar atrás.
É preciso que a gestão pública da água retorne à esfera municipal.
Na prática, continuam a ter de ser as autarquias a assegurar alguns serviços, principalmente operacionais, porque a nova empresa não tem capacidade operacional para dar resposta a roturas e outras ocorrências.
A juntar aos aumentos dos serviços e das taxas são visíveis outras consequências, ambientais, como é exemplo o desperdício de água que resulta de roturas que se mantêm durante muito mais tempo sem serem reparadas e laborais, com trabalhadores a serem transferidos para a nova empresa com perda de direitos.
É neste âmbito que surge a Plataforma de Defesa da Gestão Pública da Água no distrito de Portalegre, constituída, entre outros, pela Associação Água Pública, pelo Movimento Os Mesmos de Sempre a Pagar e por várias Comissões de Utentes do distrito de Portalegre, nomeadamente de Fronteira, Ponte de Sor e Sousel.
Neste momento, está a decorrer, nos dez concelhos que aderiram à Empresa Intermunicipal Águas do Alto Alentejo, a recolha de assinaturas para um Abaixo-Assinado, promovido pela Plataforma de Defesa da Gestão Pública da Água no distrito de Portalegre, que exige:
- Que a gestão da água volte, em cada concelho, de Alter do Chão, Arronches, Crato, Castelo de Vide, Fronteira, Gavião, Marvão, Nisa, Ponte de Sôr e Sousel, a ser assegurada pelos respectivos Municípios.
- A redução imediata dos custos das taxas, serviços e das tarifas/m3 de água e saneamento.
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