Encerramento de valências nos hospitais do Oeste decididas até Março
15/11/2012 - 12:19
O novo presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar do Oeste, Carlos Sá, afirmou esta quinta-feira que só decidirá as valências que irão encerrar em cada um dos hospitais depois de ouvir profissionais, autarquias e comissões de utentes, avança a agência Lusa.
“Antes de concretizar qualquer tipo de detalhe sobre a reorganização deste centro hospitalar queremos ouvir os profissionais dos vários hospitais, as autarquias e as comissões de utentes e todas as partes envolvidas no processo”, disse à agência Lusa Carlos Sá.
O Ministério da Saúde nomeou Carlos Sá para a administração do recém-criado Centro Hospitalar do Oeste, informou esta quinta-feira fonte do gabinete do ministro, que adiantou que o despacho está para publicação em Diário da República.
Criado por despacho em Setembro deste ano, o CHO resulta da fusão dos centros hospitalares de Torres Vedras (que integrava o hospital distrital e o sanatório José Maria Antunes) e do Oeste Norte (formado pelos hospitais distrital e termal das Caldas da Rainha, e as unidades de Peniche e Alcobaça).
A fusão dos dois centros hospitalares pressupunha a nomeação de um novo conselho de administração para o qual fonte do Ministério da Saúde já confirmou à Lusa a escolha de Carlos Sá, que desde Agosto de 2010 presidia ao conselho de administração do Centro Hospitalar do Oeste Norte (CHON).
O despacho de criação do CHO determina um prazo de 120 dias (após a nomeação) para que o novo conselho de administração apresente um plano de actividades e remetia para a administração a decisão sobre as valências que irão funcionar em cada um dos hospitais.
A decisão “irá ter em conta as orientações da tutela” que num estudo elaborado pela Administração de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) sugeriam a transformação das urgências de Torres Vedras em urgências básicas, encerramento das urgências de Peniche e Alcobaça e encerramento do hospital José Maria Antunes, vocacionado para o tratamento de doenças respiratórias.
“Todas essas situações vão agora ser estudadas tendo em linha de conta as propostas, mas discutindo com as diversas forças envolvidas no sentido de obtermos ganhos em saúde para as populações e simultaneamente o aumento da eficiência, atendendo à necessidade de limitação de recursos”, afirmou o administrador.
Carlos Sá esclareceu apenas que a reorganização procurará “um ponto de equilíbrio que permita maximizar as sinergias entre todos os hospitais”.
Um desafio “enorme” que até aqui tem sido contestado por comissões de utentes e autarquias que se têm mostrado contra o encerramento de serviços nos seus concelhos, mas que o administrador acredita ser ultrapassável com uma postura “de abertura e diálogo”.
A estimativa do Ministério da Saúde previa uma poupança de 27,5 milhões de euros com a reestruturação de serviços nos hospitais do CHO.
Carlos Sá adiantou que só agora irá tomar conhecimento “da real situação financeira” dos hospitais de Torres Vedras, mas que, nos hospitais do antigo CHON a gestão dos últimos dois anos foi no sentido de “equilibrar as contas”, reduzindo em 11 milhões de euros os custos de exploração.
“Antes de concretizar qualquer tipo de detalhe sobre a reorganização deste centro hospitalar queremos ouvir os profissionais dos vários hospitais, as autarquias e as comissões de utentes e todas as partes envolvidas no processo”, disse à agência Lusa Carlos Sá.
O Ministério da Saúde nomeou Carlos Sá para a administração do recém-criado Centro Hospitalar do Oeste, informou esta quinta-feira fonte do gabinete do ministro, que adiantou que o despacho está para publicação em Diário da República.
Criado por despacho em Setembro deste ano, o CHO resulta da fusão dos centros hospitalares de Torres Vedras (que integrava o hospital distrital e o sanatório José Maria Antunes) e do Oeste Norte (formado pelos hospitais distrital e termal das Caldas da Rainha, e as unidades de Peniche e Alcobaça).
A fusão dos dois centros hospitalares pressupunha a nomeação de um novo conselho de administração para o qual fonte do Ministério da Saúde já confirmou à Lusa a escolha de Carlos Sá, que desde Agosto de 2010 presidia ao conselho de administração do Centro Hospitalar do Oeste Norte (CHON).
O despacho de criação do CHO determina um prazo de 120 dias (após a nomeação) para que o novo conselho de administração apresente um plano de actividades e remetia para a administração a decisão sobre as valências que irão funcionar em cada um dos hospitais.
A decisão “irá ter em conta as orientações da tutela” que num estudo elaborado pela Administração de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) sugeriam a transformação das urgências de Torres Vedras em urgências básicas, encerramento das urgências de Peniche e Alcobaça e encerramento do hospital José Maria Antunes, vocacionado para o tratamento de doenças respiratórias.
“Todas essas situações vão agora ser estudadas tendo em linha de conta as propostas, mas discutindo com as diversas forças envolvidas no sentido de obtermos ganhos em saúde para as populações e simultaneamente o aumento da eficiência, atendendo à necessidade de limitação de recursos”, afirmou o administrador.
Carlos Sá esclareceu apenas que a reorganização procurará “um ponto de equilíbrio que permita maximizar as sinergias entre todos os hospitais”.
Um desafio “enorme” que até aqui tem sido contestado por comissões de utentes e autarquias que se têm mostrado contra o encerramento de serviços nos seus concelhos, mas que o administrador acredita ser ultrapassável com uma postura “de abertura e diálogo”.
A estimativa do Ministério da Saúde previa uma poupança de 27,5 milhões de euros com a reestruturação de serviços nos hospitais do CHO.
Carlos Sá adiantou que só agora irá tomar conhecimento “da real situação financeira” dos hospitais de Torres Vedras, mas que, nos hospitais do antigo CHON a gestão dos últimos dois anos foi no sentido de “equilibrar as contas”, reduzindo em 11 milhões de euros os custos de exploração.
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