Hoje às 06:51 (TSF)A proposta para este aumento deverá ser apresentada ainda esta quinta-feira aos operadores, na sequência de uma subida de preços que há muito era defendida pelo ministro da Economia.
O preço dos transportes vai aumentar, em média, 15 por cento dentro de dez dias, uma proposta que deverá ser apresentada ainda esta quinta-feira aos operadores do sector.
Segundo a página electrónica do site do Diário Económico, os maiores aumentos podem chegar aos 25 por cento, apesar de, em alguns casos, os valores poderem não vir a sofrer alteração.
Este jornal adianta adianta ainda que poderá acabar ou ser reduzidas algumas carreiras, o que, resto, já está previsto na Transtejo e na CP.
O Governo está ainda a estudar um novo tarifário com uma simplificação do sistema para, por um lado, reduzir nos custos, e, por outro, reduzir o impacto dos aumentos junto dos mais carenciados.
A subida nos preços dos transportes já era defendida há algum tempo pelo actual ministro da Economia que escreveu no seu blog há dois meses estes aumentos eram inevitáveis.
A 11 de Maio, no blog Desmitos, Álvaro Santos Pereira defendeu que esses aumentos deveriam ser grandes, mas feitos de forma gradual, fosse qual fosse o governo que saísse das eleições de Junho.
O então comentador previam os aumentos nos transportes teriam de ser acima da inflação nos próximos anos, uma vez que as dívidas das empresas públicas do sector já totalizavam os 12 mil milhões de euros em Maio, ou seja, sete por cento do PIB nacional.
Nas suas contas, Santos Pereira considerava ainda que havia uma clara diferença entre a receita média por passageiro e a receita possível caso os transportes fossem aumentados de acordo com a inflação.
No mesmo artigo, o agora ministro da Economia defendia ainda a transferência do passivo das empresas de transportes para a dívida pública começando tudo do zero e depois para a actualização de preços, reestruturação de preços e privatização.
UTENTES PROTESTAM
O Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos considera como «escandalosa» e «inadmissível» a proposta de aumento médio dos preços dos transportes em 15 por cento.
Reagindo à proposta que o Ministério da Economia vai apresentar esta quinta-feira às empresas públicas de transporte, o presidente deste movimento ficou supreendido com este aumento que considerou «exageradíssimo».
«É um aumento escandaloso e, por outro lado, tem a vertente que é a supressão de um conjunto muito significativo de transportes, que nos ferroviários, quer nos barcos», lembrou Carlos Braga, em declarações à TSF.
Considerando que estas situações são «inaceitáveis, inqualificáveis e inadmissíveis», o presidente deste movimento assegurou que vai tomada uma «posição pública sobre esta questão, manifestando as nossas preocupações, descontentamento e oposição».
«Iremos, em simultâneo, apelar às comissões ligadas ao sector dos transportes que manifestem igual oposição e que apelem à participação das respectivas populações nas acções que venham a entender como as mais necessárias e indicadas para combater este aumento», sublinhou.
Carlos Braga admitiu mesmo que o descontentamento con tra os aumentos dos transportes e a anunciada supressão de algumas carreiras poderá passar por «protestos de rua».
O Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos considera como «escandalosa» e «inadmissível» a proposta de aumento médio dos preços dos transportes em 15 por cento.
Reagindo à proposta que o Ministério da Economia vai apresentar esta quinta-feira às empresas públicas de transporte, o presidente deste movimento ficou supreendido com este aumento que considerou «exageradíssimo».
«É um aumento escandaloso e, por outro lado, tem a vertente que é a supressão de um conjunto muito significativo de transportes, que nos ferroviários, quer nos barcos», lembrou Carlos Braga, em declarações à TSF.
Considerando que estas situações são «inaceitáveis, inqualificáveis e inadmissíveis», o presidente deste movimento assegurou que vai tomada uma «posição pública sobre esta questão, manifestando as nossas preocupações, descontentamento e oposição».
«Iremos, em simultâneo, apelar às comissões ligadas ao sector dos transportes que manifestem igual oposição e que apelem à participação das respectivas populações nas acções que venham a entender como as mais necessárias e indicadas para combater este aumento», sublinhou.
Carlos Braga admitiu mesmo que o descontentamento con tra os aumentos dos transportes e a anunciada supressão de algumas carreiras poderá passar por «protestos de rua».
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