sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Estes trabalhadores contribuem diariamente para mais e melhores serviços públicos / Dia 21 de Outubro é dia de luta dos trabalhadores das IPSS's, Misericórdias e Mutualidades

 http://www.cgtp.pt/accao-e-luta/18041-dia-21-de-outubro-e-dia-de-luta-dos-trabalhadores-das-ipss-s-misericordias-e-mutualidades

Dia 21 de Outubro é dia de luta dos trabalhadores do sector social!

O NOSSO TRABALHO É MÁXIMO E O NOSSO SALÁRIO É O MÍNIMO!

Trabalhadores das IPSS's, Misericórdias e Mutualidades têm razões de sobra para aderir à greve!

Quem trabalha numa IPSS sabe que os aumentos salariais dos últimos anos não repõem o poder de compra nem valorizam o seu trabalho. Acresce ainda o facto de, desde 2017, que aos aumentos não têm efeitos retroactivos a Janeiro, penalizando a generalidade dos trabalhadores.

Este ano, mais uma vez, a CNIS vem propor que os salários sejam aumentados apenas a partir de Julho e que todos os trabalhadores do apoio fiquem com salários abaixo de 760€ e não aceitam assumir o compromisso de que em Janeiro de 2023 todos os trabalhadores do sector serão aumentados e valorizados face à subida do SMN.

Não aceitamos! Exigimos valorização da nossa carreira profissional!

Em 2009, uma ajudante de acção directa de 1ª recebia 106€ acima do valor do SMN. A proposta da CNIS é que em 2022 esta trabalhadora receba apenas 41€ acima do SMN.

A luta é o caminho!

Não aceitamos que a nossa profissão seja desvalorizada.

Exigimos o aumento dos salários, a valorização das carreiras profissionais e a garantia da vigência do Contrato Colectivo de Trabalho a Janeiro.

Nas Santas Casas de Misericórdia os trabalhadores são ainda mais desvalorizados.

Aos trabalhadores das Misericórdias é dito que, embora trabalhem de forma igual aos das IPSS's, não têm os mesmos direitos nem salários que eles.

Isto porque o Governo PS ainda não teve na sua "breve" governação de 7 anos, tempo para emitir uma portaria de extensão que põe todos os trabalhadores do sector social ao mesmo nível. Nivelar por cima é preciso.

Os Trabalhadores da União das Misericórdias Portuguesas foram confrontados com uma proposta de “aumento salarial” para os ajudantes de lar nos seguintes moldes:

Salário de entrada – 717€

Salário para trabalhadores com mais de 25 anos de antiguidade – 729€ (12€ acima dos salários dos trabalhadores que acabam de entrar).

Uma vergonha a desvalorização profissional que a UMP pretende impor aos seus trabalhadores.

O CESP e os trabalhadores das Santas Casas de Misericórdia e da UMP não aceitam isto!

As Mutualidades pretendem retirar direitos aos trabalhadores e não aplicar o CCT para os Trabalhadores das IPSS’s.

É inadmissível que trabalhadores com dezenas de anos de trabalho nas mutualidades continuem a receber o salário mínimo nacional, sem qualquer valorização do seu trabalho.

À boleia da ideia de que iriam negociar um CCT para os Trabalhadores das Mutualidades, as instituições deixaram de aplicar o CCT das IPSS’s a que estão obrigados e que será sempre o ponto de partida para os direitos a integrar num CCT a negociar.

Não aceitamos:

  • A retirada de subsídios de turno;
  • O não aumento dos salários;
  • O pagamento de diuturnidades com valor inferior a 21€;
  • Cargas horárias superiores a 37h semanais para os ajudantes de acção directa, etc.

Dia 21 de Outubro é dia de luta de todos os trabalhadores do sector social.

É dia de unidade de todos os trabalhadores deste sector.

O CESP emitiu um pré-aviso de greve para este dia e terá 3 concentrações:

11 horas – Junto à CNIS no Porto (Trabalhadores dos Distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real e Bragança, Aveiro e Coimbra)

11 horas – Junto à UMP em Lisboa (Trabalhadores de todos os outros Distritos)

FONTE: CESP

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