MÉDIO TEJO – Comissão de Utentes deixa repto aos autarcas recém-eleitos: «Agora é a altura de provarem que estão do lado da população e de se mostrarem contra o fecho da maternidade e da urgência pediátrica»
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo já deixou um repto aos presidentes de Câmara recém-eleitos nas Autárquicas de 12 de Outubro: «mostrem que estão, mesmo, ao lado das populações e provem que estão contra o eventual encerramento da maternidade de Abrantes e da urgência pediátrica de Torres Novas». As palavras são de Manuel José Soares, porta-voz daquela Comissão. Em entrevista à Hertz, ficou um ponto de situação em torno de um assunto que, de facto, é uma das preocupações-maiores do Médio Tejo, um cenário que a confirmar-se pode causar enormes transtornos, desde logo a grávidas, crianças e jovens:
Entretanto, no abaixo-assinado que tem sido promovido pela Comissão de Utentes, já está quase a ser atingido um número redondo, precisamente de 15 mil pessoas que estão a mostrar-se contra este possível cenário. Manuel José Soares lamenta a «falta de senso» nas propostas apresentadas:
Recorde-se que, recentemente, houve lugar para uma reunião entre o Ministério da Saúde e a Federação Nacional dos Médicos, encontro esse que extremou posições, de tal forma que está marcada uma greve para 24 de Outubro. Em recente comunicado, a FNAM lamentou ter sido confrontada com a «apresentação de um ato consumado, com medidas prejudiciais para a população e para o Serviço Nacional de Saúde», ou seja, a concentração dos serviços de urgência a nível regional, o que, na prática, significa deixar grávidas e recém-nascidos sem cuidados de proximidade», adverte a Federação Nacional dos Médicos
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