No âmbito de uma campanha nacional promovida pela CGTP-IN, um conjunto de sindicatos e comissões de utentes do distrito de Beja estão a promover, desde ontem, uma petição sobre o direito à saúde que pretendem entregar na Assembleia da República para discussão.
A apresentação teve lugar na passada quinta-feira, na sede da União de Sindicatos de Beja, em conferência de imprensa. Maria da Fé Carvalho, coordenadora da União dos Sindicatos de Beja, ladeada por Edgar Santos, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, e por Isabel Santos, da Comissão de Utentes dos Serviços Públicos de Beja, explicou os motivos que levaram a avançar com esta petição, nomeadamente a falta de investimento no Serviço Nacional de Saúde.
O objetivo é que sejam recolhidas 7 500 assinaturas para que o texto da petição seja discutido em plenário na Assembleia da República.
A petição, dirigida ao Presidente da Assembleia da República e ao Ministro da Saúde (também disponível on-line), apela “ao imediato investimento” destinado à construção da segunda fase do Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, local onde os signatários exigem a criação de mais valências, nomeadamente um novo bloco operatório, consultas externas (que atualmente funcionam, em parte, em contentores) e um novo serviço de urgências. A aquisição de equipamentos de diagnóstico, em particularmente o equipamento de ressonância magnética nuclear e a “contratação urgente de médicos” especialistas, enfermeiros, e outros profissionais de saúde que colmatem as necessidades, são outras exigências.
Esta petição é promovida pela União de Sindicatos de Beja, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas e as Comissões de Utentes dos concelhos de Beja, Aljustrel, Ferreira do Alentejo e Serpa.
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