Torres Novas: passam as semanas e estrada Quebradas/Terras Pretas SEM MARCAÇÃO
https://noticiasdosorraia.sapo.pt/cartaxo-sem-agua-durante-vaga-de-calor/
As zonas de Casal de Alcaria, Casais das Areias, Vale de Zebra e Rua Pinhal do Bairro, no concelho do Cartaxo, estão sem fornecimento de água da rede desde as 20h00 de sábado 28 de junho, revelou uma moradora ao NS, que acrescenta que há idosos sem água e sem possibilidade de se deslocarem para ir buscar água aos depósitos disponibilizados em vários locais pela empresa Cartágua, em colaboração com os Bombeiros Municipais do Cartaxo.
Nas redes sociais as queixas têm-se multiplicado, especialmente por se tratar de uma falha de abastecimento durante uma das maiores ondas de calor que o país enfrenta nos últimos anos, com as temperaturas a ultrapassarem os 40 graus celsius. A empresa responsável disponibilizou vários depósitos de 1000 litros de água em colaboração com a corporação de bombeiros, que ficaram expostos ao sol intenso e junto a contentores do lixo.
O NS pediu esclarecimentos sobre a situação à Cartágua e fonte da empresa indicou que não foi detetada qualquer ruptura no sistema de abastecimento e que esta interrupção poderá estar relacionada com uma obstrução das condutas. A empresa está a trabalhar no local para retomar o abastecimento e não aponta, para já, com precisão a retoma do normal funcionamento, referindo apenas que deverá ser feito durante o dia de hoje.
A Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Concelho de Santiago do Cacém vai promover na quarta-feira uma concentração contra o atraso na conclusão da obra da passagem ferroviária na Estrada Nacional 261.
Em comunicado, a comissão de utentes considera a situação “inadmissível” e exige às Infraestruturas de Portugal (IP) e ao Governo a “urgente conclusão desta obra”. Para alertar para o problema, os utentes vão realizar “um protesto em forma de concentração”, pelas 18h00 de quarta-feira no Parque Verde da Quinta do Chafariz, na cidade de Santiago do Cacém.
No comunicado é referido que a Estrada Nacional (EN) 261 – que faria a ligação ao Hospital do Litoral Alentejano, mas também a Vila Nova de Santo André – está cortada ao trânsito.
“Esta obra, [em que se iniciaram] os trabalhos em agosto de 2023, era para ter sido concluída há 10 meses, ou seja, em maio de 2024. Uma obra que está em execução há dois anos e em que, até ao momento, os utentes não veem a luz ao fundo do túnel”, lê-se.
“Os utentes sentem-se abandonados pela Empresa Infraestruturas de Portugal, mas também pelo próprio Ministério das Infraestruturas”, acrescentam.
A IP anunciou em 28 de agosto de 2023 o encerramento do trânsito na estrada para a substituição da passagem ferroviária, ao quilómetro 45, prevendo então que a obra, inserida na modernização da ligação ferroviária entre Sines e a Linha do Sul se prolongasse por um período “estimado de 10 meses”.
A empresa indicou que durante o período de execução da obra ficam garantidos os acessos aos moradores e para abastecimento local.
As redes sociais são utilizadas por preticamente todas as pessoas. São bastante populares uma vez que nos permitem:
https://www.abrilabril.pt/local/azinhaga-da-golega-precisa-da-sua-escola
Os pais foram informados de que, no próximo ano lectivo, uma parte das crianças do infantário e do 1.º ano da Azinhaga serão deslocadas para a Golegã, afastando-as da sua escola e da sua terra.
https://www.abrilabril.pt/nacional/manifestacoes-por-todo-o-pais-vao-exigir-casas-para-viver
Num comunicado do movimento Porta a Porta, que integra a plataforma Casa para Viver, o grupo criticou duramente o Governo, acusando-o de apresentar uma suposta «nova política de habitação» que, na realidade, seria apenas uma repetição de promessas antigas, incapazes de resolver os problemas do sector.
Segundo a nota, as medidas anunciadas pelo Executivo, como a construção de 59 mil casas públicas é apenas algo já prometido que ainda não foi concretizado e é insuficiente, servindo apenas para beneficiar quem lucra com a especulação imobiliária. O movimento denuncia ainda a intenção do Governo de reduzir o IVA, liberalizar o arrendamento e entregar património do Estado a privados, medidas que, segundo o mesmo, agravam a crise em vez de a resolver.
«Não pode ser! O que o Governo apresenta não é uma nova política, é o mesmo que nos trouxe até aqui», afirma o comunicado, reforçando que a situação exige uma resposta urgente e diferente. Entre as reivindicações apresentadas, destacam-se a regulação e fixação de preços das rendas, contratos de arrendamento com duração mínima de 10 anos, o fim dos despejos e um máximo de 35% do rendimento familiar na prestação do crédito à habitação.
Além disso, os manifestantes exigem a mobilização de casas vazias para arrendamento acessível, a proibição de novos alojamentos turísticos em zonas sob pressão habitacional e o fim dos benefícios fiscais que facilitam a especulação. O caderno reivindicativo inclui ainda a expansão do parque público de habitação e o incentivo a cooperativas de habitação colectiva, impedindo a sua privatização.
As manifestações estão marcadas para sábado, 28 de junho, em Lisboa (15h30, Largo Camões), Braga (10h, Praça da República), Faro (10h, Mercado Municipal), Portimão (15h30, Av. 25 de Abril), Coimbra (10h30, Largo da Portagem), Viseu (18h30, Lugar do Capitão) e outras cidades, como Aveiro, Beja, Covilhã, Elvas, Setúbal e Viana do Castelo. Domingo a luta será no Porto, às 14h30 na Praça da Batalha.
«É preciso ocupar as ruas antes que as ruas se tornem o nosso destino», alerta o movimento, convocando a população a unir-se ao protesto para pressionar o Governo e a Assembleia da República a adoptar medidas que garantam o direito à habitação.
ULS MÉDIO TEJO ACIONA ‘ALERTA LARANJA DE SAÚDE PÚBLICA’
Estima-se que o alerta suba para nível vermelho no sábado – com um aumento do risco de complicações de saúde junto da população mais vulnerável
A Unidade Local de Saúde do Médio Tejo (ULS MT) informa que foi hoje ativado o Alerta Laranja de Saúde Pública, devido à previsão de temperaturas extremamente elevadas nos próximos dias. De acordo com as projeções meteorológicas, prevê-se que no sábado, 29 de junho, os valores ultrapassem os 38º centígrados na nossa região, o que poderá justificar a elevação do alerta para o nível vermelho durante o fim de semana – o mais grave no âmbito da resposta em saúde pública.
Esta situação representa um cenário de calor extremo com riscos acrescidos para a saúde, sobretudo entre idosos (em particular os que vivem sozinhos ou em zonas isoladas), bebés e crianças pequenas, pessoas com doenças crónicas, população acamada ou dependente, e trabalhadores expostos ao ar livre.
A exposição prolongada a temperaturas extremamente elevadas pode causar complicações sérias, como desidratação, exaustão pelo calor ou descompensação de doenças crónicas como diabetes, hipertensão, insuficiência renal ou respiratória. A população idosa, pela sua fragilidade, é particularmente vulnerável — sobretudo quem vive sozinho ou sem rede de apoio familiar próxima.
A15 (ligação A1/Santarém - A8/Óbidos) - Pela ABOLIÇÃO das PORTAGENS!
No concurso nacional para Médicos de Família recém formados, foram atribuídas 22 vagas à ULS MÉDIO TEJO. Houve, segundo informações da ACSS, 6 candidaturas. As assinaturas dos contratos decorreM até 28 de junho próximo. Fazemos, sinceramente, votos para que todos os candidatos concretizem a sua intenção de prestar cuidados médicos no Médio Tejo.
Nota: em recente notícia da SIC sobre este tema houve confusão entre a ULS Médio Tejo e ULS Estuário do Tejo. O repórter da SIC, já apresentou desculpas à CUSMT.
VER também
https://muspsantarem.blogspot.com/2025/06/medicos-de-familia-apenas-12-vagas.html
As operadoras de telecomunicações, todos os anos com centenas de milhões de euros de lucros, não cuidam do espaço público que utilizam. Põem em risco a qualidade do serviço e também a segurança.
Bastidores em mau estado (alguns nem fecham), muitos cabos nos postes e paredes fazendo ligações em "estendal", ...
É um abuso não removerem os cabos quando deixam de prestar serviço (normalmente de outras operadoras concorrentes ou de tecnologias antigas, como os cabos de cobre).
A abolição das portagens foi uma conquista das populações e das comissões de utentes. Os cartazes de auto satisfação (de alguns) foram "pagos" com o valor das portagens pagas indevidamente...
Portugal está entre os países europeus com pior desempenho na redução da mortalidade rodoviária, que praticamente estagnou na última década, segundo o Conselho Europeu de Segurança dos Transportes (ETSC).
O relatório anual do Índice de Performance de Segurança Rodoviária (PIN) do ETSC, hoje divulgado, indica que Portugal registou uma redução de 0,6% no número de mortos na estrada entre 2014 e 2024, passando de 638 para 634 mortes.
Ao longo da última década, o número de mortes nas estradas portuguesas praticamente estagnou, contrastando com os progressos registados pela maioria dos Estados-membros da União Europeia, precisa o documento.
Este desempenho coloca Portugal numa posição preocupante quando comparada com a média europeia, que conseguiu uma diminuição de 17,2% no mesmo período.
O ETSC é uma organização independente e sem fins lucrativos dedicada à redução do número de mortes e ferimentos nos transportes na Europa, da qual faz parte a Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP).
O organismo, que ressalva que os dados referentes a Portugal são provisórios, indica que no ano passado morreram nas estradas portuguesas 634 pessoas, uma ligeira descida face às 642 vítimas de 2023, representando uma redução de apenas 1,2%.
“Estes valores ficam muito aquém da redução anual de 6,1% necessária para atingir a meta europeia de diminuir as mortes rodoviárias em 50% até 2030”, indica o índice.
A taxa de mortalidade rodoviária portuguesa situa-se nos 60 óbitos por milhão de habitantes, superior à média da União Europeia, que se fixa nos 45 mortos por milhão de habitantes.
De acordo com o relatório, esta diferença sublinha o fosso existente entre Portugal e os países com melhor desempenho em segurança rodoviária, como a Noruega (16 mortes por milhão) e a Suécia (20 por milhão).
O ETSC refere que no ano passado se registaram 20.017 mortes nas estradas da UE, uma diminuição coletiva de 2% em relação a 2023, “ficando muito aquém da redução anual de 6,1% necessária para alcançar a meta da UE de uma redução de 50 % até 2030”.
“Apenas a Lituânia reduziu para metade o número de mortes nas estradas na última década. Dezasseis outros países obtiveram reduções acima da média da UE de 17%, incluindo a Bélgica e a Noruega. No entanto, sete países experimentaram aumentos, como Israel e Holanda”, enquanto Portugal praticamente estagnou, indica o mesmo documento, divulgado pela Prevenção Rodoviária Portuguesa.
Além da estagnação no número de mortes, o índice mostra que Portugal enfrenta “um agravamento preocupante no que respeita aos feridos graves”, que aumentam 24,4% entre 2014 e 2024, uma tendência que contraria “os esforços europeus de redução da sinistralidade”.
O PIN do Conselho Europeu de Segurança nos Transportes indica ainda que este indicador revela que, mesmo quando os acidentes não resultam em morte, a gravidade das lesões tem vindo a intensificar-se.
Face a estes resultados, a PRP alerta, em comunicado, para a necessidade de Portugal reforçar o investimento em segurança rodoviária e acelerar a implementação de medidas preventivas, frisando que “a estagnação dos últimos dez anos não pode continuar se o país pretende alinhar-se com os padrões europeus e cumprir os compromissos assumidos no âmbito das políticas comunitárias de transportes”.
“O relatório PIN 2025 serve como um alerta inequívoco: sem uma mudança de paradigma na abordagem à segurança rodoviária, Portugal corre o risco de ficar progressivamente mais distante dos seus parceiros europeus na proteção dos cidadãos nas estradas”, refere a vice-presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa, citada no comunicado.
A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) entregou em 2023 ao Governo socialista a Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária – Visão Zero 2030, que tem como meta a redução em 50% do número de mortos e feridos graves na estrada até 2030, documento que transitou para o anterior executivo da AD, mas até hoje não foi aprovado.
EXIGE-SE UMA AÇÃO COORDENADA PARA MELHORAR OS MOVIMENTOS PENDULARES MARGEM SUL – LISBOA. EXIGEM-SE GOVERNANTES E AUTARCAS QUE OUÇAM OS UTENTES E QUE TENHAM A CORAGEM DE COLOCAR A MOBILIDADE DAS PESSOAS COMO PRIORIDADE.
Nós não fomos! Não pedimos túneis a Inês de Medeiros, nem a Isaltino Morais ou a Luís Montenegro. O que pedimos foi outra coisa: barcos que funcionem! E, veja-se só, já andamos a reclamar barcos de jeito desde há pelo menos quinze anos.
Será que a conversa do túnel tem a ver com o calendário eleitoral? Mas nós não vamos para o trabalho só de quatro em quatro anos! A falta de barcos é diária!
Desde avarias constantes, sistemas de comunicações completamente desadequados da realidade, compra de barcos sem baterias e compra das baterias sem estações de carregamento!
Corretíssimas preocupações ambientais nos comunicados dos sucessivos governos que afinal só servem para atirar areia para os olhos das pessoas!
Investimento em 10 novos barcos, anunciados durante praticamente 10 anos, mas que ainda não chegaram todos e a maior parte dos que chegaram já estão encostados para reparação!
Ah! E os barcos a gasóleo, que funcionavam e não precisavam de uma ordem das Astúrias (como os atuais elétricos) para acoplar à estação de carregamento, estão ao serviço? Não, alguns foram mesmo vendidos! Desnorte e incompetência têm marcado as administrações da Transtejo e Soflusa, desconhecimento da realidade e crónico desinvestimento têm marcado os governantes com a pasta dos transportes!
Exige-se mais, exige-se uma ação coordenada para melhorar os movimentos pendulares Margem Sul – Lisboa. Exigem-se governantes e autarcas que ouçam os utentes e que tenham a coragem de colocar a mobilidade das pessoas como prioridade da sua intervenção.
O resultado das provas do 9.º ano mostram uma descida das classificações médias, sobretudo a Matemática, e mais dificuldades nas zonas de Lisboa, Alentejo e Algarve, onde as turmas são maiores e faltam mais professores.
O Balanço Anual da Educação 2025, realizado pelo EDULOG - Fundação Belmiro de Azevedo, conclui que a situação vai piorar. Mais de metade da classe docente - 60% - tem idade superior a 50 anos e estima-se que até 2030 a aposentação será de 40%, deixando alunos sem aulas, sobretudo a sul do país.
Quanto ao Ensino Superior, de acordo com o relatório, em média um mestre ganha mais 86% do que um profissional com o Ensino Secundário. E os homens ganham mais do que as mulheres.
E se a entrada no sistema educativo começa com uma vaga na creche, o estudo reflete também uma realidade em que, apesar da taxa de cobertura ter vindo a aumentar, em grande parte com o programa Creche Feliz, em 2023 apenas 48% das crianças com menos de três anos estavam matriculadas.
https://noticiasdosorraia.sapo.pt/violente-despiste-na-a1-em-santarem-mobiliza-helicoptero-do-inem/
Uma vítima mortal, uma criança com ferimentos graves e três feridos ligeiros foi o resultado do despiste de uma viatura ligeira na A1, em Santarém, ao início da tarde de terça-feira, 24 de junho.
Fonte do Comando Sub-Regional da Lezíria do Tejo da Proteção Civil, confirmou ao NS que há ainda registo de mais três feridos considerados leves. Três das vítimas estavam encarceradas, o que obrigou a operações de resgate cuidadas e algo demoradas. O helicóptero do INEM aterrou no local perto das 13h00 para transportar a criança para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa. As três vítimas leves foram transportadas ao Hospital Distrital de Santarém.
De acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o alerta foi dado pelas 12.22 horas, desta terça-feira, 24 de junho, e no local estiveram 32 operacionais, apoiados por 11 viaturas dos Bombeiros Voluntários e Sapadores de Santarém, Voluntários de Pernes e Voluntários de Almeirim, bem como um meio aéreo.