Há 125 anos em Paris, morria um dos maiores nomes da literatura portuguesa. Eça de Queiroz, debilitado por uma grave enterocolite. Aos 54 anos, deixava Portugal órfão de um dos seus olhares mais críticos e brilhantes.
Diplomata, jornalista e romancista, Eça foi renovador profundo da prosa portuguesa, diplomata e observador mordaz da sociedade. Entre Havana, Newcastle, Bristol e Paris, escreveu a parte mais marcante da sua obra, sempre com um olhar afiado sobre Portugal. A distância deu-lhe a clareza para pintar, com ironia e precisão, os retratos mais fiéis da nossa identidade.
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