quinta-feira, 1 de maio de 2025

1º de maio: Dia do Trabalhador celebrado com duas gerações da ULS Médio Tejo

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Hoje, dia 1 de maio, assinala-se o Dia do Trabalhador – uma data de reconhecimento e valorização de todos os que, com esforço e dedicação, contribuem para o funcionamento da nossa sociedade.

Hoje, dia 1 de maio, assinala-se o Dia do Trabalhador – uma data de reconhecimento e valorização de todos os que, com esforço e dedicação, contribuem para o funcionamento da nossa sociedade.

Na Unidade Local de Saúde do Médio Tejo (ULS Médio Tejo), celebramos este dia dando a conhecer duas trabalhadoras que representam, simbolicamente, duas gerações ao serviço da saúde.

Clotilde Tereso é a colaboradora com mais anos de casa. Assistente Técnica no Centro de Saúde de Vila de Rei, está nos quadros do Serviço Nacional de Saúde (SNS) há quase 50 anos e tem acompanhado de perto a evolução do sistema de saúde e das dinâmicas profissionais ao longo de décadas.

Já Leonor Esteves Caldeira é a mais recente profissional a integrar a nossa instituição. Médica no Serviço de Imunoalergologia, chegou há poucos dias, trazendo consigo entusiasmo, conhecimento e vontade de crescer.

Para assinalar esta data especial, colocámos a ambas algumas questões sobre o seu percurso, motivações, experiências e perspetivas. As respostas refletem duas fases distintas da vida profissional, mas também valores comuns como o compromisso, a empatia e a dedicação ao próximo.

Desejamos a todos os trabalhadores um feliz Dia do Trabalhador, com uma palavra especial de apreço e gratidão a todos os profissionais da ULS Médio Tejo, que diariamente dão o seu melhor em prol da saúde e bem-estar da população.

Fique a conhecer melhor estas duas profissionais da ULS Médio Tejo:

Entrevista com Clotilde Tereso
Assistente Técnica no Centro de Saúde de Vila de Rei

  • Como descreve a evolução do SNS desde que começou a trabalhar?

“Quando comecei a trabalhar, em fevereiro de 1976, no Hospital de Vila de Rei (atual Centro de Saúde), não havia SNS. O hospital tinha medicina curativa e saúde publica, que incluía vacinação, vigilância de saúde da mulher, da grávida e da criança, saúde escolar e ambiental. Nesta altura não havia médicos de família como há hoje. Estava um médico disponível e atendia à medida que os utentes apareciam. Só era praticada medicina curativa. As consultas existentes eram privadas ou da caixa de previdência. Não havia serviço de saúde para todas as pessoas.

Com a criação do SNS, em 1979, pelo Dr. António Arnaut, começou a praticar-se uma medicina preventiva e de reabilitação, garantindo o acesso de cuidados de saúde a todas as pessoas. Nesta altura surgiram os primeiros médicos de família, que passaram a ter um papel muito importante, pois conheciam o contexto familiar e social dos seus utentes, o que permitia um cuidado mais personalizado e eficiente.”

  • Que momentos mais a marcaram ao longo da sua carreira?

“49 anos são uma vida! O nosso local de trabalho passa a ser como a nossa casa. Os colegas, profissionais de saúde e utentes são como família. Partilhamos alegrias, tristezas, confidências… Os momentos que mais me marcaram foram, sem dúvida os momentos (bons e maus) que vivemos juntos.

Os utentes são a base do nosso trabalho e, ao longo destes anos, cruzei-me com muitas pessoas com problemas/situações, que sempre tentei ajudar a resolver. “

  • Que conselho daria a quem está agora a iniciar o seu percurso na ULS?

“O principal conselho que posso dar é, no fundo, lembrar que ninguém trabalha sozinho. Todos precisamos uns dos outros. Também considero ser importante respeitar os superiores hierárquicos, haver cordialidade e entreajuda entre colegas, haver empatia pelo outro (utentes) e trabalhar com o coração, pensando que o nosso “bom dia” e o nosso sorriso, podem fazer toda a diferença no dia de alguém.”

Entrevista com Leonor Esteves Caldeira
Médica no Serviço de Imunoalergologia

  1. O que a motivou a escolher a ULS Médio Tejo para iniciar a sua carreira?

“Cresci nesta zona e, apesar de ter feito a minha formação em Lisboa, tinha intenções de regressar. Sendo a ULS Médio Tejo uma instituição em evolução constante e com possibilidade de crescimento na área da Imunoalergologia determinou a minha escolha.”

  1. Quais são as suas expectativas e sonhos para este novo capítulo profissional?

“Estou muito motivada e mantenho o compromisso de continuar a contribuir para o desenvolvimento da Imunoalergologia e, essencialmente, para uma melhoria da qualidade de vida dos doentes, aliando sempre a clínica à ciência.”

  1. Como tem sido a sua experiência de integração na equipa até agora?

“Excelente. Tenho encontrado profissionais empenhados, dedicados e disponíveis, que tornaram muito tranquila esta fase de adaptação.”

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